Questões de Concurso
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Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), elaborados pelo Ministério da Educação (MEC), constituem o primeiro nível de concretização do currículo escolar. A respeito desse tema, é correto afirmar que
As teorias do currículo têm sofrido alterações de acordo com as mudanças ocorridas na história da educação. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.
Na perspectiva sócio-histórica, a gestão da sala de aula deve levar em conta o papel de mediação assumido pelo professor no processo de ensino e aprendizagem. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.
Quando se faz referência ao fracasso escolar, além de se tentar analisar os fatores que contribuem para seu surgimento, é necessário conceituar aquilo que viria a ser seu oposto: a aprendizagem. Acerca dessas informações, assinale a alternativa correta.
Muitos sistemas educacionais brasileiros, nos últimos anos, implantaram os ciclos plurianuais de aprendizagem escolar. O maior desafio da nova sistemática está na adesão dos professores às novas exigências dessa prática. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.
Acerca da construção de projetos pedagógicos, assinale a alternativa incorreta.
A expressão projeto vem do latim projectu, que significa aquilo que é lançado para diante; ideia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro: plano, intento, desígnio; empreendimento a ser realizado dentro de determinado esquema. A respeito da construção de projetos pedagógicos na escola, é correto afirmar que
De acordo com as novas teorias de currículo escolar, pode-se dizer que, na era da tecnologia, o currículo escolar forma-se a partir das necessidades de cada escola e de cada aluno. Nesse sentido, o currículo escolar passa a ser definido como sendo todas as situações vividas pelo aluno em seu cotidiano, ao longo de sua existência. A respeito desse assunto, assinale a alternativa correta.
Texto IV, para responder às questões de 15 a 18.
1 “A educação é um típico ‘que-fazer’ humano, ou
seja, um tipo de atividade que se caracteriza
fundamentalmente por uma preocupação, por uma finalidade
4 a ser atingida. A educação dentro de uma sociedade não se
manifesta como um fim em si mesmo, mas sim como um
instrumento de manutenção ou transformação social”
7 (LUCKESI, 2001, p. 30).
A afirmação do autor implica dizer que o processo
educacional exige que olhemos para as ações humanas, as
10 quais se explicam na relação com sua finalidade. As ações
humanas se caracterizam por serem “instrumentos” para a
“manutenção ou transformação social”. Isso significa que a
13 educação é um dos elementos que ajudam a constituir e a
moldar a sociedade, pois ela “participa do processo de
produção de crenças e ideias, de qualificações e
16 especialidades que envolvem as trocas de símbolos, bens e
poderes que, em conjunto, constroem tipos de sociedades. É
essa a sua força” (BRANDÃO, 1985, p. 11).
19Paulo Freire afirma que “ninguém educa ninguém,
ninguém se educa sozinho. As pessoas se educam em
comunidade” (GADOTTI, 1984; BRANDÃO, 1985). Assim,
22 poderíamos dizer que as ações educacionais ocorrem em
processo, o que leva à conclusão de que estamos
trabalhando com algo dinâmico, pois as ações processuais
25 redundam em recriações constantes.
Partindo disso, podemos dizer que estagnação é
negação da educação. Entretanto a sociedade humana,
28 apesar de se caracterizar pela constância do progresso,
concretamente é avessa às novidades. Por mais que se
beneficie com a evolução, com o progresso, com o
31 desenvolvimento, sempre que se defronta com situações que
demandam a “desinstalação” para instalação de novidades, o
ser humano cria resistências. O novo incomoda... e, sendo
31 assim, o processo educacional é um processo incômodo...
embora visto como necessário.
Internet: <www.artigonal.com> (com adaptações).
Quanto à pontuação e à coesão textual dos trechos reescritos a seguir, assinale a alternativa correta.
Texto II, para responder às questões de 6 a 10.
Por que escolher o SESI
1 Formar cidadãos empreendedores, criativos,
socialmente responsáveis e preocupados com o meio
ambiente contribui para o desenvolvimento de mão de obra
4 qualificada. Há sessenta anos, esse é o trabalho do SESI no
setor industrial.
O programa da entidade começa na base, com a
7 educação infantil, e acompanha o jovem até a conclusão do
ensino fundamental. Para quem precisou interromper os
estudos, o SESI presta serviços de alfabetização e educação
10 básica para adultos.
Com metodologias próprias e inovadoras, as
escolas da Rede SESI oferecem ensino qualificado aos filhos
13 dos industriários e a toda a comunidade. Além de aprender
matérias essenciais como português e matemática, as
crianças têm acesso a cultura, lazer e esporte.
16 Na educação para jovens e adultos (EJA), o SESI
oferece horários flexíveis e leva a escola até os alunos,
diminuindo assim a evasão. Os professores da rede recebem
19 treinamento específico para educar de forma adequada seus
alunos — sejam eles adultos ou crianças — sempre com
conteúdos apropriados à faixa etária e às experiências de
22 vida da turma.
O SESI trabalha em parceria com o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em um
25 programa idealizado pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI), o Educação para a Nova Indústria. A
iniciativa é uma resposta ao desafio de aumentar a oferta de
28 oportunidades para a formação de profissionais que atendam
aos requisitos do mercado de trabalho e está sintonizada
com o Mapa Estratégico da Indústria 2007-2015.
31 Com isso, o SESI oferece ensino de qualidade,
associado a oportunidades de desenvolvimento pessoal e
social, guiado por valores básicos de cidadania. Além dos
34 serviços em educação, o SESI desenvolve projetos como
Indústria do Conhecimento, Telecongresso de Educação e
Prêmio SESI de Qualidade na Educação.
Internet: <www.sesi.org.br>
Assinale a alternativa que apresenta palavras acentuadas com base em regras de acentuação diferentes.
Texto II, para responder às questões de 6 a 10.
Por que escolher o SESI
1 Formar cidadãos empreendedores, criativos,
socialmente responsáveis e preocupados com o meio
ambiente contribui para o desenvolvimento de mão de obra
4 qualificada. Há sessenta anos, esse é o trabalho do SESI no
setor industrial.
O programa da entidade começa na base, com a
7 educação infantil, e acompanha o jovem até a conclusão do
ensino fundamental. Para quem precisou interromper os
estudos, o SESI presta serviços de alfabetização e educação
10 básica para adultos.
Com metodologias próprias e inovadoras, as
escolas da Rede SESI oferecem ensino qualificado aos filhos
13 dos industriários e a toda a comunidade. Além de aprender
matérias essenciais como português e matemática, as
crianças têm acesso a cultura, lazer e esporte.
16 Na educação para jovens e adultos (EJA), o SESI
oferece horários flexíveis e leva a escola até os alunos,
diminuindo assim a evasão. Os professores da rede recebem
19 treinamento específico para educar de forma adequada seus
alunos — sejam eles adultos ou crianças — sempre com
conteúdos apropriados à faixa etária e às experiências de
22 vida da turma.
O SESI trabalha em parceria com o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em um
25 programa idealizado pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI), o Educação para a Nova Indústria. A
iniciativa é uma resposta ao desafio de aumentar a oferta de
28 oportunidades para a formação de profissionais que atendam
aos requisitos do mercado de trabalho e está sintonizada
com o Mapa Estratégico da Indústria 2007-2015.
31 Com isso, o SESI oferece ensino de qualidade,
associado a oportunidades de desenvolvimento pessoal e
social, guiado por valores básicos de cidadania. Além dos
34 serviços em educação, o SESI desenvolve projetos como
Indústria do Conhecimento, Telecongresso de Educação e
Prêmio SESI de Qualidade na Educação.
Internet: <www.sesi.org.br>
Assinale a alternativa em que a palavra retirada do texto II não apresenta relação de significado compatível com o termo após o sinal de dois-pontos.
Texto I, para responder às questões de 1 a 4.
1 A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB) propiciou grande avanço no sistema de
educação de nosso país, com a meta de que a escola se
4 torne um espaço de participação social, valorizando a
democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do
cidadão, dando mais vida e significado aos estudantes.
