Questões de Concurso
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A Sinalização de trânsito horizontal é aquela executada sobre o pavimento de uma via para o controle, advertência e orientação ou informação do usuário. A sinalização horizontal na cor branca é utilizada para:
Conforme Resolução 543 do CONTRAN, o candidato à obtenção de CNH na categoria “B”, necessita de quantas horas de aprendizagem no período noturno?
Dentro do Sistema Nacional de Trânsito, compete à Polícia Rodoviária Federal, exceto:
O condutor de veículo ao acessar uma estrada, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, está em uma via:
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
1 [...] Cientistas, intelectuais e cientistas sociais esperavam que o avanço da ciência moderna incentivaria a
2 secularização – que a ciência seria uma força da secularização. Mas isso simplesmente não vem acontecendo. As
3 características principais que as sociedades em que a religião continua forte têm em comum estão ligadas menos à
4 ciência do que a sentimentos de segurança existencial e proteção contra algumas das incertezas fundamentais da vida,
5 sob a forma de bens públicos.
6 Uma rede de seguridade social pode estar correlacionada a avanços científicos, mas apenas de maneira fraca,
7 e, mais uma vez, o caso dos Estados Unidos é instrutivo. Os EUA podem ser descritos como a sociedade científica e
8 tecnologicamente mais avançada do mundo, mas, ao mesmo tempo, é a mais religiosa das sociedades ocidentais. Como
9 concluiu o sociólogo britânico David Martin em "The Future of Christianity" (o futuro do cristianismo, 2011), "não
10 existe uma relação consistente entre o grau de avanço científico e um perfil reduzido de influência de crenças e práticas
11 religiosas".
12 A história da ciência e da secularização torna-se ainda mais intrigante quando refletimos sobre as sociedades
13 em que ocorreram reações importantes contra agendas secularistas.
14 O primeiro premiê da Índia, Jawaharlal Nehru (1889-1964), defendeu ideais seculares e científicos e incluiu a
15 educação científica no projeto de modernização do país. Nehru acreditava que as visões hindus de um passado védico
16 e ossonhos muçulmanos de uma teocracia islâmica sucumbiriam diante do avanço histórico inexorável da secularização.
17 "O tempo avança apenas em mão única", declarou. Mas, como atesta a subsequente ascensão dos
18 fundamentalismos hindu e islâmico, Nehru se equivocou. Além disso, a vinculação da ciência com uma agenda de
19 secularização teve efeito contrário ao desejado; uma das baixas colaterais da resistência ao secularismo foi a ciência.
20 [...]
21 Os Estados Unidos representam um contexto cultural diferente, onde pode parecer que a questão crucial é um
22 conflito entre as leituras literais do Livro de Gênesis e aspectos chaves da história da evolução. Na realidade, porém,
23 boa parte do discurso criacionista trata de valores morais. Também no caso dos EUA, vemos o antievolucionismo sendo
24 motivado, pelo menos em parte, pela ideia de que a teoria da evolução é um pretexto para a promoção do materialismo
25 secular e seus valores. Como acontece na Índia e na Turquia, o secularismo está, na realidade, prejudicando a ciência.
26 Para resumir, a secularização global não é inevitável, e, quando acontece, não é causada pela ciência. Além
27 disso, quando se procura usar a ciência para promover o secularismo, os resultados podem prejudicar a ciência. A tese
28 de que "a ciência causa secularização" não passa no teste empírico, e recrutar a ciência como instrumento de
29 secularização é uma estratégia que deixa a desejar. A combinação de ciência e secularização é tão inapta que levanta a
30 pergunta de por que alguém chegou a pensar que não fosse. [...]
31 Hoje as pessoas sentem menos certeza de que a história avança rumo a um destino único, passando por uma
32 série determinada de etapas. E, apesar da persistência popular da ideia de um conflito duradouro entre ciência e religião,
33 a maioria dos historiadores da ciência não defende essa visão.
34 Colisões renomadas, como o caso de Galileu, foram determinadas pela política e pelas personalidades
35 envolvidas, não apenas pela ciência e pela religião. Darwin teve defensores religiosos importantes e detratores
36 científicos, além de detratores religiosos e defensores científicos. Muitas outras supostas instâncias de conflito entre
37 ciência e religião foram expostas como sendo pura invenção.
38 Na realidade, contrariando o conflito, a norma histórica muitas vezes tem sido de apoio mútuo entre ciência e
39 religião. Em seus anos formativos, no século 17, a ciência moderna dependeu da legitimação religiosa. Nos séculos 18
40 e 19, a teologia natural ajudou a popularizar a ciência.
41 O modelo de conflito ciência-religião nos deu uma visão equivocada do passado e, quando somado a
42 expectativas de secularização, levou a uma visão falha do futuro. A teoria da secularização fracassou como descrição e
43 como previsão. A pergunta real é por que continuamos a nos deparar com proponentes do conflito entre ciência e
44 religião.
45 Muitos são cientistas renomados. Seria supérfluo repetir as reflexões de Richard Dawkins sobre esse tema, mas
46 ele está longe de ser uma voz solitária. Stephen Hawking acha que "a ciência vai sair ganhando porque ela funciona";
47 Sam Harris declarou que "a ciência precisa destruir a religião"; Stephen Weinberg pensa que a ciência enfraqueceu as
48 certezas religiosas; Colin Blakemore prevê que, com o tempo, a ciência acabará tornando a religião desnecessária. As
49 evidências históricas não fundamentam essas alegações. Na realidade, sugerem que elas são equivocadas.
50 Então por que elas persistem? As respostas são políticas. Deixando de lado qualquer apreço remanescente por
51 visões oitocentistas ultrapassadas da história, precisamos pensar no medo do fundamentalismo islâmico, na rejeição ao
52 criacionismo, na aversão às alianças entre a direita religiosa e a negação da mudança climática e nos temores de erosão
53 da autoridade científica. Podemos nos solidarizar com essas preocupações, mas não há como disfarçar o fato de que elas
54 nascem de uma intrusão indesejável de compromissos normativos na discussão.
55 O pensamento fantasioso, pautado pelo que se deseja – esperar que a ciência seja vitoriosa sobre a religião –
56 não substitui uma avaliação sóbria e refletida das realidades atuais. Levar essa defesa da causa da ciência adiante
57 provavelmente terá efeito oposto ao pretendido.
58 A religião não vai desaparecer no futuro próximo, e a ciência não vai destruí-la. Na realidade, é a ciência que
59 sofre ameaças crescentes à sua autoridade e legitimidade social. Em vista disso, a ciência precisa de todos os aliados
60 possíveis. Seus defensores fariam bem em parar de retratar a religião como sua inimiga ou de insistir que o único
61 caminho para um futuro seguro está no casamento entre ciência e secularismo.
POR PETER HARRISON - Tradução de CLARA ALLAIN. FONTE: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/09/1917894-a-religiao-nao-vai-desaparecer-e-a-ciencianao-vai-acabar-com-ela.shtml
Está contida no texto uma
AS QUESTÕES DE 1 A 15 ESTÃO RELACIONADAS AO TEXTO ABAIXO
TEXTO
1 [...] Cientistas, intelectuais e cientistas sociais esperavam que o avanço da ciência moderna incentivaria a
2 secularização – que a ciência seria uma força da secularização. Mas isso simplesmente não vem acontecendo. As
3 características principais que as sociedades em que a religião continua forte têm em comum estão ligadas menos à
4 ciência do que a sentimentos de segurança existencial e proteção contra algumas das incertezas fundamentais da vida,
5 sob a forma de bens públicos.
6 Uma rede de seguridade social pode estar correlacionada a avanços científicos, mas apenas de maneira fraca,
7 e, mais uma vez, o caso dos Estados Unidos é instrutivo. Os EUA podem ser descritos como a sociedade científica e
8 tecnologicamente mais avançada do mundo, mas, ao mesmo tempo, é a mais religiosa das sociedades ocidentais. Como
9 concluiu o sociólogo britânico David Martin em "The Future of Christianity" (o futuro do cristianismo, 2011), "não
10 existe uma relação consistente entre o grau de avanço científico e um perfil reduzido de influência de crenças e práticas
11 religiosas".
12 A história da ciência e da secularização torna-se ainda mais intrigante quando refletimos sobre as sociedades
13 em que ocorreram reações importantes contra agendas secularistas.
14 O primeiro premiê da Índia, Jawaharlal Nehru (1889-1964), defendeu ideais seculares e científicos e incluiu a
15 educação científica no projeto de modernização do país. Nehru acreditava que as visões hindus de um passado védico
16 e ossonhos muçulmanos de uma teocracia islâmica sucumbiriam diante do avanço histórico inexorável da secularização.
17 "O tempo avança apenas em mão única", declarou. Mas, como atesta a subsequente ascensão dos
18 fundamentalismos hindu e islâmico, Nehru se equivocou. Além disso, a vinculação da ciência com uma agenda de
19 secularização teve efeito contrário ao desejado; uma das baixas colaterais da resistência ao secularismo foi a ciência.
20 [...]
21 Os Estados Unidos representam um contexto cultural diferente, onde pode parecer que a questão crucial é um
22 conflito entre as leituras literais do Livro de Gênesis e aspectos chaves da história da evolução. Na realidade, porém,
23 boa parte do discurso criacionista trata de valores morais. Também no caso dos EUA, vemos o antievolucionismo sendo
24 motivado, pelo menos em parte, pela ideia de que a teoria da evolução é um pretexto para a promoção do materialismo
25 secular e seus valores. Como acontece na Índia e na Turquia, o secularismo está, na realidade, prejudicando a ciência.
26 Para resumir, a secularização global não é inevitável, e, quando acontece, não é causada pela ciência. Além
27 disso, quando se procura usar a ciência para promover o secularismo, os resultados podem prejudicar a ciência. A tese
28 de que "a ciência causa secularização" não passa no teste empírico, e recrutar a ciência como instrumento de
29 secularização é uma estratégia que deixa a desejar. A combinação de ciência e secularização é tão inapta que levanta a
30 pergunta de por que alguém chegou a pensar que não fosse. [...]
31 Hoje as pessoas sentem menos certeza de que a história avança rumo a um destino único, passando por uma
32 série determinada de etapas. E, apesar da persistência popular da ideia de um conflito duradouro entre ciência e religião,
33 a maioria dos historiadores da ciência não defende essa visão.
34 Colisões renomadas, como o caso de Galileu, foram determinadas pela política e pelas personalidades
35 envolvidas, não apenas pela ciência e pela religião. Darwin teve defensores religiosos importantes e detratores
36 científicos, além de detratores religiosos e defensores científicos. Muitas outras supostas instâncias de conflito entre
37 ciência e religião foram expostas como sendo pura invenção.
38 Na realidade, contrariando o conflito, a norma histórica muitas vezes tem sido de apoio mútuo entre ciência e
39 religião. Em seus anos formativos, no século 17, a ciência moderna dependeu da legitimação religiosa. Nos séculos 18
40 e 19, a teologia natural ajudou a popularizar a ciência.
41 O modelo de conflito ciência-religião nos deu uma visão equivocada do passado e, quando somado a
42 expectativas de secularização, levou a uma visão falha do futuro. A teoria da secularização fracassou como descrição e
43 como previsão. A pergunta real é por que continuamos a nos deparar com proponentes do conflito entre ciência e
44 religião.
45 Muitos são cientistas renomados. Seria supérfluo repetir as reflexões de Richard Dawkins sobre esse tema, mas
46 ele está longe de ser uma voz solitária. Stephen Hawking acha que "a ciência vai sair ganhando porque ela funciona";
47 Sam Harris declarou que "a ciência precisa destruir a religião"; Stephen Weinberg pensa que a ciência enfraqueceu as
48 certezas religiosas; Colin Blakemore prevê que, com o tempo, a ciência acabará tornando a religião desnecessária. As
49 evidências históricas não fundamentam essas alegações. Na realidade, sugerem que elas são equivocadas.
