Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de astolfo dutra - mg

Foram encontradas 258 questões

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Q2293877 Atualidades
Parlamento russo acusa EUA de usar doenças como armas biológicas
O parlamento russo aprovou uma moção solicitando que a comunidade internacional exija dos Estados Unidos a apresentação de dados sobre biolaboratórios controlados por Washington ao redor do mundo. A Assembleia Federal da Rússia declara que os parlamentos dos países do mundo podem e devem insistir para que o Congresso dos EUA torne públicas todas as informações sobre os projetos de aplicações militares realizados pelo Departamento de Defesa dos EUA sob a cobertura de “atividades médicas e biológicas” [...]. Os legisladores russos afirmaram que nos territórios de outros países funcionam atualmente “cerca de 400 laboratórios biológicos de dupla utilização sob o controle de Washington”.
(Disponível em: https://www.brasilparalelo.com.br/noticias/parlamento-russo-acusa-eua-de-usar-doencas-como-armas-biologicas-eua-dizem-aos-seuscidadaos-para-sairem-da-russia#. Adaptado.)

Quando armas biológicas são usadas por grupos independentes, trata-se de um caso de bioterrorismo. Sobre as ações militares biológicas, assim como a produção em massa, estocagem e uso de bioarmas, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2293876 Atualidades
‘Volta’ de Elis Regina em vídeo gera espanto e debate; entenda onda de uso de IA com cantores mortos
Comercial em que cantora aparece em dueto com Maria Rita gerou críticas e elogios nas redes sociais; ‘Estadão’ já adiantou discussão com criadores e especialistas sobre recriação de voz e imagem de artistas que já morreram. A Inteligência Artificial – IA mostra, a cada dia, que é possível fazer mais do que se imaginava. Um comercial que trouxe a cantora Elis Regina fazendo um dueto ao lado da filha, Maria Rita, tomou conta das redes sociais. Enquanto a publicidade emocionou alguns, outros passaram a discutir o limite da utilização da voz e da imagem de artistas que já morreram.
(Disponível em: https://www.terra.com.br/diversao/musica/volta-de-elis-regina-em-video-gera-espanto-e-debate-entenda-onda-de-uso-de-ia-comcantores-mortos.)
Sem considerar as questões legais e éticas, assinale, a seguir, tecnologia utilizada na recriação da imagem e da voz da cantora em questão.
Alternativas
Q2293874 Matemática
Um cone reto está inscrito em uma esfera e algumas medidas em centímetros, pertencentes a estes sólidos, estão representadas na figura. O ponto C está no centro de esfera e o ponto A no centro da base do cone reto: Imagem associada para resolução da questão

Assinale, a seguir, a relação correta entre o volume do cone reto (VC) e o volume da esfera (VE).
Alternativas
Q2293871 Matemática
Um garoto e uma garota estudam em determinada escola municipal. No final das aulas, de um certo dia, o garoto saiu da escola para uma quadra de esporte com velocidade constante de 4 km/h. A garota também saiu da escola almejando o mesmo destino do garoto; no entanto, o garoto já havia percorrido 2/3 da distância da escola à referida quadra de esporte. A velocidade média da garota para que ela possa chegar à quadra de esporte no mesmo instante em que o garoto é: 
Alternativas
Q2293867 Português
Por uma cultura de paz permanente

        O Brasil já teve um Ministério da Guerra, criado em 1891, no período republicano. Atualmente, temos apenas o Ministério da Defesa, criado em 1999. Outros países também criaram seus ‘ministérios da guerra’. Mas não me recordo de um momento histórico no Brasil ou em outros países que tenha sido criado um Ministério da Paz.
        A violência nas escolas, contra estudantes e professores, não é uma exclusividade dos Estados Unidos que, ato contínuo, atordoa o mundo há décadas. A própria situação contra a Malala Yousafzai demonstra isso: por defender o direito das mulheres de terem acesso à educação foi vítima de um atentado em 2012, perpetrado pelo grupo fundamentalista Talibã.
        Os exemplos de guerra e violência dentro e fora das escolas, associados ou não à educação, são milenares, globais. São mazelas humanas que atingem a todos, independentemente de raça, credo, situação cultural, educacional ou financeira.
        O que pode mudar nesse cenário são ações efetivas e transferíveis em escala e em todos os níveis, pois sabemos que a paz e a cultura da paz nas escolas têm força, como o próprio exemplo da Malala Yousafzai sinaliza, ainda que em um certo contexto que possa ser uma imagem enviesada, apesar do brutal atentado, ela sobreviveu e, em 2014, recebeu o Nobel da Paz.
        Palavras leva o mar, se não estiveram associadas a ações e coragem. Mas palavras também são ferramentas para aprender e ensinar. Uma educação para a paz pode começar pelo básico, pelos dicionários, livros repletos de palavras e significados. Ali encontramos insights para o futuro das relações humanas. Estão lá os significados da empatia, socioemocional, escuta, diálogo, acolhimento… Fácil encontrar um dicionário na escola, e na palma da mão, claro.
        De fato, esse não é um tema simples, mas possível para a sociedade e para todo segmento educacional. Trata-se de olhar para o passado, mas com uma visão para redesenhos futuros. Compreender o que passamos recentemente: um período doloroso, de afastamento físico e social durante a fase mais dura da pandemia, que afetou a muitos, desequilibrou a saúde mental de estudantes, de professores e da sociedade em si.
        Quando a pandemia foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), lembro que ouvi muito: depois disso tudo, vamos sair melhores como seres humanos. Acredito nisto, pela própria força do verbo esperançar. Mas confesso que precisamos avançar muito mais ainda para que isso se torne realidade.
        O fato concreto é que, enquanto isolados, passamos por sofrimentos, alguns por violência dentro de casa, muitos com medo do desconhecido e todos com a percepção diuturna do risco de morte. E, de repente, como em um passe de mágica, todos então estaríamos prontos a voltar ao tempo de retomada social, de reestabelecimento de relações, de grupos e pessoas em sala de aula.
        Tudo evolui o tempo todo, e a educação não está em uma bolha isolada. Andamos, de fato, mais devagar, porque já tivemos muita pressa. Mas nada deixou de evoluir. E não vejo problema algum que os avanços tecnológicos sejam rápidos, acelerados. A questão é como e com quais mecanismos podemos equilibrar essa evolução tecnológica acelerada com aspectos que abarquem seres humanos melhores, mentalmente saudáveis, resilientes, empáticos, abertos ao diálogo, à divergência, à inclusão, à diversidade.
        São muitos os pontos essenciais para criarmos uma cultura de paz nas escolas. Sei que um deles passa pelo diálogo, acompanhado pelo acolhimento do outro. Sei também que, hoje, as conexões são importantes, embora em tempos líquidos não há vantagem em estar em várias conexões, porque é fácil conseguir desconectar-se dessas desconexões sem grandes perdas ou custos.
        É um tanto a diferença entre conexão e relacionamento, bem descrita pelo filósofo, sociólogo, professor e escritor polonês Zygmunt Bauman, para quem a sociedade, na atual contemporaneidade líquida, está cada vez mais vazia, repleta de amigos on-line, mas em conexões off-line. Do próprio Bauman, “um vazio que faz com que a sociedade entre em um espírito de substituição e medo da solidão, pois, antes de entrarem na busca por conexões já sabem o roteiro final: se uma pessoa/conexão se vai, pode ser substituída por outra sem nenhum problema”.
        Se nós, professores, educadores, entes que trabalhamos com e para a educação queremos criar uma cultura da paz nas escolas , na outra ponta, na sociedade, nosso zeitgeist (do alemão “o espírito do tempo”) começa por uma reconstrução cotidiana de relacionamentos efetivos e afetivos, para se diferenciar e distanciar das conexões liga-desliga, nas quais não há entrega de sentimentos e nem de confiança, pois se sabe que essa relação vai ter seu final cedo ou tarde.
        Ou seja, uma cultura da paz precisa ser construída dentro de um novo espírito do tempo, de forma concretamente duradoura, permanente, e não líquida.
        “A incerteza é o habitat natural da vida humana – ainda que a esperança de escapar da incerteza seja o motor das atividades humanas. Escapar da incerteza é um ingrediente fundamental, menos que apenas tacitamente presumido, de todas e quaisquer imagens compósitas de felicidade”, Zygmunt Bauman, 2009.

(Adriana Martinelli. Revista Educação. Em 09/05/2023. Adaptado.)
De acordo com as características textuais tipológicas apresentadas, pode-se reconhecer a apresentação do posicionamento do enunciador em relação ao tema tratado. O trecho que comprova tal característica está indicado em:
Alternativas
Respostas
191: A
192: A
193: D
194: C
195: B