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As mudanças e transformações engendradas pela ação humana sobre a face do planeta Terra a partir das determinações econômicas do modo de produção capitalista, em suas formas conflituosas e contraditórias, sob a generalização da propriedade privada, do mercado e das relações sociais de produção no mundo do trabalho podem ser corretamente compreendidas a partir da perspectiva
De acordo com o estudo “Educação que dá certo – o caso de Sobral (CE)” (2021), a reforma da Educação sobralense se deu a partir de uma avaliação diagnóstica censitária, promovida pela rede, que constatou a gravidade do cenário educacional local: mais de 50% dos alunos de até 8 anos sequer liam palavras. Para tanto foram estipulados três grupos de ações prioritárias para melhoria da aprendizagem, quais sejam:
As competências socioemocionais são tão importantes quanto as competências cognitivas para melhoria dos resultados de aprendizagem. Um estudo publicado pelo Instituto Ayrton Senna, em 2021, elenca macrocompetências socioemocionais, de forma a facilitar os processos avaliativos e de pesquisa acerca do tema. As cinco macrocompetências citadas no documento são as seguintes:
São princípios institucionais adotados para nortear as atividades educativas propostas na Normativa Curricular do Município de Sobral em Língua Portuguesa e Matemática:
O município de Sobral (CE) tem-se destacado pelos seus bons resultados no Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Considerando esse índice, analise as seguintes afirmações:
I. O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
II. O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.
III. O Ideb pode variar de 0 a 10, e sua combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar essas duas dimensões, apresentando, portanto, um resultado seguro de ser estudado e monitorado.
Está correto o que se afirma em
Entre os anos 1997 e 2021, Sobral (CE) criou várias políticas voltadas à melhoria da qualidade da educação municipal. Uma dessas políticas, que foi instituída pela Lei nº 318, de 12 de setembro de 2001, é o Fundo para o Desenvolvimento e Autonomia da Escola (Fundae), cujo objetivo é a assistência
A política educacional de Sobral (CE) é marcada pela presença de importantes organizações não governamentais que contribuíram para o alcance e manutenção das metas e resultados de aprendizagem do município. O Instituto Alfa e Beto teve uma importante participação no desenvolvimento e na consolidação da experiência de Sobral, com programas de correção do fluxo escolar e de gestão. O município também instituiu uma parceria com o Instituto Ayrton Senna, por meio dos seguintes programas:
O Currículo IDEIA de Ciências – FabLearn de Sobral (CE) –, publicado em 2020, está organizado em unidades que apresentam uma estrutura diferenciada, contemplando aspectos para além dos conteúdos. Considerando esses aspectos, assinale a opção que apresenta a correta organização das unidades do currículo de Ciências.
São diversas as teorias e correntes pedagógicas que abordam o processo de ensino-aprendizagem na Didática. Para José Carlos Libâneo, considerado uma das maiores referências nesse campo de estudo, existem dois tipos de abordagens do processo de ensino-aprendizagem: Pedagogias Progressista e Liberal. Diante disso, assinale a opção que define corretamente as abordagens progressista e liberal de ensino-aprendizagem.
TEXTO II
A casa que educa
71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é
72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é
73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem
74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela
75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e
76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o
77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para
78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar
79 isto. Antes das velas era preciso remar para o
80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um
81 dos nossos antepassados descobriu que o vento
82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer
83 outras coisas…
84 ____ Toda a nossa história passada, desde os
85 tempos das cavernas, é a história dos homens
86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por
87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o
88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…
89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças
90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.
91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As
92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que
93 precisavam saber para viver construindo uma
94 casa! Mas não será muito difícil construir uma
95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode
“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo
97 o que a gente faz começa na imaginação: um
98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-
99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica
100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –
101 tudo começa na imaginação.
102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira
103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há
104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas
105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os
106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,
107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A
108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse
109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os
110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa
111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê
112 com os olhos da imaginação.
113 ____ Imagine a casa que você gostaria de
114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas
115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?
116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma
117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado
118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do
119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?
120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É
121 importante saber onde estão os pontos cardeais
122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa
123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros
124 saibam como a imaginei. O desenho torna a
125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o
126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos
127 materiais que você terá de usar para construir sua
128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e
129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do
130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai
131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.
