Questões de Concurso Para uftm

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Q947689 Técnicas em Laboratório
Os fixadores mais comumente utilizados no Brasil são formol, álcool etílico, glicerina e fenol. O formol, ou formalina é uma solução aquosa saturada de aldeído fórmico a 40%. Para o embalsamamento de um cadáver para fins acadêmicos, qual a solução aquosa de formol deve ser empregada na fixação:
Alternativas
Q947688 Medicina

Preencha a lacuna e assinale a alternativa CORRETA.


Quando um cadáver encontra-se deitado com o peito, a barriga e membros inferiores em contato com a mesa, essa posição é denominada de _______________________.

Alternativas
Q947687 Medicina
Para preparação da árvore brônquica por meio de injeção com vinilite, deve-se fazer a injeção em qual local apropriado?
Alternativas
Q947685 Técnicas em Laboratório
A fixação de tecidos com a utilização de formol é uma das rotinas do laboratório de anatomia. Para preparar uma solução de formol 8% seria necessária que proporção de formol e água?
Alternativas
Q947684 Medicina
Para a fixação de cadáver não necropsiado é adequado colocar, primeiramente, a cânula com solução fixadora em qual vaso?
Alternativas
Q947683 Medicina
Osteotécnica é um procedimento realizado no laboratório de Anatomia para preparação de esqueletos articulados e desarticulados. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO representa uma etapa da osteotécnica.
Alternativas
Q947682 Legislação Federal

Assinale a sequência que preenche CORRETAMENTE as lacunas.


De acordo com o Art. 2º da Lei nº 8.501, de 30 de novembro de 1992, o cadáver não reclamado junto às autoridades públicas, no prazo de ___ dias, poderá ser destinado às _____________________, para fins de ensino e de pesquisa de caráter científico.

Alternativas
Q947681 Medicina
Para uma aula de cadeia simpática e seus gânglios, é solicitado ao técnico uma peça para tal visualização. Qual seria a peça anatômica mais apropriada?
Alternativas
Q947680 Medicina
O crânio apresenta articulações que se modificam da fase fetal ao envelhecimento. Assinale a alternativa que aponta a articulação presente apenas no crânio recém-nascido.
Alternativas
Q947679 Medicina
Para visualizar a glândula pineal, qual seria a melhor peça anatômica?
Alternativas
Q947678 Medicina
Os ossos podem ser classificados através de alguns critérios. Um deles é a relação entre suas dimensões. Marque a opção que relaciona de maneira CORRETA o nome do osso e sua classificação morfológica.
Alternativas
Q947677 Ética na Administração Pública
O Decreto n. 1.171/94 aprovou o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e determina que:
Alternativas
Q947676 Direito Administrativo
A Lei n. 8.429, de 02 de junho de 1992, trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional. As alternativas abaixo relacionadas estão corretas, EXCETO:
Alternativas
Q947674 Legislação Federal
A Lei n. 12.527/11 regulamenta o acesso às informações e estabelece os critérios e procedimentos a serem adotados pela Administração Pública. De acordo com o referido dispositivo legal, assinale a opção INCORRETA:
Alternativas
Q947673 Direito Administrativo
Em relação às vantagens e indenizações instituídas no Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União, é INCORRETO afirmar que:
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Q947672 Direito Constitucional

Relativamente ao artigo 37 da Carta Magna, analise as assertivas abaixo:


I - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

II - O direito de greve do servidor público será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar.

III - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

IV - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.


Está(ão) INCORRETA(S):

Alternativas
Q947670 Direito Administrativo
Com base na Lei n. 9.784/99, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q947668 Direito Administrativo

Considerando o disposto na Lei n. 8.112/90, julgue os itens a seguir em V (verdadeiro) e F (falso):


( ) Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.

( ) Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

( ) Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

( ) É permitida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.


