Questões de Concurso
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" A capacidade que atores competentes têm de se 'manterem em contato' com as bases do que fazem, da forma como fazem, de tal modo que, se interrogados por outros'', (GIDDENS: 2009; 443) podem fornecer explicações inteligíveis para justificar suas ações, tem sua melhor expressão , no conceito de:
0 importante conceito weberiano o qual se refere "a um amplo processo de perda de influência social da religião" (DOMINGUES, J . M:1999; 134) é denominado
O sociólogo britânico Anthony Giddens, um dos mais importantes pensadores das implicações sociais da globalização , toma a relação entre confiança e mo d e rn ida d e c o mo u m d o s f e nô me no s contemporâneos que mais sofreram transformações em face dos impactos da globalização. Os conceitos de desencaixe e reencaixe são fundamentais à c o m p re e ns ã o d e s s e s no v o s p r oc es s o s . Complementam estes conceitos outros dois, igualmente importantes: o primeiro se refere a "relações verdadeiras que são mantidas por, ou expressas em, condições sociais estabelecidas em circunstâncias de co-presença "; o segundo diz respeito "ao desenvolvimento de fé em fichas simbólicas ou sistemas peritos" (GIDDENS; 1990; 84). Esses conceitos, respectivamente, recebem as seguintes definições:
À palavra currículo assoc iam-se distintas concepções, que derivam dos diversos modos de como a educação é concebida historicamente , bem como das influências teóricas que a afetam e se fazem hegemônicas em um dado momento. Diferentes fatores socioeconêmicos , polÍticos e culturais contribuem, assim, para que currículo venha a ser entendido como:
1. conteúdos a serem ensinados e aprendidos .
2. experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos .
3. planos pedagógicos elaborados pelos sistemas educacionais.
4. objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino.
5. processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdo s e nos procedimentoss elecionados nos diferentes graus da escolarização .
Estão corretos apenas os itens:
0 Projeto Político Pedagógico (PPP) é um referencial teórico da escola e constitui-se de três marcos, a saber:
A gestão pressupôe a compreensão dos procedimentos que promovem a configuração da identidade escolar e seu confronto com outros contextos socia is. Sob esta ética, o Projeto Político-Pedagógico como expressão da gestão democrática . Sobre ele, leia as afirmativas.
I. É um movimento constante que visa orientar a reflexão e a ação da escola. "O projeto requer tempo, reflexão e consenso , obtidos a partir de coincidências e divergências".
II. Está voltado para a inclusão, visando atenderà maior diversidade possível de alunos, sejam quais forem suas necessidades e expectativas educaciona is e sua origem social.
IlI Por ser individual, o projeto, quando elaborado, executado e avaliado, requer o desenvolvimento de um clima de confiança que favoreça o diálogo, a cooperação, a negociação e o direito das pessoas de intervir nas decisões que afetam a escola.
IV. exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica .
Estã correto apenas o que se apresenta em:
As diferentes possibilidades do emprego conotativo das palavras constituem um amplo conjunto de recursos expressivos a que se dá o nome de figuras de linguagem. Neste sentido, assinale a alternativa em que se emprega expressão com sentido diferente do usual, baseado em relação implícita entre dois elementos , atribuindo-lhe nova identidade.
Em 1915, Salvador é a terceira concentração urbana do país, com 262.699 habitantes. A cidade perdeu a sua condição de capital do Brasil para o Rio de Janeiro, em 1763. Mas continuou sendo uma das mais importantes cidades do país. Em 1913, o livro Impressões do Brasil no Século Vinte assim descrevia: “Na Cidade Baixa, ficam as casas comerciais com seus armazéns e depósitos, mercados, Alfândega de Guerra e Marinha.ACidadeAlta, mais moderna, com suas ruas largas e bem calçadas, (...) compreende a zona dos bairros elegantes”.
Nessa época, já está adiantada a modernização de seu porto (iniciada em 1913), cujo movimento espelha a riqueza da região, principalmente, devido à exportação, de:
The Role of Museums in Education
Museums provide knowledge and inspiration, while also connecting communities. At a time of economic recovery, and in the run-up to the Olympics, they are more important than ever. Museums and galleries deliver world-class public services which offer individuals and families free and inspiring places to visit and things to do. Museums attract audiences from home and abroad. Museums provide the places and resources to which people turn for information and learning. They care for the legacy of the past while creating a legacy for the future.
Museums are uniquely egalitarian spaces. Whether you are rich, poor, or uniquely-abled, the museum door is always an open welcome. A sense of history and beauty, gifts from our cultural heritage, inspires the ordinary soul into extraordinary possibilities. They bind communities together, giving them heart, hope and resilience. They make a vital contribution to international relations and play a unique role in fostering international cultural exchange. If life was just about earning to eat, we'd be depleted and tired. Museums bring to life the opportunity to experience meaning beyond the mundane. Museums make the soul sing!
The most visible and expected offerings of a museum are its exhibitions. Exhibitions tell stories through objects. In a world where virtual experiences are ever increasing, museums provide tangible encounters with real objects.
What does looking at a crystal clear specimen of beryl, a vertebrate fossil emerging from its plaster jacket, or the flag that flew over Inge Lehman's seismological observatory provide in an educational sense? Some professionals maintain that the visceral reaction of wonder, awe or curiosity – the affective response of the viewer – is the enduring legacy of a museum visit. It opens the door to the visitor's mind, engaging them in a discipline that perhaps failed to interest them through other means, and might inspire them to learn more. Furthermore, the social context of a museum visit, where exploration occurs in a friendly atmosphere without the pressure of tests and grades, helps keep that door open.
Curators and educators also aspire to engage the rational mind of the viewer. A mineral collected in the field and displayed in the museum is out of its original context, but thoughtful juxtaposition of the mineral with other objects helps the visitor make new connections. Exhibit labels or a knowledgeable docent leading a tour not only inform directly, but also guide visitors in making their own observations of the object. Hands-on displays combined with objects can provide forceful connections – an “aha!” experience for the visitor.Alan J. Friedman, the former director of the New York Hall of Science, recounts a watershed experience during a 1970 museum visit in which a model telescope that the could touch and adjust brought to life the meaning of the antique telescope.
Museums are the world's great learning resource – they introduce new subjects, bring them alive and give them meaning. Learning in museums improves confidence and attainment: it also opens us to the views of our fellow citizens. Museum collections and the knowledge of museum professionals inspire learning. As the world around us changes, museums and galleries promote awareness of the critical questions of place, humanity, science and innovation.
Adaptado dos sites: http://tle.geoscienceworld.org/cgi/reprint/26/10/1322.pdf e http://www.nationalmuseums.org.uk/media/documents/what_we_do_documents/museums_deliver_full.pdf, pp. 3-4
The double conjunction 'whether ... or' (paragraph 2) in this context is equivalent to:
“Quebec aprovou algumas leis na área da língua. Uma regula quem pode enviar os filhos a escolas de língua inglesa (não os francófonos nem os imigrantes); outra requer que negócios com mais de 50 empregados sejam dirigidos em francês; uma terceira põe fora da lei placas comerciais não escritas em francês. Em outras palavras, foram impostas aos habitantes do Quebec, pelo governo, restrições em nome de sua meta coletiva de sobrevivência, restrições que, em outras comunidades canadenses, poderiam facilmente não ser impostas em virtude da Carta. A questão fundamental foi: essa variação é aceitável ou não?” (TAYLOR, Charles. A Política do Reconhecimento.)
Há diversas respostas para tal questão. Alguns autores, como os teóricos do liberalismo procedimental, argumentam que os direitos individuais devem sempre ter precedência sobre metas coletivas. Nessa perspectiva, uma sociedade tipicamente liberal é aquela que não adota nenhuma visão substantiva sobre o que é bom, sobre os objetivos de vida; ela apenas adota o compromisso de tratar as pessoas com igual respeito. Por outro lado, há autores que argumentam que uma sociedade com fortes metas coletivas pode ser liberal desde que mantenha o princípio de respeitar a diversidade, e desde que possa oferecer salvaguardas adequadas aos direitos fundamentais. De acordo com essa visão, uma sociedade liberal se mede pela forma com que trata suas minorias.
Tal debate evidencia o paradoxo resultante da incompatibilidade entre:
Nos últimos anos, a Europa tem assistido a ascensão de partidos e lideranças de extrema-direita. Na Áustria, o Partido da Liberdade – que tem em Jörg Haider, acusado de negar o holocausto, um de seus principais expoentes – conseguiu 26% de votos nas eleições nacionais. Na França, o partido de Jean-Marie Le Pen obteve uma vitória histórica (25% dos votos) na última eleição para renovar a Parlamento Europeu, tornando-se a primeira força política do país. O partido Aurora Dourada possui quase 10% dos votos na Grécia e, na Hungria, o partido Jobbik réune 18% do eleitorado. Semelhante tendência de crescimento do extremismo fora observada durante a depressão que se seguiu à Primeira Guerra Mundial durante as décadas de 1920 e 1930, o que sugere que há uma correlação entre:
Sobre a relação entre xenofobia e genocídio, é correto afirmar que:
O texto a seguir serve de referência para responder à questão 35.