Em “Dava muita canseira” (linha 80) e “Para que lado estará virada?” (linhas 117-118), os termos destacados classificam-se, respectivamente, como
TEXTO II
A casa que educa
71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é
72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é
73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem
74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela
75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e
76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o
77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para
78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar
79 isto. Antes das velas era preciso remar para o
80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um
81 dos nossos antepassados descobriu que o vento
82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer
83 outras coisas…
84 ____ Toda a nossa história passada, desde os
85 tempos das cavernas, é a história dos homens
86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por
87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o
88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…
89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças
90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.
91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As
92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que
93 precisavam saber para viver construindo uma
94 casa! Mas não será muito difícil construir uma
95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode
“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo
97 o que a gente faz começa na imaginação: um
98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-
99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica
100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –
101 tudo começa na imaginação.
102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira
103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há
104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas
105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os
106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,
107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A
108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse
109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os
110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa
111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê
112 com os olhos da imaginação.
113 ____ Imagine a casa que você gostaria de
114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas
115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?
116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma
117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado
118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do
119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?
120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É
121 importante saber onde estão os pontos cardeais
122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa
123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros
124 saibam como a imaginei. O desenho torna a
125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o
126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos
127 materiais que você terá de usar para construir sua
128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e
129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do
130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai
131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.
Considerando a classificação da colocação pronominal no trecho “Santos Dumont imaginou o 14-Bis antes de construí-lo”. (linhas 98-99), é correto afirmar que se utiliza o pronome em posição
TEXTO II
A casa que educa
71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é
72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é
73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem
74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela
75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e
76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o
77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para
78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar
79 isto. Antes das velas era preciso remar para o
80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um
81 dos nossos antepassados descobriu que o vento
82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer
83 outras coisas…
84 ____ Toda a nossa história passada, desde os
85 tempos das cavernas, é a história dos homens
86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por
87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o
88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…
89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças
90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.
91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As
92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que
93 precisavam saber para viver construindo uma
94 casa! Mas não será muito difícil construir uma
95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode
“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo
97 o que a gente faz começa na imaginação: um
98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-
99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica
100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –
101 tudo começa na imaginação.
102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira
103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há
104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas
105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os
106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,
107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A
108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse
109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os
110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa
111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê
112 com os olhos da imaginação.
113 ____ Imagine a casa que você gostaria de
114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas
115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?
116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma
117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado
118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do
119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?
120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É
121 importante saber onde estão os pontos cardeais
122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa
123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros
124 saibam como a imaginei. O desenho torna a
125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o
126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos
127 materiais que você terá de usar para construir sua
128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e
129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do
130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai
131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.
Atente para o seguinte trecho e as afirmações a respeito da formação das palavras “aprendem” e “aprender”:
“O Amyr Klink disse que as crianças aprendem “construindo” uma casa. Concordo. Para aprender uma coisa é preciso fazê-la”. (linhas 89-91)
I. Em “aprendem”, aprend- é prefixo, enquanto -em é sufixo.
II. Em “aprender”, aprend- é radical, -e é vogal temática, e -r, desinência número-pessoal.
III. Em “aprender”, aprend- é radical, -e é vogal temática, e -r, desinência modo-temporal.
IV. Em “aprender” e em “aprendem”, a junção de aprend- e -e forma o tema.
V. Em “aprendem”, aprend- é radical, e -e é vogal temática, e -m, desinência número-pessoal
Está correto o que se afirma em
TEXTO II
A casa que educa
71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é
72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é
73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem
74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela
75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e
76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o
77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para
78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar
79 isto. Antes das velas era preciso remar para o
80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um
81 dos nossos antepassados descobriu que o vento
82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer
83 outras coisas…
84 ____ Toda a nossa história passada, desde os
85 tempos das cavernas, é a história dos homens
86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por
87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o
88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…
89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças
90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.
91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As
92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que
93 precisavam saber para viver construindo uma
94 casa! Mas não será muito difícil construir uma
95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode
“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo
97 o que a gente faz começa na imaginação: um
98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-
99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica
100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –
101 tudo começa na imaginação.
102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira
103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há
104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas
105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os
106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,
107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A
108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse
109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os
110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa
111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê
112 com os olhos da imaginação.
113 ____ Imagine a casa que você gostaria de
114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas
115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?
116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma
117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado
118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do
119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?
120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É
121 importante saber onde estão os pontos cardeais
122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa
123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros
124 saibam como a imaginei. O desenho torna a
125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o
126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos
127 materiais que você terá de usar para construir sua
128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e
129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do
130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai
131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.
Atente para o seguinte trecho:
“Mas aí um dos nossos antepassados descobriu que o vento faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer outras coisas […]” (linhas 80-83)
Assinale a opção que apresenta a correta classificação do período e o efeito de sentido decorrente dessa organização.
TEXTO II
A casa que educa
71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é
72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é
73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem
74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela
75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e
76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o
77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para
78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar
79 isto. Antes das velas era preciso remar para o
80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um
81 dos nossos antepassados descobriu que o vento
82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer
83 outras coisas…
84 ____ Toda a nossa história passada, desde os
85 tempos das cavernas, é a história dos homens
86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por
87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o
88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…
89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças
90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.
91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As
92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que
93 precisavam saber para viver construindo uma
94 casa! Mas não será muito difícil construir uma
95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode
“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo
97 o que a gente faz começa na imaginação: um
98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-
99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica
100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –
101 tudo começa na imaginação.
102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira
103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há
104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas
105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os
106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,
107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A
108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse
109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os
110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa
111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê
112 com os olhos da imaginação.
113 ____ Imagine a casa que você gostaria de
114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas
115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?
116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma
117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado
118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do
119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?
120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É
121 importante saber onde estão os pontos cardeais
122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa
123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros
124 saibam como a imaginei. O desenho torna a
125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o
126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos
127 materiais que você terá de usar para construir sua
128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e
129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do
130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai
131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.
O texto II, direcionado essencialmente para crianças, tem marcas enunciativas próprias da fala. Assinale a opção que apresenta uma expressão típica da fala que foi transposta para a escrita.
TEXTO II
A casa que educa
71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é
72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é
73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem
74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela
75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e
76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o
77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para
78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar
79 isto. Antes das velas era preciso remar para o
80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um
81 dos nossos antepassados descobriu que o vento
82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer
83 outras coisas…
84 ____ Toda a nossa história passada, desde os
85 tempos das cavernas, é a história dos homens
86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por
87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o
88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…
89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças
90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.
91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As
92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que
93 precisavam saber para viver construindo uma
94 casa! Mas não será muito difícil construir uma
95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode
“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo
97 o que a gente faz começa na imaginação: um
98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-
99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica
100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –
101 tudo começa na imaginação.
102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira
103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há
104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas
105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os
106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,
107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A
108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse
109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os
110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa
111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê
112 com os olhos da imaginação.
113 ____ Imagine a casa que você gostaria de
114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas
115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?
116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma
117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado
118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do
119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?
120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É
121 importante saber onde estão os pontos cardeais
122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa
123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros
124 saibam como a imaginei. O desenho torna a
125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o
126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos
127 materiais que você terá de usar para construir sua
128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e
129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do
130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai
131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.
Assinale a opção que apresenta corretamente a figura de linguagem presente no título do texto, com sua respectiva descrição.
TEXTO II
A casa que educa
71 ____ Escrevo para vocês, crianças! O Amyr Klink é
72 um navegador. Navega num barco a vela. Vela é
73 uma armadilha para pegar o vento. O vento tem
74 força. Os barcos a vela navegam movidos pela
75 força do vento. O vento vem, bate nas velas e
76 empurra o barco. Mas o que fazer quando o
77 navegador quer ir para o sul e o vento sopra para
78 o norte? Peça a um professor para lhe explicar
79 isto. Antes das velas era preciso remar para o
80 barco navegar. Dava muita canseira. Mas aí um
81 dos nossos antepassados descobriu que o vento
82 faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer
83 outras coisas…
84 ____ Toda a nossa história passada, desde os
85 tempos das cavernas, é a história dos homens
86 aprendendo a fazer a natureza fazer o trabalho por
87 eles. Os moinhos de vento, os moinhos de água, o
88 arco e a flecha, as alavancas, os monjolos, o fogo…
89 ____ O Amyr Klink disse que as crianças
90 aprendem “construindo” uma casa. Concordo.
91 Para aprender uma coisa é preciso fazê-la. As
92 crianças da ilha Faroe aprendiam o que
93 precisavam saber para viver construindo uma
94 casa! Mas não será muito difícil construir uma
95 casa? É difícil. Mas há um truque: a gente pode
“96 imaginar” a casa que a gente quer construir. Tudo
97 o que a gente faz começa na imaginação: um
98 quadro, um avião. Santos Dumont imaginou o 14-
99 Bis antes de construí-lo. Uma viagem, uma técnica
100 cirúrgica, um foguete, uma música, um livro… –
101 tudo começa na imaginação.