Assinale a opção que apresenta a sequência CORRETA:

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Q947667 Português

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

No fragmento “Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística.”, no primeiro parágrafo do texto, os travessões foram empregados para:
Alternativas
Q947666 Português

                                  O racismo é sempre dos outros

                                                                                           Alexandra Loras


      Antes que barulhentos defensores do jornalista William Waack me acusem — como fizeram com muitos críticos — de agredir direitos individuais ou de promover ato de covardia ressentida, é preciso dizer com clareza: o que está em questão não é só se Waack é racista ou se cometeu atos racistas em sua bem-sucedida e respeitada carreira jornalística. É, sim, se seu gesto vazado em vídeo constitui atitude racista.

   Este me parece ter sido seu erro fundamental: o comentário foi desrespeitoso e claramente racista. Waack pode até ser brilhante, mas cometeu mais do que um deslize numa conversa privada, sem saber que se tornaria pública.

    O fato é que ele fez piada racista e se referiu a pessoas negras de forma pejorativa. Repetiu uma frase com que nós, negros, nos deparamos cotidianamente: “Coisa de preto”. Um insulto com ar de leveza e humor, mas acima de qualquer coisa um insulto racial.

    “Coisa de preto”, no sentido usado pelo jornalista, equivale às pequenas violências simbólicas enfrentadas no dia a dia pelos negros. Passamos a vida ouvindo piadas e brincadeiras de mau gosto, por exemplo, sobre ter cabelo crespo como sendo “duro” ou “ruim”.

    O mais importante nessa polêmica é o quanto o racismo na fala de Waack representa o racismo estrutural brasileiro. Com um agravante: aqui no Brasil há uma tradição que sempre põe o ‘mal’ no outro.

  O pecado corrente é o do vizinho, jamais o nosso; agressores são os outros, nunca nós mesmos; apontamos o dedo e atacamos atos e gestos racistas como o do jornalista, mas ignoramos práticas igualmente racistas ao nosso redor, até dentro de nós mesmos. São mais sutis, porém tão ou mais violentas e danosas quanto a de Waack.

   O episódio diz muito sobre a forma brasileira de expressar o racismo. É como se o Brasil não fosse racista, mas um país onde existe racismo. Esse tipo de visão acaba reforçando a ideia de que o racismo só aparece em atitudes como a de Waack, e no riso conivente do jornalista que aparece no vídeo ao seu lado. Nenhum jornalista comentou isso. Ignora-se, assim, um complexo sistema de opressão, que nega direitos essenciais aos negros.

   Como afirmou Djamila Ribeiro, ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos de São Paulo, basta ligar a TV e contar: quantas pessoas negras são apresentadoras? Nas universidades, quantos professores são negros? Quantos negros há em cargos de chefia? Nada disso é “coisa de preto”?

    A indignação não pode se resumir à reação ao comportamento de Waack, sob pena de transformarmos o debate sobre o racismo brasileiro numa discussão cosmética a respeito de gestos isolados.

    Chama a atenção que só colegas brancos tenham reagido em defesa do jornalista. E mais: o privilégio do homem branco é tamanho que, nos EUA ou em países da Europa, ele teria sido demitido e processado diante do racismo exposto em sua atitude.

   Só produziremos um debate real quando brancos perceberem que gestos isolados dizem respeito a um problema estrutural, do qual fazem parte seus privilégios e o seu racismo não revelado. É preciso mostrar que “coisa de preto” não é fazer o barulho que tanto incomodou Waack, muito menos tem a ver com a malemolência tão tristemente retratada pela historiografia nacional como um traço do negro.

   “Coisa de preto”, isto sim, diz respeito à sua enorme riqueza cultural, ao trabalho árduo de quem ajudou a construir este país como Oscar Freire, André Rebouças, Teodoro Sampaio, Machado de Assis. Que alguém me mostre uma igreja, uma estrada ou um edifício que não foi construído por negros no Brasil. É nosso dever mudar a narrativa preconceituosa de nossa época.


(Folha de São Paulo, 19/11/2017)

Assinale a única alternativa cujo significado indicado entre parênteses não corresponde ao elemento destacado na frase:
Alternativas
Respostas
321: B
322: C
323: D
324: A
325: C
326: A
327: B
328: D
329: A
330: C
331: B
332: A
333: D
334: D
335: B
336: C
337: B
338: D
339: B
340: C