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É muito importante a conscientização em relação à preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural, reconhecendo e valorizando os acervos mantidos nos museus e instituições afins. Dessa forma, o museu é responsável pela preservação de suas coleções, pressupondo a guarda, a segurança e a disponibilização para pesquisa e apreciação estética por meio de exposições e em condições adequadas.
(Disponível em: www.fcc.sc.gov.br/patrimoniocultural. Acesso em: julho de 2024.)
Considere a organização de uma exposição especificamente composta por objetos de papel e tecido, referente a uma antiga fábrica de roupas. Dentre os principais cuidados com o acervo, podemos apontar que:
[...] A finalidade de aprofundar o conhecimento de um determinado objeto museológico consiste em conhecer esse objeto, para que era utilizado, qual o material usado e como foi confeccionado e, ainda, como se relacionar com outros objetos similares. A compreensão desse objeto está baseada na pesquisa e estudo, necessitando, na maioria das vezes, de exames e análises físico-químicas para datação, comprovação de autenticidade, composição química dos materiais constituintes e de intervenção restauradora que antecederam a entrada do objeto na instituição. Portanto, os “objetos são valorizados pelo que se pode aprender com eles”.
(BRADLEY, 1994, p. 20.)
Os acervos, de maneira geral, são constituídos de objetos variados, compostos por diferentes materiais e técnicas, muitas vezes em um único objeto, o que dificulta o trabalho de conservação dos profissionais. Um dos grupos que constituem esses materiais de acervo é o de materiais orgânicos, como por exemplo:
A função educativa dos museus foi amplamente discutida no “Seminário Regional da Unesco”, em 1958, na cidade do Rio de Janeiro, o que já denotava uma preocupação profissional com a problemática educacional dos museus [...] Nesse Seminário, segundo Toral (1995, p. 9), “o museu deveria desenclausurar-se não somente através de programas didáticos dirigidos à educação formal, como também da utilização de outros meios a seu alcance como o rádio, o cinema, a televisão, para atingir, assim, camadas mais amplas da população e poder melhor difundir sua mensagem”.
(CRESPO TORAL, Hernan, 1995.)
Ao longo do tempo, os museus têm sido vistos como locais de preservação do patrimônio cultural e da memória, sendo que esse papel é claro e inequívoco. Em relação ao seu viés educativo, os museus:
Importantes museus brasileiros que fecharam as portas por problemas estruturais
No país, há, aproximadamente, 3.879 museus catalogados no Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Desses, há diversos relatos de unidades que tiveram que encerrar suas atividades por falta de recursos para se manter ou dificuldades estruturais. Não existe um levantamento oficial sobre museus fechados no Brasil. Além daqueles que encerraram as atividades de modo permanente ou temporário – em muitos casos reabrindo mais de cinco anos depois –, há aqueles que passam a limitar suas atividades à pesquisa e deixam de atender o grande público.
(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/ Acesso em: julho de 2024.)
De acordo com Política Nacional de Museus – Lei nº 11.904/2009 (Estatuto dos Museus), a criação, a fusão e a extinção de museus:
Extrapolar a sede e romper com a ideia ultrapassada de extramuros são dois exemplos concretos de superação, pois os limites da instituição não podem ser as paredes de uma edificação; o museu não é e não está em um prédio, como a ação do museu não se limita a esse espaço. Esse museu precisa do território, da diversidade de públicos e das diferenças culturais para educar e se educar sucessivamente.
(CURY, 2016a:168.)
A museologia no Brasil vem avançando com algumas referências internacionais, mas com aportes específicos. Dentro da perspectiva das funções dos museus e novas concepções sobre conhecimento e saber, os museus:
Os museus, desde sua matriz moderna desenvolvida entre fins dos séculos XVIII e começo do XIX, foram concebidos como instituições públicas voltadas à execução de um papel social. Historicamente, o entendimento sobre qual deveria ser o papel social a ser desempenhando pelos museus sofreu alterações, a partir de diversos projetos políticos e institucionais, e das próprias discussões que se deram no âmbito da Museologia. Assim, se os museus do século XIX europeu eram concebidos como um recurso educacional (ou disciplinatório) para as massas, esse papel foi adquirindo nuanças e alterando-se no decorrer do século XX.
(AIDAR, Gabriela, 2001.)
Um momento de ruptura deu-se com o desenvolvimento da Nova Museologia, a partir de 1960. Essa vertente, entre outros fatores:
A Lei nº 11.904/2009 institui o Estatuto de Museus e dá outras providências e trata diretamente das questões de Segurança em Museus: [...] Art. 22. Aplicar-se-á o regime de responsabilidade solidária às ações de preservação, conservação ou restauração que impliquem dano irreparável ou destruição de bens culturais dos museus, sendo punível a negligência. [...]
(Disponível em: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/seguranca-em-museus-o-que-e-e-medidas/. Acesso em: julho de 2024.)
