Questões de Concurso
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No contexto de tecnologia da informação, protocolo é uma convenção que controla e possibilita uma conexão, comunicação, transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe, a semântica e a sincronização da comunicação. Para se navegar na internet, faze-se uso de uma série de protocolos que regulam a utilização de e-mails, acesso a páginas, troca de arquivos dentre outras.
Acerca do assunto Protocolos, as opções que apresentam apenas os protocolos para Transferência de Hipertexto, Transferência de Arquivos e de Envio de E-mails são as indicadas nas alternativas
TEXTO:
Protestos, desejos e compreensão de si
Para muitas pessoas, não é fácil entender as manifestações coletivas em nome de causas e
direitos sociais que vêm acontecendo em âmbito global e que, recentemente, surpreendendo a muitos,
surgiram também no Brasil. O desconhecimento a respeito da história social e política, bem como
sobre o significado profundo das lutas, sublevações e insurreições mundiais e nacionais contribui para
5 a perplexidade quanto à situação presente. Não se conhece o passado, não se entende
o presente e, além de tudo, não é possível prever o futuro quanto a mudanças sociais concretas em termos de
direitos, cidadania, reforma política ou direção de políticas públicas. Se, por um lado, o que pensamos
do futuro pertence à especulação e à fantasia, por outro, é o efeito direto do que não somos capazes
de imaginar, daquilo que se dá em bases inconscientes, do que é da ordem imponderável do desejo. O
10 desejo de que um mundo melhor possa nos amparar é o novo sentimento que surge como um terceiro
elemento no instante em que a alternativa estava entre o apático fim das utopias e a ideia de que todas
as utopias já tinham sido realizadas.
Certo, no entanto, é que uma mudança de autocompreensão coletiva está em cena no Brasil
atual. E esse talvez seja o aspecto mais decisivo no contexto dos acontecimentos, a experiência
15 subjetiva que está sendo vivida quando muitos acreditavam no fim do sujeito ético e político, aniquilado
pelos diversos mecanismos de dessubjetivação que vão da economia à tecnologia. A impressão
generalizada era que as pessoas estavam vendidas ao sistema econômico, tinham cancelado qualquer
desejo político, eram servas do consumismo e da publicidade e, portanto, já não pertenciam a si
mesmas. Não tinham subjetividade, a instância da decisão, da liberdade que se elabora e forma na
20 intimidade de cada um e em sua relação com o outro.
No contexto, surpreende que a internet – que aparece, muitas vezes, como a máquina
devoradora de subjetividades – se torne um mecanismo democrático, uma instância de trocas
intersubjetivas, que faz irromper liberdades individuais na formação da expressão comum tal como a
da multidão nas ruas. O fato de a internet, como meio tecnológico, ter sido a ameaça de aniquilação da
25 subjetividade e, de repente, ter ajudado a forjar outras subjetividades, mostra apenas que o ser
humano permanece humano, na liberdade de recriar seu sentido, seu modo de viver e usar
instrumentos, como a própria internet, a seu favor.
A queixa geral que ouvíamos como um sussurro social poderia ter continuado seu zunido
gasto, mas tornou-se ativismo político dos brasileiros. O que de fato está acontecendo entre nós? É
30 algo que podemos nos perguntar. Mais do que curiosidade, o que está em cena é um abalo sísmico no
processo de nossa autocompreensão comum. Isso quer dizer que nunca mais nos veremos do mesmo
modo porque, devido aos eventos políticos e sociais, já não somos os mesmos.
TIBURI, Márcia. Protestos, desejos e compreensão de si. Revista Mente e Corpo. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/protestos_desejos_e_compreensao_de_si.html>. Acesso em: 14 ago. 2013. Adaptado.
Sobre os aspectos que garantem a progressão textual, a única alternativa correta é
A lei, como fonte primária do Direito Administrativo, abrange a(os):
O principal objetivo de um manual de organização é:
A técnica de representação gráfica que se utilizam símbolos previamente convencionados, permitindo a descrição clara e precisa do fluxo, ou seqüência, de um processo, bem como sua análise e redesenho é chamada:
Adotando-se a estrutura linear, à medida que a empresa cresce:
Segundo a Teoria de Desenvolvimento Organizacional, a fase em que com o crescimento das atividades da organização, esta é obrigada a estabelecer normas de coordenação entre os diversos departamentos ou setores que vão surgindo, bem como definir rotinas e processos de trabalho é chamada:
Há vários elementos que concorrem para acelerar a descentralização da autoridade nas organizações, entre as quais estão:
A departamentalização por produtos ou serviços é mais indicada quando:
O planejamento estratégico:
A função ou um conjunto de funções, (conjunto de tarefas ou de atribuições) com uma posição definida na estrutura organizacional formal de uma organização, isto é, no organograma, denomina-se:
O indicador usado para definir a flutuação de pessoal entre uma organização e seu ambiente, em outras palavras, o intercâmbio de pessoas entre uma organização e seu ambiente; é definido pelo volume de pessoas que ingressam e que saem da organização é chamado de:
Assinale a alternativa correta. De acordo com a regulamentação em vigor do Banco Central do Brasil,
Assinale a alternativa que apresenta o conjunto de teclas que dá o acesso aos favoritos, utilizando-se o Microsoft internet Explorer 7, instalação padrão, português Brasil. (Obs.: O caracter + serve apenas para fins interpretativos.)
Ao anexar um arquivo a um e-mail, esse arquivo é transferido para o servidor, de onde será enviado junto ao e-mail. Assinale a alternativa que indica o nome dado a esse processo de transferência entre o computador local ao servidor de e-mail.
Navegadores de internet utilizam um protocolo para transferência de hipertexto. Assinale a alternativa a que se refere o protocolo mencionado.
Itália aposta no STF para extraditar Battisti
O governo da Itália decidiu considerar esgotadas todas as negociações com o Executivo brasileiro e apostar todas as suas fichas no Supremo Tribunal Federal para obter a extradição do terrorista Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana pelo assassinato de quatro pessoas.
Conforme a Folha apurou, a convocação do embaixador da Itália em Brasília, Michele Valensise, ocorreu com duas intenções. A primeira, para manifestar a “amargura” e a “decepção” pela decisão do governo brasileiro de conceder refúgio a Battisti. A outra foi operacional, para definir as formas de atuação junto ao STF.
Valensise chegou ontem a Roma e já se encontrou com o chanceler Franco Frattini para fazer um relato de seus contatos no Brasil e repassar as brechas que ainda existem para que Battisti seja extraditado.
O embaixador deverá ter novos encontros com autoridades do Executivo e do Judiciário italianos, mas a orientação do chanceler é que ele possa voltar a Brasília nos próximos dias.
Chamar o embaixador para consultas é, sob o ponto de vista diplomático, uma manifestação explícita de desagrado e de mal-estar. Apesar disso, a intenção da Presidência e da chancelaria italianas é concentrar suas críticas no ministro da Justiça, Tarso Genro, que decidiu pelo refúgio a Battisti, e assim mesmo reconhecer que, pela legislação brasileira, ele tinha de fato essa prerrogativa.
Na avaliação italiana, Tarso Genro não teria errado ao avocar para si a decisão, mas o mérito de sua medida tem de ser discutido. Pelos relatos levados pelo embaixador ao chanceler, não cabe ao STF julgar o mérito dos crimes cometidos por Battisti quando ele militava no PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), mas cabem, sim, duas etapas de julgamento.
A primeira é se a concessão do refúgio com uma canetada do ministro elimina a análise do pedido de extradição feito pela Itália. Em caso afirmativo, o caso está encerrado e Battisti tem o direito de permanecer no Brasil. Em caso negativo, o STF deverá julgar a segunda fase, sobre a extradição em si.
O chanceler e o embaixador italianos repassaram o pedido e informaram ao seu governo que está “bem fundamentado, tem legitimidade” e, assim, boas chances de ser acatado pelo tribunal brasileiro.
Apesar da tensão, há duas manifestações distintas no governo e na chancelaria da Itália: uma para a opinião pública, dura e irritada contra o Brasil; a outra para Brasília, mais amena e política, justificando que a “dureza” é necessária para satisfazer a pressão interna. Tanto na avaliação do Planalto e do Itamaraty quanto na Embaixada da Itália em Brasília, um dos fatores para a atual crise tem sido o papel da imprensa, que, segundo os dois lados, tem atuado para “botar fogo” num clima já quente.
Uma das missões do embaixador é tentar apaziguar os ânimos. A ordem do presidente Lula aos ministros e assessores é silenciar sobre o assunto.
Ontem, Frattini afirmou a uma rádio italiana que “o Brasil é um país amigo da Itália e continuará sendo, mas a sua atitude neste caso não é aceitável. Iremos até o fim”. “Esperamos que o Brasil entenda as nossas razões”, disse o chanceler.
A Câmara dos Deputados da Itália aprovou ontem uma moção dos partidos governistas e de oposição exigindo que o Brasil revogue o refúgio.
Texto adaptado do jornal Folha de São Paulo, quinta-feira, 29 de janeiro de 2009. Brasil A7
Em “Apesar da tensão, há duas manifestações distintas...”, temos, respectivamente,
Itália aposta no STF para extraditar Battisti
O governo da Itália decidiu considerar esgotadas todas as negociações com o Executivo brasileiro e apostar todas as suas fichas no Supremo Tribunal Federal para obter a extradição do terrorista Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana pelo assassinato de quatro pessoas.
Conforme a Folha apurou, a convocação do embaixador da Itália em Brasília, Michele Valensise, ocorreu com duas intenções. A primeira, para manifestar a “amargura” e a “decepção” pela decisão do governo brasileiro de conceder refúgio a Battisti. A outra foi operacional, para definir as formas de atuação junto ao STF.
Valensise chegou ontem a Roma e já se encontrou com o chanceler Franco Frattini para fazer um relato de seus contatos no Brasil e repassar as brechas que ainda existem para que Battisti seja extraditado.
O embaixador deverá ter novos encontros com autoridades do Executivo e do Judiciário italianos, mas a orientação do chanceler é que ele possa voltar a Brasília nos próximos dias.
Chamar o embaixador para consultas é, sob o ponto de vista diplomático, uma manifestação explícita de desagrado e de mal-estar. Apesar disso, a intenção da Presidência e da chancelaria italianas é concentrar suas críticas no ministro da Justiça, Tarso Genro, que decidiu pelo refúgio a Battisti, e assim mesmo reconhecer que, pela legislação brasileira, ele tinha de fato essa prerrogativa.
Na avaliação italiana, Tarso Genro não teria errado ao avocar para si a decisão, mas o mérito de sua medida tem de ser discutido. Pelos relatos levados pelo embaixador ao chanceler, não cabe ao STF julgar o mérito dos crimes cometidos por Battisti quando ele militava no PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), mas cabem, sim, duas etapas de julgamento.
A primeira é se a concessão do refúgio com uma canetada do ministro elimina a análise do pedido de extradição feito pela Itália. Em caso afirmativo, o caso está encerrado e Battisti tem o direito de permanecer no Brasil. Em caso negativo, o STF deverá julgar a segunda fase, sobre a extradição em si.
O chanceler e o embaixador italianos repassaram o pedido e informaram ao seu governo que está “bem fundamentado, tem legitimidade” e, assim, boas chances de ser acatado pelo tribunal brasileiro.
Apesar da tensão, há duas manifestações distintas no governo e na chancelaria da Itália: uma para a opinião pública, dura e irritada contra o Brasil; a outra para Brasília, mais amena e política, justificando que a “dureza” é necessária para satisfazer a pressão interna. Tanto na avaliação do Planalto e do Itamaraty quanto na Embaixada da Itália em Brasília, um dos fatores para a atual crise tem sido o papel da imprensa, que, segundo os dois lados, tem atuado para “botar fogo” num clima já quente.
Uma das missões do embaixador é tentar apaziguar os ânimos. A ordem do presidente Lula aos ministros e assessores é silenciar sobre o assunto.
Ontem, Frattini afirmou a uma rádio italiana que “o Brasil é um país amigo da Itália e continuará sendo, mas a sua atitude neste caso não é aceitável. Iremos até o fim”. “Esperamos que o Brasil entenda as nossas razões”, disse o chanceler.
A Câmara dos Deputados da Itália aprovou ontem uma moção dos partidos governistas e de oposição exigindo que o Brasil revogue o refúgio.
Texto adaptado do jornal Folha de São Paulo, quinta-feira, 29 de janeiro de 2009. Brasil A7
Assinale a alternativa INCORRETA quanto à regência verbal.
Itália aposta no STF para extraditar Battisti
O governo da Itália decidiu considerar esgotadas todas as negociações com o Executivo brasileiro e apostar todas as suas fichas no Supremo Tribunal Federal para obter a extradição do terrorista Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana pelo assassinato de quatro pessoas.
Conforme a Folha apurou, a convocação do embaixador da Itália em Brasília, Michele Valensise, ocorreu com duas intenções. A primeira, para manifestar a “amargura” e a “decepção” pela decisão do governo brasileiro de conceder refúgio a Battisti. A outra foi operacional, para definir as formas de atuação junto ao STF.
Valensise chegou ontem a Roma e já se encontrou com o chanceler Franco Frattini para fazer um relato de seus contatos no Brasil e repassar as brechas que ainda existem para que Battisti seja extraditado.
O embaixador deverá ter novos encontros com autoridades do Executivo e do Judiciário italianos, mas a orientação do chanceler é que ele possa voltar a Brasília nos próximos dias.
Chamar o embaixador para consultas é, sob o ponto de vista diplomático, uma manifestação explícita de desagrado e de mal-estar. Apesar disso, a intenção da Presidência e da chancelaria italianas é concentrar suas críticas no ministro da Justiça, Tarso Genro, que decidiu pelo refúgio a Battisti, e assim mesmo reconhecer que, pela legislação brasileira, ele tinha de fato essa prerrogativa.
Na avaliação italiana, Tarso Genro não teria errado ao avocar para si a decisão, mas o mérito de sua medida tem de ser discutido. Pelos relatos levados pelo embaixador ao chanceler, não cabe ao STF julgar o mérito dos crimes cometidos por Battisti quando ele militava no PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), mas cabem, sim, duas etapas de julgamento.
A primeira é se a concessão do refúgio com uma canetada do ministro elimina a análise do pedido de extradição feito pela Itália. Em caso afirmativo, o caso está encerrado e Battisti tem o direito de permanecer no Brasil. Em caso negativo, o STF deverá julgar a segunda fase, sobre a extradição em si.
O chanceler e o embaixador italianos repassaram o pedido e informaram ao seu governo que está “bem fundamentado, tem legitimidade” e, assim, boas chances de ser acatado pelo tribunal brasileiro.
Apesar da tensão, há duas manifestações distintas no governo e na chancelaria da Itália: uma para a opinião pública, dura e irritada contra o Brasil; a outra para Brasília, mais amena e política, justificando que a “dureza” é necessária para satisfazer a pressão interna. Tanto na avaliação do Planalto e do Itamaraty quanto na Embaixada da Itália em Brasília, um dos fatores para a atual crise tem sido o papel da imprensa, que, segundo os dois lados, tem atuado para “botar fogo” num clima já quente.
Uma das missões do embaixador é tentar apaziguar os ânimos. A ordem do presidente Lula aos ministros e assessores é silenciar sobre o assunto.
Ontem, Frattini afirmou a uma rádio italiana que “o Brasil é um país amigo da Itália e continuará sendo, mas a sua atitude neste caso não é aceitável. Iremos até o fim”. “Esperamos que o Brasil entenda as nossas razões”, disse o chanceler.
A Câmara dos Deputados da Itália aprovou ontem uma moção dos partidos governistas e de oposição exigindo que o Brasil revogue o refúgio.
Texto adaptado do jornal Folha de São Paulo, quinta-feira, 29 de janeiro de 2009. Brasil A7
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que teve sua grafia alterada conforme a Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa.