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Paciente de 14 anos é levado à consulta por sua mãe com queixa
de aperto no peito, falta de ar e chiados no peito. Tal quadro
iniciou-se há cerca de 2 anos e tem limitado o paciente para suas
atividades de vida diária, como brincar e praticar algum esporte,
cerca de 3 vezes por semana, e acorda o paciente durante a
noite. Apresenta tosses secas esporádicas, mais frequentes à
noite ou logo pela manhã. Relata também que mudanças
climáticas fazem tanto surgir quanto agravar os sintomas. Exame
físico demonstra um adolescente em bom estado geral, corado,
hidratado, acianótico. Ausculta cardiológica sem alterações.
Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular presente
bilateralmente, sem ruídos adventícios. Presença de prega de
Dennie-Morgan.
Após alguns dias da consulta, paciente busca auxílio em pronto-socorro com queixa semelhante ao quadro ambulatorial: dor
torácica em opressão, sibilos expiratórios difusos, dispneia e
taquicardia, após prática esportiva no sítio da família. Exame físico:
regular estado geral, corado, hidratado, acianótico, sudoreico,
agitado, fala entrecortada, frequência cardíaca de 122 bpm,
oximetria de pulso de 93% em ar ambiente. Realizado peak flow
na urgência com valor de PFE (pico de fluxo expiratório) de 45%.
Qual a conduta, além de monitorização e garantia de um acesso
venoso periférico?