Questões de Concurso Para fafipa

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Q1275327 Conhecimentos Gerais
A figura abaixo destaca várias frutas pequenas, de casca roxa e polpa branca que contém boa quantidade de ferro, vitamina C e carboidratos. Contém também vitaminas do complexo B, como a B2 e B3. É consumida ao natural e utilizada na preparação de vinhos, licores, geleias, sucos, vinagres. A jabuticaba é o fruto da jabuticabeira, árvore originária de qual país? Imagem associada para resolução da questão
Fonte: http://www.mundoboaforma.com.br
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Q1275326 História e Geografia de Estados e Municípios
No Brasil, há vários tipos de biomas continentais e marinhos. De acordo com o IBGE (https://cidades.ibge.gov.br/), o município de Foz do Iguaçu pertence ao bioma:
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Q1275325 Conhecimentos Gerais

A reciclagem reduz, de forma importante, o impacto sobre o meio ambiente: diminui as retiradas de matéria-prima da natureza, gera economia de água e energia e reduz a disposição inadequada do lixo. Além disso, é fonte de renda para os catadores(http://www.mma.gov.br).

Quando houver a necessidade de levar seu lixo até um dos pontos de coleta, é preciso saber que existem lixeiras específicas para cada tipo de resíduo, as quais são diferenciadas pelas cores. Essas cores seguem um padrão internacional. A lixeira de cor azul é utilizada para o descarte de:

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Q1275324 Conhecimentos Gerais
"Gênero musical urbano que surgiu no final do século XIX, no carnaval, em um momento de transição e efervescência social, como uma forma de expressão das classes populares na configuração dos espaços públicos e das relações sociais nessas cidades" (http://www.cultura.gov.br). A explicação acima se refere a qual forma de expressão musical, coreográfica e poética, densamente enraizada em Recife e Olinda, no estado de Pernambuco?
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Q1275323 História e Geografia de Estados e Municípios
Os principais rios da bacia hidrográfica do Paraná são os rios Paranapanema, Tibagi, Piquiri e Iguaçu, que formam um complexo hidrográfico com enorme potencial energético. Somente a bacia do rio Iguaçu, que nasce ao lado da cidade de ______________________ e deságua no extremo oeste do Estado, no rio Paraná, na fronteira com o Paraguai, tem potencial hidroelétrico para 11,3 megawatts
(http://www.cultura.pr.gov.br/pagina-1.html).
Qual alternativa preenche CORRETAMENTE a lacuna?
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Q1275322 História e Geografia de Estados e Municípios
A cidade de Foz do Iguaçu localiza-se no estado do Paraná, na região Sul do Brasil. É conhecida internacionalmente por causa das Cataratas do Iguaçu, considerada uma das Sete Maravilhas da Natureza. Iguaçu é um termo de origem tupi-guarani que significa:
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Q1275321 História e Geografia de Estados e Municípios
O símbolo é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Um dos símbolos da cidade de Foz do Iguaçu – PR, foi estabelecido pela Lei nº 1889 de 18/09/1994. Com essa Legislação Municipal, qual espécie ficou imune ao corte em toda a área do Município de Foz do Iguaçu, salvo em situações de extrema necessidade, após criteriosa avaliação e autorização pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente?
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Q1275320 História e Geografia de Estados e Municípios
A região de Foz do Iguaçu foi descoberta em 1542, através da expedição colonizadora de Alvar Nuñes Cabeza de Vaca. A expedição partiu da costa de Santa Catarina em direção a Assunção até o rio Paraná, tendo então descoberto as Cataratas (http://www.pmfi.pr.gov.br). Até 1881, qual etnia indígena era o senhor das terras onde seria localizado, mais tarde, o município de Foz do Iguaçu?
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Q1275319 História e Geografia de Estados e Municípios

O município de Foz do Iguaçu, localizado no estado do Paraná, foi instalado no dia 10 de junho de 1914. O município se originou através do desmembramento do município de:

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Q1275318 Noções de Informática
Sobre a World Wide Web (WWW), é CORRETO afirmar que:
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Q1275317 Noções de Informática
Em relação a pesquisas realizadas na Web, é INCORRETO afirmar que:
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Q1275316 Noções de Informática
Acerca do navegador de internet – Internet Explorer – versão 11, em sua configuração padrão e idioma Português Brasil, disponibilizado no Windows 8, analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.
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Q1275315 Noções de Informática
Acerca dos conceitos de tecnologias relacionadas à Internet, especificamente em relação ao conjunto de protocolos TCP/IP, é CORRETO afirmar que:
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Q1275313 Noções de Informática
Acerca do sistema operacional Windows 8, analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.
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Q1275312 Noções de Informática
Ao concluir a redação de um documento no processador de texto Microsoft Word, versão 2016, disponibilizado no pacote Office 365, o usuário necessita inserir o sumário de forma automática. Para isso, esse usuário deve seguir os seguintes passos:
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Q1275311 Noções de Informática
Ao criar uma planilha no Microsoft Excel versão 2016, disponibilizado no pacote Office 365, em sua configuração padrão e idioma português (Brasil), um usuário necessita fixar o endereço da célula A3 em uma fórmula, evitando, assim, que o endereço dessa célula mude quando esse usuário arrastar a alça de preenchimento. Para isso, a célula A3 deve ser inserida na fórmula da seguinte forma:
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Q1275310 Noções de Informática
Qual é a memória que possui alto desempenho, unida fisicamente ao processador e serve para aumentar a velocidade no acesso aos dados e informações mais requisitadas pelo processador?
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Q1275309 Arquitetura de Computadores
Dentre as arquiteturas de computadores conhecidas, destacam-se RISC e CISC. Acerca dessas arquiteturas, analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.
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Q1275308 Português

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



No texto, a palavra "mentecapo" poderia ser substituída, sem prejuízo de significado, por:
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Q1275307 Português

Como nasce uma história

Fernando Sabino

Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.


Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinitivo pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários…

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

… no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem. 

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.

Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não tome o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda: 

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada: 

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor. Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.


— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.

O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu. Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso. Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

passageiros saíram. — Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo? Ele riu:

— Então desce num que está descendo

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo. Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui? E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

Texto extraído de: SABINO, Fernando. A Volta Por Cima. Editora Record: Rio de Janeiro, 1990, p. 137



Sobre a regência do verbo "clamar", empregado no texto, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Respostas
2601: A
2602: C
2603: A
2604: C
2605: B
2606: D
2607: C
2608: D
2609: B
2610: D
2611: B
2612: C
2613: A
2614: B
2615: A
2616: C
2617: A
2618: D
2619: A
2620: A