Questões de Concurso Para if-es

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Q2719189 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Cada oração que compõe um período composto, na sua relação com as demais, desempenha uma função específica.


Abaixo se apresentam orações que compõem, no texto de origem, períodos compostos, cuja função é apresentada na sequência. Todas as indicações estão corretas, à EXCEÇÃO de uma, que se apresenta na opção

Alternativas
Q2719188 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Atente às considerações acerca do texto:


I) O pronome “nós” (l. 14) recebe acento gráfico por ser uma caso de acento diferencial, que distingue de seu homônimo átono “nos”, regra essa contemplada no Novo Acordo Ortográfico em vigor no Brasil.

II) No trecho “Há referências a paixões de europeus por índias [...]”, tem-se um caso de verbo impessoal, o que justifica sua flexão no singular.

III) Em “à superioridade ativa dos machos”, o acento grave foi utilizado por se tratar de uma exigência da regência verbal.

IV) A conjunção coordenativa empregada no trecho “[...] e vieram as órfãs [...]” tem o mesmo valor semântico da empregada neste outro: “[...] e para o ranger dos catres [...]”.

V) No trecho “[...] das quais temos quase sempre apenas um nome vago [...]”, tem-se um pronome relativo aglutinado a uma preposição, exercendo função coesiva na retomada do termo “mulheres de antigamente”.


Estão CORRETAS as declarações feitas em

Alternativas
Q2719099 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Em todo texto está implícita uma intencionalidade discursiva, levando o seu autor a optar por determinados elementos, enfatizando uns ou outros. Isso resulta no que se denomina função da linguagem. No texto acima, pode-se afirmar que há a predominância da função

Alternativas
Q2343561 Direito Constitucional
A partir do artigo 207, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, é possível conceituar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como a 
Alternativas
Q2343560 Pedagogia
Qual é o principal objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com as Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos (Resolução nº1 de 25 de maio de 2021), no Brasil? 
Alternativas
Q2343559 Pedagogia
De acordo Freire (2002), no livro Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, o ensino tem algumas exigências. Qual das opções a seguir está INCORRETA
Alternativas
Q2343558 Pedagogia
Assinale a alternativa que representa a principal característica da abordagem tradicionalista em relação ao docente, de acordo com Aranha (2006): 
Alternativas
Q2343557 Pedagogia
“Ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões que vão sendo tomadas […]. Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém. Por outro lado, ninguém amadurece de repente, aos vinte e cinco anos. A gente vai amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser” (FREIRE, 2002). Essa citação é de Paulo Freire, um dos mais importantes educadores brasileiros, que defendia a pedagogia da autonomia como um princípio ético e político da educação. Qual das seguintes afirmações NÃO corresponde ao pensamento de Paulo Freire, de acordo com o livro Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa? 
Alternativas
Q2343556 Pedagogia
De acordo com a Filosofia da Educação, para Aranha (2006), o principal benefício de uma boa relação entre professor/a e aluno/a é 
Alternativas
Q2343555 Pedagogia

Como "sinalizadores" da renovação da teoria educacional e curricular, o autor do livro Documentos de Identidade - uma introdução às teorias do currículo, Silva (2005), apresenta dois deslocamentos que, em grande parte, definem a organização do livro. O primeiro intenso deslocamento seria proporcionado pelas Teorias Críticas ao demarcar o campo do currículo como espaço de poder. O segundo deslocamento seria ocasionado pelas teorias Pós-Críticas ao descentralizar a ênfase nas dinâmicas de classe e consolidar a importância dos processos de produção de subjetividade. De acordo com as teorias Pós-Críticas, analise as proposições e assinale (V) para as VERDADEIRAS ou (F) para as FALSAS, conforme o significado do currículo:



a. (   ) É linear, sequencial, estático; sua epistemologia é realista e objetivista.


b. (   ) É disciplinado e fragmentado, rigidamente separado entre o conhecimento científico e o conhecimento do cotidiano, segue fielmente as grandes narrativas das ciências, tomadas como verdades.


c. (   ) Desconfia profundamente dos impulsos emancipadores e libertadores da teoria crítica, que se fundamenta na vontade de domínio e controle da epistemologia moderna. Constitui-se em um ataque à própria ideia de educação.


d. (   ) Enfatiza a indeterminação, a incerteza no conhecimento. Os significados são culturais e socialmente produzidos, envoltos em relações de poder e no questionamento de significados “transcendentais” ligados à religião, política e ciência, buscando onde, quando e por quem foram inventados.


e. (   ) Não representa uma teoria coerente, unificada, mas um conjunto variado de perspectivas, abrangendo uma diversidade de campos políticos, estéticos e epistemológicos. 



