Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de barão de cocais - mg
Foram encontradas 195 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Sobre as partes que compõem o PPP, segundo o autor, é correto afirmar:
[...]
José Raimundo Carvalho, professor do programa de Pós-Graduação em Economia da UFC, explica que a perda de dias de trabalho pela violência é apenas um de uma série de impactos na atividade de trabalho das mulheres.
Disponível em: <https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2019/11/07/violencia-faz-mulher-faltar-18-dias-detrabalho-e-pais-perder-r-1-bi.htm>. Acesso em: 7 nov. 2019.
No Brasil, a legislação que tem por objetivo tratar da violência doméstica contra a mulher é conhecida como
Porque razão, no Brasil, diversas entidades participam da campanha Novembro Azul, para a conscientização sobre a importância de prevenção do câncer de próstata?
Analise este gráfico.
Disponível em:<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.
Os dados do boletim Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil do IBGE, publicado em 13 de novembro de 2019, indicam, sobre as taxas de frequência escolar, que
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
TEXTO II
Desmatamento
Roubando como um desesperado sem nenhum sentido.
Desmatando a mãe natureza que nos teve como filhos.
Todos os filhos de Jah.
Jah deu a natureza não foi pra um só, não foi pra um só.
Deus deu a natureza pra todos nós cuidarmos bem dela.
Não convém, está cometendo suicídio não faça isso rapaz.
Prejudicando nossas vidas, a vida dos nossos filhos.
E a dos animais.
Não mate o que é da mata ela só faz você viver e ser feliz.
Isso que não pode acontecer, não pode acontecer.
Desmatar a mata pra poder se enriquecer, uhum.
Pois a natureza não mata, ela só faz você viver e ser feliz.
Não convém, está cometendo suicídio não faça isso rapaz.
Prejudicando nossas vidas, a vida dos nossos filhos e a dos animais.
Eu cuido dela sim para que a mãe natureza cuide bem de mim.
RAIZ DA MATA. Desmatamento. Disponível em:<https://www.vagalume.com.br/raiz-da-mata/desmatamento.html>
"Prejudicando nossas vidas, a vida dos nossos filhos."
A conjunção adequada para substituir a vírgula, sem alterar o sentido original do trecho, é
Leia este quadro.
Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/
livros/liv101681_informativo.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.
De acordo com os dados do IBGE, presentes no quadro
anterior, a quantidade de pessoas que se encontravam
abaixo da linha de pobreza no Brasil em 2018 era
Leia o seguinte quadro.
O TEMPO, 9 nov. 2019. p. 30.
De acordo com as informações desse quadro, assinale a
alternativa que apresenta o que há em comum entre as
doenças dengue, chikungunya e zika.
Disponível em: <http://www.baraodecocais.mg.gov.br/
detalhe-da-materia/info/conheca-as-belezas-de-barao-decocais/6485>. Acesso em: 3 nov. 2019.
Esse sobrado foi comprado e restaurado pela prefeitura de Barão de Cocais e transformado em centro cultural.
A reconstrução de suas paredes foi realizada utilizando
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Bruxas não existem
Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua.
Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".
Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.
Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.
— Vamos logo – gritava o João Pedro –, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.
— Está quebrada – disse por fim. — Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. “Chame uma ambulância”, disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.
SCLIAR, M. Disponível em: <www.novaescola.org.br/conteudo/7562/bruxas-nao-existem>. Acesso em: 21 nov. 2019.
Até o final do mês de outubro, o ano de 2019 já registrava grande quantidade de infectados por dengue.
Entre os cuidados necessários para se evitar o contágio dessa doença está
Analise a imagem a seguir.
Disponível em: <http://orebate-cassioribeiro.blogspot.com/2008/06/estrada-real.html>. Acesso em: 10 nov. 2019.
Esse marco, que pode ser visualizado em alguns pontos
de estrada no município de Barão de Cocais, sinaliza
Analise o texto a seguir.
O Tempo, Contagem, 17 de nov. de 2019. p 8.
Os dados do IBGE indicam que
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Dois velhinhos
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo. Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora. Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:
— Um cachorro ergue a perninha no poste.
Mais tarde:
— Uma menina de vestido branco pulando corda.
Ou ainda:
— Agora é um enterro de luxo.
Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.
Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo. Cochilou um instante. Era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979, p. 110 (Adaptado).
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.
Esses dias, a vizinha veio me perguntar por que os bebês andavam chorando tanto. Eu até assustei: “Quando?” Ela disse: “Ah, eles têm chorado algumas vezes ao dia”. Realmente, tiveram virose, dentinhos estavam nascendo. Bebês choram, não é mesmo? Aqui em casa, todo mundo sabe que choro tem que ser acalentado, mas, por mais que a gente tente ao máximo acalmá-los, tem hora que eles vão chorar, e a vizinha vai ter que escutar.
Mas e quando é o primogênito, de quase quatro anos, que chora? Recentemente, João ouviu a tradicional e assustadora frase “Que coisa feia. Você é rapaz, homem não chora”. A reação dele foi mais ou menos igual à minha diante da pergunta da vizinha. Ele fez uma cara de interrogação, mas continuou chorando, ainda bem. Não que eu queria ver meu filho sofrendo, mas aqui em casa ele pode e deve sim pôr pra fora sua mágoa, sua raiva, seus sentimentos. E não tem isso de que só menina pode chorar. Que absurdo!
Eu sempre gostei de chorar para extravasar emoções. Para mim, é uma forma de consolo, de desabafo. E com criança, seja menino ou menina, chorar tem o mesmo sentido. É a forma natural do ser humano de reagir a uma alegria extrema ou à dor, seja ela física ou emocional.
Mas por que, então, menino não pode chorar? Qual é medo dos pais? Do filho se tornar uma pessoa fraca? De parecer menina? De ser ou virar gay? Que coisa mais machista e ultrapassada. Chorar é inerente ao ser humano. É necessário e não define orientação sexual de ninguém.
Quando a gente chora, põe para fora muita coisa que poderia causar ou aumentar sofrimento. E quando se trata de criança, o choro, inclusive, pode ser a forma de ela expressar que algo errado está acontecendo, um abuso sexual, por exemplo. E se a gente sufoca o choro da criança, pode criar uma barreira intransponível entre mãe / pai / responsáveis e filho. Ele pode deixar de contar algo importante porque foi ensinado que chorar é errado e feio.
Pois eu acredito que chorar é para os fortes. Não engula seu choro nem o dos seus filhos!
Disponível em:<www.otempo.com.br/opiniao/criando-juntos/>.