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Texto 02 - Era uma vez um professor...
Era uma vez um professor
Era uma vez um guerreiro,
esperançoso, sonhador,
transformador, conselheiro.
Era uma vez uma luz
que ilumina e conduz
a caminhada da vida.
Com livros e giz na mão
nos ensina a direção
na estrada a ser seguida.
...
Era uma vez um professor
que nasceu dessa mistura,
de terra, gente, suor
educação e cultura.
Era uma vez um país
que será bem mais feliz
e muito mais promissor
quando seu povo pensar
E enfim valorizar
e em valorizar
a luta do professor.
Autor: Bráulio Bessa (Adaptado) Acessado em 09 de mai 2023 em: http://www.ubuntunoticiasce.com.br/2019/10/cordel-de-braulio-bessa-era-uma-vez-um.html
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Texto 3
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15/10/2019. (Amarildo) https://www.agazeta.com.br/charge/na-charge-do-amarildo-o-professor-no-medico-1019
Apesar de pertencerem a gêneros textuais diferentes, ambos os Textos 2 e 3 abordam:
Texto 01 “Um ensino de língua portuguesa remodelado?”
Mais recentemente, com a publicação, em 2018, da Base Nacional Comum Curricular, documento federal orientador dos currículos estaduais e dos currículos municipais de todo o país, consolidou-se o ensino de língua portuguesa com base nos gêneros discursivos, resultado da influência do fortalecimento da área dos estudos do discurso no ensino-aprendizagem da língua materna.
Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas). Foca-se assim no ensino da estrutura composicional do gênero, tanto na produção da escrita quanto na realização da leitura.
Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado. Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena: se antes prevalecia o enquadramento da língua nas lições de metalinguagem e classificação gramatical, agora tal normatividade parece submeter-se à estrutura do gênero.
Apesar de o gênero não ser um tipo de enunciado absolutamente estável e imutável, e de abranger muito mais do que sua estrutura composicional, seu componente estilístico, essencial para o ensino-aprendizagem da língua, é quase inexplorado nesse momento inicial. Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar normativo, sendo ensinada como conteúdo independente.
Com o desenvolvimento dos estudos da linguística aplicada, por meio dos quais se compreende que o trabalho sobre o gênero envolve também e principalmente seus aspectos estilísticos, é que os recursos linguístico-gramaticais ganham espaço nas aulas de língua portuguesa não mais em perspectiva normativa, mas como escolhas léxico-gramaticais das quais depende a constituição do gênero e que são responsáveis pelos efeitos de sentido dos atos enunciativos.
Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas, parece que a gramática está em vias de encontrar um espaço que condiz com seu grandioso papel na produção de sentidos dos textos.
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Texto adaptado dos Autores: Beatriz Gil e Marcelo Módulo. Acessado em 09/05/2023 em: https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/
Com base no texto 01 "Um ensino de língua portuguesa remodelado?” analise as afirmativas a seguir:
I. No excerto: “Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado.", é correto afirmar que os verbos destacados “Espera-se”, “classifique” e "produza" estão empregados no tempo presente do subjuntivo.
Il. No excerto: "Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado.”", é correto afirmar que os termos destacados “textos”, “gênero” e "modelo" funcionam como complemento verbal direto de seus respectivos verbos.
Marque a alternativa CORRETA:
Texto 01 “Um ensino de língua portuguesa remodelado?”
Mais recentemente, com a publicação, em 2018, da Base Nacional Comum Curricular, documento federal orientador dos currículos estaduais e dos currículos municipais de todo o país, consolidou-se o ensino de língua portuguesa com base nos gêneros discursivos, resultado da influência do fortalecimento da área dos estudos do discurso no ensino-aprendizagem da língua materna.
Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas). Foca-se assim no ensino da estrutura composicional do gênero, tanto na produção da escrita quanto na realização da leitura.
Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado. Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena: se antes prevalecia o enquadramento da língua nas lições de metalinguagem e classificação gramatical, agora tal normatividade parece submeter-se à estrutura do gênero.
Apesar de o gênero não ser um tipo de enunciado absolutamente estável e imutável, e de abranger muito mais do que sua estrutura composicional, seu componente estilístico, essencial para o ensino-aprendizagem da língua, é quase inexplorado nesse momento inicial. Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar normativo, sendo ensinada como conteúdo independente.
