Questões de Concurso
Para fafipa
Foram encontradas 4.929 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
I. Locais de produção e comércio de alimentos como fábricas, restaurantes, bares, mercados e supermercados, frutarias, açougues, padarias, produtores de laticínios e outros. II. Lojas e áreas de lazer como shoppings, cinemas, ginásios de esporte, postos de gasolina, piscinas, clubes, estádios e academias de ginástica. III. Indústrias de cosméticos, medicamentos, produtos para a saúde, saneantes (produtos de limpeza), perfumes e produtos de higiene pessoal. IV. Laboratórios de banco de sangue e hemoderivados. V. Indústria e postos de venda de agrotóxicos. Com relação aos itens citados, assinale a alternativa CORRETA:
Em tempos de escassez de água em diversos Estados do Brasil, a solução para o problema poderia ser óbvia: aproveitar a abundância da água do mar para o uso comum por meio da dessalinização. Os oceanos cobrem mais de 70% da superfície da Terra e contêm 97% da água do planeta. Mas a energia necessária para esse processo era muito custosa e, com isso, inviabilizava o uso da água do mar para esses fins.
Recentemente, porém, graças as novas tecnologias, os custos foram reduzidos à metade e enormes usinas de dessalinização estão sendo abertas ao redor do mundo. A maior usina dessalinizadora do planeta está em Tel Aviv (Israel) e já está sendo ampliada para alcançar seus limites máximos de produção. Isso significa 624 milhões de litros diários de água potável. E ela pode vender mil litros (que é o consumo semanal médio de uma pessoa) por US$ 0,70 (cerca de R$ 2,71). Outra usina de dessalinização, que fica em Ras al-Khair, na Arábia Saudita, alcançará sua produção plena em dezembro.
A usina que será a maior do mundo, na Arábia Saudita, poderia produzir 1 bilhão de litros por dia. Instalada no leste da Península Arábica, ela será maior do que a de Israel e abastecerá Riad — cuja população está crescendo rapidamente - com 1 bilhão de litros por dia. Uma usina de energia elétrica vinculada a ela pode produzir até 2,4 milhões de watts de eletricidade. Da mesma forma, será instalada em San Diego a maior usina dessalinizadora dos Estados Unidos, que estará operando a partir de novembro.
No Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão disse no início deste ano que está analisando a possibilidade de construir uma usina dessalinizadora para abastecer até 1 milhão de pessoas no Estado. Em São Paulo, após o agravamento da crise hídrica recente, o governador Geraldo Alckmin chegou a dizer que houve um estudo sobre o uso da dessalinização como fonte alternativa de água potável, mas que o custo inviabilizaria o processo. À técnica já é usada na região semiárida do Brasil e em outros 150 países.
O método tradicional de transformar água do mar em água potável é aquecê-la e depois recolher a água evaporada como um destilado puro. Isso demanda uma grande quantidade de energia, mas torna-se algo factível se combinado com usinas industriais que produzem calor em seu funcionamento normal.
Basicamente, o sistema consiste em empurrar a água salgada através de uma membrana de polímero que contém furos minúsculos, do tamanho de um quinto de nanômetro. Esses orifícios são suficientemente pequenos para bloquear as moléculas de sal e suficientemente grandes para permitir a passagem das moléculas de água. "Esta membrana remove completamente os sais minerais da água”, explica o professor Nidal Hilal, da Universidade de Swansea, no Reino Unido.
Mas essas membranas poderiam entupir facilmente, o que prejudicaria muito o desempenho do processo. Agora, porém, existe uma tecnologia mais avançada de materiais e técnicas de tratamento prévio que fazem com que essas membranas funcionem com maior eficiência por mais tempo. E em Israel, os designers de Sorek conseguiram poupar energia usando vasos de pressão com o dobro do tamanho. Mais de dois quintos de 800 milhões de pessoas da África vivem em regiões de "estresse hídrico”.
A osmose direta é uma forma alternativa de eliminar sal da água do mar, segundo o professor Nick Hankins, engenheiro químico da Universidade de Oxford. Em vez de empurrar a água através da membrana, uma solução concentrada é utilizada para extrair o sal. Depois, essa solução é eliminada restando apenas a água pura. "É possível separar a água do sal usando bem pouca energia”, assegura O professor.
Outro método possível é a chamada dessalinização capacitiva que, basicamente, significaria ter um ímã para atrair o sal. "Deveríamos ser capazes de dessalinizar a água usando algo entre a metade e a quinta parte da energia usada para a osmose reversa", diz Michael Stadermann, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, da Califórnia. Essa técnica ainda está em fase de testes. E o sal que sobra? Um problema gerado pela dessalinização da água do mar é justamente o que fazer com o sal que sobra. [...]
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias
No título do texto, a expressão “grande salto” poderia ser substituída, sem alterar o sentido por:
I. O potencial hidrogeniônico (pH) define o caráter ácido, básico ou neutro de uma solução. II. As variações da temperatura são parte do regime climático normal, e corpos d’água naturais apresentam variações sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. III. Uma adequada provisão de oxigênio dissolvido (OD) é essencial para a manutenção de processos de autodepuração em sistemas aquáticos naturais e estações de tratamento de esgoto. IV. A demanda bioquímica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria inorgânica por decomposição microbiana anaeróbia para uma forma orgânica estável. Com relação às afirmativas citadas, assinale a alternativa CORRETA:
Jovem de 16 anos cria aplicativo e fecha contrato milionário
Um adolescente de apenas 16 anos, de Londres, desenvolveu um aplicativo que ganhou manchetes em várias partes do globo e fechou contrato com um dos homens mais ricos do mundo. Nick D'Aloisio desenvolveu um app para smartphones chamado Summly, que resume o conteúdo de páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet.
O adolescente conta que a inspiração para a criação do aplicativo surgiu há seis meses, quando estudava para uma prova de história em seu quarto, no bairro de Wimbledon. "Eu estava usando mecanismos de buscas online para pesquisas em história. Enquanto eu estudava, notei que encontrei resultados irrelevantes em minha pesquisa e isto me prejudicava, eu me distraía quando clicava nestes resultados", disse o estudante à BBC. Então Nick imaginou se haveria um jeito de avaliar o significado destes conteúdos instantaneamente, para economizar tempo e evitar distrações.
Há seis meses, Nick criou uma versão inicial do Summly, que não usava as técnicas avançadas do aplicativo atual, mas ainda assim "era uma boa ferramenta para estudo de textos". Esta versão inicial conseguiu destaque na imprensa e atraiu o interesse de um conhecido investidor, o bilionário chinês Li Ka Shing, considerado um dos homens mais ricos da Ásia, que acabou investindo US$ 250 mil no desenvolvimento do aplicativo. "Desde então, estamos avaliando a tecnologia que atualmente temos e explorando novas formas de torná-la mais precisa", disse o adolescente.
O aplicativo permite o acesso no smartphone a versões resumidas de páginas, URLs e resultados de buscas em sites como Google, por exemplo. Nick conta que, no futuro, seu aplicativo poderá ser usado também para resumos de e-books, emails e a tecnologia poderá ser usada também para notícias. Lançado no meio do mês de dezembro, o Summly conseguiu 30 mil downloads em sua primeira semana e já resumiu dezenas de milhares de páginas. Atualmente o aplicativo está disponível para o iPhone, mas há planos para lançar versões para o Android e para uso geral na internet. Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação.
"Atualmente existe uma abundância de informação, muitas redes sociais criando muito conteúdo. Você precisa de ferramentas como o Summly ou o Siri para selecionar", disse. O adolescente acredita que os resumos podem facilitar o compartilhamento de conteúdo no Facebook e Twitter. E, segundo Nick, várias companhias, que ele não revela o nome, já estão sondando para conseguir licenciar a tecnologia que ele criou. Mas, por enquanto, o adolescente está satisfeito com o que conseguiu.
Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/internet
Observe o uso das conjunções em destaque: “Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação”. Classificam-se, respectivamente:
Jovem de 16 anos cria aplicativo e fecha contrato milionário
Um adolescente de apenas 16 anos, de Londres, desenvolveu um aplicativo que ganhou manchetes em várias partes do globo e fechou contrato com um dos homens mais ricos do mundo. Nick D'Aloisio desenvolveu um app para smartphones chamado Summly, que resume o conteúdo de páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet.
O adolescente conta que a inspiração para a criação do aplicativo surgiu há seis meses, quando estudava para uma prova de história em seu quarto, no bairro de Wimbledon. "Eu estava usando mecanismos de buscas online para pesquisas em história. Enquanto eu estudava, notei que encontrei resultados irrelevantes em minha pesquisa e isto me prejudicava, eu me distraía quando clicava nestes resultados", disse o estudante à BBC. Então Nick imaginou se haveria um jeito de avaliar o significado destes conteúdos instantaneamente, para economizar tempo e evitar distrações.
Há seis meses, Nick criou uma versão inicial do Summly, que não usava as técnicas avançadas do aplicativo atual, mas ainda assim "era uma boa ferramenta para estudo de textos". Esta versão inicial conseguiu destaque na imprensa e atraiu o interesse de um conhecido investidor, o bilionário chinês Li Ka Shing, considerado um dos homens mais ricos da Ásia, que acabou investindo US$ 250 mil no desenvolvimento do aplicativo. "Desde então, estamos avaliando a tecnologia que atualmente temos e explorando novas formas de torná-la mais precisa", disse o adolescente.
O aplicativo permite o acesso no smartphone a versões resumidas de páginas, URLs e resultados de buscas em sites como Google, por exemplo. Nick conta que, no futuro, seu aplicativo poderá ser usado também para resumos de e-books, emails e a tecnologia poderá ser usada também para notícias. Lançado no meio do mês de dezembro, o Summly conseguiu 30 mil downloads em sua primeira semana e já resumiu dezenas de milhares de páginas. Atualmente o aplicativo está disponível para o iPhone, mas há planos para lançar versões para o Android e para uso geral na internet. Mas Nick afirma que tem ainda mais planos para sua criação.
"Atualmente existe uma abundância de informação, muitas redes sociais criando muito conteúdo. Você precisa de ferramentas como o Summly ou o Siri para selecionar", disse. O adolescente acredita que os resumos podem facilitar o compartilhamento de conteúdo no Facebook e Twitter. E, segundo Nick, várias companhias, que ele não revela o nome, já estão sondando para conseguir licenciar a tecnologia que ele criou. Mas, por enquanto, o adolescente está satisfeito com o que conseguiu.
Disponível em: http://tecnologia.terra.com.br/internet
Assinale a alternativa que contém uma palavra com grafia INCORRETA:
Que cidade, que não Brasília, poderia oferecer ao mundo um escândalo tão completo? E que reunisse, de uma só vez, todos os pecados capitais? No vídeo do governador José Roberto Arruda, logo aparecem a preguiça e a gula. Primeiro, ele estira o corpo na poltrona, como se repousasse sob a sombra de uma palmeira. Mas, quando o ex-secretário Durval Barbosa exibe um maço de R$ 50 mil, o predador Arruda saliva e salta em direção ao dinheiro como se fosse a mais rara das iguarias. Na cena seguinte, Marcelo Carvalho, operador do vice Paulo Octávio, recolhe a mala para o chefe. Um dos homens mais ricos de Brasília e talvez tão avarento como o Harpagon, de Molière. Soberbo, por sua vez, foi o deputado Leonardo (Im) Prudente, aquele que escondeu nas meias sua propina. Ira e inveja motivaram Durval e seus patrocinadores, que, durante anos, filmaram cada cena do espetáculo. E a luxúria esteve presente em tudo, pois o escândalo Arruda já nem pode ser definido como “batom na cueca”. Foi sexo explícito, à luz do dia.