Assinale a opção que contém a ordem CORRETA, de cima para baixo: 

Alternativas
Q2343554 Pedagogia
Certamente, o livro Documentos de Identidade - uma introdução às teorias do currículo, de Tomaz Tadeu da Silva (2005), é extremamente interessante como introdução, tal qual o próprio título informa, às discussões teóricas do campo social, filosófico e educacional que abordam diretamente a questão do currículo ou que, a despeito desse enfoque, conduziram a diferentes formas de se pensar sobre o tema. De acordo com o autor, é INCORRETO afirmar que o currículo é 
Alternativas
Q2343553 Pedagogia
 A educação como prática da liberdade consiste na apropriação da pedagogia engajada, descrita por bell hooks (2017) no livro Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Ou seja, pensar a educação em um movimento de ruptura, de desconstrução, de um fazer-se e desfazer-se contínuo, uma educação que seja ponte, que acolha as diferenças, que se posicione ao lado das minorias, que faça sentido para as pessoas, que assuma um caráter transformador e libertador, que se movimente no sentido de promover ações de liberdade, de desconstrução do velho, do cartesiano, da lógica binária, do certo ou errado, dos estigmas, dos rótulos, do “normal” e do “anormal”; enfim, uma pedagogia engajada é uma pedagogia da transformação, de abertura para o novo, para o vir a ser constante, para aquilo que não é, mas pode ser. Diante do exposto, qual a tendência pedagógica brasileira que mais se aproxima da proposta da pedagogia engajada e que foi influência para bell hooks? 
Alternativas
Q2343552 Pedagogia
Assinale a alternativa que apresenta a composição da educação escolar, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: 
Alternativas
Q2343551 Pedagogia
Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa que NÃO corresponde às ideias de bell hooks (2017) descritas no livro Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade: 
Alternativas
Q2343550 Direito Constitucional
Assinale a alternativa que NÃO representa um dos princípios determinados pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 para que o ensino seja ministrado: 
Alternativas
Q2343549 Pedagogia
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9394/1996), alterada pela lei 13.415 de 2017, a carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Curricular Comum NÃO poderá ser superior a 
Alternativas
Q2343548 Pedagogia
Para ensinar conteúdos procedimentais, Zabala (1998) diz que “o dado mais relevante é determinado pela necessidade de realizar exercícios suficientes e progressivos das diferentes ações que formam os procedimentos, as técnicas ou estratégias”. Analise as afirmativas a seguir e assinale aquela que NÃO representa uma condição determinada para as sequências didáticas dos conteúdos procedimentais: 
Alternativas
Q2343547 Pedagogia
A seleção e organização dos conteúdos para o processo de ensino e aprendizagem demanda do professor conhecimento da estrutura da disciplina, das necessidades e interesses do aluno. Para a seleção de conteúdos, Haydt (2006) aponta alguns critérios. Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que corresponde ao critério de utilidade: 
Alternativas
Q2343546 Pedagogia
A aula expositiva pode assumir duas posições didáticas: exposição dogmática e exposição aberta ou dialogada. Das alternativas a seguir, assinale aquela que NÃO está relacionada à aula expositiva aberta ou dialogada: 
Alternativas
Q2343545 Pedagogia
A prática educacional se orienta para alcançar determinados objetivos por meio de uma ação intencional e sistemática. Os objetivos podem ser expressos de forma geral e específica. Os objetivos gerais direcionam a ação educativa como um todo. Os objetivos específicos direcionam, de forma mais direta, o processo de ensino e aprendizagem. Quanto aos objetivos específicos, assinale a alternativa que NÃO representa sua função: 
Alternativas
Respostas
701: A
702: D
703: C
704: B
705: E
706: E
707: D
708: A
709: C
710: A
711: E
712: A
713: A
714: B
715: E
716: C
717: E
718: B
719: A
720: D