Com o desenvolvimento dos estudos da linguística aplicada, por meio dos quais se compreende que o trabalho sobre o gênero envolve também e principalmente seus aspectos estilísticos, é que os recursos linguístico-gramaticais ganham espaço nas aulas de língua portuguesa não mais em perspectiva normativa, mas como escolhas léxico-gramaticais das quais depende a constituição do gênero e que são responsáveis pelos efeitos de sentido dos atos enunciativos.
Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas, parece que a gramática está em vias de encontrar um espaço que condiz com seu grandioso papel na produção de sentidos dos textos.
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Texto adaptado dos Autores: Beatriz Gil e Marcelo Módulo. Acessado em 09/05/2023 em: https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/
Em conformidade com a Nomenclatura Gramatical Brasileira, marque a alternativa correta.
Texto 01 “Um ensino de língua portuguesa remodelado?”
Mais recentemente, com a publicação, em 2018, da Base Nacional Comum Curricular, documento federal orientador dos currículos estaduais e dos currículos municipais de todo o país, consolidou-se o ensino de língua portuguesa com base nos gêneros discursivos, resultado da influência do fortalecimento da área dos estudos do discurso no ensino-aprendizagem da língua materna.
Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas). Foca-se assim no ensino da estrutura composicional do gênero, tanto na produção da escrita quanto na realização da leitura.
Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado. Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena: se antes prevalecia o enquadramento da língua nas lições de metalinguagem e classificação gramatical, agora tal normatividade parece submeter-se à estrutura do gênero.
Apesar de o gênero não ser um tipo de enunciado absolutamente estável e imutável, e de abranger muito mais do que sua estrutura composicional, seu componente estilístico, essencial para o ensino-aprendizagem da língua, é quase inexplorado nesse momento inicial. Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar normativo, sendo ensinada como conteúdo independente.
Com o desenvolvimento dos estudos da linguística aplicada, por meio dos quais se compreende que o trabalho sobre o gênero envolve também e principalmente seus aspectos estilísticos, é que os recursos linguístico-gramaticais ganham espaço nas aulas de língua portuguesa não mais em perspectiva normativa, mas como escolhas léxico-gramaticais das quais depende a constituição do gênero e que são responsáveis pelos efeitos de sentido dos atos enunciativos.
Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas, parece que a gramática está em vias de encontrar um espaço que condiz com seu grandioso papel na produção de sentidos dos textos.
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Texto adaptado dos Autores: Beatriz Gil e Marcelo Módulo. Acessado em 09/05/2023 em: https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/
Considerando a organização estilisco-composicional, o primeiro e o segundo parágrafos do texto apresentam, dominantemente, o entrecruzamento das sequências
Texto 01 “Um ensino de língua portuguesa remodelado?”
Mais recentemente, com a publicação, em 2018, da Base Nacional Comum Curricular, documento federal orientador dos currículos estaduais e dos currículos municipais de todo o país, consolidou-se o ensino de língua portuguesa com base nos gêneros discursivos, resultado da influência do fortalecimento da área dos estudos do discurso no ensino-aprendizagem da língua materna.
Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas). Foca-se assim no ensino da estrutura composicional do gênero, tanto na produção da escrita quanto na realização da leitura.
Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado. Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena: se antes prevalecia o enquadramento da língua nas lições de metalinguagem e classificação gramatical, agora tal normatividade parece submeter-se à estrutura do gênero.
Apesar de o gênero não ser um tipo de enunciado absolutamente estável e imutável, e de abranger muito mais do que sua estrutura composicional, seu componente estilístico, essencial para o ensino-aprendizagem da língua, é quase inexplorado nesse momento inicial. Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar normativo, sendo ensinada como conteúdo independente.
Com o desenvolvimento dos estudos da linguística aplicada, por meio dos quais se compreende que o trabalho sobre o gênero envolve também e principalmente seus aspectos estilísticos, é que os recursos linguístico-gramaticais ganham espaço nas aulas de língua portuguesa não mais em perspectiva normativa, mas como escolhas léxico-gramaticais das quais depende a constituição do gênero e que são responsáveis pelos efeitos de sentido dos atos enunciativos.
Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas, parece que a gramática está em vias de encontrar um espaço que condiz com seu grandioso papel na produção de sentidos dos textos.
