Questões de Concurso
Para instituto aocp
Foram encontradas 38.044 questões
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Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345743
Direito Administrativo
Em relação às concessões especiais de
serviços públicos, assinale a alternativa
correta.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345742
Direito Administrativo
Referente aos bens públicos, analise as
assertivas e assinale a alternativa que
aponta a(s) INCORRETA(S).
I. Os edifícios em que se encontram sediados o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na Praça da Sé, e o Fórum João Mendes Júnior, na Praça João Mendes, são bens de uso especial, pertencentes à Fazenda do Estado, afetados ao uso do Poder Judiciário. II. Os bens de uso comum do povo não perdem essa característica se o Estado regulamentar sua utilização de maneira onerosa. III. Os terrenos e edifícios usados pelo próprio Estado para execução de serviço público especial são considerados bens de uso geral ou uso comum do povo, na medida em que a acessibilidade a eles se dá por meio da utilização universal, por toda a população, com livre trânsito em suas dependências.
I. Os edifícios em que se encontram sediados o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na Praça da Sé, e o Fórum João Mendes Júnior, na Praça João Mendes, são bens de uso especial, pertencentes à Fazenda do Estado, afetados ao uso do Poder Judiciário. II. Os bens de uso comum do povo não perdem essa característica se o Estado regulamentar sua utilização de maneira onerosa. III. Os terrenos e edifícios usados pelo próprio Estado para execução de serviço público especial são considerados bens de uso geral ou uso comum do povo, na medida em que a acessibilidade a eles se dá por meio da utilização universal, por toda a população, com livre trânsito em suas dependências.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345740
Direito Administrativo
No exercício de suas finalidades, a
administração pública pode limitar ou
disciplinar direito, interesse ou liberdade,
regular a prática de ato ou abstenção
de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à
ordem, aos costumes, à disciplina da
produção e do mercado, ao exercício
de atividades econômicas dependentes
de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranquilidade pública ou ao
respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos. Isso caracteriza
o poder
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345739
Direito Administrativo
Referente aos agentes públicos, assinale
a alternativa INCORRETA.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345738
Direito Administrativo
No que se refere aos contratos
administrativos, assinale a alternativa
INCORRETA.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345737
Direito Administrativo
Referente a Concurso Público para
contratação de servidores, é correto
afirmar que
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345729
Português
Texto associado
Texto 2
Lições de pesquisa
Para Bourdieu, no social tudo é relacional.
As implicações desse postulado teórico da
sociologia bourdiana têm sido valiosas, na
medida em que coloca o pesquisador em
condições de perceber com maior rigor as
características específicas dos objetos de
estudo. Nessa lógica, o enquadramento
do objeto é produzido de forma a permitir
perceber a sua posição relativa no conjunto de
objetos semelhantes, o que possibilita avaliar,
de forma mais acurada, o seu sentido (valor,
significado, pertinência) em uma determinada
configuração do social.
A proposta bourdiana de pôr em jogo
as coisas teóricas, por sua vez, obriga o
pesquisador a operar com os conceitos, ou
seja, usá-los como ferramentas de construção
dos fenômenos empíricos que constituem o
foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente,
em que discursos teóricos antecedem e se
articulam a objetos de estudo pré-construídos.
O resultado mais comum da sobrevaloração
das referências teóricas é o “efeito teoria”
(Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador
a enxergar o que já se predispunha a encontrar,
ou seja, torna-se a antítese da atividade de
pesquisa que se propõe problemas e questões
a serem verdadeiramente pesquisados.
A recorrência dos quadros teóricos que
antecediam as pesquisas — tão comum
no início da pós-graduação no Brasil — e
impunham-se sobre os objetos de pesquisa
foi uma expressão bastante comum desse
equívoco. No texto “Teoria como hipótese”
(Brandão, 2002), a autora desenvolve essa
reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós,
e explicita o significado operacional das
teorias numa perspectiva bastante próxima da
proposta por Bourdieu.
A recusa dos monismos metodológicos
é, a meu ver, uma proposta profundamente
adequada ao caráter sempre provisório das
pesquisas em decorrência da complexidade
dos objetos sociais. As oposições quantitativo
x qualitativo, estrutura x história, questionários
x entrevistas, micro x macro são falsas e
respondem muito mais pela “arrogância da
ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela
adequação teórico-metodológica ao problema
sob investigação [...].
BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de
Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241,
jan./abr. 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n1/
a03v36n1.pdf>.Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
A palavra “bourdiana” é formada por
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345728
Português
Texto associado
Texto 2
Lições de pesquisa
Para Bourdieu, no social tudo é relacional.
As implicações desse postulado teórico da
sociologia bourdiana têm sido valiosas, na
medida em que coloca o pesquisador em
condições de perceber com maior rigor as
características específicas dos objetos de
estudo. Nessa lógica, o enquadramento
do objeto é produzido de forma a permitir
perceber a sua posição relativa no conjunto de
objetos semelhantes, o que possibilita avaliar,
de forma mais acurada, o seu sentido (valor,
significado, pertinência) em uma determinada
configuração do social.
A proposta bourdiana de pôr em jogo
as coisas teóricas, por sua vez, obriga o
pesquisador a operar com os conceitos, ou
seja, usá-los como ferramentas de construção
dos fenômenos empíricos que constituem o
foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente,
em que discursos teóricos antecedem e se
articulam a objetos de estudo pré-construídos.
O resultado mais comum da sobrevaloração
das referências teóricas é o “efeito teoria”
(Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador
a enxergar o que já se predispunha a encontrar,
ou seja, torna-se a antítese da atividade de
pesquisa que se propõe problemas e questões
a serem verdadeiramente pesquisados.
A recorrência dos quadros teóricos que
antecediam as pesquisas — tão comum
no início da pós-graduação no Brasil — e
impunham-se sobre os objetos de pesquisa
foi uma expressão bastante comum desse
equívoco. No texto “Teoria como hipótese”
(Brandão, 2002), a autora desenvolve essa
reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós,
e explicita o significado operacional das
teorias numa perspectiva bastante próxima da
proposta por Bourdieu.
A recusa dos monismos metodológicos
é, a meu ver, uma proposta profundamente
adequada ao caráter sempre provisório das
pesquisas em decorrência da complexidade
dos objetos sociais. As oposições quantitativo
x qualitativo, estrutura x história, questionários
x entrevistas, micro x macro são falsas e
respondem muito mais pela “arrogância da
ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela
adequação teórico-metodológica ao problema
sob investigação [...].
BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de
Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241,
jan./abr. 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n1/
a03v36n1.pdf>.Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
A respeito da recusa de metodologias
que obedecem a uma única abordagem,
assinale a alternativa que apresenta
uma opinião da autora.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345727
Português
Texto associado
Texto 2
Lições de pesquisa
Para Bourdieu, no social tudo é relacional.
As implicações desse postulado teórico da
sociologia bourdiana têm sido valiosas, na
medida em que coloca o pesquisador em
condições de perceber com maior rigor as
características específicas dos objetos de
estudo. Nessa lógica, o enquadramento
do objeto é produzido de forma a permitir
perceber a sua posição relativa no conjunto de
objetos semelhantes, o que possibilita avaliar,
de forma mais acurada, o seu sentido (valor,
significado, pertinência) em uma determinada
configuração do social.
A proposta bourdiana de pôr em jogo
as coisas teóricas, por sua vez, obriga o
pesquisador a operar com os conceitos, ou
seja, usá-los como ferramentas de construção
dos fenômenos empíricos que constituem o
foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente,
em que discursos teóricos antecedem e se
articulam a objetos de estudo pré-construídos.
