Questões de Concurso Comentadas para ameosc

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Q2578882 Fisioterapia

Um fisioterapeuta está trabalhando com um paciente que está se recuperando de uma lesão muscular. O paciente está começando um programa de treinamento de força para reabilitação. Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre o papel do treinamento de força na reabilitação de lesões musculares?

Alternativas
Q2578881 Fisioterapia

Você está tratando um paciente com uma condição crônica complexa. O paciente está frustrado e sente que seu tratamento não está progredindo. Qual das seguintes ações está mais alinhada com a Política Nacional de Humanização?

Alternativas
Q2578880 Fisioterapia

Uma fisioterapeuta trabalha em uma clínica privada. Ela quer saber se a clínica pode recusar pacientes que não podem pagar pelo tratamento. De acordo com a Lei nº 8.080/1990, isso é permitido?

Alternativas
Q2578879 Fisioterapia

Dentro do estudo da biomecânica e análise do movimento, selecione a opção que melhor descreve o conceito de "marcha anormal":

Alternativas
Q2578878 Fisioterapia

Jaqueline é uma fisioterapeuta que trabalha em uma clínica de reabilitação. Ela está planejando um programa de hidroterapia para um de seus pacientes que tem dificuldade de movimento. Nesse contexto, analise as proposições abaixo e após assinale a alternativa correta:


I.A hidroterapia é indicada em caso de artrite, artrose ou reumatismo.

II.A hidroterapia não é indicada para problemas neurológicos, sendo a neuro fisioterapia a mais indicada para esses casos.

III.A hidroterapia ajuda a diminuir o estresse e a ansiedade.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2578877 Fisioterapia

Um fisioterapeuta está trabalhando com um paciente que começou recentemente um programa de treinamento de força. Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre as adaptações neuromusculares no treinamento de força?

Alternativas
Q2578876 Fisioterapia

Um paciente que passou por uma cirurgia no joelho, está sendo avaliado por um fisioterapeuta. Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre a posição do paciente durante a Prova de Função Muscular?

Alternativas
Q2578875 Fisioterapia

Você está tratando um paciente que está insatisfeito com seu tratamento anterior em outra clínica. Ele sente que seu tratamento não foi eficaz e que não foi ouvido. Qual das seguintes ações está mais alinhada com a Lei nº 8.080/1990?

Alternativas
Q2578874 Fisioterapia

Na avaliação biomecânica, ao considerar as características e implicações da velocidade de caminhada, escolha a alternativa que melhor define o termo "marcha lenta" e suas possíveis associações clínicas ou condições:

Alternativas
Q2578873 Fisioterapia

Um fisioterapeuta que trabalha com pacientes que sofreram lesões musculoesqueléticas. Ele está planejando um programa de reabilitação para um de seus pacientes e está considerando a análise da marcha como parte do programa. Nesse contexto, analise as proposições abaixo:


I.A velocidade da marcha é um indicador da saúde geral de um indivíduo.

II.A velocidade da marcha refere-se à rapidez com que um indivíduo pode correr.

III.A velocidade da marcha é a velocidade máxima que um indivíduo pode alcançar ao caminhar.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2578872 Fisioterapia

Um paciente chega ao hospital com uma lesão grave no joelho. Como fisioterapeuta, qual das seguintes ações está mais alinhada com a Política Nacional de Humanização?

Alternativas
Q2578871 Fisioterapia

Ana, uma paciente com uma lesão no ombro, está sendo avaliada por um fisioterapeuta. Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre a resistência da prova durante a Prova de Função Muscular?

Alternativas
Q2578854 Direito Ambiental

Em relação às modalidades de licença ambiental, assinale a alternativa CORRETA relacionada a licença de operação.

Alternativas
Q2578851 Geologia

Com base na mecânica dos solos, assinale a alternativa CORRETA que relacionada a argila.

Alternativas
Q2577783 Português

Assinale a alternativa que possua erro na concordância verbal:

Alternativas
Q2577775 História e Geografia de Estados e Municípios

Julgue as sentenças abaixo como VERDADEIRAS ou FALSAS:


(__)No início da colonização, os habitantes de São José do Cedro garantiam a subsistência com milho, abacaxi, pesca e cogumelo.

(__)A colonização de São José do Cedro teve início em 1950, quando alguns agricultores originários da região dos Sete Povos das Missões se estabeleceram no local.

(__)A economia de São José do Cedro fundamenta-se na agricultura, na pecuária e na atividade industrial.


A sequência CORRETA é:

Alternativas
Q2577774 Conhecimentos Gerais

Assinale a alternativa que apresenta o indicador que é considerado o mais abrangente e utilizado para medir o desenvolvimento econômico de um país, levando em consideração a produção total de bens e serviços em sua economia.

Alternativas
Q2577768 Português

Leia com atenção a afirmativa a seguir:


Eu gosto muito de corrida de carro, embora não saiba dirigir.


Qual o tipo de oração subordinada empregada acima?

Alternativas
Q2577767 Português

Observe os seguintes termos constituintes da oração:


I.Adjunto adnominal.

II.Agente da passiva.

III.Aposto.

IV.Complemento verbal.

V.Predicado.

VI.Sujeito.


Quais deles são considerados termos essenciais da oração?

Alternativas
Q2577735 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 21 a 26.


Calor matou mais que deslizamentos de terra no Brasil


Nos anos de 2010, o Brasil enfrentou de 3 a 11 ondas de calor por ano, quase quatro vezes mais do que na década de 1970, quando de zero a no máximo três desses eventos climáticos extremos foram registrados.

As consequências são fatais: de 2000 a 2018, em torno de 48 mil brasileiros morreram por efeito de bruscos aumentos de temperatura - número superior ao de mortes por deslizamentos de terra.

Os dados inéditos foram compilados em estudo publicado na quarta-feira (24/1) por 12 pesquisadores de sete universidades e instituições brasileiras e portuguesas, como a Universidade de Lisboa e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no periódico científico Plos One.

"Os eventos de ondas de calor aumentaram em frequência e intensidade", diz à BBC News Brasil o físico Djacinto Monteiro dos Santos, que liderou o estudo, como parte de sua pesquisa no Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para definir o que são ondas de calor, usou-se um padrão conhecido como Fator de Excesso de Calor (EHF, na sigla em inglês), que leva em consideração a intensidade, duração e frequência de aumentos na temperatura para prever níveis considerados nocivos à saúde humana.

A pesquisa analisou dados das 14 áreas metropolitanas mais populosas do Brasil, onde vive 35% da população nacional, um total de 74 milhões de brasileiros.

Foram assim consideradas as seguintes cidades: Manaus e Belém, no Norte; Fortaleza, Salvador e Recife, no Nordeste; São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no Sudeste; Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, no Sul; e as regiões metropolitanas de Goiânia, Cuiabá e do Distrito Federal, no Centro-Oeste.

Além de aumentarem em volume, as ondas de calor também estão cada vez mais prolongadas.

Nas décadas de 1970 e 1980, esses eventos adversos duravam de três a cinco dias. Entre os anos de 2000 e 2010, entre quatro e seis dias.

Para calcular as vítimas das ondas de calor, os pesquisadores analisaram mais de 9 milhões de registros de óbitos de períodos em que ocorreram esses fenômenos no Brasil.

"Seguimos uma série de padrões de tratamentos de dados para evitar alterações nos resultados", afirma Renata Libonati, professora do Instituto de Geociências da UFRJ e coautora da pesquisa.

Os cálculos levaram à conclusão de que em torno de 48 mil brasileiros morreram por consequência de ondas de calor entre 2000 e 2018.

As mortes se deram por razões como problemas circulatórios, doenças respiratórias e por condições crônicas agravadas pela alta temperatura.

Outra descoberta da pesquisa é a de que há grupos mais vulneráveis a esses eventos extremos do clima. Em primeiro lugar, os idosos e, entre eles, as mulheres.

"Pela questão fisiológica, sabemos que os mais velhos são os mais vulneráveis, por terem corpos com menor capacidade de regulação térmica e por apresentarem mais comorbidades", esclarece Libonati.

A maior vulnerabilidade das mulheres também se justifica por razões fisiológicas, segundo o estudo.

Pessoas pardas, pretas e menos escolarizadas também estão entre os grupos considerados mais vulneráveis, conforme a pesquisa.

"Os eventos climáticos extremos não são democráticos, eles atingem muito mais aqueles que não têm acesso a recursos de adaptação", comenta o físico Monteiro dos Santos, da UFRJ.

"Situações socioeconômica precárias, que atingem as faixas mais pobres, levam a acesso também precário a condições de moradia, sistema de saúde e meios de prevenção."

Santos afirma que as condições urbanas também costumam fazer com que regiões mais pobres das cidades sejam mais vulneráveis.

"Quando a sensação térmica é de 45ºC na Zona Sul do Rio de Janeiro [onde estão bairros de famílias mais ricas], aí é de 58ºC em Bangu, na Zona Oeste [área mais pobre]", exemplifica o pesquisador.

O climatologista Carlos Nobre, pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, ressalta que estes impactos do calor extremo tem sido evidenciados por pesquisas científicas.

"Já há dados globais que mostram que as ondas de calor são os eventos climáticos extremos que mais vitimam no planeta, à frente, por exemplo, de enchentes, e que há grupos mais vulneráveis a essas tragédias", diz Nobre.

Membro da Academia Brasileira de Ciências, Nobre é hoje um dos mais renomados nomes no campo de estudos das mudanças climáticas. Ele não tem ligação com o estudo da UFRJ e o leu a pedido da BBC News Brasil.

"A pesquisa é interessante por trazer dados inéditos e por mostrar como as ondas de calor tem efeitos no Brasil que já foram vistos em outras regiões do planeta", opina o climatologista.

"Outro aspecto que quero destacar é como a análise foi feita em torno de centros urbanos, nos quais os efeitos do aquecimento global são ainda mais sentidos, por efeitos como o da ilha de calor [fenômeno caracterizado pela maior temperatura em cidades, em relação às áreas rurais]."

Nobre ressalta que, na cidade de São Paulo, a temperatura média é 4ºC acima do que em áreas menos urbanizadas do Estado.

Quando há aumentos bruscos, com as ondas de calor, os efeitos são ainda mais drásticos em regiões urbanas.

"Já se tem ciência de que populações com menos acesso a recursos, como os mais pobres, sofrem mais. Afinal, ter um ar condicionado, por exemplo, já soluciona o problema", complementa o pesquisador da USP.

"Essa nova pesquisa, contudo, faz associações socioeconômicas e traz dados inéditos que podem ajudar a guiar políticas públicas."

Os autores da pesquisa avaliam que, apesar de ter matado mais de 48 mil brasileiros em duas décadas, as ondas de calor tem menos visibilidade e recebem menos atenção em comparação com outros eventos climáticos catastróficos.

"Mesmo com a alta mortalidade, as ondas de calor são desastres negligenciados no Brasil", diz Renata Libonati, da UFRJ e coautora do estudo.

"Em comparação a deslizamentos e enchentes, que apresentam grande impacto visual, o aumento de temperatura pode ser tido como invisível."

O levantamento calculou que ocorreram mais mortes por efeito de ondas de calor no Brasil do que por deslizamentos de terra, que costumam ocorrer por efeito de tempestades.

A referência para a comparação é uma pesquisa do ano passado do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) que chegou à conclusão de que, de 1988 a 2022, houve cerca de 4,1 mil mortes de brasileiros por deslizamentos em 269 municípios de 16 Estados.

O climatologista Carlos Nobre acrescenta outro motivo para desastres como alagamentos terem recebido maior atenção midiática do que as ondas de calor.

"Outros desastres climáticos causam mortes imediatamente, como em enchentes. Já o aumento da temperatura por vezes leva dias, semanas ou até meses para matar."

Segundo os autores do novo estudo brasileiro, o interesse global pelas consequências das ondas de calor aumentou após 2003. Carlos Nobre concorda com a conclusão, que é um consenso entre pesquisadores do campo.

Naquele ano, uma onda de calor atingiu a Europa, em particular a França, vitimando cerca de 70 mil pessoas durante o verão.

Desde então, segundo os cientistas escrevem no artigo publicado na Plos One, "a mega onda de calor do verão europeu de 2003 foi estudada profundamente".

Segundo um relatório conjunto da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), divulgado no ano passado, o calor mata 15 milhões de pessoas ao ano em todo o mundo.

"Após o trauma de 2003, os países europeus passaram a adotar protocolos transversais de prevenção e combate, unindo defesa civil, meteorologia, sistemas de saúde e esforços de comunicação, o que tem mostrado resultados positivos", diz Libonati, da UFRJ.

Carlos Nobre, que também é ex-diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), indica que seria preciso começar pela implementação de sistemas de alertas de ondas de calor.

"Mortes por deslizamentos e alagamentos ocorrem, mas diminuem ano a ano, pelo sucesso de forças de prevenir e combater que o Brasil tem implementado, com mais de 4 mil pluviômetros espalhados por 1,2 mil cidades, monitorando pontos de maior risco."

Uma das medidas apresentadas pelo estudo lançado na Plos One é a instalação de sistemas similares para alertar a população sobre a chegada de ondas de calor.

"Se nada for feito nesse sentido, mortes por efeito das altas temperaturas, que poderiam ser prevenidas, vão aumentar ano a ano", conclui Nobre.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c904q5ejd51o

De acordo com o climatologista Carlos Nobre, qual é um dos aspectos destacados pela pesquisa sobre ondas de calor no Brasil?

Alternativas
Respostas
3741: C
3742: C
3743: C
3744: B
3745: A
3746: A
3747: C
3748: A
3749: D
3750: C
3751: A
3752: A
3753: A
3754: B
3755: B
3756: B
3757: D
3758: A
3759: D
3760: B