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Texto adaptado dos Autores: Beatriz Gil e Marcelo Módulo. Acessado em 09/05/2023 em: https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/
Com base no texto 01 "Um ensino de lingua portuguesa remodelado?” analise as afirmativas a seguir:
I. Do excerto: "Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar...", é correto afirmar que os autores do texto estariam se referindo à gramática internalizada definida como o conjunto de regras de uma língua que os falantes inconscientemente seguem.
Il. Do excerto: "Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar...", é correto afirmar que os autores do texto estariam se referindo à gramática normativa definida como o conjunto de regras de uma língua que os falantes deveriam seguir sempre.
III. Do excerto: “Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar...", é correto afirmar que os autores do texto estariam se referindo à gramática descritiva definida como o conjunto de regras de uma língua que os falantes efetivamente seguem.
Marque a alternativa CORRETA:
Texto 01 “Um ensino de língua portuguesa remodelado?”
Mais recentemente, com a publicação, em 2018, da Base Nacional Comum Curricular, documento federal orientador dos currículos estaduais e dos currículos municipais de todo o país, consolidou-se o ensino de língua portuguesa com base nos gêneros discursivos, resultado da influência do fortalecimento da área dos estudos do discurso no ensino-aprendizagem da língua materna.
Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas). Foca-se assim no ensino da estrutura composicional do gênero, tanto na produção da escrita quanto na realização da leitura.
Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado. Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena: se antes prevalecia o enquadramento da língua nas lições de metalinguagem e classificação gramatical, agora tal normatividade parece submeter-se à estrutura do gênero.
Apesar de o gênero não ser um tipo de enunciado absolutamente estável e imutável, e de abranger muito mais do que sua estrutura composicional, seu componente estilístico, essencial para o ensino-aprendizagem da língua, é quase inexplorado nesse momento inicial. Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar normativo, sendo ensinada como conteúdo independente.
Com o desenvolvimento dos estudos da linguística aplicada, por meio dos quais se compreende que o trabalho sobre o gênero envolve também e principalmente seus aspectos estilísticos, é que os recursos linguístico-gramaticais ganham espaço nas aulas de língua portuguesa não mais em perspectiva normativa, mas como escolhas léxico-gramaticais das quais depende a constituição do gênero e que são responsáveis pelos efeitos de sentido dos atos enunciativos.
Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas, parece que a gramática está em vias de encontrar um espaço que condiz com seu grandioso papel na produção de sentidos dos textos.
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Texto adaptado dos Autores: Beatriz Gil e Marcelo Módulo. Acessado em 09/05/2023 em: https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/
Sobre outra possibilidade de pontuação de parágrafos do texto, em conformidade com as relações sintático-semânticas da língua portuguesa, marque a alternativa CORRETA.
Texto 01 “Um ensino de língua portuguesa remodelado?”
Mais recentemente, com a publicação, em 2018, da Base Nacional Comum Curricular, documento federal orientador dos currículos estaduais e dos currículos municipais de todo o país, consolidou-se o ensino de língua portuguesa com base nos gêneros discursivos, resultado da influência do fortalecimento da área dos estudos do discurso no ensino-aprendizagem da língua materna.
Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas). Foca-se assim no ensino da estrutura composicional do gênero, tanto na produção da escrita quanto na realização da leitura.
Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado. Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena: se antes prevalecia o enquadramento da língua nas lições de metalinguagem e classificação gramatical, agora tal normatividade parece submeter-se à estrutura do gênero.
Apesar de o gênero não ser um tipo de enunciado absolutamente estável e imutável, e de abranger muito mais do que sua estrutura composicional, seu componente estilístico, essencial para o ensino-aprendizagem da língua, é quase inexplorado nesse momento inicial. Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar normativo, sendo ensinada como conteúdo independente.
Com o desenvolvimento dos estudos da linguística aplicada, por meio dos quais se compreende que o trabalho sobre o gênero envolve também e principalmente seus aspectos estilísticos, é que os recursos linguístico-gramaticais ganham espaço nas aulas de língua portuguesa não mais em perspectiva normativa, mas como escolhas léxico-gramaticais das quais depende a constituição do gênero e que são responsáveis pelos efeitos de sentido dos atos enunciativos.
Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas, parece que a gramática está em vias de encontrar um espaço que condiz com seu grandioso papel na produção de sentidos dos textos.
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Texto adaptado dos Autores: Beatriz Gil e Marcelo Módulo. Acessado em 09/05/2023 em: https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/
Com base no texto 01 "Um ensino de lingua portuguesa remodelado?” analise as afirmativas a seguir:
l Do excerto: “Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas”, é possível concluir que no trabalho com os gêneros textuais, o professor precisa ensinar tanto a estrutura composicional quanto os aspectos estilísticos que se materializam na livre escolha dos recursos linguístico-gramaticais feita pelos produtores de textos.
Il. Do excerto: "Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas)", é possível inferir uma crítica dos autores àqueles professores que preferiram normatizar a proposta do ensino de gênero na escola como o fizeram com a proposta do ensino dos tipos textuais anteriormente.
IIl. Do excerto: "Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena”, é possível concluir que os autores desaprovam a atitude indolente de alguns mestres que acomodam-se à rigidez da prescrição, autoritária e estática, logo mais fácil de praticar em relação ao grande trabalho que daria pensar, abrir-se para novas possibilidade de engendramentos linguísticos.
Marque a alternativa CORRETA:
Texto 01 “Um ensino de língua portuguesa remodelado?”
Mais recentemente, com a publicação, em 2018, da Base Nacional Comum Curricular, documento federal orientador dos currículos estaduais e dos currículos municipais de todo o país, consolidou-se o ensino de língua portuguesa com base nos gêneros discursivos, resultado da influência do fortalecimento da área dos estudos do discurso no ensino-aprendizagem da língua materna.
Inicialmente, porém, os gêneros são entendidos na escola de modo análogo ao que se fazia, em tempos anteriores, com as sequências textuais (em uma tradição antiga, restritas a narrativas, descritivas e argumentativas). Foca-se assim no ensino da estrutura composicional do gênero, tanto na produção da escrita quanto na realização da leitura.
Espera-se que o aluno classifique textos dentro da estrutura de determinado gênero e que produza determinado gênero seguindo um modelo pré-apresentado. Novamente, a normatividade pouco reflexiva entra em cena: se antes prevalecia o enquadramento da língua nas lições de metalinguagem e classificação gramatical, agora tal normatividade parece submeter-se à estrutura do gênero.
Apesar de o gênero não ser um tipo de enunciado absolutamente estável e imutável, e de abranger muito mais do que sua estrutura composicional, seu componente estilístico, essencial para o ensino-aprendizagem da língua, é quase inexplorado nesse momento inicial. Quanto à gramática, é preterida ou segue em seu antigo lugar normativo, sendo ensinada como conteúdo independente.
Com o desenvolvimento dos estudos da linguística aplicada, por meio dos quais se compreende que o trabalho sobre o gênero envolve também e principalmente seus aspectos estilísticos, é que os recursos linguístico-gramaticais ganham espaço nas aulas de língua portuguesa não mais em perspectiva normativa, mas como escolhas léxico-gramaticais das quais depende a constituição do gênero e que são responsáveis pelos efeitos de sentido dos atos enunciativos.
Ainda que essa prática não se tenha universalizado, em razão da precariedade da formação de professores no país e do pouco acesso que têm ao desenvolvimento das teorias linguísticas, parece que a gramática está em vias de encontrar um espaço que condiz com seu grandioso papel na produção de sentidos dos textos.
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Texto adaptado dos Autores: Beatriz Gil e Marcelo Módulo. Acessado em 09/05/2023 em: https://jornal.usp.br/artigos/algumas-reflexoes-sobre-o-ensino-da-lingua-portuguesa-no-brasil/
Com base no Texto 01 "Tecnologia e educação", análise as afirmativas a seguir:
I. O tema central abordado no texto é a descoberta do grandioso espaço recentemente encontrado para a gramática na produção de sentidos dos textos, quando o ensino de língua portuguesa passou a priorizar o trabalho com os gêneros textuais.
Il. O texto objetiva mostrar que a mudança no ensino de língua portuguesa passa pela compreensão adequada de que o ensino da estrutura composicional dos gêneros deve ser combinado com seus aspectos estilísticos como propõe a linguística aplicada.
