Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de cambé - pr

Foram encontradas 483 questões

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Q1153383 Enfermagem
Para o cálculo de mortalidade neonatal precoce é utilizado como denominador
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Q1153382 Enfermagem
A Hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae que compromete os nervos periféricos, resulta na alteração ou perda da sensibilidade cutânea. Com relação à classificação operacional e forma clínica, assinale a alternativa incorreta.
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Q1153381 Enfermagem
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é caracterizado pela necrose ocasionado pelo quadro de isquemia, o qual eleva marcadores de necrose miocárdica. Assinale a alternativa correta com relação aos marcadores.
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Q1153379 Enfermagem
A queimadura é compreendida como um trauma de origem térmica, elétrica, química ou radioativa que resulta na lesão dos tecidos de revestimento do corpo, comprometendo a integridade cutânea, capilar e vascular. Os procedimentos que se devem ser adotados imediatamente em caso queimadura são
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Q1153378 Enfermagem
As urgências em psiquiatria possuem como denominador em comum o sofrimento mental, que pode ou não ser acompanhado de comorbidades clínicas. Na atenção à crise, é importante que se faça uma boa leitura da cena. Nesse campo em específico, é necessário articular risco e vulnerabilidade, o mnemônico do instrumento que possibilita essa avaliação é o(a)
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Q1153377 Enfermagem
A Equipe de Saúde da Família é uma estratégia prioritária de atenção à saúde e visa a reorganização da Atenção Básica, de acordo com preceitos do SUS. De acordo com a Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, são atribuições do enfermeiro, exceto:
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Q1153376 Direito Constitucional

Analise as assertivas e assinale a alternativa que contempla as diretrizes do Art. 98 da Constituição Federal.

Conforme o Art. 198 da Constituição Federal (CF), “As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único”, são consideradas diretrizes:


I. equidade, considerando as necessidades distintas para o acesso aos serviços de saúde, com o objetivo de diminuir as desigualdades.

II. descentralização, com direção única em cada esfera de governo.

III. regionalização, os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade e circunscritos a uma determinada área geográfica.

IV. atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

V. participação da comunidade, visa formular estratégias, controlar e avaliar a execução de políticas de saúde.

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Q1153375 Enfermagem
Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) revisto pelo Conselho Federal de Enfermagem: “Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.”, compreende um(a)
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Q1153374 Enfermagem

Analise as assertivas e assinale a alternativa correta.

A respeito da ética e das relações profissionais, constituem-se direitos dos profissionais de enfermagem:


I. exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.

II. aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional.

III. apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade.

IV. obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho Regional de Enfermagem.

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Q1153364 Noções de Informática
Sobre os conceitos de vírus e outros tipos de programas maliciosos que podem provocar ataques em um computador, assinale a alternativa incorreta.
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Q1153363 Noções de Informática
Uma das diferenças que existem entre a Internet e a Intranet é a abrangência geográfica de acesso disponibilizado aos seus usuários. As alternativas abaixo descrevem outros conceitos sobre Internet e Intranet. Assinale a única que apresenta definição incorreta sobre o tema.
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Q1153362 Noções de Informática

Trabalhando com a planilha eletrônica do pacote Microsoft Office, MS-Excel 2016 (versão em português e em sua configuração padrão), o usuário digitou na célula C4 da planilha abaixo a seguinte fórmula:


=B1^A1*C1+C2-B2 +A2


Assinale a alternativa que apresenta o resultado na célula C4.


Imagem associada para resolução da questão

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Q1153361 Noções de Informática
Considerando o MS-Word 2016, em português, e em sua configuração padrão, se um usuário durante a digitação de um texto no arquivo “carta.docx” existente no HD do computador, pressionar simultaneamente as teclas CTRL + B a seguinte ação acontecerá (Obs.: o sinal de + não faz parte do comando, significa que as teclas devem ser pressionadas simultaneamente)
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Q1153360 Noções de Informática

Usando como referência o Windows 10, instalação padrão, português do Brasil, analise as assertivas e assinale a alternativa correta.


I. No Windows 10, para encontrar algum programa ou aplicativo disponível no computador, basta digitar o nome do programa ou aplicativo na Caixa de Pesquisa que fica localizada na Barra de Tarefa.

II. Painel de Controle é um recurso que permite configurar dispositivos hardware e software do computador, além de permitir instalar e desinstalar programas, configurar conexões de rede, gerenciar contas de usuário e outras operações.

III. A Área de Transferência é uma área de armazenamento definitivo de dados para transferência entre documentos ou aplicativos, através das operações de cortar, copiar e colar bastando apenas clicar com o botão direito do mouse sobre o objeto e selecionar uma das opções.

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Q1153349 Português

Ansiedade pode ser agravada com a chegada do fim do ano

Camila Tuchlinski


      Quando a folha do calendário virou para novembro, bateu o desespero. Não é raro ficarmos mais ansiosos nessa época do ano. Alguns estabelecimentos comerciais já começam a colocar os enfeites natalinos, os supermercados já vendem panetone e a família já começa a se organizar para saber como serão realizados os festejos da virada de ano.

      Alguns sentimentos como angústia, desânimo e frustração podem surgir nesse período. Mas por que isso ocorre?

      A psicóloga Marcia Tabone responde: “A sensação de ansiedade aumenta conforme o estresse gerado por fatores associados a cobranças externas e internas. No trabalho, o medo ou insegurança em conseguir cumprir metas exigidas, o trabalho que deve ser concluído antes das festas e das férias. No plano emocional/afetivo, frustração ou carência não preenchidas durante o ano. Na dimensão existencial, objetivos de vida não alcançados que não puderam se cumprir”, explica.

      O neuropsicólogo Fábio Roesler lembra que o aumento da ansiedade pode ser sazonal. “Assim como em alguns países temos, durante o inverno longo, o que chamamos de depressão sazonal, em outros, como aqui no Brasil, temos um aumento da ansiedade na época final do ano. O cansaço, o sentimento de não ter completado todos os planos pensados no começo do ano, aspectos financeiros e outros fatores individuais são os motivos mais comuns”, afirma.

      No nosso cérebro, uma série de atividades começa a ocorrer também com a proximidade do Natal e do réveillon, como explica o especialista: “As áreas do cérebro responsáveis pelo aumento da ansiedade são, a princípio, a amídala, que seleciona e designa o tipo inicial de temor e sua amplitude, o hipotálamo e a hipófise funcionam de forma a controlar os hormônios que atuam no corpo acionando os sintomas somáticos tais como tremores, aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila e respiração suspirosa”. No começo do ano, nossos pensamentos estão repletos de expectativas pelos meses que virão. Listas de metas são comuns: conquistar uma vida mais saudável, praticar exercícios físicos, mudar de emprego ou começar novos cursos.  

      No entanto, as cobranças do cotidiano podem fazer com que o indivíduo não perceba uma eventual mudança de objetivos no meio do caminho e tenha a sensação de que o tempo passou tão rápido que não foi capaz de realizar tudo o que queria.

      Por que nos sentimos frustrados no fim do ano?

      Será que nos cobramos demais e colocamos metas pouco factíveis todo o início de um ano novo? O neuropsicólogo Fábio Roesler tem outra percepção. “O mais comum, na verdade, é a impressão pessoal do paciente que lhe diz o quão pouco ele fez, durante o ano, por si e por suas metas. Ou seja: ‘Até onde me impliquei naquilo que eu desejava?’.

      Algumas dicas podem ser úteis para quem se sente assim com a proximidade do fim de um ano. “Refletir sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e a paz consigo mesmo e com o próximo. Desapegar dos valores consumistas, ver que um ano termina e outro se inicia, viver o fluir da vida”, na opinião da psicóloga Márcia Tabone.

      “Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade é pensar que, ainda que simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo, talvez com um toque de incompletude e irrealização. O começo de outro ano abre uma chave nova, na qual pode ser possível relacionar-se consigo mesmo e com o mundo, de modo mais pessoal, autorizando-se a não ser no mundo só a expectativa que os outros têm sobre você”, conclui o neuropsicólogo Fábio Roesler.

Adaptado de https://emais.estadao.com.br/noticias/comportament o,ansiedade-pode-ser-agravada-com-a-chegada-do-fim-do-ano,70003081631 

Analise: “No nosso cérebro” e assinale a alternativa que apresenta a classificação correta desses vocábulos.
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Q1153347 Português

Ansiedade pode ser agravada com a chegada do fim do ano

Camila Tuchlinski


      Quando a folha do calendário virou para novembro, bateu o desespero. Não é raro ficarmos mais ansiosos nessa época do ano. Alguns estabelecimentos comerciais já começam a colocar os enfeites natalinos, os supermercados já vendem panetone e a família já começa a se organizar para saber como serão realizados os festejos da virada de ano.

      Alguns sentimentos como angústia, desânimo e frustração podem surgir nesse período. Mas por que isso ocorre?

      A psicóloga Marcia Tabone responde: “A sensação de ansiedade aumenta conforme o estresse gerado por fatores associados a cobranças externas e internas. No trabalho, o medo ou insegurança em conseguir cumprir metas exigidas, o trabalho que deve ser concluído antes das festas e das férias. No plano emocional/afetivo, frustração ou carência não preenchidas durante o ano. Na dimensão existencial, objetivos de vida não alcançados que não puderam se cumprir”, explica.

      O neuropsicólogo Fábio Roesler lembra que o aumento da ansiedade pode ser sazonal. “Assim como em alguns países temos, durante o inverno longo, o que chamamos de depressão sazonal, em outros, como aqui no Brasil, temos um aumento da ansiedade na época final do ano. O cansaço, o sentimento de não ter completado todos os planos pensados no começo do ano, aspectos financeiros e outros fatores individuais são os motivos mais comuns”, afirma.

      No nosso cérebro, uma série de atividades começa a ocorrer também com a proximidade do Natal e do réveillon, como explica o especialista: “As áreas do cérebro responsáveis pelo aumento da ansiedade são, a princípio, a amídala, que seleciona e designa o tipo inicial de temor e sua amplitude, o hipotálamo e a hipófise funcionam de forma a controlar os hormônios que atuam no corpo acionando os sintomas somáticos tais como tremores, aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila e respiração suspirosa”. No começo do ano, nossos pensamentos estão repletos de expectativas pelos meses que virão. Listas de metas são comuns: conquistar uma vida mais saudável, praticar exercícios físicos, mudar de emprego ou começar novos cursos.  

      No entanto, as cobranças do cotidiano podem fazer com que o indivíduo não perceba uma eventual mudança de objetivos no meio do caminho e tenha a sensação de que o tempo passou tão rápido que não foi capaz de realizar tudo o que queria.

      Por que nos sentimos frustrados no fim do ano?

      Será que nos cobramos demais e colocamos metas pouco factíveis todo o início de um ano novo? O neuropsicólogo Fábio Roesler tem outra percepção. “O mais comum, na verdade, é a impressão pessoal do paciente que lhe diz o quão pouco ele fez, durante o ano, por si e por suas metas. Ou seja: ‘Até onde me impliquei naquilo que eu desejava?’.

      Algumas dicas podem ser úteis para quem se sente assim com a proximidade do fim de um ano. “Refletir sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e a paz consigo mesmo e com o próximo. Desapegar dos valores consumistas, ver que um ano termina e outro se inicia, viver o fluir da vida”, na opinião da psicóloga Márcia Tabone.

      “Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade é pensar que, ainda que simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo, talvez com um toque de incompletude e irrealização. O começo de outro ano abre uma chave nova, na qual pode ser possível relacionar-se consigo mesmo e com o mundo, de modo mais pessoal, autorizando-se a não ser no mundo só a expectativa que os outros têm sobre você”, conclui o neuropsicólogo Fábio Roesler.

Adaptado de https://emais.estadao.com.br/noticias/comportament o,ansiedade-pode-ser-agravada-com-a-chegada-do-fim-do-ano,70003081631 

Ansiedade é um substantivo que apresenta como adjetivo
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Q1153345 Português

Ansiedade pode ser agravada com a chegada do fim do ano

Camila Tuchlinski


      Quando a folha do calendário virou para novembro, bateu o desespero. Não é raro ficarmos mais ansiosos nessa época do ano. Alguns estabelecimentos comerciais já começam a colocar os enfeites natalinos, os supermercados já vendem panetone e a família já começa a se organizar para saber como serão realizados os festejos da virada de ano.

      Alguns sentimentos como angústia, desânimo e frustração podem surgir nesse período. Mas por que isso ocorre?

      A psicóloga Marcia Tabone responde: “A sensação de ansiedade aumenta conforme o estresse gerado por fatores associados a cobranças externas e internas. No trabalho, o medo ou insegurança em conseguir cumprir metas exigidas, o trabalho que deve ser concluído antes das festas e das férias. No plano emocional/afetivo, frustração ou carência não preenchidas durante o ano. Na dimensão existencial, objetivos de vida não alcançados que não puderam se cumprir”, explica.

      O neuropsicólogo Fábio Roesler lembra que o aumento da ansiedade pode ser sazonal. “Assim como em alguns países temos, durante o inverno longo, o que chamamos de depressão sazonal, em outros, como aqui no Brasil, temos um aumento da ansiedade na época final do ano. O cansaço, o sentimento de não ter completado todos os planos pensados no começo do ano, aspectos financeiros e outros fatores individuais são os motivos mais comuns”, afirma.

      No nosso cérebro, uma série de atividades começa a ocorrer também com a proximidade do Natal e do réveillon, como explica o especialista: “As áreas do cérebro responsáveis pelo aumento da ansiedade são, a princípio, a amídala, que seleciona e designa o tipo inicial de temor e sua amplitude, o hipotálamo e a hipófise funcionam de forma a controlar os hormônios que atuam no corpo acionando os sintomas somáticos tais como tremores, aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila e respiração suspirosa”. No começo do ano, nossos pensamentos estão repletos de expectativas pelos meses que virão. Listas de metas são comuns: conquistar uma vida mais saudável, praticar exercícios físicos, mudar de emprego ou começar novos cursos.  

      No entanto, as cobranças do cotidiano podem fazer com que o indivíduo não perceba uma eventual mudança de objetivos no meio do caminho e tenha a sensação de que o tempo passou tão rápido que não foi capaz de realizar tudo o que queria.

      Por que nos sentimos frustrados no fim do ano?

      Será que nos cobramos demais e colocamos metas pouco factíveis todo o início de um ano novo? O neuropsicólogo Fábio Roesler tem outra percepção. “O mais comum, na verdade, é a impressão pessoal do paciente que lhe diz o quão pouco ele fez, durante o ano, por si e por suas metas. Ou seja: ‘Até onde me impliquei naquilo que eu desejava?’.

      Algumas dicas podem ser úteis para quem se sente assim com a proximidade do fim de um ano. “Refletir sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e a paz consigo mesmo e com o próximo. Desapegar dos valores consumistas, ver que um ano termina e outro se inicia, viver o fluir da vida”, na opinião da psicóloga Márcia Tabone.

      “Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade é pensar que, ainda que simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo, talvez com um toque de incompletude e irrealização. O começo de outro ano abre uma chave nova, na qual pode ser possível relacionar-se consigo mesmo e com o mundo, de modo mais pessoal, autorizando-se a não ser no mundo só a expectativa que os outros têm sobre você”, conclui o neuropsicólogo Fábio Roesler.

