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Q723036 Direito Administrativo
A critério da administração, poderá ser concedida ao servidor ocupante de cargo efetivo, licença para trato de assuntos particulares. Para tal concessão, exige a lei que o servidor atenda determinados requisitos. Marque a alternativa que informa corretamente esses requisitos.
Alternativas
Q723033 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
São princípios basilares e norteadores do ato público municipal:
Alternativas
Q723029 Direito Constitucional
Em sede de competência legislativa, ocorre divisão entre competência privativa, competência comum e competência complementar. Há competência comum, ou seja, concorrente entre o município de Belford Roxo, o Estado do rio de Janeiro de a União no seguinte caso:
Alternativas
Q723025 Legislação Municipal
A reintegração e a recondução são formas de provimento do cargo público, ou seja, é a atribuição de um cargo a um servidor. Este provimento pode ser originário ou derivado. Neste sentido, de acordo com a lei complementar 014 de 1997, é incorreto afirmar que:
Alternativas
Q723020 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
Quando um servidor público sofre algum tipo de limitação em sua capacidade física e mental, após verificação em inspeção médica, ele poderá sofrer uma READAPTAÇÃO. É correto afirmar que a readaptação é:
Alternativas
Q723017 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
Conforme bem assevera o artigo 20 do Estatuto dos Servidores Públicos de Belford Roxo, ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de três (3) anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores:
Alternativas
Q723013 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
Assinale a alternativa em que a palavra “se” não funciona como referente textual de outro termo:
Alternativas
Q723009 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
A alternativa que apresenta um adjetivo no grau superlativo é:
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Q723006 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
Uma possível conclusão que pode ser obtida a partir das comparações entre as cidades apresentada do terceiro parágrafo, è:
Alternativas
Q723004 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  

“Precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida”

A alternativa em que, diferentemente do exemplo acima, a crase foi usada INCORRETA é:J