III. O propósito comunicativo dos autores do texto é mostrar que a consolidação dos gêneros textuais como foco prioritário no ensino de língua materna aconteceu muito mais por causa da influência dos estudos do discurso do que da ingerência da linguística aplicada.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmações a seguir:
I. São estratégias de escrita: planejamento, textualização e revisão/edição a elaboração de texto teatral, a partir da adaptação de romances, contos, mitos, narrativas de enigma e de aventura, novelas, biografias romanceadas, crônicas, dentre outros, preferencialmente de autores pernambucanos sancionadas pelo currículo do Ipojuca.
Il. São formas de se trabalhar com a oralidade na sala de aula: a formulação de perguntas e especificação de dúvidas, com auxílio dos colegas e dos professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao objeto de discussão sancionadas pelo currículo do Ipojuca.
Marque a alternativa CORRETA:
Estão alinhadas com a proposta de ensino de português do currículo do Ipojuca
I. atividade de ensino de escrita a partir de manifestações de leitores de jornais e revistas impressos ou digitais para compreensão de seu conteúdo temático, estrutura composicional, estilo, argumentação e efeito de sentido produzido, servindo como “gênero modelo" a ser replicado contextualizadamente pelos estudantes.
Il. atividade de ensino de leitura baseada na ação de memorização e pronúncia individual das letras, para reunilas em sílabas, passar às palavras e chegar ao entendimento das frases e textos, sendo este o último objeto de conhecimento da cadeia de aprendizagem no eixo da leitura.
III. atividade de reescrita de texto como estratégia de adequação à condição de produção, ao efeito de sentido pretendido pelo sujeito autor, às exigências composicionais do gênero e às expectativas dos leitores.
Marque a alternativa CORRETA:
Em relação ao eixo da produção textual, o currículo do Ipojuca
l. visa formar autor/escritor/criador de textos, sob a concepção dialógica da linguagem.
II. pretende desenvolver habilidades de escrita contextualizada em gêneros digitais por serem os mais consumidos atualmente pelos alunos dos anos finais.
IIl. objetiva Implementar estratégias de planejamento, revisão, reescrita/redesign, edição e avaliação como métodos sistematizados de trabalhar esse eixo na escola.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmações a seguir:
I. É correto afirmar que, seguindo a BNCC e o currículo de Pernambuco, a proposta curricular do Ipojuca defende que o ensino de língua portuguesa deve concentrar-se na análise metalinguística dos aspectos constitutivos da língua e, na sequência, deve dar ao texto o enfoque epilinguístico da análise linguística/semiótica.
Il. É correto afirmar que, na esteira da BNCC e do currículo de Pernambuco, o currículo do Ipojuca defende como necessária a interface entre os campos de atuação e os eixos da leitura, da produção, da oralidade e da análise linguística/semiótica para o sucesso do ensino de língua.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmações a seguir:
I. Considerando que o currículo do Ipojuca determina que a avaliação deve contemplar diferentes aspectos da aprendizagem do aluno, o momento específico da sua ocorrência deverá receber atenção especial, pois a avaliação adequada precisa observar critérios e responder a perguntas (que informações são necessárias? para quem servem os dados, como as informações são obtidas) fundamentais para se verificar quantidade de informações absorvidas e assim definir o futuro de progressão ou de retenção do aluno no fluxo escolar.
Il. Apesar de conhecer a proposta político-pedagógica sobre avaliação da rede de ensino da qual faz parte, para evitar a ingerência da subjetividade, ideologia, visão de homem e ideal de sociedade forjadas ao longo da sua vivência, o professor de língua portuguesa deve buscar os critérios mais objetivos para avaliar a qualidade dos textos produzidos pelos alunos. Assim, a identificação de erros gramaticais, a aferição de violação às regras da norma padrão, revelar a burla às convenções dos gêneros textuais mostram-se como os critérios mais ponderados para se atribuir a nota final merecida pelo produto textual apresentado.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmações a seguir:
I. Ainda que o texto não tenha recebido um lugar de destaque no currículo do Ipojuca, é recomendável que o professor de língua portuguesa entenda-o como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias. E, por isso, o docente deve preparar atividades que partam de textos autênticos, de interesse dos alunos e adequados à realidade de cada uma das séries que rege, já que, no limite, toda aula de língua deve tomar os textos como portos de passagem das intersubjetividades que os acessam.
Il. Variação e mudança no uso da língua portuguesa devem ser tratadas com cautelas pelo docente, pois, a pretexto de evitar um tipo camuflado de preconceito, o linguístico, tem proliferado uma permissividade latente no que se refere aos usos do português. A consequência desta perspectiva “científica” é a permanência de graves déficits de escrita, problema que distanciam os alunos ainda mais da almejada ascensão socioeconômica, como alerta o currículo do Ipojuca.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as afirmações a seguir:
I. Considerando o objetivo 3 do currículo do Ipojuca, segundo o qual os alunos devem ser capazes de "Atuar como sujeitos críticos e reflexivos capazes de exercerem plenamente a sua cidadania na efetivação de seu projeto de vida com autonomia, consciência crítica e responsabilidade..." (2020, p. 40), deve o professor de língua portuguesa oferecer majoritariamente exposições sobre a língua pois são elas que que levarão os estudantes a reter cognitivamente os dados linguísticos importantes que, quando internalizados, traduzir-se-ão em aumento da criticidade necessária à conquista da cidadania de seus aprendizes.
Il. Considerando o objetivo 5 do currículo do Ipojuca, segundo o qual os alunos devem ser capazes de "Fazer uso das diversas fontes de informação e tecnologias para a construção do conhecimento, contribuindo efetivamente para uma sociedade justa, sustentável, democrática e inclusiva;” (2020, p. 40), deve o professor de língua portuguesa trabalhar estratégias de análise de diferentes fontes produtoras de textos, a fim de constatar a veracidade das informações veiculadas, identificar e combater fake News, discursos antidemocráticos, discriminatórios e supremacistas. Ao ensinar, o docente de língua não deve se ater apenas à forma da linguagem, mas também levar os estudantes à reflexão sobre os conteúdos por ela veiculados.
Marque a alternativa CORRETA:
TEXTO 6
ESSENTIAL GAME ELEMENTS
At its heart, gamification is about taking elements from games and applying them to non-game settings (Deterding, 2011). While many look at modern video games as a key inspiration for gamification, central elements such as points and levels come out of tabletop roleplaying games. While no one has yet succeeded in coming up with an undisputed definition for "game," most would agree that to be considered a game, it must include at least the following aspects:
1. Interactivity: If there is no way for the player to affect change on the system; if there is nothing for the player to actually do, then it ceases to be a game.
2. Rules: A mechanism to constrain the behavior of players in pre-specified ways.
3. Goal(s): One or more objectives that players pursue while interacting with the game.
4. Quantifiable measure of progress (or success): This can be as simple as a binary acknowledgement of completion, or as complex as a set of cricket scores.
5. Definite ending: While some applications commonly referred to as games do not have clear endings (The Sims, for example), most games have a clear endpoint. By this measure of game, it could easily be argued that a formal educational course meets these criteria.
Source: Gamification in the Classroom: Old Wine in New Badges, by Katrin Becker and Scott Nicholson. In: Learning, Education and Games Volume Two: Bringing Games into Educational Contexis. ETC Press, 2006. Available on: hitps://www.researchgate.net/publication/308402198 Gam ification in the Classroom Old Wine in New Badges
Analise as seguintes afirmativas:
I. A frase "We aint ready yet" apresenta uma variante informal da negativa no inglês.
II. A frase "I learned a lot” apresenta uma variação linguística no tempo passado simples.
III. A frase "My favorite color is red" apresenta uma variação linguistica regional do inglês.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as informações a seguir:
I. De acordo com o currículo do Ipojuca, os anos finais devem aprofundar as práticas trabalhadas nos anos anteriores. Logo, devem-se propor maior diversidade de manifestações linguísticas, pensamento mais críticos e níveis mais elevados de abstração para, desta maneira, tornar os estudantes mais reflexivos, empáticos e blasés, e socialmente conformados ao contexto quase sempre adverso à adoção de tais atitudes.
Il. A perspectiva teórica da enunciação põe em relevo o diálogo entre o sujeito e a linguagem, tal como proposto por Benveniste, para quem a linguagem é o lugar onde o homem se constitui como indivíduo e como sujeito. Portanto, o professor de língua portuguesa deve considerar esta concepção de linguagem e de sujeito, quando do planejamento e execução de suas aulas, tal como recomenda o currículo do Ipojuca.
Marque a alternativa CORRETA:
TEXTO 6
ESSENTIAL GAME ELEMENTS
At its heart, gamification is about taking elements from games and applying them to non-game settings (Deterding, 2011). While many look at modern video games as a key inspiration for gamification, central elements such as points and levels come out of tabletop roleplaying games. While no one has yet succeeded in coming up with an undisputed definition for "game," most would agree that to be considered a game, it must include at least the following aspects:
1. Interactivity: If there is no way for the player to affect change on the system; if there is nothing for the player to actually do, then it ceases to be a game.
2. Rules: A mechanism to constrain the behavior of players in pre-specified ways.
3. Goal(s): One or more objectives that players pursue while interacting with the game.
4. Quantifiable measure of progress (or success): This can be as simple as a binary acknowledgement of completion, or as complex as a set of cricket scores.
5. Definite ending: While some applications commonly referred to as games do not have clear endings (The Sims, for example), most games have a clear endpoint. By this measure of game, it could easily be argued that a formal educational course meets these criteria.
Source: Gamification in the Classroom: Old Wine in New Badges, by Katrin Becker and Scott Nicholson. In: Learning, Education and Games Volume Two: Bringing Games into Educational Contexis. ETC Press, 2006. Available on: hitps://www.researchgate.net/publication/308402198 Gam ification in the Classroom Old Wine in New Badges
Considerando-se as estratégias de leitura em língua inglesa, analise as afirmativas a seguir:
I. É um exemplo de uma pergunta que utiliza a estratégia de skimming: "What is the main idea of the text?”
Il. É um exemplo de pergunta que utiliza a estratégia de scanning: "What time did the man go home in the story you've just read?”
Ill. São exemplos de cognatos e falsos cognatos, respectivamente: parents and cigar.
Marque a alternativa CORRETA:
Analise as informações a seguir:
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I. A escola é uma das instituições mais adequadas para o trabalho sistemático da ética e um lócus por excelência onde ela deve ser vivenciada por todos os seus membros: estudantes, professores, gestores e funcionários, que são responsáveis por praticar e cobrar este comportamento uns dos outros sem exceção.
Il. Evitar expor erros de alunos específicos em sala de aula, entregar diários, avaliações, notas e outros documentos dentro do prazos, avaliar com equidade o desempenho dos alunos, questionar explicitamente métodos e práticas pedagógicas de colegas, esclarecer, informar e cumprir metodologias e critérios de avaliação são todos bons exemplos de comportamentos éticos de docentes.
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Marque a alternativa CORRETA:
TEXTO 6
ESSENTIAL GAME ELEMENTS
At its heart, gamification is about taking elements from games and applying them to non-game settings (Deterding, 2011). While many look at modern video games as a key inspiration for gamification, central elements such as points and levels come out of tabletop roleplaying games. While no one has yet succeeded in coming up with an undisputed definition for "game," most would agree that to be considered a game, it must include at least the following aspects:
1. Interactivity: If there is no way for the player to affect change on the system; if there is nothing for the player to actually do, then it ceases to be a game.
2. Rules: A mechanism to constrain the behavior of players in pre-specified ways.
3. Goal(s): One or more objectives that players pursue while interacting with the game.
4. Quantifiable measure of progress (or success): This can be as simple as a binary acknowledgement of completion, or as complex as a set of cricket scores.
5. Definite ending: While some applications commonly referred to as games do not have clear endings (The Sims, for example), most games have a clear endpoint. By this measure of game, it could easily be argued that a formal educational course meets these criteria.
Source: Gamification in the Classroom: Old Wine in New Badges, by Katrin Becker and Scott Nicholson. In: Learning, Education and Games Volume Two: Bringing Games into Educational Contexis. ETC Press, 2006. Available on: hitps://www.researchgate.net/publication/308402198 Gam ification in the Classroom Old Wine in New Badges
Analise as seguintes afirmativas sobre o texto “Essential Game Elements”:
I. É possível inferir do texto que o autor acredita que a maioria das pessoas que estão tentando definir o que é um jogo concordam que jogos contém pelo menos um aspecto dos indicados no texto.
II. É possível dizer que para facilitar a leitura do texto, todos os aspectos de jogos listados no texto deveriam conter substantivos, tornando a lista uma estrutura paralela.
Marque a alternativa CORRETA: