Questões de Concurso
Comentadas para funcab
Foram encontradas 7.810 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
São instrumentos da comunicação institucional:
Consideram-se atividades específicas de relações públicas as que dizem respeito:
I. à promoção de maior integração da instituição na comunidade.
II. a funções de natureza técnica da especialidade, em caráter regular e permanente, nos veículos de divulgação ou qualquer empresa que produz propaganda.
III. ao planejamento e à execução de campanhas de opinião pública.
Está correto apenas o que se afirma em:
Quando o assunto é gerenciamento de crises, existem comportamentos que devem ser adotados pelos gestores, dentre eles:
No ambiente on-line, são funções do Issue Management:
São elementos que compõem a identidade corporativa de uma organização, EXCETO:
A imagem de uma organização é oriunda da opinião pública e da percepção que o público tem da mesma. Acerca desse tema, julgue as afirmativas a seguir.
I. No processo de construção da identidade, deve ser avaliada a empresa como um todo.
II. A identidade organizacional é a que representa a organização, considerando os sentimentos e pensamentos dos próprios membros.
III. A identidade organizacional requer perspectivas gerenciais, enquanto a identidade corporativa requer perspectivas da organização como um todo.
IV. O comportamento da empresa, seus símbolos e sua comunicação compõem sua identidade, englobando toda expressão da organização.
Está correto apenas o que se afirma em:
“É uma análise de fatos, estabelecendo conexões e sugerindo desdobramentos através da opinião de uma pessoa, pertencente ou não ao veículo de publicação.”
O trecho define um(a):
Com base nas teorias da comunicação nos estudos das relações públicas, pode-se afirmar que:
“Tem como proposta compreender de que forma a cultura de massa influencia as estruturas da sociedade, bem como a vida social dos indivíduos e dos grupos coletivos.”
Essa descrição se refere ao paradigma:
De acordo com a tipologia dos públicos, pode-se afirmar que os:
Acerca das fases de desenvolvimento da opinião pública, pode-se afirmar que a:
Dentro de uma organização, as barreiras organizacionais burocráticas acontecem quando:
Sobre o tema “Pesquisas em relações públicas”, são verdadeiras as afirmativas a seguir, EXCETO:
Sobre o planejamento de comunicação e relações públicas, julgue as afirmativas a seguir.
I. O planejamento tático atua em uma dimensão mais restrita e em curto prazo.
II. O planejamento estratégico é responsável pela instrumentalização e formalização por meio de documentos escritos.
III. O planejamento operacional ocupa o topo da pirâmide organizacional tendo por base as demandas sociais e competitivas.
Está correto o que se afirma em:
Acerca da Comunicação Organizacional Integrada pode-se afirmar que NÃO compõe a comunicação institucional:
As relações públicas enfatizam o lado institucional e corporativo das organizações. Sobre a relação pública como atividade profissional, julgue as afirmativas a seguir.
I. Coordena e supervisiona os programas de comunicação mercadológica para criar e manter produtos.
II. Supervisiona e coordena programas de comunicação com grupo de pessoas que se arrumam quando uma organização os afeta.
III. Objetiva persuadir o público-alvo e satisfazer os clientes/consumidores.
IV. Identifica e cria mercados para produtos e serviços.
Está correto o que se afirma em:
São influências primárias na transmissão de informações dentro da organização:
Texto para responder às questões de 01 a 15.
Muribeca
Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão.
É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho?
E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pela rua, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa?
Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil. Nem remédio pra dor de cabeça eu tenho. Como vou me curar quando me der uma dor no estômago, uma coceira [...]? Vá, me fale, me diga, me aconselhe. Onde vou encontrar tanto remédio bom? E esparadrapo e band-aid e seringa?
O povo do governo devia pensar três vezes antes de fazer isso com chefe de família. Vai ver que eles tão de olho [...] aqui. Nesse terreno. Vai ver que eles perderam alguma coisa. É. Se perderam, a gente acha. A gente cata. A gente encontra. Até bilhete de loteria, lembro, teve gente que achou. Vai ver que é isso, coisa da Caixa Econômica. Vai ver que é isso, descobriram que lixo dá lucro, que pode dar sorte, que é luxo, que lixo tem valor.
Por exemplo, onde a gente vai morar, é? Onde a gente vai morar? Aqueles barracos, tudo ali em volta do lixão, quem é que vai levantar? [...] Esse negócio de prometer casa que a gente não pode pagar é balela, é conversa pra boi morto. Eles jogam a gente é num esgoto. Pr'onde vão os coitados desses urubus? A cachorra, o cachorro?
[...] Isso tudo aqui é uma festa. Os meninos, as meninas naquele alvoroço, pulando em cima de arroz, feijão. Ajudando a escolher. A gente já conhece o que é bom de longe, só pela cara do caminhão. Tem uns que vêm direto de supermercado, açougue. Que dia na vida a gente vai conseguir carne tão barato? Bisteca, filé, chã-de-dentro – o moço tá servido? A moça?
Os motoristas já conhecem a gente. Têm uns que até guardam com eles a melhor parte. É coisa muito boa, desperdiçada. Tanto povo que compra o que não gasta – roupa nova, véu, grinalda. [...]
Agora, o que deu na cabeça desse povo? A gente nunca deu trabalho. A gente não quer nada deles que não esteja aqui jogado, rasgado, atirado. A gente não quer outra coisa senão esse lixão pra viver. Esse lixão para morrer, ser enterrado. Pra criar os nossos filhos, ensinar o nosso ofício, dar de comer. Pra continuar na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não faltar brinquedo, comida, trabalho.
Não, eles nunca vão tirar a gente deste lixão. Tenho fé em Deus, com a ajuda de Deus eles nunca vão tirar a gente deste lixo. Eles dizem que sim, que vão. Mas não acredito. Eles nunca vão conseguir tirar a gente deste paraíso.
FREIRE, Marcelino. Angu de sangue. Cotia:Ateliê, 2000. p. 23-5.
A elaboração do texto escrito envolve uma série de decisões relativas ao emprego dos sinais gráficos. No trecho “Tanto povo que compra o que não gasta – roupa nova, véu, grinalda.”, o travessão foi usado para:
Texto para responder às questões de 01 a 15.
Muribeca
Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão.
É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho?
E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pela rua, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa?
Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil. Nem remédio pra dor de cabeça eu tenho. Como vou me curar quando me der uma dor no estômago, uma coceira [...]? Vá, me fale, me diga, me aconselhe. Onde vou encontrar tanto remédio bom? E esparadrapo e band-aid e seringa?
O povo do governo devia pensar três vezes antes de fazer isso com chefe de família. Vai ver que eles tão de olho [...] aqui. Nesse terreno. Vai ver que eles perderam alguma coisa. É. Se perderam, a gente acha. A gente cata. A gente encontra. Até bilhete de loteria, lembro, teve gente que achou. Vai ver que é isso, coisa da Caixa Econômica. Vai ver que é isso, descobriram que lixo dá lucro, que pode dar sorte, que é luxo, que lixo tem valor.
Por exemplo, onde a gente vai morar, é? Onde a gente vai morar? Aqueles barracos, tudo ali em volta do lixão, quem é que vai levantar? [...] Esse negócio de prometer casa que a gente não pode pagar é balela, é conversa pra boi morto. Eles jogam a gente é num esgoto. Pr'onde vão os coitados desses urubus? A cachorra, o cachorro?
[...] Isso tudo aqui é uma festa. Os meninos, as meninas naquele alvoroço, pulando em cima de arroz, feijão. Ajudando a escolher. A gente já conhece o que é bom de longe, só pela cara do caminhão. Tem uns que vêm direto de supermercado, açougue. Que dia na vida a gente vai conseguir carne tão barato? Bisteca, filé, chã-de-dentro – o moço tá servido? A moça?
Os motoristas já conhecem a gente. Têm uns que até guardam com eles a melhor parte. É coisa muito boa, desperdiçada. Tanto povo que compra o que não gasta – roupa nova, véu, grinalda. [...]
Agora, o que deu na cabeça desse povo? A gente nunca deu trabalho. A gente não quer nada deles que não esteja aqui jogado, rasgado, atirado. A gente não quer outra coisa senão esse lixão pra viver. Esse lixão para morrer, ser enterrado. Pra criar os nossos filhos, ensinar o nosso ofício, dar de comer. Pra continuar na graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não faltar brinquedo, comida, trabalho.
Não, eles nunca vão tirar a gente deste lixão. Tenho fé em Deus, com a ajuda de Deus eles nunca vão tirar a gente deste lixo. Eles dizem que sim, que vão. Mas não acredito. Eles nunca vão conseguir tirar a gente deste paraíso.
FREIRE, Marcelino. Angu de sangue. Cotia:Ateliê, 2000. p. 23-5.
Sobre o valor semântico da preposição destacada em “Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. ATÉ televisão.”, pode-se afirmar corretamente que:
Na administração de serviços, o fiscal do contrato deve ter o olhar da fiscalização desde a fase da licitação até o término da vigência do contrato, a bem da Administração.
Assinale a opção que retrata uma das obrigações contratuais a ser cumprida pelo fiscal do contrato.