102 ____ Quando vou fazer um papagaio, a primeira
103 coisa é imaginá-lo na minha cabeça: o seu tipo (há
104 papagaios do tamanho de uma casa!), as suas
105 cores, as ferramentas de que vou precisar e os
106 materiais que vou usar: tesoura, canivete, serra,
107 linha, cola, papel… O mesmo vale para uma casa. A
108 primeira coisa é imaginar a casa, como se estivesse
109 pronta. O Oscar Niemeyer, que planejou os
110 edifícios fantásticos de Brasília, a primeira coisa
111 que faz é “desenhar” no papel o edifício que ele vê
112 com os olhos da imaginação.
113 ____ Imagine a casa que você gostaria de
114 construir. Terá um ou dois andares? As telhas
115 serão vermelhas? E as paredes? De que cor serão?
116 Terá uma chaminé para um fogão de lenha ou uma
117 lareira? Terá um jardim na frente? Para que lado
118 estará virada? Na sua cidade, qual é a direção do
119 sul? E do oeste? Onde nasce o sol? Onde se põe?
120 Mas o sol se põe? Esses são os pontos cardeais. É
121 importante saber onde estão os pontos cardeais
122 por causa da luz do sol. Aí é preciso desenhar essa
123 casa no papel, para que os pedreiros e carpinteiros
124 saibam como a imaginei. O desenho torna a
125 imaginação visível. Quem faz esse desenho é o
126 arquiteto. Aí será preciso fazer uma lista dos
127 materiais que você terá de usar para construir sua
128 casa. Começando com tijolo, cimento, areia, e
129 sem se esquecer dos pregos. Não se esqueça do
130 dinheiro, sem o qual não se compra nada. Seu pai
131 e sua mãe terão prazer em ajudá-lo.
ALVES, Rubem. A casa que educa. In: Educação. 2011. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2021/10/12/rubem-alves-criancas-almyr/. Acesso em: 27 fev. 2023.
O texto II, embora apresente linguagem e construções discursivas características do universo infantil, pode suscitar importantes reflexões para a prática pedagógica, a partir de sua ideia principal, que é
TEXTO I
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades
01 ____ Ao longo das últimas décadas, as tecnologias
02 digitais da informação e comunicação, também
03 conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas
04 de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de
05 aprender. Na educação, as TDICs têm sido
06 incorporadas às práticas docentes como meio para
07 promover aprendizagens mais significativas, com o
08 objetivo de apoiar os professores na
09 implementação de metodologias de ensino ativas,
10 alinhando o processo de ensino-aprendizagem à
11 realidade dos estudantes e despertando maior
12 interesse e engajamento dos alunos em todas as
13 etapas da Educação Básica.
14 ____ As razões pelas quais as tecnologias e
15 recursos digitais devem, cada vez mais, estar
16 presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não
17 se esgotam aí. É necessário promover a
18 alfabetização e o letramento digital, tornando
19 acessíveis as tecnologias e as informações que
20 circulam nos meios digitais e oportunizando a
21 inclusão digital.
22 ____ Nesse sentido, a Base Nacional Comum
23 Curricular contempla o desenvolvimento de
24 competências e habilidades relacionadas ao uso
25 crítico e responsável das tecnologias digitais tanto
26 de forma transversal – presentes em todas as áreas
27 do conhecimento e destacadas em diversas
28 competências e habilidades com objetos de
29 aprendizagem variados – quanto de forma
30 direcionada – tendo como fim o desenvolvimento
31 de competências relacionadas ao próprio uso das
32 tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou
33 seja, para o desenvolvimento de competências de
34 compreensão, uso e criação de TDICs em diversas
35 práticas sociais.
[...]
36 ____ Nesse contexto, é preciso lembrar que
37 incorporar as tecnologias digitais na educação não
38 se trata de utilizá-las somente como meio ou
39 suporte para promover aprendizagens ou despertar
40 o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os
41 alunos para que construam conhecimentos com e
42 sobre o uso dessas TDICs.
[...]
43 ____ Em resumo, incorporar as TDICs nas práticas
44 pedagógicas e no currículo como objeto de
45 aprendizagem requer atenção especial e não pode
46 mais ser um fator negligenciado pelas escolas. É
47 preciso repensar os projetos pedagógicos com o
48 olhar de utilização das tecnologias e recursos
49 digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e
50 suporte à implementação de metodologias ativas e
51 à promoção de aprendizagens significativas, quanto
52 como um fim, promovendo a democratização ao
53 acesso e incluindo os estudantes no mundo digital.
54 Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a
55 proposta pedagógica da escola e investir na
56 formação continuada de professores.
57 ____ Além do uso das tecnologias para apoio à
58 prática do ensino, como apresentações digitais,
59 mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento
60 de pesquisas, alguns relatos propõem o uso das
61 TDICs para promover a criação de conteúdos
62 digitais. Uma possibilidade para isso é o uso de
63 softwares para a elaboração de histórias em
64 quadrinhos (HQs). Outra possibilidade está na
65 criação de conteúdos midiáticos ou multimidiáticos.
66 Com o uso de ferramentas simples e acessíveis, os
67 alunos podem criar áudios e vídeos para
68 compartilhar as aprendizagens de uma aula ou
69 sequência didática. Que tal conhecer algumas
70 dessas possibilidades?
MINISTÉRIO da Educação. Tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto escolar: possibilidades. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-da-informacao-e-comunicacao-no-contexto-escolar-possibilidades. Acesso em: 14 fev. 2023.
A partir da leitura do texto I, é correto dizer que ele
TEXTO I
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades
01 ____ Ao longo das últimas décadas, as tecnologias
02 digitais da informação e comunicação, também
03 conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas
04 de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de
05 aprender. Na educação, as TDICs têm sido
06 incorporadas às práticas docentes como meio para
07 promover aprendizagens mais significativas, com o
08 objetivo de apoiar os professores na
09 implementação de metodologias de ensino ativas,
10 alinhando o processo de ensino-aprendizagem à
11 realidade dos estudantes e despertando maior
12 interesse e engajamento dos alunos em todas as
13 etapas da Educação Básica.
14 ____ As razões pelas quais as tecnologias e
15 recursos digitais devem, cada vez mais, estar
16 presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não
17 se esgotam aí. É necessário promover a
18 alfabetização e o letramento digital, tornando
19 acessíveis as tecnologias e as informações que
20 circulam nos meios digitais e oportunizando a
21 inclusão digital.
22 ____ Nesse sentido, a Base Nacional Comum
23 Curricular contempla o desenvolvimento de
24 competências e habilidades relacionadas ao uso
25 crítico e responsável das tecnologias digitais tanto
26 de forma transversal – presentes em todas as áreas
27 do conhecimento e destacadas em diversas
28 competências e habilidades com objetos de
29 aprendizagem variados – quanto de forma
30 direcionada – tendo como fim o desenvolvimento
31 de competências relacionadas ao próprio uso das
32 tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou
33 seja, para o desenvolvimento de competências de
34 compreensão, uso e criação de TDICs em diversas
35 práticas sociais.
[...]
36 ____ Nesse contexto, é preciso lembrar que
37 incorporar as tecnologias digitais na educação não
38 se trata de utilizá-las somente como meio ou
39 suporte para promover aprendizagens ou despertar
40 o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os
41 alunos para que construam conhecimentos com e
42 sobre o uso dessas TDICs.
[...]
43 ____ Em resumo, incorporar as TDICs nas práticas
44 pedagógicas e no currículo como objeto de
45 aprendizagem requer atenção especial e não pode
46 mais ser um fator negligenciado pelas escolas. É
47 preciso repensar os projetos pedagógicos com o
48 olhar de utilização das tecnologias e recursos
49 digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e
50 suporte à implementação de metodologias ativas e
51 à promoção de aprendizagens significativas, quanto
52 como um fim, promovendo a democratização ao
53 acesso e incluindo os estudantes no mundo digital.
54 Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a
55 proposta pedagógica da escola e investir na
56 formação continuada de professores.
57 ____ Além do uso das tecnologias para apoio à
58 prática do ensino, como apresentações digitais,
59 mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento
60 de pesquisas, alguns relatos propõem o uso das
61 TDICs para promover a criação de conteúdos
62 digitais. Uma possibilidade para isso é o uso de
63 softwares para a elaboração de histórias em
64 quadrinhos (HQs). Outra possibilidade está na
65 criação de conteúdos midiáticos ou multimidiáticos.
