Questões de Concurso
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O filme “O Pagador de Promessas”, imagem a seguir, configura-se como um marco no cenário artístico-cinematográfico brasileiro.
Acerca do filme “O Pagador de Promessas” e de sua relevância no contexto cultural brasileiro, é
adequado afirmar que:
Honestidade existe
Walcyr Carrasco
Um amigo carioca fez compras no Shopping Rio Sul e pegou um táxi para voltar. Quando desceu e entrou em seu prédio, descobriu que esquecera todas as sacolas no táxi. Deu um tapa na cabeça, de raiva.
– Como fiz uma besteira dessas?
Nesse instante, o taxista fez um sinal da porta.
– Ei, amigo. Acho que você esqueceu essas sacolas aqui.
Simples assim. Quando ele desceu, o taxista percebeu o lapso. Fez a volta na quadra, voltou.
Quando se conta uma história dessas, as pessoas ficam surpresas. Mas como? O taxista não ficou com as compras? Estamos tão acostumados com a falta de escrúpulos que um gesto de honestidade surpreende. Se alguém encontra dinheiro perdido e devolve, vira notícia de jornal. Como o casal de moradores de rua que espantou o país em 2012, ao devolver cerca de R$ 20 mil encontrados num saco plástico, abandonado por assaltantes de um restaurante japonês. Ou outras pequenas mas simbólicas situações, em que pessoas comuns encontraram dinheiro perdido e devolveram.
O espantoso é que a gente se espante com isso, que se torne notícia. A honestidade não deveria ser notícia, mas hábito. Crimes contra o patrimônio, corrupção, mortes violentas como a da mulher linchada em Guarujá, São Paulo, se tornaram tão habituais no noticiário que nos espantamos com a decência. E, no entanto, duas ou três gerações atrás, o homem preferia morrer a perder a honra. A palavra dada valia mais que a assinatura de um documento. Conheci gente, na minha infância, que perdeu tudo o que tinha para pagar dívidas contraídas no fio do bigode. Ter o nome sujo era uma vergonha. Para ter nome sujo, bastava não pagar uma dívida, atrasar um crediário, levar uma denúncia ou processo por inadimplência.
Sei que, hoje, ainda há muitos que se importam com isso. Cada vez mais, porém, tanto faz. O importante é se dar bem, mesmo que isso signifique dar um golpe no vizinho. Não sou especialista, mas há quem diga que a quebra de valores cresceu violentamente quando certo presidente declarou em rede pública que enormes quantias encontradas no caixa dois eram só “dinheiro não contabilizado”. Bem, meu objetivo aqui não é falar sobre o mau exemplo daqueles que elegemos e deveriam ser os guardiões da moralidade pública. Mas dizer que, sim, há esperança.
Na semana passada, estive em São José dos Ausentes, uma pequena cidade encravada no alto da serra gaúcha. É um dos poucos lugares no país onde neva. Tem pouco mais de 3 mil habitantes e uma paisagem indescritível, onde foi gravada A Casa das Sete Mulheres e os capítulos iniciais da novela O Profeta, ambos da TV Globo. Vive do gado, da plantação de batatas, da pesca de trutas e, em breve, da energia eólica – as primeiras torres já estão em instalação. Mais que com a paisagem, me espantei com o clima de honestidade, que relembra os valores antigos. Numa compra, a soma deu R$ 13. Entreguei R$ 14, já dizendo:
– Não precisa me dar o troco.
– Faço questão – respondeu a vendedora e sacou uma moeda de R$1.
Imaginava que, como sempre aqui no eixo Rio-São Paulo, não haveria troco! Lá, em São José, eles têm sim. Durante dias, a cada compra, por menor que fosse, eu recebia religiosamente as moedinhas de volta. Mais: ao chegar, percebi que nenhuma casa tinha grades, cerca eletrônica ou qualquer dispositivo de segurança. Muros baixos e jardins, uma prova de que os moradores não têm medo. A simpatia e a educação dos habitantes eram impressionantes. A dona do pequeno hotel em que fiquei, Mana, nos esperou com uma sopa quente às 2 da manhã, quando chegamos.
– Devem estar com frio, eu mesma fiz este capelete com galinha caipira.
Quando fui pagar a conta, a sopa estava lá. Sem nenhum custo extra por ser servida de madrugada, pela própria dona – que, soube depois, levantava às 5 horas para preparar o café da manhã dos hóspedes. E, bem... custou pouco mais de R$10 porque, de acordo com Mana, era o preço justo. A violência é raríssima. É possível sair à noite, andar a cidade toda, em paz. O que mais me surpreendeu foi descobrir que há moradores que deixam o carro com a chave no contato. O Secretário de Turismo, Alziro, certa vez perguntou a um senhor por que fazia isso. Não seria arriscado?
– É melhor, porque não esqueço onde está a chave – respondeu o proprietário.
Simples assim. Como São José dos Ausentes, em muitas cidades a honestidade ainda é a regra, não a exceção. Ainda bem.
A tuberculose é uma doença de transmissão aérea: ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, expelidos pela tosse, espirro ou fala de doentes com tuberculose pulmonar ou laríngea. Somente pessoas com essas formas de tuberculose ativa transmitem a doença. (Ministério da Saúde, 2017)
No tratamento de uma criança de 7 anos de idade acometida pela doença, não é recomendado a utilização do seguinte medicamento:
A Humanização se fundamenta no respeito e valorização da pessoa humana, e constitui um processo que visa à transformação da cultura institucional, por meio da construção coletiva de compromissos éticos e de métodos para as ações de atenção à Saúde e de gestão dos serviços. (Rios, 2009)
Sobre a Política Nacional de Humanização (PNH), julgue as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F):
⃣ O compromisso ético-estético-político da humanização do SUS se assenta nos valores de autonomia e protagonismo dos sujeitos, de corresponsabilidade entre eles, de solidariedade dos vínculos estabelecidos, dos direitos dos usuários e da participação coletiva no processo de gestão.
⃣ Criar espaços saudáveis, acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as pessoas corresponde a diretriz denominada de “Acolhimento” na PNH.
⃣ Humanizar se traduz, então, como exclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado. Tais mudanças são construídas por uma pessoa ou grupo isolado, e às vezes de forma coletiva e compartilhada.
A sequência CORRETA é:
Representa um dos princípios doutrinários que norteiam a atuação do SUS:
A Atenção Básica ou atenção primária em saúde é conhecida como a "porta de entrada" dos usuários nos sistemas de saúde. Sobre a Atenção Básica, analise as afirmativas abaixo:
I. A Atenção Básica será a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde (RAS), coordenadora do cuidado e ordenadora das ações e serviços disponibilizados na rede.
II. Uma das diretrizes da Atenção Básica é o Cuidado Centrado na doença, no qual o cuidado é construído com as pessoas, de acordo com suas necessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena.
Após a análise das afirmativas acima, é CORRETO afirmar que:
Observe:
O humor da tirinha decorre de um efeito de sentido marcado pela presença de:
Leia a tirinha abaixo:
O emprego da vírgula em “Venha depressa, doutor!” se justifica por:
I. Documento comprobatório de residência em área rural ou certidão equivalente expedida por órgão municipal. II. Original e cópia, ou cópia autenticada, do documento de identificação pessoal. III. Atestado de bons antecedentes.
Sobre os itens acima:
Leia o trecho a seguir e assinale ao que segue:
“As ____________________ (1), forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com ____________________ (2), aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.”
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do trecho: