Questões de Concurso
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I. Os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos da educação especial acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. II. O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou superdotação, matriculados na educação básica e na educação superior, a fim de fomentar a execução de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado. III. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos da educação especial na própria rede pública regular de ensino, a partir do apoio de instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial. IV. A oferta de educação especial tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida, preferencialmente em classes regulares de ensino.
São afirmativas corretas:
I - Fundamenta-se em diversas atividades da Cultura Corporal, como danças e jogos. II - Caminha no sentido da especialização, comparação formal, classificatória e por pontos. III - Está orientada para as questões educacionais e do lazer. IV - Orienta-se para a prática sem fins competitivos, privilegiando a demonstração.
Está(ão) correta(s) apenas:
I - O professor propõe uma discussão a respeito das características genética e sócio-culturais do que os alunos entendem por habilidade. II - Discute com os alunos que a prática do futebol em turmas mistas no âmbito escolar está voltada para a convivência, observação, descoberta e aprendizado mútuo. III - Aceita a argumentação dos meninos e decide separar, nas próximas aulas, a prática em um momento só para meninos e outro momento só para meninas. IV - Argumenta que um dos objetivos é compreender as diferenças, não discriminar e não reproduzir os estereótipos de gênero que acabam por reduzir as meninas a um papel subalterno em nossa sociedade.
De acordo com os PCN's, é correto apenas:
ROPOLI, E.A. et al. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: A escola comum inclusiva. Brasília: MEC, 2010.
Sobre a educação inclusiva, é correto afirmar apenas:
I. As famílias com crianças e adolescentes com deficiência terão prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas de prevenção e proteção. II. É dever apenas do Estado garantir à criança e ao adolescente atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. III. Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica. IV. A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, no SUS, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação.
São alternativas corretas:
I - Pesquisa realizada com alunos e comunidade escolar sobre fatores que dificultam a acessibilidade na escola e seu entorno. II - Introdução do GoalBall como componente curricular, montando para isso turmas compostas exclusivamente por alunos com deficiência visual. III - Oficina de recursos pedagógicos com a participação da comunidade escolar com o objetivo de permitir a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas.
É correto afirmar apenas:
I. O ensino da História do Brasil leva em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia; II. Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar; III. Apenas nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena; IV. O conteúdo programático de história incluirá diversos aspectos da história e da cultura, tais como o resgate das contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
São afirmativas corretas:
Segundo os princípios previstos na LDBEN:
I. Deverá ocorrer a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; II. Não está previsto a valorização da experiência extra-escolar como princípio da educação; III. As instituições públicas e privadas poderão coexistir para garantir a ministração do ensino; IV. O ensino será ministrado garantindo a diversidade étnico-racial.
São afirmativas corretas:
Quanto à participação familiar, a LDBEN determina que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I. Os conceitos de cidadania democrática, cidadania ativa e cidadania planetária; II. Os princípios da liberdade, da igualdade, da equidade e da diversidade, a universalidade, indivisibilidade e interdependência; III. A educação para uma cultura democrática, na compreensão dos contextos nacional e internacional; IV. Os valores da tolerância, da solidariedade, da justiça social e na sustentabilidade, na inclusão e na pluralidade.
São corretas as afirmativas:
A educação em direitos humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, articulando as seguintes dimensões, EXCETO:
O Plano nacional de educação em direitos humanos tem como objetivos gerais as alternativas abaixo, à EXCEÇÃO de uma:
Leia o texto a seguir:
A CEBOLA
PEGUE UMA cebola e corte ao meio. Então olhe bem para ela com olhos de criança. Se você não sabe o que é o olhar de uma criança, leia o poeta Alberto Caeiro para aprender...
Uma paciente minha, dos tempos em que eu exercia a psicanálise, olhou com olhos de criança para uma cebola
cortada ao meio e ficou tão espantada com o que viu que pensou que estava ficando louca.
Uma cebola cortada é mesmo um espanto. Pablo Neruda, olhando para uma cebola, escreveu: "Rosa de água com escamas de cristal...".
Agora, figure que uma cebola cortada é um modelo do mundo. Bem no centro, lá onde o primeiro anel é tão pequeno que não chegou a ser anel, ponha uma criança. Imagine que os anéis são os mundos que ela precisa conhecer para viver.
Mas não é possível comer o que está longe. Não é possível pular anéis. Só se pode comer o quarto anel depois que se comeu o primeiro, o segundo e o terceiro anéis.
A cebola cortada me sugeriu a forma como o primeiro currículo deveria ser organizado: como os anéis de uma cebola, na ordem certa. O que estaria contido no primeiro anel? A resposta é fácil: o primeiro anel que abraça a criança é a sua casa.
Não fui ousado ao ponto de sugerir a construção de uma casa de tijolo e cimento. Mas é a imaginação que faz o que não existe existir! Pensei que a casa onde uma criança mora, o primeiro anel da sua cebola, é um universo imenso, cheio de provocações ao conhecimento. Primeiro, a casa como objeto matemático: ângulos, triângulos, linhas horizontais, verticais e paralelas, proporções e simetrias.
Depois, como objeto da física: a composição de forças no travamento do telhado, o prumo, o nível, as caixas de ferramentas, o martelo, o serrote, a pua, a física dos materiais, a madeira, o vidro, a cerâmica, o plástico, a eletricidade que esquenta e que esfria, a eletricidade que faz girar, que ilumina e produz música.
Esse laboratório de química chamado cozinha: o fogo, os alimentos, os temperos.
O mundo das coisas vivas: as baratas, as traças, os tatuzinhos, os piolhos, os pássaros, as aranhas, os cachorros, os gatos, os peixes, os pernilongos, os mosquitos da dengue, os caramujos.
O mundo das doenças e da saúde. Os primeiros-socorros. O lixo, as privadas... Ouse imaginar quantas toneladas de cocô por ano os humanos colocam na nossa Terra...
E, ao tomar o seu branco e puro leitinho, imagine quantas toneladas de bosta de vaca e quantos metros cúbicos de gases fétidos são lançados na atmosfera diariamente pelos bovinos inocentes.
O mundo da cultura: as revistas, os livros, a televisão, o jardim, os quadros.
Gostaria de conhecer a casa em que moro, mas não conheço. Aperto uma infinidade de botões que fazem as coisas acontecerem, mas não sei por que elas acontecem, e, quando não acontecem, fico perdido e tenho de chamar um técnico.
Pensei que as crianças gostariam da ideia assim como eu gostei. Aprendendo sobre a casa aprendemos sobre o mundo todo. Pois o mundo todo é a grande casa em que moramos, o último anel da cebola...
Fonte: ALVES, Rubem, Folha de São Paulo
Disponível em:<http://www.institutorubemalves.org.br/rubem-alves/carpe-diem/cronicas/a-cebola/>
Leia o texto a seguir:
A CEBOLA
PEGUE UMA cebola e corte ao meio. Então olhe bem para ela com olhos de criança. Se você não sabe o que é o olhar de uma criança, leia o poeta Alberto Caeiro para aprender...
Uma paciente minha, dos tempos em que eu exercia a psicanálise, olhou com olhos de criança para uma cebola
cortada ao meio e ficou tão espantada com o que viu que pensou que estava ficando louca.
Uma cebola cortada é mesmo um espanto. Pablo Neruda, olhando para uma cebola, escreveu: "Rosa de água com escamas de cristal...".
Agora, figure que uma cebola cortada é um modelo do mundo. Bem no centro, lá onde o primeiro anel é tão pequeno que não chegou a ser anel, ponha uma criança. Imagine que os anéis são os mundos que ela precisa conhecer para viver.
Mas não é possível comer o que está longe. Não é possível pular anéis. Só se pode comer o quarto anel depois que se comeu o primeiro, o segundo e o terceiro anéis.
A cebola cortada me sugeriu a forma como o primeiro currículo deveria ser organizado: como os anéis de uma cebola, na ordem certa. O que estaria contido no primeiro anel? A resposta é fácil: o primeiro anel que abraça a criança é a sua casa.
Não fui ousado ao ponto de sugerir a construção de uma casa de tijolo e cimento. Mas é a imaginação que faz o que não existe existir! Pensei que a casa onde uma criança mora, o primeiro anel da sua cebola, é um universo imenso, cheio de provocações ao conhecimento. Primeiro, a casa como objeto matemático: ângulos, triângulos, linhas horizontais, verticais e paralelas, proporções e simetrias.
Depois, como objeto da física: a composição de forças no travamento do telhado, o prumo, o nível, as caixas de ferramentas, o martelo, o serrote, a pua, a física dos materiais, a madeira, o vidro, a cerâmica, o plástico, a eletricidade que esquenta e que esfria, a eletricidade que faz girar, que ilumina e produz música.
Esse laboratório de química chamado cozinha: o fogo, os alimentos, os temperos.
O mundo das coisas vivas: as baratas, as traças, os tatuzinhos, os piolhos, os pássaros, as aranhas, os cachorros, os gatos, os peixes, os pernilongos, os mosquitos da dengue, os caramujos.
O mundo das doenças e da saúde. Os primeiros-socorros. O lixo, as privadas... Ouse imaginar quantas toneladas de cocô por ano os humanos colocam na nossa Terra...
E, ao tomar o seu branco e puro leitinho, imagine quantas toneladas de bosta de vaca e quantos metros cúbicos de gases fétidos são lançados na atmosfera diariamente pelos bovinos inocentes.
O mundo da cultura: as revistas, os livros, a televisão, o jardim, os quadros.
Gostaria de conhecer a casa em que moro, mas não conheço. Aperto uma infinidade de botões que fazem as coisas acontecerem, mas não sei por que elas acontecem, e, quando não acontecem, fico perdido e tenho de chamar um técnico.
Pensei que as crianças gostariam da ideia assim como eu gostei. Aprendendo sobre a casa aprendemos sobre o mundo todo. Pois o mundo todo é a grande casa em que moramos, o último anel da cebola...
Fonte: ALVES, Rubem, Folha de São Paulo
Disponível em:<http://www.institutorubemalves.org.br/rubem-alves/carpe-diem/cronicas/a-cebola/>
Os dois pontos no trecho acima foram usados para:
Leia o texto a seguir:
A CEBOLA
PEGUE UMA cebola e corte ao meio. Então olhe bem para ela com olhos de criança. Se você não sabe o que é o olhar de uma criança, leia o poeta Alberto Caeiro para aprender...
Uma paciente minha, dos tempos em que eu exercia a psicanálise, olhou com olhos de criança para uma cebola
cortada ao meio e ficou tão espantada com o que viu que pensou que estava ficando louca.
Uma cebola cortada é mesmo um espanto. Pablo Neruda, olhando para uma cebola, escreveu: "Rosa de água com escamas de cristal...".
Agora, figure que uma cebola cortada é um modelo do mundo. Bem no centro, lá onde o primeiro anel é tão pequeno que não chegou a ser anel, ponha uma criança. Imagine que os anéis são os mundos que ela precisa conhecer para viver.
Mas não é possível comer o que está longe. Não é possível pular anéis. Só se pode comer o quarto anel depois que se comeu o primeiro, o segundo e o terceiro anéis.
A cebola cortada me sugeriu a forma como o primeiro currículo deveria ser organizado: como os anéis de uma cebola, na ordem certa. O que estaria contido no primeiro anel? A resposta é fácil: o primeiro anel que abraça a criança é a sua casa.
Não fui ousado ao ponto de sugerir a construção de uma casa de tijolo e cimento. Mas é a imaginação que faz o que não existe existir! Pensei que a casa onde uma criança mora, o primeiro anel da sua cebola, é um universo imenso, cheio de provocações ao conhecimento. Primeiro, a casa como objeto matemático: ângulos, triângulos, linhas horizontais, verticais e paralelas, proporções e simetrias.
Depois, como objeto da física: a composição de forças no travamento do telhado, o prumo, o nível, as caixas de ferramentas, o martelo, o serrote, a pua, a física dos materiais, a madeira, o vidro, a cerâmica, o plástico, a eletricidade que esquenta e que esfria, a eletricidade que faz girar, que ilumina e produz música.
Esse laboratório de química chamado cozinha: o fogo, os alimentos, os temperos.
O mundo das coisas vivas: as baratas, as traças, os tatuzinhos, os piolhos, os pássaros, as aranhas, os cachorros, os gatos, os peixes, os pernilongos, os mosquitos da dengue, os caramujos.
O mundo das doenças e da saúde. Os primeiros-socorros. O lixo, as privadas... Ouse imaginar quantas toneladas de cocô por ano os humanos colocam na nossa Terra...
E, ao tomar o seu branco e puro leitinho, imagine quantas toneladas de bosta de vaca e quantos metros cúbicos de gases fétidos são lançados na atmosfera diariamente pelos bovinos inocentes.
O mundo da cultura: as revistas, os livros, a televisão, o jardim, os quadros.
Gostaria de conhecer a casa em que moro, mas não conheço. Aperto uma infinidade de botões que fazem as coisas acontecerem, mas não sei por que elas acontecem, e, quando não acontecem, fico perdido e tenho de chamar um técnico.
Pensei que as crianças gostariam da ideia assim como eu gostei. Aprendendo sobre a casa aprendemos sobre o mundo todo. Pois o mundo todo é a grande casa em que moramos, o último anel da cebola...
Fonte: ALVES, Rubem, Folha de São Paulo
Disponível em:<http://www.institutorubemalves.org.br/rubem-alves/carpe-diem/cronicas/a-cebola/>