50 Então por que elas persistem? As respostas são políticas. Deixando de lado qualquer apreço remanescente por
51 visões oitocentistas ultrapassadas da história, precisamos pensar no medo do fundamentalismo islâmico, na rejeição ao
52 criacionismo, na aversão às alianças entre a direita religiosa e a negação da mudança climática e nos temores de erosão
53 da autoridade científica. Podemos nos solidarizar com essas preocupações, mas não há como disfarçar o fato de que elas
54 nascem de uma intrusão indesejável de compromissos normativos na discussão.
55 O pensamento fantasioso, pautado pelo que se deseja – esperar que a ciência seja vitoriosa sobre a religião –
56 não substitui uma avaliação sóbria e refletida das realidades atuais. Levar essa defesa da causa da ciência adiante
57 provavelmente terá efeito oposto ao pretendido.
58 A religião não vai desaparecer no futuro próximo, e a ciência não vai destruí-la. Na realidade, é a ciência que
59 sofre ameaças crescentes à sua autoridade e legitimidade social. Em vista disso, a ciência precisa de todos os aliados
60 possíveis. Seus defensores fariam bem em parar de retratar a religião como sua inimiga ou de insistir que o único
61 caminho para um futuro seguro está no casamento entre ciência e secularismo.
POR PETER HARRISON - Tradução de CLARA ALLAIN. FONTE: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/09/1917894-a-religiao-nao-vai-desaparecer-e-a-ciencianao-vai-acabar-com-ela.shtml
A partir da leitura do texto como um todo, para o autor,
O arroz cru pode apresentar bactérias na forma esporulada, que permite a sua sobrevivência no alimento seco. Após o cozimento do arroz, se este alimento for mantido à temperatura ambiente por algum tempo, a bactéria volta a sua forma natural e pode se multiplicar rapidamente.
Sobre o assunto, identifique o microrganismo que forma esporo e pode voltar a sua forma natural após o cozimento do arroz, se esse for mantido na zona de perigo.
A respeito da administração de UAN por autogestão e terceirização, identifique uma característica da autogestão.
As hortaliças podem ser classificadas de acordo com a parte que pode ser consumida. Nesse caso, são classificadas como frutos
Uma unidade produtora de refeições programou uma preparação que utiliza 18 kg de beterraba ralada crua, considerando que o fator de correção deste alimento é de 1,35, quantos quilos são necessários?
Dada a ausência de medida padrao-ouro do estado nutricional, índices que combinam diversas variáveis são muito utilizados na prática clínica para avaliação nutricional. No que concerne ao assunto, identifique o índice que além de ser amplamente utilizado, é o mais conhecido para uso em idoso hospitalizado e tem se mostrado preditivo de eventos clínicos adversos e mortalidade.
Algumas estratégias nutricionais para o paciente disfágico melhoram a aceitação alimentar. Considerando a sentença acima, pode-se afirmar que a estratégia que NÃO melhora a aceitação alimentar do paciente com dieta modificada em consistência para disfagia é:
A doença neurológica proveniente de deficiência nutricional de tiamina, que causa encefalopatia, movimentos involuntários dos olhos, movimentos debilitados, amnésia e requer suplementação com tiamina e hidratação adequada é:
Sobre as intervenções nutricionais na doença de Crohn (DC), marque a alternativa correta.
A adoção de um plano de vida saudável é indispensável no tratamento de indivíduos hipertensos e o controle alimentar é uma dessas medidas terapêuticas para reduzir a morbimortalidade. Sobre consumo de alimentos específicos na redução da hipertensão arterial, marque a alternativa INCORRETA.
Em geral, a terapia de nutrição enteral (TNE) deve ser instituída em pacientes com:
A respeito da nutrição parenteral periférica, marque a opção correta.
Identifique o alimento que NÃO compõe a dieta de líquidos claros.
Sobre o envelhecimento e a influencia dos fatores que podem atuar de forma negativa na nutrição do idoso, marque a alternativa correta.
Fases em que a nutrição deve ser cuidadosamente avaliada e instituída, por presentarem determinantes de risco de fraturas: