Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de vitória - es

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Q1653195 Pedagogia
Uma professora de Matemática costuma oferecer a grupos de estudantes de sua turma situações-problema que envolvem conhecimentos matemáticos. Após resolver o problema, cada grupo explica as regras matemáticas que usou para elaborar a solução. A partir do trabalho realizado em cada grupo, a turma formula coletivamente essas regras e registra por escrito. Em seguida, cada grupo compara a resposta construída pela turma com a resposta de seu próprio grupo, decidindo quais as vantagens e as desvantagens de cada uma dessas formulações. Com base nessa metodologia de resolução de problemas e no papel mediador da professora, pode-se concluir que:
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Q1653194 Pedagogia
O currículo organiza conhecimentos, culturas, valores e artes a que todos têm direito, e deve ser analisado conforme as experiências vividas pelos estudantes, nas quais se articulam os saberes, aprendidos por eles nas comunidades em que convivem, com os conhecimentos sistematizados que a escola deve lhes oferecer. A partir dessa reflexão acerca do conceito de currículo, pode-se afirmar que:
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Q1653193 Pedagogia
Um professor de Ciências do 5º ano do Ensino Fundamental embasa sua prática pedagógica na teoria de Jean Piaget. Na aula sobre o tema força e movimento, na abordagem construtivista, esse professor deverá:
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Q1653192 Pedagogia
Atualmente, o conceito de inclusão digital está ligado ao de inclusão social. Nesse sentido, o computador é uma ferramenta importante não só para construir e aprimorar o conhecimento, mas também para viabilizar o acesso ao mundo do trabalho, ao desenvolvimento pessoal e à melhor qualidade de vida. Nesse contexto, a incl
tecnologias digitais no currículo da escola deve ter, também, por objetivo:
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Q1653191 Pedagogia
Há educadores que declaram que não cabe à escola discutir questões como o preconceito racial. Considerando as Diretrizes curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e de Cultura Afro-brasileira e africana, essa declaração pode ser avaliada da seguinte forma:
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Q1653189 Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Imagem associada para resolução da questão
Segundo o artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo do tipo de tratamento:
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Q1653188 Pedagogia
O artigo 3º da Lei de Diretrizes e Bases trata dos princípios da Educação Nacional. De acordo com esse artigo, o ensino será ministrado com base em alguns princípios. Considere os princípios a seguir:
I – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas. II – existência somente de instituições públicas de ensino fundamental. III – desvalorização da experiência extraescolar. IV – consideração com a diversidade étnico-racial.
Estão de acordo com a LDB os seguintes princípios:
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Q1653186 Pedagogia
Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 
O desenvolvimento integral é um direito dos estudantes da Educação Básica brasileira. Na perspectiva da Política Municipal da Educação Integral do Município de Vitória, com relação à avaliação das aprendizagens, é correto afirmar que esta deve:
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Q1653185 Pedagogia
Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 
A Política de Educação Especial de Vitória tem como objetivo orientar o processo de inclusão escolar nas ações cotidianas planejadas e desenvolvidas nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF). As ações da Educação Especial estão voltadas para o atendimento do seguinte público:
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Q1653184 Pedagogia
Para elaborar políticas públicas voltadas a garantir o acesso e a permanência de todos os estudantes na Educação Básica é fundamental o reconhecimento da diversidade. 
Educação de qualidade se traduz por meio de três eixos fundamentais: o reconhecimento da diversidade, a promoção da equidade e o fortalecimento da inclusão de todos no processo educativo. Para atender essa diversidade temos no Brasil as modalidades da educação básica. Entre as modalidades da educação básica está a:
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Q1653178 Português

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos” (2º §). No fragmento de período acima, a 1ª oração, introduzida pela locução conjuntiva “por mais que”, exprime o sentido de:
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Q1653175 Português

O instrumento musical


    Às 15 horas de segunda-feira, 9 de novembro de 1964, os poemas de Cecília Meireles alcançaram perfeição absoluta. Não há mais um toque de sutileza a acrescentarlhes, nem sequer um acento circunflexo a suprimir-lhes – aquele acento que ela certa vez, em um poema, retirou de outro poema com a leveza de mão de quem opera uma borboleta. Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra. O que foi escrito adquiriu segunda consistência, essa infrangibilidade que marca o definitivo, alheio e superior à pessoa que o elaborou.


