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Sustentabilidade na construção civil
Com intuito de preservação ambiental e interação harmônica com a sociedade, a construção civil deve buscar a execução de suas obras com a utilização de materiais e processos construtivos que observam características de sustentabilidade. Os materiais que apresentam baixo consumo energético para sua obtenção, que geram o mínimo de resíduos em seu processamento, bem como os de procedência renovável ou reciclável, são considerados sustentáveis.
Diversos estudos têm sido realizados com o objetivo de adquirir um olhar crítico sobre os parâmetros que envolvem de fato a sustentabilidade nesses materiais da construção civil. Dentre eles está o bambu que, além de apresentar essas condições, possui potencial de reduzir custos, oferece nível de qualidade compatível ao das tecnologias convencionais e pode, inclusive, vir a colaborar na construção de habitações de interesse social. Assim, os estudos estão objetivados em difundir suas possibilidades de utilização, bem como suas potencialidades e particularidades.
O bambu é uma gramínea pertencente à subfamília Bambusoideae e, em todo o mundo, existem aproximadamente 1641 espécies e 120 gêneros descritos, mas a cada ano novas espécies vêm surgindo e este número tende a aumentar. No Brasil, encontram-se cerca de 256 espécies nativas, sendo a maioria nas regiões Sudeste e Norte, devido ao favorecimento do clima e áreas para o seu cultivo. Uma das vantagens da plantação do bambu é o rápido crescimento dessa espécie e o fato de não haver necessidade de replantio. Se for feito o corte adequado, ele cresce novamente, convivendo com matas nativas e auxiliando na sua regeneração.
Países como Colômbia, Peru, Equador, Indonésia e Índia possuem estruturas centenárias projetadas e executadas utilizando o bambu, que ainda são habitadas e não apresentam patologias estruturais consideráveis. O arquiteto colombiano Simón Vélez, na década de 1980, criou uma técnica de uso do bambu como elemento estrutural difundindo a técnica em seu país; várias são as obras apresentadas por ele, reconhecidas internacionalmente como o imponente pavilhão do Hotel do Frade, em Angra dos Reis (RJ).
Contudo, apesar de ser um material que possibilita o uso de diferentes formas e em conjunto com variados materiais, como concreto, tijolo, vidro, aço e biomateriais, o bambu também apresenta suas limitações.
A vantagem do bambu em relação às suas características físicas é a leveza, apresentando ótima relação entre resistência à tração na direção de suas fibras e sua massa específica; comparando com o aço, por exemplo, possui resistência similar, mas sua densidade é 90% menor. Já em relação à resistência à compressão, apesar de ser menor, seu valor é satisfatório. Sendo muito versátil e podendo ser utilizado em várias formas na construção civil, destaca-se a baixa energia consumida em sua produção, estabilidade, resistência e versatilidade.
Por outro lado, analisando a estrutura do bambu, vê-se que colmos de um mesmo feixe de bambu podem apresentar propriedades mecânicas diferentes, o que traz dificuldades no uso pela falta de padronização, assim como seu diâmetro e espessura. O teor de umidade e de temperatura do meio ambiente onde se encontra o material pode causar mudanças em sua estrutura, como rachaduras que abrem espaço para o ataque de fungos. Por esse fato, faz-se necessário o uso de tratamentos preservativos para sua utilização.
Sendo elemento proveniente da natureza, o bambu pode ser influenciado por ações climáticas e patológicas, vindas de organismos vegetais ou animais. Sua durabilidade está em torno de 15 anos dependendo do seu modo de armazenamento, espécie, plantio e outras condições, mas com devidos tratamentos sua durabilidade pode ser aumentada.
O desconhecimento geral sobre essa matéria
prima faz com que o maior entrave para sua
utilização, apesar dos requisitos
apresentados, seja o preconceito associado
às características de fraqueza e de baixo
custo, fazendo com que ele seja muitas
vezes escolhido apenas para construções de
veraneio e detalhes arquitetônicos.
Quanto às possibilidades de aplicação, inúmeras se encaixam na utilização do bambu na construção civil, elementos estruturais como pilares e vigas, elementos de cobertura, fechamento de paredes e painéis de vedação, além de acabamentos de pisos, forros, portas e janelas. Quando o bambu é combinado com o concreto, o material em alguns casos é considerado até mais resistente que o próprio aço, devido à sua grande resistência à tração. O bambu consegue erguer de dois até sete pavimentos quando unido com outros materiais e pode trazer redução de custos de até 50% em obras estruturais.
(Fonte: MAGALHÃES, L. N. de. Disponível em https://domtotal.com/noticia/1403533/2019/11/sustent
abilidade-na-construcao-civil-o-bambu-comomaterial-construtivo/. Acesso em 1 dez 2019.)
Sustentabilidade na construção civil
Com intuito de preservação ambiental e interação harmônica com a sociedade, a construção civil deve buscar a execução de suas obras com a utilização de materiais e processos construtivos que observam características de sustentabilidade. Os materiais que apresentam baixo consumo energético para sua obtenção, que geram o mínimo de resíduos em seu processamento, bem como os de procedência renovável ou reciclável, são considerados sustentáveis.
Diversos estudos têm sido realizados com o objetivo de adquirir um olhar crítico sobre os parâmetros que envolvem de fato a sustentabilidade nesses materiais da construção civil. Dentre eles está o bambu que, além de apresentar essas condições, possui potencial de reduzir custos, oferece nível de qualidade compatível ao das tecnologias convencionais e pode, inclusive, vir a colaborar na construção de habitações de interesse social. Assim, os estudos estão objetivados em difundir suas possibilidades de utilização, bem como suas potencialidades e particularidades.
O bambu é uma gramínea pertencente à subfamília Bambusoideae e, em todo o mundo, existem aproximadamente 1641 espécies e 120 gêneros descritos, mas a cada ano novas espécies vêm surgindo e este número tende a aumentar. No Brasil, encontram-se cerca de 256 espécies nativas, sendo a maioria nas regiões Sudeste e Norte, devido ao favorecimento do clima e áreas para o seu cultivo. Uma das vantagens da plantação do bambu é o rápido crescimento dessa espécie e o fato de não haver necessidade de replantio. Se for feito o corte adequado, ele cresce novamente, convivendo com matas nativas e auxiliando na sua regeneração.
Países como Colômbia, Peru, Equador, Indonésia e Índia possuem estruturas centenárias projetadas e executadas utilizando o bambu, que ainda são habitadas e não apresentam patologias estruturais consideráveis. O arquiteto colombiano Simón Vélez, na década de 1980, criou uma técnica de uso do bambu como elemento estrutural difundindo a técnica em seu país; várias são as obras apresentadas por ele, reconhecidas internacionalmente como o imponente pavilhão do Hotel do Frade, em Angra dos Reis (RJ).
Contudo, apesar de ser um material que possibilita o uso de diferentes formas e em conjunto com variados materiais, como concreto, tijolo, vidro, aço e biomateriais, o bambu também apresenta suas limitações.
A vantagem do bambu em relação às suas características físicas é a leveza, apresentando ótima relação entre resistência à tração na direção de suas fibras e sua massa específica; comparando com o aço, por exemplo, possui resistência similar, mas sua densidade é 90% menor. Já em relação à resistência à compressão, apesar de ser menor, seu valor é satisfatório. Sendo muito versátil e podendo ser utilizado em várias formas na construção civil, destaca-se a baixa energia consumida em sua produção, estabilidade, resistência e versatilidade.
Por outro lado, analisando a estrutura do bambu, vê-se que colmos de um mesmo feixe de bambu podem apresentar propriedades mecânicas diferentes, o que traz dificuldades no uso pela falta de padronização, assim como seu diâmetro e espessura. O teor de umidade e de temperatura do meio ambiente onde se encontra o material pode causar mudanças em sua estrutura, como rachaduras que abrem espaço para o ataque de fungos. Por esse fato, faz-se necessário o uso de tratamentos preservativos para sua utilização.
Sendo elemento proveniente da natureza, o bambu pode ser influenciado por ações climáticas e patológicas, vindas de organismos vegetais ou animais. Sua durabilidade está em torno de 15 anos dependendo do seu modo de armazenamento, espécie, plantio e outras condições, mas com devidos tratamentos sua durabilidade pode ser aumentada.
O desconhecimento geral sobre essa matéria
prima faz com que o maior entrave para sua
utilização, apesar dos requisitos
apresentados, seja o preconceito associado
às características de fraqueza e de baixo
custo, fazendo com que ele seja muitas
vezes escolhido apenas para construções de
veraneio e detalhes arquitetônicos.
Quanto às possibilidades de aplicação, inúmeras se encaixam na utilização do bambu na construção civil, elementos estruturais como pilares e vigas, elementos de cobertura, fechamento de paredes e painéis de vedação, além de acabamentos de pisos, forros, portas e janelas. Quando o bambu é combinado com o concreto, o material em alguns casos é considerado até mais resistente que o próprio aço, devido à sua grande resistência à tração. O bambu consegue erguer de dois até sete pavimentos quando unido com outros materiais e pode trazer redução de custos de até 50% em obras estruturais.
(Fonte: MAGALHÃES, L. N. de. Disponível em https://domtotal.com/noticia/1403533/2019/11/sustent
abilidade-na-construcao-civil-o-bambu-comomaterial-construtivo/. Acesso em 1 dez 2019.)
Observe o trecho abaixo:
Contudo, apesar de ser um material que possibilita o uso de diferentes formas e em conjunto com variados materiais, como concreto, tijolo, vidro, aço e biomateriais, o bambu também apresenta suas limitações.
A conjunção em destaque estabelece uma
relação de:
I. Priorizar que o usuário realize acompanhamento médico, ofertando flexibilização de atendimento através da introdução de horário estendido nas unidades de saúde da família. II. Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis. III. Oferecer serviços com densidade tecnológica intermediária definidos como procedimentos de média complexidade. IV. Realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade tendo em vista a responsabilidade da assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro atendimento às urgências. V. Definição do território de atuação e de população sob responsabilidade das UBS e das equipes.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente características do processo de trabalho das equipes da atenção básica:
Leia as afirmativas e a seguir assinale a alternativa CORRETA.
I. Descentralização, com direção única em cada esfera de governo.
II. Estabelecer Plano de Cargos, Carreiras e Salários para o Servidor Público Municipal.
III. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.
IV. Participação da Comunidade.
Leia as afirmativas e a seguir assinale a alternativa CORRETA.
I. Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse à saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunológicos, hemoderivados e outros insumos.
II. Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.
III. Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico.
IV. Controlar e fiscalizar as construções civis para determinar moradias com qualidade térmica, água potável e saneamento básico.