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Q3092336 Pedagogia
De acordo com Zabala (2014), existem duas proposições acerca das diversas formas de organizar os conteúdos que, apesar de pontos coincidentes, partem de suposições e referenciais diferentes. São elas: propostas disciplinares e métodos globalizados. Fonte: Zabala, Antoni. A prática educativa: como ensinar [recurso eletrônico]; traduação: Ernani F. da F. Rosa; revisão técnica: Nalú Farenzana. - Porto alegre: Penso, 2014.

Sendo assim, é CORRETO afirmar que, nos métodos globalizados: 
Alternativas
Q3092335 Pedagogia
Uma professora da educação básica, ao trabalhar temáticas ambientais em suas turmas, optou por fazer um debate sobre os serviços ecossistêmicos, ou seja, sobre os benefícios para o bem-estar humano obtidos a partir dos ecossistemas. Para tal, a professora abordou diferentes tipos de conteúdos, agrupados conforme o quadro abaixo.
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Fonte: Conrado, Dália Melissa; Nunes-Neto, Nei de Freitas. Dimensões do conteúdo em questões sociocientíficas no ensino de ecologia. In: Encontro Nacional de Educação em Ciências, 16, Lisboa. Anais [...]. Lisboa, Portugal: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, p. 432-435, 2015. Disponível em: XVI Encontro Nacional de Educação em Ciências, acesso em 2024. Adaptado.

Diante do exposto, considerando a tipologia de conteúdos de Zabala, marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q3092334 Pedagogia
Libâneo, em seu livro Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos, esclarece que “a contribuição essencial da educação escolar para a democratização da sociedade consiste no cumprimento de sua função primordial, o ensino.” (Libâneo, 2014, p. 12). Fonte: Libâneo, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 28. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

Neste contexto, e considerando o autor citado, analise as afirmativas abaixo sobre a democratização da escola pública.

I- A democratização da escola pública deve ser entendida como a ampliação das oportunidades educacionais, difusão dos conhecimentos e sua reelaboração crítica, aprimoramento da prática educativa escolar, visando à elevação cultural e científica das camadas populares.
II- A mudança nos processos de tomada de decisões no âmbito do sistema escolar, que é marcada unicamente pela participação de pais e professores nesses processos, é o que há de essencial na luta pela democratização da escola pública.
III- Do ponto de vista dos órgãos oficiais, a democratização da escola pública se encerra em viabilizar acesso à escola para as camadas mais pobres da população, não cabendo a esses órgãos preocupações com o oferecimento de condições mínimas que assegurem a permanência neste espaço.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q3092333 Pedagogia
O gráfico abaixo mostra a taxa de escolarização das pessoas de 0 a 5 anos de idade, por grupo de idade, segundo as Grandes Regiões em porcentagens. 
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Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016/2023. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2102068.Acesso em: 18 out. 2024. Nota: As setas indicam variação significativa, quando direcionadas para cima (crescimento) ou para baixo (declínio), ou variação não significativa, quando direcionadas para a direita (estabilidade), ao nível de confiança de 95%.

Considerando os dados dispostos no gráfico e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/1994), é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q3092332 Pedagogia
O documento que institui a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), dentre outras questões, dispõe de forma explícita sobre os fundamentos pedagógicos para toda a Educação Básica brasileira. A partir deste contexto, analise as afirmações a seguir:

I- Foco no desenvolvimento de competências.
II- Compromisso com a educação integral.
III- Apoio à fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento.

São fundamentos pedagógicos CORRETOS da BNCC apenas o que se afirma em:
Alternativas
Q3092331 Português

Leia o post abaixo e analise as assertivas que seguem.


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Disponível em: https://www.instagram.com.Acesso em: 08 set. 2024.



I- O termo “se” está funcionando como pronome reflexivo e está indicando a existência de uma condição.


II- O termo “iluminará” indica que o verbo está na forma nominal do infinitivo.


III- O termo “ela” está sendo empregado de forma catafórica para referir-se a um termo já mencionado.


IV- Há ambiguidade no emprego do pronome “seu”, haja vista que, no fragmento, pode fazer menção a mais de um referente.



É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3092330 Português

Analise as assertivas que seguem sobre o post abaixo:


Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https://www.instagram.com.Acesso em: 05 set. 2024.



I- O emprego da palavra “grana” é um exemplo do uso da linguagem em situação informal de interação.


II- O termo “pra” é uma forma desenvolvida de “para”, bastante empregado em contextos escritos e orais informais.


III- No terceiro e quarto quadrinhos, observa-se a repetição da forma “aí”, muito comum na linguagem oral informal.


IV- Avariação “cê tá” em vez de “você está” é uma marca de informalidade, no entanto, já aceita em documentos oficiais.



É CORRETO o que se afirma em: 

Alternativas
Q3092327 Português
Leia o Texto III e responda à questão.

Texto III

Florestas nativas, plantações comerciais e a vida na Terra

      Nosso planeta está vivenciando uma série de eventos climáticos de proporções catastróficas. Dentre eles podemos apontar as recentes tragédias ocorridas no Rio Grande do Sul, com enchentes avassaladoras, e a seca na Amazônia e no Pantanal.
      Cientistas, estudantes, políticos e demais membros da sociedade somam esforços para mitigar tais acontecimentos o mais rápido possível. A poluição ambiental causada pelo uso contínuo de combustíveis fósseis, queimadas, conversão do uso (desmatamento) e a degradação dos solos são as principais causas da deterioração do nosso ambiente.
    As florestas nativas e as plantações comerciais desempenham um papel fundamental nas estratégias de mitigação das mudanças climáticas. Conforme o último levantamento publicado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2020, existem no mundo aproximadamente 4.058.931.000 hectares ocupados com florestas nativas.
     O Brasil é o segundo país com maior área florestal nativa, totalizando 496.620.000 hectares. Já as plantações comerciais, com espécies florestais de rápido crescimento, como eucalipto, pinus e outras espécies, ocupam áreas de 7,6 milhões, 1,9 milhão e 500 mil hectares dos solos brasileiros, respectivamente (IBA, 2023).
    Cabe aqui destacar os serviços ecossistêmicos providos pelas florestas e plantações. Dentre os serviços básicos, podemos citar a realização da fotossíntese, que resulta na liberação de oxigênio, o acúmulo de carbono na biomassa, acima e abaixo do solo, o armazenamento de carbono no solo, a produção de madeira e a conservação da biodiversidade e do solo. Como serviço de utilidade pública, cabe destacar a oferta de produtos florestais, com usos da madeira para os mais variados fins, como produção de alimentos e manutenção da potabilidade da água.
    Os serviços de regulação implicam capacidade de resfriamento da temperatura da atmosfera, efeito de melhoria da qualidade do ar e da água que infiltra no solo, proteção climática e edáfica. No que se refere aos serviços culturais, as florestas e plantações podem ser ambientes de trabalho, recreação, esportes, espiritualidade, arte e cultura – bem como local de pesquisas e formação de estudantes.
  Frequentemente nos deparamos com artigos e reportagens em que as plantações comerciais são chamadas de “desertos verdes” e outras denominações errôneas. Tais atribuições não passam de “ecomitos”, pois são baseadas em afirmações infundadas, sem suporte científico, que quando repetidas constantemente se tornam mitos ecológicos.
    Dada a relevância do assunto e os benefícios elucidados, há necessidade de maior valorização por parte da sociedade para com os ecossistemas florestais nativos e as plantações comerciais como prestadoras de serviços indispensáveis à vida humana.

SCHUMACHER, Mauro Valdir. Florestas nativas, plantações comerciais e a vida na Terra. Folha de S. Paulo, Opinião A3. 07 ago. 2024. Disponível em:  https://www.pressreader.com/brazil/folha-de-s-paulo/20240802/page/3/textview.Acesso em: 07 ago. 2024. Adaptado.
Analise a acentuação gráfica no excerto “Cientistas, estudantes, políticos e demais membros da sociedade somam esforços para mitigar tais acontecimentos o mais rápido possível” (2º§).

I- “políticos” e “rápido” receberam acentuação gráfica na antepenúltima sílaba, porém são acentuados em razão de diferentes regras.
II- “possível” recebeu acentuação gráfica por ser uma paroxítona terminada em “l”.
III- “rápido” é uma palavra paroxítona e recebe acentuação gráfica pela mesma razão que “possível”.
IV- “político” é uma palavra proparoxítona e recebeu o acento circunflexo em razão da regra que diz que todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3092323 Português

Leia o Texto II e responda à questão.


Texto II


Disponível em: https://www.instagram.com.Acesso em: 06 set. 2024.

Assinale a alternativa CORRETA em relação à estrutura do período “Quando eu estiver pronto, começo”.
Alternativas
Q3092321 Português
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

ÊXITO PESSOAL, FRACASSO NACIONAL

O descaso com a educação faz o país avançar muito pouco

    Nos esportes, só comemoramos o vencedor – o segundo colocado não recebe festa. Na educação, porém, consideramos vitória um avanço pessoal, ainda que seja prova de fracasso nacional. A televisão tem mostrado a fala de um jovem brasileiro celebrando ser o primeiro de sua família a ingressar em curso superior. Não há dúvida do sucesso do menino ao ser uma exceção em sua família. Mas seu sucesso pessoal e a publicidade como êxito social são provas do descaso nacional com a educação. Na terceira década do século XXI, duzentos anos depois da independência, quase um século e meio de república, quarenta anos depois da redemocratização, quinze anos de governos de esquerda, o atual ocupante do Planalto comemora o primeiro membro de uma família a ingressar no ensino superior.
    A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor. O governo ignora o fracasso público de não conseguir assegurar a conclusão da educação de base com qualidade a todos os brasileiros, independentemente da renda e do endereço de suas famílias. O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido por não terem feito do ingresso na faculdade uma regra natural do talento de cada jovem, de qualquer origem social.
    Quando o jovem brilhante e bem-sucedido que aparece na publicidade do governo nasceu, a democracia já tinha 20 anos [...]. Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais. Sem esse aumento de vagas e essas cotas, o jovem talvez não tivesse conseguido ser o primeiro da família a ingressar no ensino superior, mas os governos democráticos, inclusive de esquerda, não conseguiram fazer com que todos os jovens terminem a educação de base em cursos de qualidade para poder caminhar na vida em busca da felicidade pessoal, dispondo do conhecimento necessário para participar da construção do país, e ao mesmo tempo disputar vaga no ensino superior em condições iguais, independentemente da desigualdade social na sua origem. O governo comemora o êxito pessoal devido ao fracasso governamental: a justa comemoração de uma família pobre por conquistar a exceção do ingresso no ensino superior decorre da pobreza do governo na educação de base.
    É como se, no lugar de promover a abolição da escravatura para todos, os governos ainda hoje comemorassem a alforria de um jovem brilhante que consegue o raro feito de ser o primeiro de sua família a sair da escravidão ao ingressar no ensino superior. [...] Precisamos parar de comemorar exceções.

Fonte: BUARQUE, Cristovam. Êxito pessoal, fracasso nacional. Revista Veja, São Paulo, 2884 ed., 15 mar. 2024. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/exito-pessoal-fracasso-nacional/. Acesso em: 20 ago. 2024.
Avalie as assertivas abaixo acerca do emprego da crase no fragmento “Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais” . (3º§)

I- O acento grave foi empregado para marcar a fusão de preposição com adjunto adverbial feminino.
II- O sinal indicativo da crase foi empregado para marcar a fusão da preposição exigida por um termo subordinante com o artigo feminino exigido por um termo dependente.
III- O sinal indicativo da crase no fragmento destacado no enunciado justifica-se pela mesma razão do emprego da crase no excerto “Estou me referindo à escola de perto de casa”.
IV- O sinal indicativo da crase no fragmento destacado no enunciado justifica-se pela mesma razão do emprego da crase no excerto “O pai da menina saiu às pressas”.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3092319 Português
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

ÊXITO PESSOAL, FRACASSO NACIONAL

O descaso com a educação faz o país avançar muito pouco

    Nos esportes, só comemoramos o vencedor – o segundo colocado não recebe festa. Na educação, porém, consideramos vitória um avanço pessoal, ainda que seja prova de fracasso nacional. A televisão tem mostrado a fala de um jovem brasileiro celebrando ser o primeiro de sua família a ingressar em curso superior. Não há dúvida do sucesso do menino ao ser uma exceção em sua família. Mas seu sucesso pessoal e a publicidade como êxito social são provas do descaso nacional com a educação. Na terceira década do século XXI, duzentos anos depois da independência, quase um século e meio de república, quarenta anos depois da redemocratização, quinze anos de governos de esquerda, o atual ocupante do Planalto comemora o primeiro membro de uma família a ingressar no ensino superior.
    A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor. O governo ignora o fracasso público de não conseguir assegurar a conclusão da educação de base com qualidade a todos os brasileiros, independentemente da renda e do endereço de suas famílias. O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido por não terem feito do ingresso na faculdade uma regra natural do talento de cada jovem, de qualquer origem social.
    Quando o jovem brilhante e bem-sucedido que aparece na publicidade do governo nasceu, a democracia já tinha 20 anos [...]. Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais. Sem esse aumento de vagas e essas cotas, o jovem talvez não tivesse conseguido ser o primeiro da família a ingressar no ensino superior, mas os governos democráticos, inclusive de esquerda, não conseguiram fazer com que todos os jovens terminem a educação de base em cursos de qualidade para poder caminhar na vida em busca da felicidade pessoal, dispondo do conhecimento necessário para participar da construção do país, e ao mesmo tempo disputar vaga no ensino superior em condições iguais, independentemente da desigualdade social na sua origem. O governo comemora o êxito pessoal devido ao fracasso governamental: a justa comemoração de uma família pobre por conquistar a exceção do ingresso no ensino superior decorre da pobreza do governo na educação de base.
    É como se, no lugar de promover a abolição da escravatura para todos, os governos ainda hoje comemorassem a alforria de um jovem brilhante que consegue o raro feito de ser o primeiro de sua família a sair da escravidão ao ingressar no ensino superior. [...] Precisamos parar de comemorar exceções.

Fonte: BUARQUE, Cristovam. Êxito pessoal, fracasso nacional. Revista Veja, São Paulo, 2884 ed., 15 mar. 2024. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/exito-pessoal-fracasso-nacional/. Acesso em: 20 ago. 2024.
No fragmento: “A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor.” (2º§), o termo “lhe”:

I-  Trata-se de um pronome oblíquo átono, empregado para retomar um termo antecedente.
II- Completa o sentido do verbo “dar”, funcionando como complemento verbal indireto.
III- Poderia ser substituído por “lhes” sem alterar o sentido da frase.
IV- O uso de “lhe” está incorreto gramaticalmente, devendo ser substituído por “o” para concordância adequada.
V- Poderia ser omitido sem prejuízo para a correção e os sentidos originais.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q3092318 Português
Leia o Texto I e responda à questão.

Texto I

ÊXITO PESSOAL, FRACASSO NACIONAL

O descaso com a educação faz o país avançar muito pouco

    Nos esportes, só comemoramos o vencedor – o segundo colocado não recebe festa. Na educação, porém, consideramos vitória um avanço pessoal, ainda que seja prova de fracasso nacional. A televisão tem mostrado a fala de um jovem brasileiro celebrando ser o primeiro de sua família a ingressar em curso superior. Não há dúvida do sucesso do menino ao ser uma exceção em sua família. Mas seu sucesso pessoal e a publicidade como êxito social são provas do descaso nacional com a educação. Na terceira década do século XXI, duzentos anos depois da independência, quase um século e meio de república, quarenta anos depois da redemocratização, quinze anos de governos de esquerda, o atual ocupante do Planalto comemora o primeiro membro de uma família a ingressar no ensino superior.
    A publicidade revela fracasso ao admitir que o êxito do jovem ainda é uma exceção, sem mesmo dizer qual a qualidade de seu curso para dar-lhe chances na vida e condições de ajudar a construir um Brasil melhor. O governo ignora o fracasso público de não conseguir assegurar a conclusão da educação de base com qualidade a todos os brasileiros, independentemente da renda e do endereço de suas famílias. O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido por não terem feito do ingresso na faculdade uma regra natural do talento de cada jovem, de qualquer origem social.
    Quando o jovem brilhante e bem-sucedido que aparece na publicidade do governo nasceu, a democracia já tinha 20 anos [...]. Desde então, o Brasil assistiu a diversas políticas públicas positivas que permitiram aumento substancial no número de vagas no ensino superior, inclusive graças à adoção de cotas raciais e sociais. Sem esse aumento de vagas e essas cotas, o jovem talvez não tivesse conseguido ser o primeiro da família a ingressar no ensino superior, mas os governos democráticos, inclusive de esquerda, não conseguiram fazer com que todos os jovens terminem a educação de base em cursos de qualidade para poder caminhar na vida em busca da felicidade pessoal, dispondo do conhecimento necessário para participar da construção do país, e ao mesmo tempo disputar vaga no ensino superior em condições iguais, independentemente da desigualdade social na sua origem. O governo comemora o êxito pessoal devido ao fracasso governamental: a justa comemoração de uma família pobre por conquistar a exceção do ingresso no ensino superior decorre da pobreza do governo na educação de base.
    É como se, no lugar de promover a abolição da escravatura para todos, os governos ainda hoje comemorassem a alforria de um jovem brilhante que consegue o raro feito de ser o primeiro de sua família a sair da escravidão ao ingressar no ensino superior. [...] Precisamos parar de comemorar exceções.

Fonte: BUARQUE, Cristovam. Êxito pessoal, fracasso nacional. Revista Veja, São Paulo, 2884 ed., 15 mar. 2024. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/cristovam-buarque/exito-pessoal-fracasso-nacional/. Acesso em: 20 ago. 2024.
Analise as assertivas que seguem a respeito das estratégias de coesão textual empregadas no Texto I.

I- No texto, os termos “menino”, “jovem”, “jovem brilhante” formam uma cadeia coesiva em torno do referente “jovem brasileiro”.
II- A repetição do termo “descaso” ao longo do texto quebra a coesão textual e prejudica a fluidez da leitura.
III- O pronome “sua” no fragmento “O jovem merece aplausos, mas sua glória indica que dez governos democráticos ainda comemoram a exceção devido ao descuido” (2º§) retoma o referente “o jovem”.
IV- O pronome “seu” utilizado no trecho “Mas seu sucesso pessoal e a publicidade” (1º§) retoma o termo “educação”, contribuindo para a coesão textual por retomada anafórica.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q3092296 Arquitetura
Em relação à iluminação natural e seu impacto nos projetos arquitetônicos, analise as afirmações e marque a CORRETA.
Alternativas
Q3092295 Direito Urbanístico
Segundo a Lei nº 6.766/79, o parcelamento do solo para fins urbanos somente poderá ser aprovado quando atender às exigências estabelecidas pela legislação, incluindo a destinação de áreas para uso público. Nesse contexto, qual é o percentual mínimo de áreas que deve ser destinado para uso público, incluindo sistemas de circulação, equipamentos urbanos e comunitários, e espaços livres?
Alternativas
Q3092294 Arquitetura
Sobre a arquitetura sustentada pelos princípios do Minimalismo, analise as afirmações a seguir.

I- O Minimalismo é caracterizado pela redução formal e pela busca por uma pureza estética, na qual "menos é mais".
II- O Minimalismo enfatiza o uso de cores vibrantes e ornamentação como parte essencial da estética do edifício.
III- Tadao Ando é um dos principais expoentes do Minimalismo, utilizando concreto e luz como elementos fundamentais de suas obras.

É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q3092293 Arquitetura
Um complexo industrial de grande porte está sendo projetado, e os responsáveis técnicos devem assegurar que os projetos complementares estejam devidamente compatibilizados com o projeto arquitetônico, prevenindo conflitos durante a execução. De acordo com a NBR 16.636/2, qual é a abordagem CORRETA para garantir a compatibilização eficaz dos projetos complementares?
Alternativas
Q3092292 Segurança e Saúde no Trabalho
A disseminação do coworking é um fenômeno global que reflete mudanças significativas na forma como as pessoas trabalham, impulsionadas por avanços tecnológicos, mudanças econômicas, e a crescente demanda por flexibilidade e inovação nos ambientes de trabalho. Assim, para projetar um espaço de coworking onde a disposição das mesas deve ser otimizada para o conforto dos usuários, de acordo com a NR17, qual é a distância mínima recomendada entre mesas de trabalho em um ambiente de escritório para garantir a circulação segura e o conforto dos usuários?
Alternativas
Q3092291 Segurança e Saúde no Trabalho
Durante uma inspeção em uma edificação comercial, o responsável técnico foi questionado sobre a conformidade das saídas de emergência em relação às dimensões das portas. De acordo com a NR 23, qual é a largura mínima recomendada para as portas de saída de emergência em edificações com grande circulação de pessoas?
Alternativas
Q3092290 Arquitetura
Ao desenvolver um projeto de requalificação de um centro histórico em uma cidade de médio porte, é preciso que sejam aplicados os princípios de intervenção em espaços urbanos. De acordo com o Estatuto da Cidade, qual teoria urbana considera a cidade como um organismo vivo, onde a intervenção deve ser gradual e adaptativa, respeitando o contexto histórico e as práticas cotidianas dos habitantes?
Alternativas
Q3092289 Arquitetura
Durante a revisão de um projeto, o arquiteto deseja verificar e corrigir erros de sobreposição e geometria incorreta em um conjunto de desenhos. Qual comando pode ser utilizado no AutoCAD para verificar e corrigir erros de geometria e sobreposições nos desenhos?
Alternativas
Respostas
21: A
22: A
23: C
24: E
25: D
26: E
27: E
28: D
29: D
30: A
31: E
32: B
33: C
34: B
35: A
36: A
37: C
38: B
39: E
40: E