A segurança em museus é um conjunto de medidas de segurança, destinadas à proteção física do acervo, assim como do edifício e das pessoas em um museu contra ameaças decorrentes de ações intencionais ou acidentais. A responsabilidade solidária em relação à segurança dos museus:
Palácio do Catete passa por revitalização após ameaça de fechamento
O Palácio do Catete, um exemplar da arquitetura neoclássica brasileira e lar do Museu da República há 60 anos, está passando por uma importante revitalização após o risco de fechamento das portas. As obras fazem parte do projeto RevivaRio Museu da República, em parceria com o Instituto Carioca Cidade Criativa. Os trabalhos incluem o religamento dos chafarizes, o restauro do portão principal, que está completamente vandalizado, e um novo paisagismo para os famosos jardins. Além das melhorias estruturais, o museu receberá uma nova sinalização bilíngue e um parquinho infantil.
(Disponível em: https://diariodorio.com/palacio-do-catete Acesso em: julho de 2024.)
O Museu da República tem como missão preservar, investigar e comunicar os testemunhos vinculados à história da República Brasileira. Esse museu:
[...] A centralidade da comunicação museológica está na recepção, posto que não se inicia e tampouco encerra-se no museu, mas no meio cultural e no cotidiano das pessoas. Isso não diminui o papel do museu, e da exposição, mas o recoloca em outros termos, sobretudo no que se refere à integração do processo comunicacional entre as condições de produção, veiculação de mensagens e recepção. Os estudos de recepção, por sua vez, viabilizam o entendimento de como os processos comunicacionais engendrados pelos museus aproximam-se ou distanciam-se da cultura, partindo do pressuposto que cada visitante é um representante da cultura que vive.
(MARTIN-BARBERO, Jesus. 1997.)
No excerto anterior, que considera que “cada visitante é um representante da cultura que vive”, percebe-se uma concepção mais democrática da museologia. Trata-se de uma característica
De acordo com Currículo Básico Comum do Ensino Fundamental – CBC/EF, anos iniciais, Ciclo da Alfabetização e Ciclo Complementar, a avaliação da aprendizagem é concebida como uma ação pedagógica a serviço do ensino. É redimensionadora da ação pedagógica e tem dimensão fundamental. A dimensão interativa da avaliação conduz necessariamente à relação entre avaliar não só o que for ensinado, mas o modo como foi ensinado. Uma concepção desse tipo pressupõe considerar tanto o processo que o aluno desenvolve ao aprender quanto o produto alcançado. Pressupõe também que a avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de aprendizagem, mas às condições oferecidas para que isso ocorra. Avaliar a aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido – se, por exemplo, não há a aprendizagem esperada, significa que o ensino não cumpriu com sua finalidade: a de fazer aprender.
(Brasil, 1997, p. 58.)
Considerando que a avaliação da aprendizagem dos alunos, realizada pelos professores, em conjunto com toda a equipe pedagógica da escola, é parte integrante do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e da implementação do currículo, ela deverá, EXCETO:
Uma das maiores conquistas da sociedade brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é considerado uma das mais avançadas e completas legislações do mundo. O documento, que colocou na pauta da agenda pública a proteção integral e os direitos da infância e da adolescência como prioridade absoluta – e inspirou países latino-americanos a transformar suas leis –, completou 34 anos neste 13 de julho. O ECA constitui-se importante ferramenta de trabalho para os profissionais da educação em suas ações pedagógicas e também orienta todo o sistema educacional. É um instrumento que, inclusive, garante as políticas públicas tão necessárias à infância e à juventude em situações de risco e de vulnerabilidade social.
(Disponível em: https://porvir.org/eca-uma-lei-que-protege-a-infancia-protege-a-sociedade-como-um-todo/. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)
Nestas quase três décadas e meia, o ECA representa uma carta de direitos voltada para a criança e o adolescente, seguindo o que foi tornado princípio a partir da Constituição Federal de 1988 no que se refere a direitos fundamentais, e sempre há novas e importantes alterações. Em janeiro de 2024, a Lei nº 14.811 estabeleceu novas medidas contra a possibilidade de ocorrências de violências. Sobre o exposto, NÃO se refere a uma das importantes alterações de 2024:
[...] o termo supervisão integra dois étimos com raiz latina: “super” (com o significado de “sobre”) e “vídeo” (com o significado de “ver”) [...] que resulta de interpretação linear “olhar de ou por cima”. Ou seja, a função do supervisor enquadra-se basicamente em fiscalizar, controlar, avaliar e impor algo aos alunos, mas também orientar e liderar, acompanhando o andamento das atividades na escola. Nesse sentido, “a supervisão pode ser entendida como uma visão aprofundada, reflexiva e com sentido autocrítico do contexto circundante, mas também voltada para o interior com vista a compreender o significado da realidade [...]”.
(Gaspar Seabra; Neves, 2012, p. 30.)
Sobre o contexto histórico da supervisão no Brasil, pode-se afirmar que ela foi reconhecida legalmente pela primeira vez:
A formação de adultos precisa ser feita diferente do atual sistema escolar e universitário tradicional, devido ao fator de resistência desses a “voltar para a escola”, por perfazerem uma analogia de que os métodos escolares tradicionais não servem para quase nada na vida profissional.
(Mucchielli, 1980. Adaptado.)
Considerando que o modelo andragógico é um modelo processual, em oposição aos modelos baseados em conteúdo; portanto, o professor andragógico prepara antecipadamente um conjunto de procedimentos para envolver os seguintes elementos:
I. Preparar o estudante e estabelecer um clima que leva à aprendizagem.
II. Criar um mecanismo para o planejamento mútuo diagnosticando as necessidades para a aprendizagem.
III. Manter o ambiente de aprendizagem formal e caracterizado pela competitividade e por julgamento de valor.
IV. Conduzir e planejar as avaliações da aprendizagem por meio de métodos externos, tais como notas de testes e provas.
V. Formular os objetivos do programa (o conteúdo) que atenderão às necessidades dos estudantes e desenhar um padrão para as experiências de aprendizagem necessárias.
Está correto o que afirma apenas em
Segundo Griffin (2006), os grupos podem ser classificados de acordo com o grau de formalização – “formal” ou “informal”; e de permanência – relativamente “permanente” ou relativamente “temporário”. Os grupos formais são aqueles instituídos para realizar o trabalho da organização, que participam ou não do organograma da empresa. Eles podem ser grupos de “comando” ou “funcionais”, grupos de “tarefas” ou grupos por “afinidade”. Considerando o exposto, analise os grupos definidos nas situações hipotéticas a seguir:
I. Grupo formados por alunos que têm interesse em músicas, sejam eles cantores ou entusiastas, se reunindo para praticar, ensaiar e realizar apresentações musicais dentro e fora da escola.
II. Grupo composto por pais, professores, funcionários e membros da comunidade escolar, colaborando para identificar áreas de melhoria na escola e implementar iniciativas para promover um ambiente acolhedor e de aprendizado mais eficaz.
III. Grupo formado pelo diretor, vice-diretor, especialistas, secretários e assistentes técnicos responsáveis por administrar as operações diárias da escola, implementar políticas educacionais e lidar com questões disciplinares.
A sequência correta representada pelos grupos é:
Entender a educação como um processo de participação orientado, de construção conjunta, que leva a negociar e compartilhar significados, faz com que a rede comunicativa que se estabelece na aula, quer dizer, o tecido de interações que estruturam as unidades didáticas, tenha uma importância crucial. Para construir essa rede, em primeiro lugar é necessário compartilhar uma linguagem comum, entender-se, estabelecer canais fluentes de comunicação e poder intervir quando esses canais não funcionam. Utilizar a linguagem da maneira mais clara e explícita possível, tratando de evitar e controlar possíveis mal-entendidos ou incompreensões.
(Zabala, 1998.)
Moran (2000) propõe que um dos eixos das mudanças na educação passa pela sua transformação em um processo de comunicação autêntica e aberta entre professores e alunos. Considerando o diálogo como estratégia imprescindível no contexto da sala de aula, podemos inferir que as relações entre ensino e aprendizagem são construídas, elaboradas e reelaboradas com base em uma abordagem dialógica.
Sobre a abordagem dialógica no contexto educacional, no que se refere ao ensino como produção do conhecimento, pode-se inferir que:
Considerando a situação hipotética descrita, a tendência pedagógica contemplada na abordagem da professora é:
Henry Wallon, Lev Vygotsky e Jean Piaget desempenharam papéis fundamentais na construção do entendimento contemporâneo sobre o desenvolvimento humano e, por extensão, na prática educacional. Com convergências e divergências pontuais, a combinação dessas abordagens proporciona uma compreensão abrangente do desenvolvimento infantil, orientando práticas pedagógicas mais eficazes e personalizadas, proporcionando aos educadores atuações mais embasadas e profissionais. Sobre as ideias dos três grandes nomes da educação mundial, analise as afirmativas a seguir.
I. Para Piaget, o conhecimento é construído do social para o indivíduo, enquanto para Vygotsky e Wallon, do individual para o social.
II. Piaget e Wallon focaram suas análises sobre o desenvolvimento cognitivo e afetivo do nascimento à adolescência, já Vygotsky pensou o desenvolvimento e a aprendizagem como algo que ocorre por toda vida.
III. Para Piaget, os estágios de desenvolvimento eram ordenados e universais, para Wallon, os estágios sofriam rupturas e retrocessos. Vygotsky e Wallon viam o desenvolvimento como resultante do meio; portanto, se o meio mudasse, isso impactaria o desenvolvimento.
IV. Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo é determinado pela oposição da coação à cooperação; Vygotsky considera questões econômicas e socioculturais como determinantes e Wallon considera questões econômicas, socioculturais e afetivas como determinantes.
V. Os três eram sociointeracionistas e acreditavam que os processos filogenéticos e ontogenéticos tinham implicações diretas no desenvolvimento.
Está correto o que se afirma apenas em