Brasília, que nasceu do sonho faraônico de Juscelino Kubitschek, não é apenas uma cidade singular, terra de lobistas e grileiros, onde tantas fortunas sem pedigree foram criadas nos últimos 50 anos. É também uma capital surreal e quase psicodélica. Em que outro lugar do mundo o corregedor da Câmara, Júnior Brunelli, ergueria as mãos para os céus depois de roubar? Na oração, ele diz: “Senhor, eu sou vulnerável, mas preciso de instrumentos... Somos gratos pela vida do Durval, que é uma bênção em nossas vidas... Precisamos de cobertura, Senhor. Precisamos de uma cidade diferente.” Foi como se tentasse explicar ao Todo-Poderoso que, na política, os fins justificam os meios. Imoral? Não, apenas amoral. Digno de uma gente que talvez nunca tenha sabido diferenciar o certo do errado. E que se esqueceu apenas de acrescentar algumas frases à prece, como “afastai-nos da Polícia Federal”, “apagai as imagens” e “emudecei os grampos”.
Quando conseguiu se eleger governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda ganhou uma segunda chance. Ele, que renunciou para não ser cassado, depois de flagrado por ISTOÉ no escândalo da violação do painel do Senado, foi perdoado pela população de Brasília. Só que agora, por mais elevadas que sejam as rezas, não haverá saída. Redenção, só existe uma. E, ao tentar justificar seu crime dizendo que usou o dinheiro para comprar panetones, o governador apenas acrescentou ao mais fantástico escândalo já visto no Brasil a também mais esfarrapada das desculpas. Tudo é tão inacreditável que até a rima final será perfeita. “Arruda na Papuda”, é o que já diz o povo nas ruas. E a Papuda, para quem não a conhece, é o maior presídio de Brasília.
Disponível em <http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/20738_PECADOS+CAPITAIS>. Acesso em 20 dez 2009.
Assinale a alternativa cuja expressão foi empregada em sentido conotativo.
A existência de duas ortografias oficiais da língua portuguesa, a lusitana e a brasileira, tem sido considerada como largamente prejudicial para a unidade intercontinental do português e para seu prestígio no mundo. Tal situação remonta, como é sabido, a 1911, ano em que foi adotada em Portugal a primeira grande reforma ortográfica, mas que não foi extensiva ao Brasil. Analisando sucintamente o conteúdo dos acordos de 1945 e de 1986, a conclusão que se colhe é a de que eles visavam impor uma unificação ortográfica absoluta. Em termos quantitativos e com base em estudos desenvolvidos pela Academia das Ciências de Lisboa, com base no corpus de cerca de 110.000 palavras, conclui-se que o Acordo de 1986 conseguia a unificação ortográfica em cerca de 99,5% do vocabulário geral da língua. Mas conseguia-se sobretudo à custa da simplificação drástica do sistema de acentuação gráfica, pela supressão dos acentos nas palavras proparoxítonas e paroxítonas, o que não foi bem aceito por uma parte substancial da opinião pública. A inviabilização prática de tais soluções leva nos à conclusão de que não é possível unificar, por via administrativa, divergências que assentam em claras diferenças de pronúncia, um dos critérios, aliás, em que se baseia o sistema ortográfico da língua portuguesa.
Nestas condições, há que procurar uma versão de unificação ortográfica que acautele mais o futuro do que o passado e que não receie sacrificar a simplificação também pretendida em 1986, em favor da máxima unidade possível. Foi, pois, tendo presentes estes objetivos, que se fixou o novo texto de unificação ortográfica, o qual representa uma versão menos forte do que as que foram conseguidas em 1945 e 1986. Mas ainda assim suficientemente forte para unificar ortograficamente cerca de 98% do vocabulário geral da língua.
Brasil. Senado Federal. Nota explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, 2009 (com adaptações).
Em relação ao texto acima, é INCORRETO afirmar que:
Sobre este assunto, é correto afirmar que