O resultado mais comum da sobrevaloração
das referências teóricas é o “efeito teoria”
(Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador
a enxergar o que já se predispunha a encontrar,
ou seja, torna-se a antítese da atividade de
pesquisa que se propõe problemas e questões
a serem verdadeiramente pesquisados.
A recorrência dos quadros teóricos que
antecediam as pesquisas — tão comum
no início da pós-graduação no Brasil — e
impunham-se sobre os objetos de pesquisa
foi uma expressão bastante comum desse
equívoco. No texto “Teoria como hipótese”
(Brandão, 2002), a autora desenvolve essa
reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós,
e explicita o significado operacional das
teorias numa perspectiva bastante próxima da
proposta por Bourdieu.
A recusa dos monismos metodológicos
é, a meu ver, uma proposta profundamente
adequada ao caráter sempre provisório das
pesquisas em decorrência da complexidade
dos objetos sociais. As oposições quantitativo
x qualitativo, estrutura x história, questionários
x entrevistas, micro x macro são falsas e
respondem muito mais pela “arrogância da
ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela
adequação teórico-metodológica ao problema
sob investigação [...].
BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de
Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241,
jan./abr. 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n1/
a03v36n1.pdf>.Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
Para que o excerto “É, portanto, o
avesso de uma prática acadêmica ainda
frequente, em que discursos teóricos
antecedem e se articulam a objetos de
estudo pré-construídos” seja reescrito
sem perda do sentido original, deve-se
obedecer à seguinte estrutura:
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345726
Português
Texto associado
Texto 2
Lições de pesquisa
Para Bourdieu, no social tudo é relacional.
As implicações desse postulado teórico da
sociologia bourdiana têm sido valiosas, na
medida em que coloca o pesquisador em
condições de perceber com maior rigor as
características específicas dos objetos de
estudo. Nessa lógica, o enquadramento
do objeto é produzido de forma a permitir
perceber a sua posição relativa no conjunto de
objetos semelhantes, o que possibilita avaliar,
de forma mais acurada, o seu sentido (valor,
significado, pertinência) em uma determinada
configuração do social.
A proposta bourdiana de pôr em jogo
as coisas teóricas, por sua vez, obriga o
pesquisador a operar com os conceitos, ou
seja, usá-los como ferramentas de construção
dos fenômenos empíricos que constituem o
foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente,
em que discursos teóricos antecedem e se
articulam a objetos de estudo pré-construídos.
O resultado mais comum da sobrevaloração
das referências teóricas é o “efeito teoria”
(Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador
a enxergar o que já se predispunha a encontrar,
ou seja, torna-se a antítese da atividade de
pesquisa que se propõe problemas e questões
a serem verdadeiramente pesquisados.
A recorrência dos quadros teóricos que
antecediam as pesquisas — tão comum
no início da pós-graduação no Brasil — e
impunham-se sobre os objetos de pesquisa
foi uma expressão bastante comum desse
equívoco. No texto “Teoria como hipótese”
(Brandão, 2002), a autora desenvolve essa
reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós,
e explicita o significado operacional das
teorias numa perspectiva bastante próxima da
proposta por Bourdieu.
A recusa dos monismos metodológicos
é, a meu ver, uma proposta profundamente
adequada ao caráter sempre provisório das
pesquisas em decorrência da complexidade
dos objetos sociais. As oposições quantitativo
x qualitativo, estrutura x história, questionários
x entrevistas, micro x macro são falsas e
respondem muito mais pela “arrogância da
ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela
adequação teórico-metodológica ao problema
sob investigação [...].
BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de
Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241,
jan./abr. 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n1/
a03v36n1.pdf>.Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
A flexão das formas verbais
predominantes no Texto 2
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345725
Português
Texto associado
Texto 2
Lições de pesquisa
Para Bourdieu, no social tudo é relacional.
