Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de jequié - ba

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Q2088449 Conhecimentos Gerais
Um desenho do renascentista Michelangelo, descoberto em 2019, será colocado à venda no próximo mês pela empresa de arte Christie’s, e pode ser arrematado por 30 milhões de euros (cerca de R$ 150 milhões), disse a casa de leilões britânica. O desenho recém-descoberto, uma das poucas obras do artista renascentista italiano em mãos particulares, foi vendido em 1907, em Paris, e anunciado como obra de um dos alunos da escola de arte de Michelangelo.
(Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/desenho-raro-de-michelangelo-pode-arrecadar-mais-de-r-150-milhoes-em-leilao-em-paris. Acesso em: 12/04/2022.)
Sobre o artista renascentista italiano Michelangelo, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2088448 Geografia
A Federação Internacional de Futebol Associado (do francês: Fédération Internationale de Football Association), mais conhecida pelo acrônimo FIFA, é a instituição internacional que dirige as associações de futsal, futebol de praia (português europeu), ou futebol de areia (português brasileiro) e futebol associado, o esporte coletivo mais popular do mundo. Filiada ao COI, a FIFA foi fundada em Paris, em 21 de maio de 1904, e tem sua sede em Zurique, na Suíça.
(Museu do Futebol.)
A Copa do Mundo de 2022 será realizada no Catar, e acontecerá entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro. São 32 seleções que participam da competição. O Brasil está no grupo G, junto com as seleções da Sérvia, Suíça e Camarões. Sobre o país Catar, analise as afirmativas a seguir.
I. Sua história é marcada pela interferência da religião islâmica. II. O país fica localizado no continente Asiático, mais precisamente na região da Ásia Ocidental, onde se encontram os países do Oriente Médio. III. Temum clima desértico; com temperaturas muito elevadas e baixa pluviosidade, as tempestades de areias são frequentes no país. IV. É considerado um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo em razão do seu amplo crescimento econômico e da sua elevada produção de bens.
Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2088446 Português
Memórias de um aprendiz de escritor

    Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho que não aprendi, a gente nunca para de aprender – não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias dos personagens que me encantam, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Teseu, os Argonautas, Mickey Mouse, Tarzan, os Macabeus, os piratas, Tom Sawyer, Sacco e Vanzetti. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de meus personagens, estas criaturas reais ou imaginárias com quem convivi desde a infância.

    Na verdade, eu escrevi acima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, o Júlio de Castilhos, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele. 

    Uma vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldade sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o mentiroso. Pálido:

     – Vocês não podem imaginar! 

    Uma pausa dramática, e logo em seguida:

     – Sabem este avião que estava em perigo? Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível! E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro... Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrizar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o mentiroso:

    – Não pode ser! – Repetia, incrédulo, irritado. – Eu vi o avião cair!

     Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, era um lápis e papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.

(SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. Editora Ibep Nacional. 2005.)
No fragmento “E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro...” (7º§), as reticências foram empregadas para:
Alternativas
Q2088443 Português
Memórias de um aprendiz de escritor

    Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi – e acho que não aprendi, a gente nunca para de aprender – não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias dos personagens que me encantam, o Saci-Pererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Teseu, os Argonautas, Mickey Mouse, Tarzan, os Macabeus, os piratas, Tom Sawyer, Sacco e Vanzetti. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de meus personagens, estas criaturas reais ou imaginárias com quem convivi desde a infância.

    Na verdade, eu escrevi acima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, o Júlio de Castilhos, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele. 

    Uma vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldade sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o mentiroso. Pálido:

     – Vocês não podem imaginar! 

    Uma pausa dramática, e logo em seguida:

     – Sabem este avião que estava em perigo? Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível! E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro... Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrizar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o mentiroso:

    – Não pode ser! – Repetia, incrédulo, irritado. – Eu vi o avião cair!

     Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, era um lápis e papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.

(SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. Editora Ibep Nacional. 2005.)
Considerando que os advérbios qualificam verbos e intensificam o sentido de adjetivos e de outros advérbios, assinale o trecho que evidencia circunstância de afirmação.
Alternativas
Q2087842 Ciências
Duas pessoas, Maria e José, saíram de cidades distintas, com velocidade inicial igual a zero, para o mesmo destino, a 180 km de distância, em uma estrada plana e reta. Maria, durante o percurso, permaneceu em velocidade média constante, e chegou ao destino três horas depois. Enquanto José, também com velocidade média constante, demorou quatro horas para chegar ao destino, pois parou por duas horas, retornando para o percurso, com a mesma velocidade. De acordo com a situação hipotética, é correto afirmar que:
Alternativas
Respostas
156: B
157: A
158: D
159: B
160: C