Questões de Concurso Comentadas para ses-pe

Foram encontradas 796 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1077464 Enfermagem
Uma enfermeira foi contratada para trabalhar vinculada a uma equipe de Saúde da Família, na qual pode vivenciar o cadastramento das famílias e o reconhecimento do território para organizar as atividades assistenciais. Independente da realidade apresentada no início de sua atuação na atenção primária, o planejamento deve ser realizado como uma das atividades primordiais, pois pode efetivamente estruturar e otimizar o trabalho com vista qualificada. Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta os momentos do Planejamento Estratégico Situacional (PES) propostos por Carlos Matus.
Alternativas
Q1077463 Enfermagem
Uma técnica de enfermagem, ao realizar a aplicação de um medicamento endovenoso, perfurou-se com a agulha. Relatou que não usava luvas durante o procedimento. Durante o acompanhamento da funcionária, foi solicitado o histórico vacinal do profissional de saúde, sendo observado o registro de apenas 1 dose da vacina da Hepatite B e a sorologia do paciente fonte, que foi AgHBs positivo. Com base nesse caso, qual é a conduta correta para a profilaxia de hepatite B após exposição ocupacional a material biológico?
Alternativas
Q1077462 Enfermagem
De acordo com a Portaria n° 3.992, de 28/12/2017, que trata do financiamento e da transferência dos recursos federais para as ações e os serviços públicos de saúde, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1077459 Enfermagem
Uma enfermeira foi admitida para trabalhar em uma Unidade de Saúde e o diretor do local cobrou a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) urgentemente. Com base no exposto, como deverão ser classificados os resíduos de serviços de saúde para o Grupo A e C, respectivamente?
Alternativas
Q1077458 Enfermagem
Em relação à Vigilância em Saúde, é correto afirmar que
Alternativas
Q1077457 Enfermagem
De acordo com os antecedentes históricos de Saúde Pública no Brasil, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1077456 Enfermagem

No que diz respeito ao Decreto n° 7.508, de 28 de junho de 2011, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde é o acordo de colaboração firmado entre entes municipais com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada.

( ) São portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços de atenção primária, atenção de urgência e emergência, atenção especializada e psicossocial.

( ) As regiões de saúde serão instituídas pelo estado, em articulação com os municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).

Alternativas
Q1077455 Enfermagem
A enfermeira responsável pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica do município de Petrolina-PE, ao analisar a distribuição de casos de hanseníase, observou um aumento inesperado e brusco na incidência de casos novos em relação a períodos anteriores. Considerando esse caso, qual é a forma de ocorrência dessa doença?
Alternativas
Q1077454 Enfermagem
Considerando a Lei nº 8080/1990, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1077453 Direito Constitucional

Sobre a Emenda Constitucional n° 29, que foi promulgada em 2000, preencha as lacunas e assinale a alternativa correta.

A emenda obrigou a União a investir em saúde, em 2000, _____ a mais do que havia investido no ano anterior e determinou que, nos anos seguintes, esse valor fosse corrigido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB). Os estados ficaram obrigados a aplicar _____ da arrecadação de impostos e os municípios, _____.

Alternativas
Q1077452 Sistemas de Informação

Referente aos Sistemas de Informação em saúde, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.

1. SIA/SUS.

2. SIM.

3. SINASC.

4. SINAN.

5. SIAB.

6. SIH/SUS.


( ) Realiza análise estatística, epidemiológica e demográfica sobre mortalidade e a construção de vários indicadores como a mortalidade materna e infantil.

( ) Captura de dados sobre a produção da assistência ambulatorial dos estabelecimentos de saúde da rede SUS.

( ) Notificação e investigação de casos de doenças e agravos incluídos na lista nacional de doenças de notificação compulsória e de outros agravos.

( ) Comporta informações epidemiológicas referentes aos nascimentos informados ocorridos nos domicílios e hospitais, sendo sua principal fonte de coleta de dados a declaração de nascidos vivos.

( ) Processa informações que possibilitam o pagamento dos estabelecimentos hospitalares por meio dos dados registrados na Autorização de Internação Hospitalar.

( ) Fornece informações sobre situação de saúde, cadastros de família, condições de moradia, saneamento, produção e composição das equipes de saúde da família.

Alternativas
Q1077449 Enfermagem
A Portaria n° 204, de 17 de fevereiro de 2016, define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional. Referente a essa portaria, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1077448 Enfermagem
Em relação à Lei n° 8.142/1990, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1077447 Enfermagem
Assinale a alternativa que apresenta os princípios norteadores da Política Nacional de Humanização – HumanizaSus.
Alternativas
Q1077439 Saúde Pública
A solução do problema fundamental do SUS consiste em restabelecer a coerência entre a situação de saúde de tripla carga de doenças, com predominância relativa forte de condições crônicas, e o sistema de atenção à saúde, por meio da implantação de Redes de Atenção em Saúde, que tem como característica
Alternativas
Q1077436 Português

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Sobre o uso de vírgulas no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1077434 Português