Alternativas
Q723002 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
São influências possíveis a partir de informações do quarto parágrafo do texto; EXCETO:
Alternativas
Q722998 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
Em qual das orações o termo destacado NÃO corresponde ao sujeito da oração?
Alternativas
Q722996 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
Em qual alternativa a palavra “quenão é um pronome relativo, mas sim uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada objetiva direta?
Alternativas
Q722994 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
A alternativa que apresenta uma ideia incompatível com o texto é:
Alternativas
Q722991 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
As cidades, na visão do autor do texto, são:
Alternativas
Q722990 Português
                                   Brasil – Limites do ilimitado: humanizar o trânsito urbano
     Embora exista desde milênios, as cidades exibem as marcas fundamentais da civilização urbana deste início de século. Nas últimas duas décadas, mais de um bilhão de seres humanos migrou para as cidades. Foi o maior movimento populacional da história. Nos mais diversos continentes multiplicaram-se cidades com mais de dois milhões de habitantes. Não por caso, ou apenas por questões culturais.A mudança é fruto de uma organização social e econômica, que mais do que nunca, concentrou a propriedade da terra e fortaleceu um movimento agrícola de exportação que obriga os lavradores a deixarem suas terras procurando refúgio nas periferias das grandes cidades.
    A especulação imobiliária cria um muro imaginário, mas quase intransponível entre as áreas nobres e as periferias entregues ao deus-dará. Como se fosse dividida em duas ou três, a cidade tem áreas que servem de centro do poder político, outros locais liberados para atividades econômicas, culturais ou para lazer e tem também os bairros e ajuntamentos de periferia, nos quais o planejamento urbano é quase ausente. Para os que têm recursos, a cidade é multicultural e se manifesta na pluriformidade de roupas, gestos, cenas e serviços. Para a população empobrecida que, em cada cidade, é mais tratada como massa de refugiados do que como cidadãos de pleno direito, a cidade é apenas o formigueiro humano, discriminado e agredido em sua dignidade.
   Há deterioração das condições de vida em bairros de periferia mesmo em cidades prósperas dos Estados Unidos como Detroit ou Chicago, que apresentam índices de desenvolvimento urbano em tudo piores do que os de muitas favelas do Rio de Janeiro, Guaquil, Salvador ou Bombay. Isso para não falar dos aglomerados humanos nas cidades norte-americanas de fronteira, guetos de refugiados, como quaisquer campos de concentração em tempos de guerra. O mundo inteiro assistiu às revoltas e quebra-quebra de moradores de bairros periféricos de Paris e de algumas cidades francesas.
  Como a corrente sempre quebra no elo mais fraco, toda cidade mostra sua maior ou menor exeqüibilidade na organização do trânsito. São Paulo conta com centros administrativos dignos do primeiro mundo e intensa vida cultural, mas, infelizmente, a sua cara é o trânsito caótico, perigoso e congestionado. Na Europa, o trânsito urbano é o que mais diferencia Roma e Paris, assim como, nos Estados Unidos, se diferenciam a imensa Nova York, na qual o trânsito e intenso e complexíssimo, mas nunca deixa de fluir e a latino-americana Miami que, de vez em quando, pára e atrasa a vida de todo mundo.
    Em cidades como Goiânia, o lado mais terrível da desumanização do trânsito é a violência que continua atingindo tanto a pedestres, como a passageiros. Acidentes mortais se multiplicam e pequenos incidentes entre motoristas têm, uma vez ou outra, gerado balas e mortes gratuitas.
   É possível que, por trás desta violência quase rotineira em nossas grandes cidades, haja também um fenômeno complexo que é o fato de ser quase o único espaço no qual, sob certo ponto de vista, as classes sociais se encontram em condições de pretensa igualdade de direitos. O trânsito é quase o único lugar no qual centro e periferia se encontram ou se cruzam, sob o risco de se chocarem. Em um plano inconsciente das relações estruturais, a sociedade, do modo que é organizada, parece quase permitir que exista certo grau de tensão ou de olhar atravessado entre quem dirige carro particular e os motoristas de táxi, entre quem conduz um ônibus ou um veículo qualquer e um motociclista, em sua maioria, jovem e pobre.
   Por mais que existam, precisamos de mais campanhas de paz no trânsito e de respeito à vida. No trânsito, como na família ou no trabalho, é possível trabalhar para instaurar relações regidas pela cultura de paz e de administração não-violenta dos conflitos que, porventura ocorrerem. Entretanto, a raiz da mudança cultural ocorrerá quando olharmos de forma mais solidária e amorosa a todo ser humano que, em nossa cidade se torna nosso irmão e companheiro. Aí sim, teremos um trânsito e uma convivência urbana de verdadeiros cidadãos.  
Pode-se perceber entre os três primeiros parágrafos o e o restante do texto:
Alternativas
Q723097 Legislação de Trânsito
Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito do Código de Trânsito Brasileiro, da legalização complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas, além das punições previstas no CTB. Tendo pó base à gravidade da infração e a penalidade aplicada de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, assinale a alternativa correta:  
Alternativas
Q723082 Legislação de Trânsito
Em Abril de 2008, a comissão de Viação e Transportes aprovou mudança na redação do código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97) para esclarecer algumas questões no que tange ao uso de luzes em veículos. De acordo com o texto legal que vigora nos dias hodiernos, é incorreto afirmar que:
Alternativas
Q723076 Legislação de Trânsito
Conforme consta no Código de Trânsito Brasileiro em seu ART. 256, a autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas no referido código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades, dentre outras, EXCETO:
Alternativas
Q723095 Legislação de Trânsito
A habilitação para conduzir veículo automotor e elétrico será apurada por meio de exames que deverão ser realizados junto ao órgão ou entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal, do domicílio ou residência do candidato, ou na sede estadual ou distrital do próprio órgão, devendo o condutor preencher, de acordo com o artigo 40 do Código de Trânsito, os seguintes requisitos:
Alternativas
Respostas
61: B
62: D
63: B
64: A
65: C
66: D
67: B
68: C
69: A
70: D
71: B
72: C
73: A
74: D
75: B
76: C
77: C
78: D
79: B
80: X