Questões de Concurso
Para instituto tupy
Foram encontradas 90 questões
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Leia o texto de Clarice Lispector, “Declaração de amor”, abaixo:
11 de maio de 1968
Declaração de amor Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil.
Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguajem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisto de uma frase.
Eu gosto de manejá-la - como gosto de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega.
Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
Lispector, C. Declaração de amor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro. 11 de maio de 1968.
Leia o texto de Clarice Lispector, “Declaração de amor”, abaixo:
11 de maio de 1968
Declaração de amor Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil.
Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguajem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisto de uma frase.
Eu gosto de manejá-la - como gosto de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega.
Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
Lispector, C. Declaração de amor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro. 11 de maio de 1968.
I. Coexistência de instituições privadas de ensino.
II. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
III. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino.
IV. Vinculação entre a educação empresarial, de todo o trabalho e as situações individuais.
V. Consideração com a diversidade e ética.
Está correto o que se afirma em:
Leia o texto de Clarice Lispector, “Declaração de amor”, abaixo:
11 de maio de 1968
Declaração de amor Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil.
Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguajem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisto de uma frase.
Eu gosto de manejá-la - como gosto de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega.
Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
Lispector, C. Declaração de amor. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro. 11 de maio de 1968.
1º) Escolha um número inteiro positivo n;
2º) Multiplique este número n por 12;
3º) Some 20 unidades ao resultado obtido;
4º) Divida o resultado obtido por 4;
5º) Subtraia 5 unidades do resultado obtido;
6º) Some o dobro do número inicial n ao resultado obtido;
7º) Divida o resultado obtido pelo número inicial n.
Ao final desses passos, Houdini iria adivinhar o último resultado registrado pelo espectador. Se o espectador fez todas as operações corretamente, qual deve ser o último resultado registrado por ele?
De acordo com essas informações, qual é o comprimento do lado de um hexágono regular cuja área é de 216√3 cm2 ?