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está classificada corretamente.
Alternativas
Q1077429 Português

INFELICIDADES CONTEMPORÂNEAS


Marcia Tiburi – 31 de maio de 2017

    Faz tempo que ando pensando na felicidade como categoria ética. Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado. Justamente porque o tema da felicidade foi capturado na ordem das produções discursivas, falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado.
    A felicidade é assunto do campo da ética. Em Aristóteles ela representa o máximo da virtude. Feliz acima de tudo é quem pratica a filosofia, mas na vida em geral, aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz. Uma vida justa é uma vida boa, vivida com dignidade. Aquele que alcança um meio termo entre extremos e faltas sempre falsos, sempre destrutivos, sempre irreais, é alguém que pode se dizer feliz. A felicidade não é inalcançável, ela é busca bem prática que conduz a vida.
     Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica, daquelas que revoltam os ressentidos e fortalecem os corajosos, uma pessoa que se anunciou tendo mais de 80 anos, me abraçou e me disse, “sua aula me deixou feliz”. Eu também fiquei feliz.

***

     Fico pensando no que o termo felicidade pode ainda nos dizer, quando, por meio de uma deturpação conceitual, localizamos a felicidade nas mercadorias, quando a confundimos com fantasias e propagandas.
   A felicidade sempre foi uma ideia e uma prática complexas. Sua complexidade remete a uma instabilidade inevitável. Em nossos dias, as pessoas falam muito da felicidade porque a desejam. E se a desejam é porque, de algum modo, podemos dizer que sonham com ela. Mas não podem pegá-la, comprá-la, obtê-la simplesmente e justamente porque ela não é uma coisa. Por isso, a ideia de felicidade não combina com a ideia de mercadoria. Como ideia, a felicidade é aberta e produz aberturas. Ela não cabe nas coisas, nem nas mais ricas, nem nas mais bonitas. Porque quando a felicidade está, ela é como a morte, as coisas, assim como a vida, já não estão.
    Há, no entanto, coisas que nos lembram ou nos iludem da ideia de felicidade, mas sempre o fazem como um ideal ou um simulacro. Ninguém pode ser feliz plenamente, mas sempre pode buscar ser feliz em uma medida muito abstrata que, no entanto, nos conecta à outras utopias. Não é sem sabedoria que, em vez de pensarmos em uma única felicidade, começamos há muito tempo a pensar em felicidades no plural. Se não se pode ser feliz no todo, que se seja em lugares, em setores da vida. Que se realize a felicidade relativa, contra uma felicidade absoluta. Abaixo os absolutos, diz todo pensamento razoável  .  
  Felicidades mil é o que desejamos àqueles que amamos. É um voto, apenas, um voto de fé que em tudo se confunde com a postura ética de quem deseja o bem ao outro. Felicidade, lembremos os filósofos antigos, era o sumo bem, o bem maior, o Bem com letra maiúscula. Uma coisa para inspirar, para fazer suportar as dores e sofrimentos da vida comum. [...].

Adaptado de: (https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-infelicidades-contemporaneas/).

Com relação ao excerto “Longe da felicidade publicitária, da felicidade das mercadorias, me parece necessário manter esse conceito em cena devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q925065 Fisioterapia
Nas Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica (2013) sobre os Cuidados de Fisioterapia nos Pacientes em Suporte Ventilatório, é INCORRETO afirmar que
Alternativas
Q925064 Fisioterapia
Os efeitos da imobilidade no leito de pacientes acamados vêm sendo citados na literatura vigente, principalmente para portadores de insuficiência cardíaca crônica e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), correlacionando-se com o comprometimento sistêmico mediado pelo processo inflamatório. Sobre essa temática, analise as afirmativas abaixo:
I. Na imobilidade, existe a liberação de óxido nítrico, mediador da resposta inflamatória, com ação vasodilatadora, o que pode comprometer a pressão arterial de forma significativa, podendo isso agravar o quadro clínico do paciente. II. As interleucinas pró-inflamatórias relacionadas com a imobilidade, IL-18, IL-1a, TNF-a e IL-1b aumentam a apoptose celular (morte celular programada) e reduzem a formação de antioxidantes e o reparo celular. III. Os radicais livres degradam o DNA, lipídeos e proteínas das células, e, no músculo, levam a sua degeneração e liberação de metabólitos. IV. O exercício ou as atividades e os posicionamentos que promovem estímulos reflexos proprioceptivos podem liberar citocinas anti-inflamatórias IL-6 e IL-10, que exercem inibição das citocinas pró-inflamatórias. V. A IL-6 aumenta a produção da IL-10 e da IL-Ra (molécula inibitória dos efeitos inflamatórios das citocinas próinflamatórias). A IL-10 inibe a produção de citocinas pelas células.
Está CORRETO o que se afirma em
Alternativas
Respostas
541: E
542: C
543: D
544: A
545: E
546: C
547: A
548: D
549: C
550: E
551: A
552: E
553: B
554: A
555: E
556: C
557: A
558: E
559: D
560: E