66 Com o uso de ferramentas simples e acessíveis, os
67 alunos podem criar áudios e vídeos para
68 compartilhar as aprendizagens de uma aula ou
69 sequência didática. Que tal conhecer algumas
70 dessas possibilidades?
MINISTÉRIO da Educação. Tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto escolar: possibilidades. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-da-informacao-e-comunicacao-no-contexto-escolar-possibilidades. Acesso em: 14 fev. 2023.
Assinale a opção que apresenta a correta relação entre o número de grafemas e o de fonemas, com as respectivas justificativas.
TEXTO I
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades
01 ____ Ao longo das últimas décadas, as tecnologias
02 digitais da informação e comunicação, também
03 conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas
04 de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de
05 aprender. Na educação, as TDICs têm sido
06 incorporadas às práticas docentes como meio para
07 promover aprendizagens mais significativas, com o
08 objetivo de apoiar os professores na
09 implementação de metodologias de ensino ativas,
10 alinhando o processo de ensino-aprendizagem à
11 realidade dos estudantes e despertando maior
12 interesse e engajamento dos alunos em todas as
13 etapas da Educação Básica.
14 ____ As razões pelas quais as tecnologias e
15 recursos digitais devem, cada vez mais, estar
16 presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não
17 se esgotam aí. É necessário promover a
18 alfabetização e o letramento digital, tornando
19 acessíveis as tecnologias e as informações que
20 circulam nos meios digitais e oportunizando a
21 inclusão digital.
22 ____ Nesse sentido, a Base Nacional Comum
23 Curricular contempla o desenvolvimento de
24 competências e habilidades relacionadas ao uso
25 crítico e responsável das tecnologias digitais tanto
26 de forma transversal – presentes em todas as áreas
27 do conhecimento e destacadas em diversas
28 competências e habilidades com objetos de
29 aprendizagem variados – quanto de forma
30 direcionada – tendo como fim o desenvolvimento
31 de competências relacionadas ao próprio uso das
32 tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou
33 seja, para o desenvolvimento de competências de
34 compreensão, uso e criação de TDICs em diversas
35 práticas sociais.
[...]
36 ____ Nesse contexto, é preciso lembrar que
37 incorporar as tecnologias digitais na educação não
38 se trata de utilizá-las somente como meio ou
39 suporte para promover aprendizagens ou despertar
40 o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os
41 alunos para que construam conhecimentos com e
42 sobre o uso dessas TDICs.
[...]
43 ____ Em resumo, incorporar as TDICs nas práticas
44 pedagógicas e no currículo como objeto de
45 aprendizagem requer atenção especial e não pode
46 mais ser um fator negligenciado pelas escolas. É
47 preciso repensar os projetos pedagógicos com o
48 olhar de utilização das tecnologias e recursos
49 digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e
50 suporte à implementação de metodologias ativas e
51 à promoção de aprendizagens significativas, quanto
52 como um fim, promovendo a democratização ao
53 acesso e incluindo os estudantes no mundo digital.
54 Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a
55 proposta pedagógica da escola e investir na
56 formação continuada de professores.
57 ____ Além do uso das tecnologias para apoio à
58 prática do ensino, como apresentações digitais,
59 mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento
60 de pesquisas, alguns relatos propõem o uso das
61 TDICs para promover a criação de conteúdos
62 digitais. Uma possibilidade para isso é o uso de
63 softwares para a elaboração de histórias em
64 quadrinhos (HQs). Outra possibilidade está na
65 criação de conteúdos midiáticos ou multimidiáticos.
66 Com o uso de ferramentas simples e acessíveis, os
67 alunos podem criar áudios e vídeos para
68 compartilhar as aprendizagens de uma aula ou
69 sequência didática. Que tal conhecer algumas
70 dessas possibilidades?
MINISTÉRIO da Educação. Tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto escolar: possibilidades. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-da-informacao-e-comunicacao-no-contexto-escolar-possibilidades. Acesso em: 14 fev. 2023.
A relação entre o uso da vírgula e sua justificativa está correta em
TEXTO I
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no contexto escolar: possibilidades
01 ____ Ao longo das últimas décadas, as tecnologias
02 digitais da informação e comunicação, também
03 conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas
04 de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de
05 aprender. Na educação, as TDICs têm sido
06 incorporadas às práticas docentes como meio para
07 promover aprendizagens mais significativas, com o
08 objetivo de apoiar os professores na
09 implementação de metodologias de ensino ativas,
10 alinhando o processo de ensino-aprendizagem à
11 realidade dos estudantes e despertando maior
12 interesse e engajamento dos alunos em todas as
13 etapas da Educação Básica.
