Questões de Concurso
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Hamurábi, considerado o principal governante do Primeiro Império Babilônico, formado entre 2000 a.C., e 1950 a.C., foi responsável pelo primeiro código de leis escritas conhecido, denominado Código de Hamurábi, em relação ao Código, indique V para verdadeiro e F para Falso
( ) Descoberto em 1901, esse código continha 292 preceitos; que enalteciam a justiça do governante e que não precisavam ser postos em prática por aqueles que aplicavam à justiça.
( ) Havia diversas leis que se relacionavam à vida social e ao cotidiano da população, como por exemplo, a divisão do trabalho entre pessoas livres, subalternas e escravas.
( ) Explicitava que os honorários por serviços deveriam variar conforme a natureza do trabalho realizado.
( ) Que as decisões da justiça poderiam ser escritas, sendo impossível a apelação ao governante.
A relação correta é:
Um professor de história inspira-se nas observações metodológicas de Leandro Karnal a respeito do uso de obras de arte no ensino da História para tratar da cultura do Renascimento: “Não se deve estabelecer na análise artística uma leitura de ‘reflexo’ da sociedade, pois significaria negar o estatuto da própria arte. A arte não é um reflexo, mas constitui também a maneira de perceber o mundo e passa a constituir este mesmo mundo”.
(Piero della Francesca, Perspectiva de uma cabeça, desenho a bico de pena, in Sobre a perspectiva do pintar, 1474.)
As opções a seguir interpretam corretamente o documento iconográfico no contexto da cultura renascentista, sem reduzir a arte a um reflexo da sociedade, à exceção de uma. Assinale-a.
“As sensibilidades são uma forma do ser no mundo e de estar no mundo, indo da percepção individual à sensibilidade partilhada. A rigor, a preocupação com as sensibilidades da História Cultural trouxe a emergência da subjetividade nas preocupações do historiador. É a partir da experiência histórica pessoal que se resgatam emoções, sentimentos, ideias, temores ou desejos, o que não implica abandonar a perspectiva de que esta tradução sensível da realidade seja historicizada e socializada para os homens de uma determinada época. Os homens aprendem a sentir e a pensar, ou seja, a traduzir o mundo em razões e sentimentos.”
(PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.)
Com base no trecho, a respeito do imaginário e das representações como experiências sociais, analise as afirmativas a seguir.
I. As sensibilidades são as formas pelas quais indivíduos e grupos apreendem a imagem de si e do mundo, configurando um aspecto da realidade através das emoções e dos sentidos.
II. A História das Sensibilidades estuda as razões e os sentimentos de homens e mulheres de outros tempos, tendo em vista a alteridade da experiência histórica, com sua diferença de códigos e valores.
III. O conhecimento sensível é uma forma de reconhecimento analítico da realidade, que se origina do racional e das construções mentais mais elaboradas, não podendo ser ignorado por ser subjetivo.
Assinale:
Em “Materialidade da experiência e materiais de ensino e aprendizagem”, Marcos Silva e Selva G. Fonseca discutem a respeito da cultura material e de suas relações com o ensino e o aprendizado da História, enfocando o exemplo de museus nacionais, como o Museu do Ipiranga (São Paulo).
À luz das considerações apresentadas pelos autores, assinale a opção que exemplifica corretamente ações educativas realizadas no espaço do museu.
“Defendo vigorosamente a opinião de que aquilo que os historiadores investigam é real. O ponto do qual os historiadores devem partir, por mais longe dele que possam chegar, é a distinção fundamental, para eles, absolutamente central, entre fato comprovável e ficção, entre declarações históricas baseadas em evidências sujeitas a evidenciação e aquelas que não o são. Nas últimas décadas, tornou-se moda (...) negar que a realidade objetiva seja acessível, uma vez que o que chamamos de 'fatos' apenas existem como uma função de conceitos e problemas prévios formulados em termos dos mesmos.”
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia da Letras, 1998.
Nesse trecho, o autor