A ideologia contemporânea está montada sobre o mito da racionalidade do real entendida como razão inscrita nas próprias coisas e expressa através das ideias de organização e de planejamento. Como sabemos, a origem dessa ideologia encontra-se no mundo econômico da produção, isto é, no taylorismo como forma de racionalizar o processo de trabalho. |
(FONTE: CHAUÍ, Marilena. Ideologia e Educação. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 42, n. 1, p. 245-257, jan./mar. 2016.)
Nesse texto, Marilena Chauí apresenta uma descrição do modo como a ideologia opera nas sociedades contemporâneas. Com tal conceito, a filósofa brasileira deseja destacar a seguinte ideia:
O texto a seguir serve de referência para responder à questão 32.
O prestigio da palavra escrita, da frase lapidar, do pensamento inflexível, o horror ao vago, ao hesitante, ao fluido, que obrigam à colaboração, ao esforço e, por conseguinte, a certa dependência e mesmo abdicação da personalidade, têm determinado assiduamente nossa formação espiritual. Tudo quanto dispense qualquer trabalho menta l aturado e fatigante, as ideias claras, lúcidas, definitivas, que favorecem uma espécie de atonia da inteligência, parecem-nos constituir a verdadeira essência da sabedoria |
(FONTE: HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.158.)
No fragmento de texto, Sergio Buarque de Holanda descreve a imagem do bacharel, um “tipo social” que
Na primeira década do século XXI, sociólogos e cientistas políticos recorreram a novas teorias dos movimentos sociais, nas quais se destacaram os trabalhos identificados com a tradição da “Teoria Crítica”. Sendo assim, em seus estudos sobre os “novos movimentos sociais”, autores como Axel Honneth, Nancy Fraser e Iris Young têm dado ênfase às
O texto a seguir serve de referência para responder às questões 29 e 30.
Olha o gato! Pesquisa diz que 13% dos brasileiros usa conexão do vizinho Na última terça-feira (15), o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação divulgou uma informação no mínimo curiosa: 13% dos participantes da pesquisa TIC Domicílios 2014, realizada entre outubro de 2014 e março de 2015, revelaram que utilizam a casa do vizinho como ponto de acesso à internet. Para chegar a esse resultado, foram ouvidos moradores de 19 mil domicílios em mais de 350 munícipios de todo o país. Isso ajudou, por exemplo, a perceber que a prática é mais comum na região Nordeste, onde 22% dos entrevistados afirmaram que recorrem à conexão alheia para acessar a internet. Em contrapartida, tal prática é menor no Centro-Oeste, onde apenas 10% das pessoas confirmaram tal ação. |
Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/internet/86485-olha-gato-pesquisa-diz-13-brasileiros-usa-conexaovizinho.htm. Acesso em: 10 jun. 2018.
Ainda de acordo com Damatta, o “jeitinho brasileiro” se relaciona com uma configuração cultural da sociedade brasileira onde
O texto a seguir serve de referência para responder às questões 29 e 30.
Olha o gato! Pesquisa diz que 13% dos brasileiros usa conexão do vizinho Na última terça-feira (15), o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação divulgou uma informação no mínimo curiosa: 13% dos participantes da pesquisa TIC Domicílios 2014, realizada entre outubro de 2014 e março de 2015, revelaram que utilizam a casa do vizinho como ponto de acesso à internet. Para chegar a esse resultado, foram ouvidos moradores de 19 mil domicílios em mais de 350 munícipios de todo o país. Isso ajudou, por exemplo, a perceber que a prática é mais comum na região Nordeste, onde 22% dos entrevistados afirmaram que recorrem à conexão alheia para acessar a internet. Em contrapartida, tal prática é menor no Centro-Oeste, onde apenas 10% das pessoas confirmaram tal ação. |
Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/internet/86485-olha-gato-pesquisa-diz-13-brasileiros-usa-conexaovizinho.htm. Acesso em: 10 jun. 2018.
Essa reportagem ilustra um fenômeno social que foi bastante estudado pelo antropólogo brasileiro Roberto Damatta: o “jeitinho brasileiro”. Compreendido por Damatta como um traço constitutivo da identidade cultural brasileira, o jeitinho brasileiro pode ser caracterizado como
Tomado de empréstimo da sociologia política de Max Weber, o termo patrimonialismo recebeu nas ciências sociais brasileiras o status de categoria analítica e foi amplamente utilizado por nomes como Raimundo Faoro e Simon Schwartsman. Com esse conceito, Faoro, por exemplo, procurou explicitar o que acreditava serem algumas características institucionais singulares do Estado brasileiro, entre as quais pode-se destacar: