Questões de Concurso
Para if-pe
Foram encontradas 1.995 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Texto 2
Poema tirado de uma notícia de jornal João
Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(BANDEIRA, Manuel. Poema tirado de uma notícia de jornal.
Disponível em<http://www.jornaldepoesia.jor.br/manuelbandeira04.html>.
No terceiro verso do poema, “Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro”, percebe-se que há um desvio da norma padrão escrita no que diz respeito à regência do verbo “chegar”.
Assinale a alternativa na qual a regência verbal também se desvia da norma.
Texto 2
Poema tirado de uma notícia de jornal João
Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(BANDEIRA, Manuel. Poema tirado de uma notícia de jornal.
Disponível em<http://www.jornaldepoesia.jor.br/manuelbandeira04.html>.
O verbo assistir, com o sentido de “presenciar” ou “ver”, é – de acordo com a gramática normativa – transitivo indireto, seguido, portanto, da preposição “a”. Na charge abaixo, essa regra é transgredida pelo falante. Dentre as alternativas que seguem, assinale a opção que NÃO APRESENTA outro caso de transgressão à regência verbal preconizada pela norma padrão.
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Leia atentamente os enunciados abaixo, observando a concordância nominal.
I. A violência nos campos de futebol cresce a olhos vistos.
II. Os preconceituosos devem ficar o mais afastados possíveis dos campos de futebol.
III. Os preconceituosos devem ficar o mais afastados possível dos campos de futebol.
IV. O jogador negro e o mulato eram proibidos de entrar nos campos de futebol.
V. Eram proibidos de entrar nos campos de futebol os jogadores negro e mulato.
Em relação à norma padrão da língua portuguesa, há ERRO quanto à concordância nominal em
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Observe os fragmentos abaixo registrados.
I. “Aqueles filhos que renegam essa herança são vistos como traidores”
II. “o grande prazer que essa atividade proporciona aos seu público.”
III. “o então presidente Epitácio Pessoa ‘recomendou’ que o Brasil”
IV. “os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio.”
. “a Conmebol lamenta que isso ainda aconteça”
Nos fragmentos acima transcritos, a palavra em destaque é um pronome anafórico (remete ao que foi dito) em
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Texto 1
A história do racismo no futebol brasileiro
Em tempo de Copa do Mundo, tendo o Brasil como país sede em 2014, é sempre bom lembrar elementos da trajetória da nossa “paixão nacional”. E, para abordar o assunto, ninguém melhor do que Mário Rodrigues Filho, jornalista e escritor pernambucano, que viveu no Rio de Janeiro, trabalhou nos jornais A Manhã, A Crítica e O Globo, e depois dirigiu o Jornal dos Sports até a sua morte, em 1966.
A prática de racismo no futebol não é uma novidade no Brasil e Mário Filho tratou disso. Com O Negro no Futebol Brasileiro, livro publicado em 1947, o jornalista abordou um assunto incômodo para a época: o lento e doloroso ingresso de negros e mulatos no futebol brasileiro. Afinal de contas, até pouco tempo, nossa sociedade pregava, aqui e no exterior, que a nossa democracia racial era um exemplo para o mundo de convivência harmoniosa entre negros e brancos.
Inicialmente, no nosso “esporte nacional”, ainda não era comum jogar banana ou xingar um jogador negro de “macaco” nos campos de futebol. Naquela época, futebol era coisa de branco e rico. Introduzido no Brasil pelos ingleses, no futebol não se admitia mulato ou negro nos campos, e nas arquibancadas eles eram raridade. No Brasil, o futebol tinha um sentido aristocrático: era “coisa de bacana”.
Com a vitória da equipe brasileira no Campeonato Sul-Americano em 1919, a imprensa e alguns escritores, como Coelho Neto, passaram a dar grande destaque ao futebol, que entrou no gosto do povo. Em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa “recomendou” que o Brasil não levasse jogadores negros à Argentina, onde se realizaria o Sul-Americano daquele ano. Era preciso, segundo ele, projetar no exterior uma “outra imagem” nossa, composta “pelo melhor de nossa sociedade”. Era a política do Estado brasileiro, em relação à sua população negra, alcançando o futebol.
Em seu livro, Mário Filho lembra, dentre outros fatos, o torneio do Natal entre as equipes de futebol do Rio de Janeiro e São Paulo. No dia 25 de dezembro de 1916, paulistas e cariocas disputaram um jogo de seleções em São Paulo. Como muitos brancos se recusaram a jogar no Natal, os cariocas completaram o time com negros e mulatos. No campo, uma derrota: 9 a 1. Após o jogo, os cariocas afirmaram que a seleção não representava o verdadeiro Rio. “A real possuía família e jamais deixaria seus parentes solitários numa noite de Natal. Só negros e mulatos eram capazes de agir dessa forma.”
Ao escrever um livro para abordar a trajetória dos negros e mulatos no futebol brasileiro, Mário Filho conhecia bem o campo em que estava pisando: o do racismo cínico e hipócrita que persiste até os dias de hoje e faz muitos estragos não só nos gramados, mas em toda a estrutura da nossa sociedade.
Júlio Ribeiro Xavier. Publicado em 10/04/2012, na edição 689. Disponível em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed689_a_historia_do_racismo_no_futebol_brasileiro.
Acesso em 21/02/14 (texto adaptado)
Observe e julgue as proposições que seguem a respeito da fotografia digital.
II. O formato RAW não sofre nenhuma compressão e é considerado o ideal para editar detalhes numa fotografia digital.
III. O armazenamento das fotografias nas câmeras digitais é realizado em cartões de memória,que podem ser do tipo SD, Memory Stick e CompactFlash.
IV. O zoom digital é obtido através de movimentos no sistema de lentes da câmera, enquanto o zoom óptico é produzido pelo software interno do equipamento.
V. Existem dois tipos de sensores de imagem que são utilizados na fabricação de câmeras fotográficas digitais: o sensor do tipo CCD (dispositivo de carga acoplada) e o sensor do tipo CMOS (semicondutor de metal-óxido complementar).
Estão CORRETAS apenas
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho típico, de trajeto ou uma doença ocupacional. A respeito deste tema, analise as proposições a seguir.
I. A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Em caso de morte, a comunicação deverá ser imediata.
II. Se a empresa não fizer o registro da CAT, o próprio trabalhador, o dependente, a entidade sindical, o médico ou a autoridade pública poderão efetivar, a qualquer tempo, o registro deste instrumento junto à Previdência Social, o que não exclui a possibilidade da aplicação da multa à empresa.
III. Nos casos em que não for possível o registro da CAT de forma on-line e para que a empresa não esteja sujeita à aplicação da multa por descumprimento de prazo, o registro da CAT poderá ser feito em uma das agências do INSS. Em qualquer situação, deverão ser emitidas quatro vias: 1ª para o INSS; 2ª para o segurado ou dependente; 3ª para o sindicato de classe do trabalhador; 4ª para a empresa.
IV. Caso a área do formulário referente às informações sobre o atestado médico não esteja preenchida e assinada pelo médico assistente, deverá ser apresentado o próprio atestado, desde que nele conste a devida descrição do local/data/hora de atendimento, bem como o diagnóstico com o CID e o período provável para o tratamento, contendo assinatura, o número do Conselho Regional de Medicina e o carimbo do médico responsável pelo atendimento, seja particular, de convênio ou do SUS
V. A CAT poderá ser de 3 tipos: inicial, quando se referir a acidente de trabalho típico, trajeto, doença profissional, do trabalho ou óbito imediato; de reabertura, quando nos casos de afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de doença profissional ou do trabalho; e de comunicação de óbito, emitida, exclusivamente, para casos de falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou do trabalho, após o registro da CAT inicial.
Estão CORRETAS
Os trabalhadores compartilham os mesmos perfis de adoecimento e morte da população em geral, em função de sua idade, gênero, grupo social ou inserção em um grupo específico de risco. Além disso, os trabalhadores podem adoecer ou morrer por causas relacionadas ao trabalho, como consequência da profissão que exercem ou exerceram, ou pelas condições adversas em que seu trabalho é ou foi realizado. A partir dessas informações, analise as proposições abaixo.
I. O estabelecimento da relação causal ou do nexo entre um determinado evento de saúde (dano ou doença) individual ou coletivo, potencial ou instalado, e uma dada condição de trabalho constitui condição básica para a implementação das ações de saúde do trabalhador.
II. As doenças relacionadas ao trabalho podem ser explicadas através da classificação proposta por Schilling (1984), que as define em I – Trabalho como causa necessária, exemplo: silicose;II - Trabalho como fator contributivo, mas não necessário, exemplo: câncer; e III - Trabalho como provocador de um distúrbio latente, ou agravador de doença já estabelecida, exemplo: dermatite de contato alérgica.
III. Os grupos Schilling II e III são formados por doenças consideradas de etiologia múltipla, ou causadas por múltiplos fatores de risco. Nessas doenças comuns, o trabalho poderia ser entendido como um fator de risco, não necessariamente um fator causal. A eliminação desses fatores de risco reduz a incidência ou modifica o curso evolutivo da doença ou agravo à saúde.
IV. A realização da anamnese ocupacional deve estar incorporada à entrevista clínica geral (antecedentes pessoais, familiares, sintomas atuais), fazendo-se a associação direta com o PPRA e exames complementares. Igual importância deve ser dada às ocupações anteriores dos últimos 10 anos.
V. Os casos com incapacidade total e/ou temporária devem ser afastados do trabalho até melhora clínica, não sendo indicada mudança de função, pois outros fatores ocupacionais podem agravar novamente o quadro clínico.
Estão CORRETAS
LER e DORT são as siglas para Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, sendo doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais. Alguns especialistas e entidades preferem utilizar a sigla L.T.C. (Lesão por Trauma Cumulativo). Sobre esse assunto, analise as proposições abaixo.
I. Os distúrbios osteomusculares ocupacionais mais frequentes são as tendinites (particularmente do ombro, cotovelo e punho), as lombalgias e as mialgias em diversos locais do corpo.
II. Existem predisposições individuais que aumentam a possibilidade do trabalhador
desenvolver LER/DORT: variações congênitas do aparelho locomotor, enfermidades
associadas, estresse, distúrbios psicológicos, estilo de vida, além de fatores culturais,
sociais e econômicos.
III. A ansiedade, a depressão e outros distúrbios psicológicos podem, também, gerar ou agravar a tensão muscular. Em muitos casos, a insatisfação com o trabalho, ou outro componente emocional, tem sido a principal responsável pela perpetuação da sintomatologia.
IV. A prevenção deve ser iniciada com a seleção adequada dos operários, os quais devem estar em boas condições de saúde. A manutenção da saúde dos trabalhadores, através de um ambiente de trabalho salubre, aplicando-se os princípios da ergonomia, somado a um adequado estilo de vida, boa qualidade do sono, condicionamento físico e manutenção da saúde geral, minimizará o aparecimento da LER/DORT.
V. Para realizar o diagnóstico da LER/DORT, o médico busca dados por meio da história clínica, levando em consideração as atividades realizadas pela pessoa tanto no trabalho, quanto no lazer. Em seguida, realiza um exame físico geral e pode solicitar exames complementares, incluindo radiografias, ecografias, eletroneuromiografia, ressonância magnética e exames laboratoriais para condições reumáticas.
Estão CORRETAS as proposições que constam nos itens
A gestão em saúde ocupacional é voltada à análise das necessidades de saúde dos trabalhadores e tem como um de seus objetivos a promoção da qualidade de vida no trabalho. Sobre os Programas de Promoção da Saúde do Trabalhador, analise as proposições abaixo.
I. Programa de Gerenciamento de Estresse no Trabalho: a prevenção e o gerenciamento do estresse ocupacional requerem ênfase na organização, uma vez que a empresa pode ser a fonte desse estresse.
II. Programa de Combate ao Uso de Álcool e outras Drogas: os casos identificados devem ser encaminhados para acompanhamento clínico e psicológico, em que será avaliada a necessidade de afastamento do trabalhador de suas funções.
III. Programa de Alimentação Saudável: incentiva a adoção de uma rotina de automonitoramento do peso e estimula práticas alimentares mais saudáveis, bem como torna a atividade física parte da rotina do trabalhador.
IV. Programa Antitabagismo: as empresas devem manter locais específicos para que os trabalhadores tabagistas possam consumir o cigarro, dentro ou nos arredores da empresa, os fumódromos.
V. Programas de Ginástica Laboral: devem ser introduzidos e realizados nas empresas de acordo com suas características e necessidades, sendo elaborados por enfermeiros do trabalho que conheçam os riscos provenientes do ambiente de trabalho e a rotina diária dos trabalhadores.
Estão CORRETAS apenas as proposições que constam nos itens
Durante a jornada laboral, o trabalhador está exposto aos diversos riscos ambientais, e, para se proteger destes que ameaçam sua saúde e segurança, faz-se necessária a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) preconizados pela Norma Regulamentadora (NR) 6. Sobre esse assunto, analise as proposições a seguir.
I. O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
II. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, apenas quando as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho.
III. Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador contratar uma consultoria por empresa especializada em Engenharia de Segurança e Saúde do Trabalhador, a fim de selecionar o EPI adequado ao risco, mediante a orientação dada pelo profissional tecnicamente habilitado.
IV. Podemos citar como obrigação do empregador quanto ao EPI: orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado, mesmo quando gerar custo adicional ao empregado; responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.
V. Dentre as obrigações do empregado em relação ao EPI, podemos elencar: fazer uso durante toda a jornada de trabalho e apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se pela guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
Estão CORRETAS, apenas,