Adaptado de https://emais.estadao.com.br/noticias/comportament o,ansiedade-pode-ser-agravada-com-a-chegada-do-fim-do-ano,70003081631 

Analise: “a família já começa a se organizar” e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1153342 Português

Ansiedade pode ser agravada com a chegada do fim do ano

Camila Tuchlinski


      Quando a folha do calendário virou para novembro, bateu o desespero. Não é raro ficarmos mais ansiosos nessa época do ano. Alguns estabelecimentos comerciais já começam a colocar os enfeites natalinos, os supermercados já vendem panetone e a família já começa a se organizar para saber como serão realizados os festejos da virada de ano.

      Alguns sentimentos como angústia, desânimo e frustração podem surgir nesse período. Mas por que isso ocorre?

      A psicóloga Marcia Tabone responde: “A sensação de ansiedade aumenta conforme o estresse gerado por fatores associados a cobranças externas e internas. No trabalho, o medo ou insegurança em conseguir cumprir metas exigidas, o trabalho que deve ser concluído antes das festas e das férias. No plano emocional/afetivo, frustração ou carência não preenchidas durante o ano. Na dimensão existencial, objetivos de vida não alcançados que não puderam se cumprir”, explica.

      O neuropsicólogo Fábio Roesler lembra que o aumento da ansiedade pode ser sazonal. “Assim como em alguns países temos, durante o inverno longo, o que chamamos de depressão sazonal, em outros, como aqui no Brasil, temos um aumento da ansiedade na época final do ano. O cansaço, o sentimento de não ter completado todos os planos pensados no começo do ano, aspectos financeiros e outros fatores individuais são os motivos mais comuns”, afirma.

      No nosso cérebro, uma série de atividades começa a ocorrer também com a proximidade do Natal e do réveillon, como explica o especialista: “As áreas do cérebro responsáveis pelo aumento da ansiedade são, a princípio, a amídala, que seleciona e designa o tipo inicial de temor e sua amplitude, o hipotálamo e a hipófise funcionam de forma a controlar os hormônios que atuam no corpo acionando os sintomas somáticos tais como tremores, aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila e respiração suspirosa”. No começo do ano, nossos pensamentos estão repletos de expectativas pelos meses que virão. Listas de metas são comuns: conquistar uma vida mais saudável, praticar exercícios físicos, mudar de emprego ou começar novos cursos.  

      No entanto, as cobranças do cotidiano podem fazer com que o indivíduo não perceba uma eventual mudança de objetivos no meio do caminho e tenha a sensação de que o tempo passou tão rápido que não foi capaz de realizar tudo o que queria.

      Por que nos sentimos frustrados no fim do ano?

      Será que nos cobramos demais e colocamos metas pouco factíveis todo o início de um ano novo? O neuropsicólogo Fábio Roesler tem outra percepção. “O mais comum, na verdade, é a impressão pessoal do paciente que lhe diz o quão pouco ele fez, durante o ano, por si e por suas metas. Ou seja: ‘Até onde me impliquei naquilo que eu desejava?’.

      Algumas dicas podem ser úteis para quem se sente assim com a proximidade do fim de um ano. “Refletir sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e a paz consigo mesmo e com o próximo. Desapegar dos valores consumistas, ver que um ano termina e outro se inicia, viver o fluir da vida”, na opinião da psicóloga Márcia Tabone.

      “Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade é pensar que, ainda que simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo, talvez com um toque de incompletude e irrealização. O começo de outro ano abre uma chave nova, na qual pode ser possível relacionar-se consigo mesmo e com o mundo, de modo mais pessoal, autorizando-se a não ser no mundo só a expectativa que os outros têm sobre você”, conclui o neuropsicólogo Fábio Roesler.

Adaptado de https://emais.estadao.com.br/noticias/comportament o,ansiedade-pode-ser-agravada-com-a-chegada-do-fim-do-ano,70003081631 

Analise o primeiro período do último parágrafo e assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q1153340 Português

Ansiedade pode ser agravada com a chegada do fim do ano

Camila Tuchlinski


      Quando a folha do calendário virou para novembro, bateu o desespero. Não é raro ficarmos mais ansiosos nessa época do ano. Alguns estabelecimentos comerciais já começam a colocar os enfeites natalinos, os supermercados já vendem panetone e a família já começa a se organizar para saber como serão realizados os festejos da virada de ano.

      Alguns sentimentos como angústia, desânimo e frustração podem surgir nesse período. Mas por que isso ocorre?

      A psicóloga Marcia Tabone responde: “A sensação de ansiedade aumenta conforme o estresse gerado por fatores associados a cobranças externas e internas. No trabalho, o medo ou insegurança em conseguir cumprir metas exigidas, o trabalho que deve ser concluído antes das festas e das férias. No plano emocional/afetivo, frustração ou carência não preenchidas durante o ano. Na dimensão existencial, objetivos de vida não alcançados que não puderam se cumprir”, explica.

      O neuropsicólogo Fábio Roesler lembra que o aumento da ansiedade pode ser sazonal. “Assim como em alguns países temos, durante o inverno longo, o que chamamos de depressão sazonal, em outros, como aqui no Brasil, temos um aumento da ansiedade na época final do ano. O cansaço, o sentimento de não ter completado todos os planos pensados no começo do ano, aspectos financeiros e outros fatores individuais são os motivos mais comuns”, afirma.

      No nosso cérebro, uma série de atividades começa a ocorrer também com a proximidade do Natal e do réveillon, como explica o especialista: “As áreas do cérebro responsáveis pelo aumento da ansiedade são, a princípio, a amídala, que seleciona e designa o tipo inicial de temor e sua amplitude, o hipotálamo e a hipófise funcionam de forma a controlar os hormônios que atuam no corpo acionando os sintomas somáticos tais como tremores, aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila e respiração suspirosa”. No começo do ano, nossos pensamentos estão repletos de expectativas pelos meses que virão. Listas de metas são comuns: conquistar uma vida mais saudável, praticar exercícios físicos, mudar de emprego ou começar novos cursos.  

      No entanto, as cobranças do cotidiano podem fazer com que o indivíduo não perceba uma eventual mudança de objetivos no meio do caminho e tenha a sensação de que o tempo passou tão rápido que não foi capaz de realizar tudo o que queria.

      Por que nos sentimos frustrados no fim do ano?

      Será que nos cobramos demais e colocamos metas pouco factíveis todo o início de um ano novo? O neuropsicólogo Fábio Roesler tem outra percepção. “O mais comum, na verdade, é a impressão pessoal do paciente que lhe diz o quão pouco ele fez, durante o ano, por si e por suas metas. Ou seja: ‘Até onde me impliquei naquilo que eu desejava?’.

      Algumas dicas podem ser úteis para quem se sente assim com a proximidade do fim de um ano. “Refletir sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e a paz consigo mesmo e com o próximo. Desapegar dos valores consumistas, ver que um ano termina e outro se inicia, viver o fluir da vida”, na opinião da psicóloga Márcia Tabone.

      “Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade é pensar que, ainda que simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo, talvez com um toque de incompletude e irrealização. O começo de outro ano abre uma chave nova, na qual pode ser possível relacionar-se consigo mesmo e com o mundo, de modo mais pessoal, autorizando-se a não ser no mundo só a expectativa que os outros têm sobre você”, conclui o neuropsicólogo Fábio Roesler.

Adaptado de https://emais.estadao.com.br/noticias/comportament o,ansiedade-pode-ser-agravada-com-a-chegada-do-fim-do-ano,70003081631 

Analise: “A psicóloga Marcia Tabone responde”, o vocábulo “psicóloga” é classificado como
Alternativas
Q1153337 Português

Ansiedade pode ser agravada com a chegada do fim do ano

Camila Tuchlinski


      Quando a folha do calendário virou para novembro, bateu o desespero. Não é raro ficarmos mais ansiosos nessa época do ano. Alguns estabelecimentos comerciais já começam a colocar os enfeites natalinos, os supermercados já vendem panetone e a família já começa a se organizar para saber como serão realizados os festejos da virada de ano.

      Alguns sentimentos como angústia, desânimo e frustração podem surgir nesse período. Mas por que isso ocorre?

      A psicóloga Marcia Tabone responde: “A sensação de ansiedade aumenta conforme o estresse gerado por fatores associados a cobranças externas e internas. No trabalho, o medo ou insegurança em conseguir cumprir metas exigidas, o trabalho que deve ser concluído antes das festas e das férias. No plano emocional/afetivo, frustração ou carência não preenchidas durante o ano. Na dimensão existencial, objetivos de vida não alcançados que não puderam se cumprir”, explica.

      O neuropsicólogo Fábio Roesler lembra que o aumento da ansiedade pode ser sazonal. “Assim como em alguns países temos, durante o inverno longo, o que chamamos de depressão sazonal, em outros, como aqui no Brasil, temos um aumento da ansiedade na época final do ano. O cansaço, o sentimento de não ter completado todos os planos pensados no começo do ano, aspectos financeiros e outros fatores individuais são os motivos mais comuns”, afirma.

      No nosso cérebro, uma série de atividades começa a ocorrer também com a proximidade do Natal e do réveillon, como explica o especialista: “As áreas do cérebro responsáveis pelo aumento da ansiedade são, a princípio, a amídala, que seleciona e designa o tipo inicial de temor e sua amplitude, o hipotálamo e a hipófise funcionam de forma a controlar os hormônios que atuam no corpo acionando os sintomas somáticos tais como tremores, aumento da frequência cardíaca, dilatação da pupila e respiração suspirosa”. No começo do ano, nossos pensamentos estão repletos de expectativas pelos meses que virão. Listas de metas são comuns: conquistar uma vida mais saudável, praticar exercícios físicos, mudar de emprego ou começar novos cursos.  

      No entanto, as cobranças do cotidiano podem fazer com que o indivíduo não perceba uma eventual mudança de objetivos no meio do caminho e tenha a sensação de que o tempo passou tão rápido que não foi capaz de realizar tudo o que queria.

      Por que nos sentimos frustrados no fim do ano?

      Será que nos cobramos demais e colocamos metas pouco factíveis todo o início de um ano novo? O neuropsicólogo Fábio Roesler tem outra percepção. “O mais comum, na verdade, é a impressão pessoal do paciente que lhe diz o quão pouco ele fez, durante o ano, por si e por suas metas. Ou seja: ‘Até onde me impliquei naquilo que eu desejava?’.

      Algumas dicas podem ser úteis para quem se sente assim com a proximidade do fim de um ano. “Refletir sobre o que é realmente essencial para a tranquilidade e a paz consigo mesmo e com o próximo. Desapegar dos valores consumistas, ver que um ano termina e outro se inicia, viver o fluir da vida”, na opinião da psicóloga Márcia Tabone.

      “Uma reflexão possível para aplacar um pouco da ansiedade é pensar que, ainda que simbolicamente, o final do ano representa um final de ciclo, talvez com um toque de incompletude e irrealização. O começo de outro ano abre uma chave nova, na qual pode ser possível relacionar-se consigo mesmo e com o mundo, de modo mais pessoal, autorizando-se a não ser no mundo só a expectativa que os outros têm sobre você”, conclui o neuropsicólogo Fábio Roesler.

Adaptado de https://emais.estadao.com.br/noticias/comportament o,ansiedade-pode-ser-agravada-com-a-chegada-do-fim-do-ano,70003081631 

No primeiro período do primeiro parágrafo, a vírgula foi utilizada, porque
Alternativas
Respostas
441: D
442: C
443: E
444: B
445: B
446: A
447: D
448: C
449: E
450: A
451: E
452: B
453: C
454: D
455: C
456: E
457: B
458: E
459: B
460: C