    Vendo-os desligar-se de sua matriz humana, é como se eu os visse pela primeira vez e à luz natural, sem o enleio que me despertava um pouco o ser encantado ou encantador, chamado Cecília Meireles. Falo em encantamento no sentido original da palavra, “de que há muitos exemplos nos Livros de Cavalaria, e Poetas”. Não me parecia criatura inquestionavelmente real; por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos, estava sem estar, para criar uma ilusão fascinante, que nos compensasse de saber incapturável a sua natureza. Distância, exílio e viagem transpareciam no sorriso benevolente com que aceitava participar do jogo de boas maneiras da convivência, e era um sorriso de tamanha beleza, iluminado por um verde tão exemplar de olhos e uma voz de tão pura melodia, que mais confirmava, pela eficácia do sortilégio, a irrealidade do indivíduo.


     Por onde erraria a verdadeira Cecília, que, respondendo à indagação de um curioso, admitiu ser seu principal defeito “uma certa ausência do mundo”? Do mundo como teatro em que cada espectador se sente impelido a tomar parte frenética no espetáculo, sim; não, porém, do mundo de essências, em que a vida é mais intensa porque se desenvolve em estado puro, sem atritos, liberta das contradições da existência. Estado em que a sabedoria e beleza se integram e se dissolvem na perfeição da paz.


    Para chegar até ele, Cecília caminhou sobre formas selecionadas, que ia interpretando mais do que descrevendo; suas notações de natureza são esboços de quadros metafísicos, com objetos servindo de signos de uma organização espiritual onde se consuma a unidade do ser com o universo. Cristais, pedras, rosicleres, flores, insetos, nuvens, peixes, tapeçarias, paisagens, o escultural cavalo morto, “um trevo solitário pesando a prata do orvalho”, todas essas coisas percebidas pelo sentido são carreadas para a região profunda onde se decantam e sublimam. Nessa viagem incessante, para além da Índia, para além do mistério das religiões e dos sonhos, Cecília Meireles consumiu sua vida. Não é de estranhar que a achássemos diferente do retrato comum dos poetas e das mulheres.


    Revisitando agora a imaculada galeria de seus livros desde Viagem até os brincos infantis de Ou Isto ou Aquilo, passando pelas estações já clássicas de Vaga Música, Mar Absoluto e Retrato Natural, penetrando no túnel lampejante de Solombra, é que esta poesia sem paridade no quadro da língua, pela peregrina síntese vocabular e fluidez de atmosfera, nos aparece como a razão maior de haver existido um dia Cecília Meireles. A mulher extraordinária foi apenas uma ocasião, um instrumento, afinadíssimo, a revelar-nos a mais evanescente e precisa das músicas. E esta música hoje não depende de executante. Circula no ar para sempre.


(ANDRADE, C. Drummond. Cadeira de Balanço. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978, p. 138-139.)

“Não virão outros versos fazer-lhes sombra ou solombra.” (1º §) Segundo os dicionários de língua portuguesa, “sombra” e “solombra” designam a mesma realidade, sendo o segundo termo uma forma variante e arcaica de “sombra”. O fato sintático que, no texto, pode levar a essa interpretação, independente de consulta ao dicionário, é:
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Q1653173 Pedagogia
O conceito de mediação se faz necessário no processo ensino-aprendizagem. O docente é o responsável por criar situações e práticas de mediação para favorecer o desenvolvimento e aprendizagem entre os estudantes. A mediação é concebida como o conjunto de situações, possibilidades e recursos que são criados pelo docente e disponibilizados aos estudantes como forma de garantia do direito de aprendizagem. O docente mediador é aquele que percebe e compreende os processos internos vivenciados pelos estudantes e lhes possibilita meios para se apropriarem de novos aprendizados, que cria situações que os levem a superar estágios de desenvolvimento e concepções acerca da realidade à sua volta, bem como dos conceitos já construídos e a elaborar outros. Essas práticas de mediação são constituídas a partir:
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Q1653172 Pedagogia
O ser humano vai se formando como sujeito em contato com as pessoas, com a cultura, com a linguagem, com o conhecimento e, neste processo, transforma-se e é transformado. É a escola o lugar privilegiado para estas trocas. Não é uma relação passiva, os sujeitos se interinfluenciam, produzem formas de estar no mundo, de se relacionar com o mundo, ou seja, produzem cultura, modificam sua realidade, produzem formas de intervenção em seu espaço físico e social. A teoria histórico-cultural reforça essa ideia, ao enfatizar que o desenvolvimento cultural se constitui:
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Q1653171 Pedagogia
Os conceitos produzidos a partir de uma teoria dirigem nossa atenção para certas coisas que sem ela não veríamos, ou seja, os conceitos de uma teoria organizam e estruturam nossa forma de compreender a realidade. Com isso, conscientes ou não, todos nós fazemos opção por uma teoria que vai influenciar na organização da prática pedagógica nos seus diferentes aspectos: concepção de infância, desenvolvimento infantil, planejamento, avaliação, metodologia, sentidos e função social da escola, papel do docente, processo de ensino-aprendizagem, conhecimento, currículo e outros. Portanto, os modos de fazer, vivenciar e praticar o cotidiano escolar são determinados:
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Q1653170 Pedagogia
O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes. Para a perspectiva crítica, o que se aprende no currículo oculto são, fundamentalmente:
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Q1653169 Pedagogia
A década de 60 foi de grandes transformações em diversos âmbitos, em nível mundial. Não poderia ser diferente com a Educação. Importantes movimentos sociais e culturais tiveram aí sua gênese. Não por coincidência foi também nessa década que surgiram estudos que criticavam o pensamento e a estrutura educacional tradicionais. Os modelos tradicionais de currículo restringiam-se à atividade técnica de como fazer o currículo. As teorias críticas sobre o currículo, em contraste, começam por colocar em questão, principalmente, os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais. (Tomaz Tadeu da Silva – Adaptado)
Para as teorias críticas, o importante não é desenvolver técnicas de como fazer o currículo, mas desenvolver conceitos que nos permitam compreender:
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Q1653168 Pedagogia
Questão 45 A escola é um local fundamental para se utilizar as bases e saberes da Comunicação Não-Violenta (CNV). Isso ocorre porque julgamentos, críticas, diagnósticos e interpretações dos outros são expressões alienadas de nossas próprias necessidades e valores. Quando os outros ouvem críticas, tendem a investir sua energia na autodefesa ou no contraataque. E o espaço escolar é permeado pelas relações interpessoais em formação. “Quando […] alguém realmente o escuta sem julgá-lo, sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar moldá-lo, é muito bom. […] Quando sinto que fui ouvido e escutado, consigo perceber meu mundo de uma maneira nova e ir em frente. É espantoso como problemas que parecem insolúveis se tornam solúveis quando alguém escuta. Como confusões que parecem irremediáveis viram riachos relativamente claros correndo, quando se é escutado”. (Carl Rogers)
O trecho atribuído a Carl Rogers é um exemplo de capacidade a ser desenvolvida por quem trabalha em ambientes coletivos, como a escola, que é:
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Q1653167 Pedagogia
“O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis. E esta rigorosidade metódica não tem nada que ver com o discurso “bancário” meramente transferidor do perfil do objeto ou do conteúdo. É exatamente neste sentido que ensinar não se esgota no “tratamento” do objeto ou do conteúdo, superficialmente feito, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível. E essas condições implicam ou exigem a presença de educadores e de educandos criadores, instigadores, inquietos, rigorosamente curiosos, humildes e persistentes. Faz parte das condições em que aprender criticamente é possível, a pressuposição por parte dos educandos de que o educador já teve ou continua tendo experiência da produção de certos saberes e que estes não podem a eles, os educandos, ser simplesmente transferidos.” (Paulo Freire)
Para Paulo Freire, nas condições de verdadeira aprendizagem, os educandos vão se transformando em:
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Q1653166 Pedagogia
Os sete saberes necessários à educação enunciados por MORIN, são:  As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão.
 Os princípios do conhecimento pertinente.  Ensinar a condição humana.  Ensinar a identidade terrena.  Enfrentar as incertezas.  Ensinar a compreensão.  A Ética do gênero humano
Eles constituem eixos e, ao mesmo tempo, caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação, e que estão preocupados com o futuro das crianças e dos adolescentes.
Para o autor:
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Respostas
501: A
502: C
503: D
504: C
505: D
506: D
507: C
508: D
509: B
510: B
511: E
512: A
513: A
514: D
515: B
516: B
517: E
518: A
519: B
520: E