As implicações desse postulado teórico da
sociologia bourdiana têm sido valiosas, na
medida em que coloca o pesquisador em
condições de perceber com maior rigor as
características específicas dos objetos de
estudo. Nessa lógica, o enquadramento
do objeto é produzido de forma a permitir
perceber a sua posição relativa no conjunto de
objetos semelhantes, o que possibilita avaliar,
de forma mais acurada, o seu sentido (valor,
significado, pertinência) em uma determinada
configuração do social.
A proposta bourdiana de pôr em jogo
as coisas teóricas, por sua vez, obriga o
pesquisador a operar com os conceitos, ou
seja, usá-los como ferramentas de construção
dos fenômenos empíricos que constituem o
foco da investigação. É, portanto, o avesso de uma prática acadêmica ainda frequente,
em que discursos teóricos antecedem e se
articulam a objetos de estudo pré-construídos.
O resultado mais comum da sobrevaloração
das referências teóricas é o “efeito teoria”
(Bourdieu, 1989, p. 47) que leva o pesquisador
a enxergar o que já se predispunha a encontrar,
ou seja, torna-se a antítese da atividade de
pesquisa que se propõe problemas e questões
a serem verdadeiramente pesquisados.
A recorrência dos quadros teóricos que
antecediam as pesquisas — tão comum
no início da pós-graduação no Brasil — e
impunham-se sobre os objetos de pesquisa
foi uma expressão bastante comum desse
equívoco. No texto “Teoria como hipótese”
(Brandão, 2002), a autora desenvolve essa
reflexão referindo-se à pesquisa, entre nós,
e explicita o significado operacional das
teorias numa perspectiva bastante próxima da
proposta por Bourdieu.
A recusa dos monismos metodológicos
é, a meu ver, uma proposta profundamente
adequada ao caráter sempre provisório das
pesquisas em decorrência da complexidade
dos objetos sociais. As oposições quantitativo
x qualitativo, estrutura x história, questionários
x entrevistas, micro x macro são falsas e
respondem muito mais pela “arrogância da
ignorância” (Bourdieu, 1989, p. 25) do que pela
adequação teórico-metodológica ao problema
sob investigação [...].
BRANDÃO, Zaia. Operando com conceitos: com e para além de
Bourdieu. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.36, n.1, p. 227-241,
jan./abr. 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/ep/v36n1/
a03v36n1.pdf>.Acesso em: 16 jul. 2017. Fragmento.
De acordo com o autor do Texto 2, qual é
a tese defendida por Bourdieu?
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345724
Português
Texto associado
Texto 1
O livreiro Garnier
Segunda-feira desta semana, o livreiro
Garnier saiu pela primeira vez de casa para ir
a outra parte que não a livraria. Revertere ad
locum tuum — está escrito no alto da porta do
cemitério de S. João Batista. Não, murmurou
ele talvez dentro do caixão mortuário, quando
percebeu para onde o iam conduzindo, não
é este o meu lugar; o meu lugar é na Rua do
Ouvidor 71, ao pé de uma carteira de trabalho,
ao fundo, à esquerda; é ali que estão os meus
livros, a minha correspondência, as minhas
notas, toda a minha escrituração.
Durante meio século, Garnier não fez outra
coisa senão estar ali, naquele mesmo lugar,
trabalhando. Já enfermo desde alguns anos,
com a morte no peito, descia todos os dias de
Santa Teresa para a loja, de onde regressava
antes de cair a noite. Uma tarde, ao encontrálo na rua, quando se recolhia, andando
vagaroso, com os seus pés direitos, metido
em um sobretudo, perguntei-lhe por que não
descansava algum tempo. Respondeu-me
com outra pergunta: Pourriez-vous résister, si
vous étiez forcé de ne plus faire ce que vous
auriez fait pendant cinquante ans? Na véspera
da morte, se estou bem-informado, achandose de pé, ainda planejou descer na manhã
seguinte, para dar uma vista de olhos à livraria.
Essa livraria é uma das últimas casas da
Rua do Ouvidor; falo de uma rua anterior e
acabada. Não cito os nomes das que se foram,
porque não as conhecereis, vós que sois mais
rapazes que eu, e abristes os olhos em uma
rua animada e populosa, onde se vendem, ao
par de belas jóias, excelentes queijos [...]
ASSIS, Machado de. O livreiro Garnier. In: SANTOS, Joaquim Ferreira
dos. (Organização e introdução). As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 41-43. Fragmento.
No trecho “[...] porque não as
conhecereis [...]”, o verbo conhecer
está flexionado na 2ª pessoa do plural
no Futuro do Presente do Indicativo. Ao
ser flexionado no Futuro do Subjuntivo,
respeitando-se a mesma pessoa, a forma
verbal correta é
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345723
Português
Texto associado
Texto 1
O livreiro Garnier
Segunda-feira desta semana, o livreiro
Garnier saiu pela primeira vez de casa para ir
a outra parte que não a livraria. Revertere ad
locum tuum — está escrito no alto da porta do
cemitério de S. João Batista. Não, murmurou
ele talvez dentro do caixão mortuário, quando
percebeu para onde o iam conduzindo, não
é este o meu lugar; o meu lugar é na Rua do
Ouvidor 71, ao pé de uma carteira de trabalho,
ao fundo, à esquerda; é ali que estão os meus
livros, a minha correspondência, as minhas
notas, toda a minha escrituração.
Durante meio século, Garnier não fez outra
coisa senão estar ali, naquele mesmo lugar,
trabalhando. Já enfermo desde alguns anos,
com a morte no peito, descia todos os dias de
Santa Teresa para a loja, de onde regressava
antes de cair a noite. Uma tarde, ao encontrálo na rua, quando se recolhia, andando
vagaroso, com os seus pés direitos, metido
em um sobretudo, perguntei-lhe por que não
descansava algum tempo. Respondeu-me
com outra pergunta: Pourriez-vous résister, si
vous étiez forcé de ne plus faire ce que vous
auriez fait pendant cinquante ans? Na véspera
da morte, se estou bem-informado, achandose de pé, ainda planejou descer na manhã
seguinte, para dar uma vista de olhos à livraria.
Essa livraria é uma das últimas casas da
Rua do Ouvidor; falo de uma rua anterior e
acabada. Não cito os nomes das que se foram,
porque não as conhecereis, vós que sois mais
rapazes que eu, e abristes os olhos em uma
rua animada e populosa, onde se vendem, ao
par de belas jóias, excelentes queijos [...]
ASSIS, Machado de. O livreiro Garnier. In: SANTOS, Joaquim Ferreira
dos. (Organização e introdução). As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 41-43. Fragmento.
Assinale a alternativa correta em
que o termo “se”, em destaque, está
corretamente classificado.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345722
Português
Texto associado
Texto 1
O livreiro Garnier
Segunda-feira desta semana, o livreiro
Garnier saiu pela primeira vez de casa para ir
a outra parte que não a livraria. Revertere ad
locum tuum — está escrito no alto da porta do
cemitério de S. João Batista. Não, murmurou
ele talvez dentro do caixão mortuário, quando
percebeu para onde o iam conduzindo, não
é este o meu lugar; o meu lugar é na Rua do
Ouvidor 71, ao pé de uma carteira de trabalho,
ao fundo, à esquerda; é ali que estão os meus
livros, a minha correspondência, as minhas
notas, toda a minha escrituração.
Durante meio século, Garnier não fez outra
coisa senão estar ali, naquele mesmo lugar,
trabalhando. Já enfermo desde alguns anos,
com a morte no peito, descia todos os dias de
Santa Teresa para a loja, de onde regressava
antes de cair a noite. Uma tarde, ao encontrálo na rua, quando se recolhia, andando
vagaroso, com os seus pés direitos, metido
em um sobretudo, perguntei-lhe por que não
descansava algum tempo. Respondeu-me
com outra pergunta: Pourriez-vous résister, si
vous étiez forcé de ne plus faire ce que vous
auriez fait pendant cinquante ans? Na véspera
da morte, se estou bem-informado, achandose de pé, ainda planejou descer na manhã
seguinte, para dar uma vista de olhos à livraria.
Essa livraria é uma das últimas casas da
Rua do Ouvidor; falo de uma rua anterior e
acabada. Não cito os nomes das que se foram,
porque não as conhecereis, vós que sois mais
rapazes que eu, e abristes os olhos em uma
rua animada e populosa, onde se vendem, ao
par de belas jóias, excelentes queijos [...]
ASSIS, Machado de. O livreiro Garnier. In: SANTOS, Joaquim Ferreira
dos. (Organização e introdução). As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 41-43. Fragmento.
No texto 1, predomina elementos de
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345721
Português
Texto associado
Texto 1
O livreiro Garnier
Segunda-feira desta semana, o livreiro
Garnier saiu pela primeira vez de casa para ir
a outra parte que não a livraria. Revertere ad
locum tuum — está escrito no alto da porta do
cemitério de S. João Batista. Não, murmurou
ele talvez dentro do caixão mortuário, quando
percebeu para onde o iam conduzindo, não
é este o meu lugar; o meu lugar é na Rua do
Ouvidor 71, ao pé de uma carteira de trabalho,
ao fundo, à esquerda; é ali que estão os meus
livros, a minha correspondência, as minhas
notas, toda a minha escrituração.
Durante meio século, Garnier não fez outra
coisa senão estar ali, naquele mesmo lugar,
trabalhando. Já enfermo desde alguns anos,
com a morte no peito, descia todos os dias de
Santa Teresa para a loja, de onde regressava
antes de cair a noite. Uma tarde, ao encontrálo na rua, quando se recolhia, andando
vagaroso, com os seus pés direitos, metido
em um sobretudo, perguntei-lhe por que não
descansava algum tempo. Respondeu-me
com outra pergunta: Pourriez-vous résister, si
vous étiez forcé de ne plus faire ce que vous
auriez fait pendant cinquante ans? Na véspera
da morte, se estou bem-informado, achandose de pé, ainda planejou descer na manhã
seguinte, para dar uma vista de olhos à livraria.
Essa livraria é uma das últimas casas da
Rua do Ouvidor; falo de uma rua anterior e
acabada. Não cito os nomes das que se foram,
porque não as conhecereis, vós que sois mais
rapazes que eu, e abristes os olhos em uma
rua animada e populosa, onde se vendem, ao
par de belas jóias, excelentes queijos [...]
ASSIS, Machado de. O livreiro Garnier. In: SANTOS, Joaquim Ferreira
dos. (Organização e introdução). As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 41-43. Fragmento.
Entende-se do Texto 1 que o narrador
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Advogado |
Q1345720
Português
Texto associado
Texto 1
O livreiro Garnier
Segunda-feira desta semana, o livreiro
Garnier saiu pela primeira vez de casa para ir
a outra parte que não a livraria. Revertere ad
locum tuum — está escrito no alto da porta do
cemitério de S. João Batista. Não, murmurou
ele talvez dentro do caixão mortuário, quando
percebeu para onde o iam conduzindo, não
é este o meu lugar; o meu lugar é na Rua do
Ouvidor 71, ao pé de uma carteira de trabalho,
ao fundo, à esquerda; é ali que estão os meus
livros, a minha correspondência, as minhas
notas, toda a minha escrituração.
Durante meio século, Garnier não fez outra
coisa senão estar ali, naquele mesmo lugar,
trabalhando. Já enfermo desde alguns anos,
com a morte no peito, descia todos os dias de
Santa Teresa para a loja, de onde regressava
antes de cair a noite. Uma tarde, ao encontrálo na rua, quando se recolhia, andando
vagaroso, com os seus pés direitos, metido
em um sobretudo, perguntei-lhe por que não
descansava algum tempo. Respondeu-me
com outra pergunta: Pourriez-vous résister, si
vous étiez forcé de ne plus faire ce que vous
auriez fait pendant cinquante ans? Na véspera
da morte, se estou bem-informado, achandose de pé, ainda planejou descer na manhã
seguinte, para dar uma vista de olhos à livraria.