14 ____ As razões pelas quais as tecnologias e
15 recursos digitais devem, cada vez mais, estar
16 presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não
17 se esgotam aí. É necessário promover a
18 alfabetização e o letramento digital, tornando
19 acessíveis as tecnologias e as informações que
20 circulam nos meios digitais e oportunizando a
21 inclusão digital.
22 ____ Nesse sentido, a Base Nacional Comum
23 Curricular contempla o desenvolvimento de
24 competências e habilidades relacionadas ao uso
25 crítico e responsável das tecnologias digitais tanto
26 de forma transversal – presentes em todas as áreas
27 do conhecimento e destacadas em diversas
28 competências e habilidades com objetos de
29 aprendizagem variados – quanto de forma
30 direcionada – tendo como fim o desenvolvimento
31 de competências relacionadas ao próprio uso das
32 tecnologias, recursos e linguagens digitais –, ou
33 seja, para o desenvolvimento de competências de
34 compreensão, uso e criação de TDICs em diversas
35 práticas sociais.
[...]
36 ____ Nesse contexto, é preciso lembrar que
37 incorporar as tecnologias digitais na educação não
38 se trata de utilizá-las somente como meio ou
39 suporte para promover aprendizagens ou despertar
40 o interesse dos alunos, mas sim de utilizá-las com os
41 alunos para que construam conhecimentos com e
42 sobre o uso dessas TDICs.
[...]
43 ____ Em resumo, incorporar as TDICs nas práticas
44 pedagógicas e no currículo como objeto de
45 aprendizagem requer atenção especial e não pode
46 mais ser um fator negligenciado pelas escolas. É
47 preciso repensar os projetos pedagógicos com o
48 olhar de utilização das tecnologias e recursos
49 digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e
50 suporte à implementação de metodologias ativas e
51 à promoção de aprendizagens significativas, quanto
52 como um fim, promovendo a democratização ao
53 acesso e incluindo os estudantes no mundo digital.
54 Para isso, é preciso fundamentalmente revisitar a
55 proposta pedagógica da escola e investir na
56 formação continuada de professores.
57 ____ Além do uso das tecnologias para apoio à
58 prática do ensino, como apresentações digitais,
59 mostras de vídeos etc., e para o desenvolvimento
60 de pesquisas, alguns relatos propõem o uso das
61 TDICs para promover a criação de conteúdos
62 digitais. Uma possibilidade para isso é o uso de
63 softwares para a elaboração de histórias em
64 quadrinhos (HQs). Outra possibilidade está na
65 criação de conteúdos midiáticos ou multimidiáticos.
66 Com o uso de ferramentas simples e acessíveis, os
67 alunos podem criar áudios e vídeos para
68 compartilhar as aprendizagens de uma aula ou
69 sequência didática. Que tal conhecer algumas
70 dessas possibilidades?
MINISTÉRIO da Educação. Tecnologias digitais da informação e comunicação no contexto escolar: possibilidades. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/aprofundamentos/193-tecnologias-digitais-da-informacao-e-comunicacao-no-contexto-escolar-possibilidades. Acesso em: 14 fev. 2023.
Relacione corretamente os termos destacados com as respectivas funções sintáticas, numerando os parênteses abaixo de acordo com a seguinte indicação: 1. sujeito; 2. adjunto adverbial; 3. complemento nominal; 4. Objeto direto.
( ) “Ao longo das últimas décadas, as tecnologias digitais da informação e comunicação, também conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de aprender.” (linhas 01-05)
( ) “As razões pelas quais as tecnologias e recursos digitais devem, cada vez mais, estar presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não se esgotam aí.” (linhas 14-17)
( ) “Nesse contexto, é preciso lembrar que incorporar as tecnologias digitais na educação não se trata de utilizá-las somente como meio ou suporte para promover aprendizagens ou despertar o interesse dos alunos [...]” (linhas 36-40)
( ) É preciso repensar os projetos pedagógicos com o olhar de utilização das tecnologias e recursos digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e suporte à implementação de metodologias ativas e à promoção de aprendizagens significativas, quanto como um fim[...]” (linhas 46-52)
A sequência correta, de cima para baixo, é