Questões de Concurso
Comentadas para prefeitura de salgueiro - pe
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O conceito de historicidade compreende o tempo não apenas como uma sucessão de momentos, mas como parte de um contexto histórico mais amplo, sujeito a mudanças e interpretações ao longo da história.
Os primeiros sinais de trabalho humano na região do Egito Antigo foram encontrados no lado ocidental do Delta do Nilo, onde se desenvolveu a agricultura, com o cultivo de cereais e linho. Nos estágios iniciais, durante o período conhecido como pré-dinástico, a sociedade egípcia apresentava uma organização social consistente.
O Humanismo representou uma fase de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna, bem como entre o Trovadorismo e o Renascimento. Esse movimento cultural e intelectual emergiu nas cidades italianas de Florença, Roma e Veneza, impulsionado pelas obras de figuras como Francesco Petrarca, Giovanni Boccaccio e Dante Alighieri, que foram fundamentais para o desenvolvimento do pensamento humanista e a valorização da cultura clássica.
Na América Latina, o Brasil foi o primeiro país a abolir a escravidão. No contexto histórico do país, uma figura de destaque na luta contra a escravidão foi Joaquim Nabuco, diplomata, político e historiador brasileiro, que simbolizou com ênfase as ideias antiescravistas. Após a luta de diversos grupos e a criação de medidas que, gradualmente, foram mitigando a servidão não remunerada, a escravidão foi abolida no Brasil em 1888.
Historiadores chegaram à conclusão de que, no fim do período Neolítico, o ser humano começou a ter as primeiras experiências religiosas, e o desenvolvimento do estilo de vida levou à criação de rituais funerários.
O nazifascismo é uma forma específica de fascismo com um foco distinto na pureza racial e no antissemitismo. "Nazismo" é um termo que combina elementos das duas ideologias para descrever regimes ou movimentos totalitários de extrema-direita.
A nucleação das escolas quilombolas contribui para a redução das desigualdades educacionais, fornecendo um ensino mais inclusivo e sensível às necessidades das comunidades quilombolas.
A educação quilombola, em virtude de suas lutas e conquistas históricas, alcançou um status de plena autonomia, desvinculando-se das estruturas educacionais estatais e adotando um modelo de ensino auto-gerido, que preserva suas tradições culturais e conhecimentos ancestrais.
Ao centralizar a educação dentro das comunidades quilombolas, essas escolas quilombolas podem adaptar os currículos e métodos de ensino para refletir as realidades locais, incluindo aspectos culturais, históricos e linguísticos específicos.
A Pedagogia Crioula, por ser algo direcionado para a comunidade quilombola, acaba por ser uma abordagem que visa a perpetuar estereótipos étnicos ao invés de promover a igualdade e o respeito à diversidade.
A educação quilombola é plenamente integrada ao sistema educacional nacional, refletindo uma equidade total entre todas as comunidades educacionais do país.
A precariedade das condições de ensino nas escolas quilombolas, incluindo a falta de acesso à infraestrutura básica como saneamento e energia elétrica, reflete as desigualdades estruturais que persistem no Brasil. Além disso, a formação inadequada dos professores impacta negativamente a qualidade da educação oferecida nessas comunidades, perpetuando ciclos de desvantagem educacional.
A nucleação de escolas quilombolas é uma estratégia que promove a segregação étnica nas comunidades, exacerbando as divisões sociais.
Um dos pensamentos mais fortes sobre a nucleação nas escolas quilombolas é que ela é uma forma de elitizar o acesso à educação, excluindo aqueles que não fazem parte das comunidades quilombolas.
A Pedagogia Crioula é uma abordagem pedagógica singular que, embora possa parecer incomum à primeira vista, oferece uma perspectiva profundamente enraizada nas tradições e saberes das comunidades quilombolas. Seu foco na valorização da identidade cultural e na autonomia educacional das comunidades quilombolas transcende a mera segregação dos alunos, visando, na verdade, à promoção de uma educação inclusiva e emancipatória, que reconhece e fortalece as narrativas históricas e os legados dessas comunidades.
Além de transmitir conteúdos curriculares, a Pedagogia Crioula busca desenvolver habilidades cognitivas e sociais nos alunos. Ela estimula o pensamento crítico ao questionar estereótipos e promove reflexões sobre a história, a identidade e as relações de poder.
De acordo com a perspectiva atual da educação, podemos afirmar que a nucleação de escolas quilombolas é uma estratégia ultrapassada que reforça estereótipos e impede o desenvolvimento educacional das comunidades.
A Pedagogia Crioula não é uma abordagem estática, senão dinâmica e sensível às particularidades de cada contexto. Ela reconhece que as comunidades afrodescendentes são diversas e têm necessidades e realidades distintas.
Quando falamos em pedagogia crioula, nos atemos a uma abordagem segregacionista, que exclui outras culturas e perspectivas do ambiente educacional.
A Pedagogia Crioula reconhece que a educação vai além das paredes da sala de aula e envolve toda a comunidade. Ela valoriza as experiências de vida dos alunos, promove a participação ativa das famílias e da comunidade no processo educativo, e reconhece a importância dos saberes tradicionais e da oralidade como fontes de conhecimento válidas.