Essa livraria é uma das últimas casas da
Rua do Ouvidor; falo de uma rua anterior e
acabada. Não cito os nomes das que se foram,
porque não as conhecereis, vós que sois mais
rapazes que eu, e abristes os olhos em uma
rua animada e populosa, onde se vendem, ao
par de belas jóias, excelentes queijos [...]
ASSIS, Machado de. O livreiro Garnier. In: SANTOS, Joaquim Ferreira
dos. (Organização e introdução). As Cem Melhores Crônicas Brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 41-43. Fragmento.
Considerando as informações do Texto
1, a respeito do livreiro Garnier, informe
se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se
afirma a seguir e assinale a alternativa
com a sequência correta.
( ) O livreiro Garnier saiu para acompanhar o cortejo para o cemitério S. João Batista. ( ) O texto foi escrito no mesmo dia em que o personagem principal faleceu. ( ) O personagem principal não gostava de ir a cemitérios. ( ) O personagem principal faleceu, tendo cumprido, na véspera, ritual de trabalho. ( ) O livreiro Garnier tinha hábitos bem consolidados e conhecidos há 50 anos.
( ) O livreiro Garnier saiu para acompanhar o cortejo para o cemitério S. João Batista. ( ) O texto foi escrito no mesmo dia em que o personagem principal faleceu. ( ) O personagem principal não gostava de ir a cemitérios. ( ) O personagem principal faleceu, tendo cumprido, na véspera, ritual de trabalho. ( ) O livreiro Garnier tinha hábitos bem consolidados e conhecidos há 50 anos.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Contador |
Q1345599
Legislação dos Municípios do Estado do Paraná
São competências privativas do
Presidente da Câmara Municipal, de
acordo com o previsto na Lei Orgânica
do Município de Maringá, EXCETO
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Contador |
Q1345598
Regimento Interno
Analise as assertivas e assinale a
alternativa correta.
São competências da Câmara municipal:
I. deliberar sobre a obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a forma e os meios de seu pagamento. II. autorizar a concessão de auxílios, prêmios e subvenções. III. dispor sobre a criação, transformação e extinção de cargos, funções e empregos públicos, fixando a respectiva remuneração, da Administração Direta, Indireta e Fundacional. IV. promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, devendo estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento e impor limitações urbanísticas.
I. deliberar sobre a obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como a forma e os meios de seu pagamento. II. autorizar a concessão de auxílios, prêmios e subvenções. III. dispor sobre a criação, transformação e extinção de cargos, funções e empregos públicos, fixando a respectiva remuneração, da Administração Direta, Indireta e Fundacional. IV. promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, devendo estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento e impor limitações urbanísticas.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Contador |
Q1345597
Legislação dos Municípios do Estado do Paraná
Conforme a legislação do Município
de Maringá, além do vencimento e das
vantagens devidas ao funcionário,
acrescem-se algumas retribuições,
gratificações e adicionais. Dentre as
alternativas a seguir, assinale aquela
que NÃO corresponde aos conceitos de
retribuição, gratificação ou adicional.
Ano: 2017
Banca:
INSTITUTO AOCP
Órgão:
Câmara de Maringá- PR
Prova:
INSTITUTO AOCP - 2017 - Câmara de Maringá- PR - Contador |
Q1345596
Legislação dos Municípios do Estado do Paraná
Uma servidora pública na área da
educação do município de Maringá –
PR, sendo uma pessoa muito influente,
pretende se candidatar a vereadora nas
próximas eleições. Assinale a alternativa
que apresenta a situação correta
referente ao caso proposto.