Questões de Concurso Para caip-imes

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Q473430 Português
Psiu!

Na madrugada da última segunda, tive um sonho que no princípio parecia pesadelo. Não acho que nossa vida, quando estamos despertos, envia recados alarmantes que vão bater no nosso cérebro quando estivermos dormindo. O sono, assim, seria um não descanso. Prefiro achar que a vida mental dos adormecidos transforma em ficcionistas todos os humanos, faz de todos nós criadores de enredos, de belas ou feias histórias, inventores de fábulas como qualquer escritor, cineasta ou teatrólogo. Os sonhos são isso, contos mal costurados.
Diria, então, que na segunda-feira fui autor de um sonho que começou meio estranho. Eu dirigia um carro, e não costumo dirigir. Trânsito pesado. Atrás de mim, emitindo fortes luzes azuis pelos seus quatro lados visíveis, pela frente, pelos lados e por cima, uma ambulância pedia passagem silenciosamente, deslizando por entre os carros como um peixe no meio de um cardume. Silenciosa veio e silenciosa foi e logo atrás de mim luzes vermelhas girando anunciavam novo peixe grande abrindo passagem naquele mar de silencioso cardume, um carro de bombeiros, que passou como veio e foi indo, indo, até sumir lá adiante, silenciosamente.
Sonhos não narram com lógica, emendam retalhos. Olhei para o lado, e o que vi? Um motorista pressionando irritado os dois lados da cruzeta do volante, onde fica a buzina, pressionando com força cada vez mais desproporcional, e em seguida esmurrando o miolo do volante sem conseguir tirar dele nenhum som, e outros motoristas o olhavam perplexos, também incapazes de tirar som de sua buzina, mas conformados. O homem parecia estar passando por uma crise de abstinência de alguma droga. Olhando-o mais atentamente, podia-se ver uma espuminha espessa nos cantos dos seus lábios apertados
De repente, lá estava eu dirigindo o carro e, ao mesmo tempo, manobrando uma retroescavadeira na obra de fundação de um prédio, logo ali ao lado; era eu mesmo, não havia dúvida, escavando, puxando terra, aplainando, enquanto um bate-estacas martelava sua sonda e uma serra elétrica cortava caibros. Estranhamente, não escapava nenhum som daquelas máquinas infernais. Estranhíssimo silêncio.
A aparente falta de lógica do sonho me transportou - voando! - até um posto de gasolina, onde dois donos daqueles carros tunados com oito alto-falantes dentro de porta-malas escancarados gesticulavam perplexos, irados, desligando e religando cabos, verificando fusíveis e baterias, sem compreender por que os seus tremendos aparelhos de fazer barulho não obedeciam aos seus comandos. Permaneciam mudos. Bandos de jovens aguardavam decepcionados a zoeira que, segundo parecia, não ia acontecer.
Já então eu havia percebido que era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade. De cima, voando, vi homens correndo, atirando para trás, e policiais perseguindo-os, atirando também, e os disparos eram visíveis, mas silenciosos, como tudo em volta; o helicóptero da polícia seguia a ação, passou por mim, silencioso, o piloto me fez um gesto de positivo, admirando minhas manobras, e eu me exibia um pouco, e era tudo suave, como costumam ser os sonhos em que voamos.
Pousei, não há outra palavra, pousei sem provocar espanto num barzinho de calçada, famoso pelo tormento ruidoso que a jovem freguesia impõe à vizinhança. Coerentemente com a lógica do sonho, não havia conversa alta, palavrões, gargalhadas vulgares, todos pareciam adequadamente civilizados. Tecemos sonhos assim, nas dobras do improvável. Que estranho fenômeno teria feito os caminhões de lixo e os ônibus trafegarem macios como gatos? Por que voavam silenciosos como pássaros os jatos do aeroporto? Mão misteriosa havia baixado o volume de tudo. Psiu. Súbito, um som alto, estridente; acordo: a campainha do telefone! Atendo, sobressaltado. É um trote: - Acorda, cara! Hoje é o dia do silêncio! Ha-ha-ha-ha-ha!

Ivan Ângelo – Veja São Paulo 11/mai/2012

Em “... era o silêncio, incomum, que interligava aqueles fatos e conferia ao sono uma agradável suavidade...”, os verbos destacados encontram-se no pretérito do imperfeito do indicativo, colocando-os no pretérito perfeito do indicativo temos:
Alternativas
Q472903 Inglês
Alguns termos no idioma Inglês são comuns na área de T.I., sendo que estes termos devem ser rapidamente assimilados pelo profissional que trabalha na área, para que não ocorram problemas de interpretação. Assinale a alternativa que corresponde corretamente o descrito em inglês e em português.
Alternativas
Q472902 Segurança da Informação
A norma ABNT ISO/17799:2005 recomenda que sejam implantados controles de detecção, prevenção e recuperação para se proteger contra códigos maliciosos. Para tanto a norma propõe uma série de diretrizes, as quais são descritas a seguir, exceção feita à alternativa:
Alternativas
Q472901 Segurança da Informação
Sobre o tema “Antivírus” é correto o que se afirma em:

I- A Verificação Heurística é a capacidade que um antivírus possui de detectar um malware, sem no entanto, possuir uma vacina específica para ele, antecipando assim, a descoberta de um malware.

II- A Verificação de Assinaturas determina as características que levam um arquivo a ser ou não, considerado um malware. São verificadas várias características como o tamanho do arquivo, a sequência de instruções binárias, dentre outras.

III- O Bloqueio de Comportamento é a técnica que analisa as ações executadas pelos programas, identificando ações suspeitas, a fim de identificar possíveis tentativas de invasões ou infecções.
Alternativas
Q472900 Segurança da Informação
Avalie as alternativas a seguir e qualifique-as com (V) para verdadeira ou (F) para falsa.

I- O Triple DES é uma variação do DES que utiliza três ciframentos em sequência, empregando chaves com tamanho de 1024 ou 2048 bits, sendo recomendado no lugar do DES desde meados da década de 90.

II- O International Data Encryption Algorithm (IDEA) foi criado na década de 90 e segue os mesmos pressupostos do DES.

III- O Advanced Encryption Standard (AES) é o padrão atual para ciframento recomendado pelo National Institute of Standards and Technology (NIST). Pode trabalhar com chaves de 128, 192 e 256 bits.

I, II e III são respectivamente:
Alternativas
Respostas
916: D
917: D
918: A
919: B
920: B