7 O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
surgiu com várias intenções; uma delas foi a inclusão das
metas de qualidade para a educação básica, contribuindo
10 para que escolas e secretarias de educação se organizem no
atendimento aos alunos e, consequentemente, criem uma
base sobre a qual as famílias possam se apoiar para exigir
13 uma educação de maior qualidade.
O plano ainda prevê acompanhamento e assessoria
aos municípios com baixos indicadores de ensino, em busca
16 de melhorar a educação no país.
Vale ressaltar que a evolução da educação no país
requer a participação intensiva da sociedade e um plano de
19 desenvolvimento para educação que deve ser mais que um
projeto de governo, mas de todos os cidadãos que fazem
parte da nação.
22 Educação é direito de todos, e lutar por ela deve ser
uma obrigação de todos os cidadãos. Um país precisa do seu
povo como companheiro fiel na luta por melhores
25 oportunidades e condições de vida, principalmente em busca
da redução da taxa de analfabetismo. Segundo pesquisas, a
taxa de analfabetismo tem apresentado uma queda
28 constante; porém, o número de analfabetos ainda é grande
em diversas regiões do país.
Internet: <www.brasilescola.com> (com adaptações).
Assinale a alternativa em que a proposta de reescritura do texto I preserve o registro da norma culta da língua portuguesa e o significado original.
Assim se distinguem os elementos naturais e construídos, urbanos e rurais, físicos e sociais do meio ambiente.
Sobre os elementos físicos e sociais do meio ambiente, assinale a alternativa incorreta.
Com a informação, percebi aos poucos que eu e minha nova classe somos as celebridades do momento. Todo mundo fala de nós e, claro, quer nos atingir de alguma forma. Há empresas, publicações, planos de marketing e institutos de pesquisa exclusivamente dedicados a investigar as minhas preferências: se gosto de azul ou vermelho, batata ou tomate e se meus filmes favoritos são do Van Damme ou do Steven Seagal. (Aliás, filmes dublados, por favor! Afinal, eu, como todos os membros da classe C, aparentemente tenho sérias dificuldades para ler com rapidez essas malditas legendas.)
A televisão também estudou minha nova classe e, por isso, mudou seus planos: além do aumento dos programas que relatam crimes bizarros (supostamente gosto disso), as telenovelas agora têm empregadas domésticas como protagonistas, cabeleireiras como musas e até mesmo personagens ricos que moram em bairros mais ou menos como o meu. A diferença é que nesses bairros, os da novela, não há ônibus que demoram duas horas para passar nem buracos na rua.
Um telejornal famoso até trocou seu antigo apresentador, um homem fino e especialista em vinhos, por um âncora, digamos, mais povão, do tipo que fala alto e gosta de samba. Um sujeito mais parecido comigo, talvez. Deve estar lá para chamar a minha atenção com mais facilidade. As empresas viram a luz em cima da minha cabeça e decidiram que minha classe é seu novo alvo de consumo. Antes, quando eu era pobre, de certo modo não existia para elas. Quer dizer, talvez existisse, mas não tinha nome nem capital razoável. De modo que agora elas querem me vender carros, geladeiras de inox, engenhocas eletrônicas, planos de saúde e TV por assinatura. Tudo em parcelas a perder de vista e com redução do IPI. E as universidades privadas, então, pipocam por São Paulo. Os cursos custam 200 reais ao mês, e isso se eu não quiser pagar menos, estudando à distância. Assim como toda pasta de dente é a mais recomendada entre os dentistas, essas universidades estão sempre entre as mais indicadas pelo Ministério da Educação, como elas mesmas alardeiam. Se é verdade ou não, quem pode saber?
E se eu não acreditar na educação privada, posso tentar uma universidade pública, evidentemente. Foi o que fiz: passei numa federal, fiz a matrícula e agora estou em greve porque o campus cai aos pedaços. Não tenho nem sala de aula.
Não que eu não esteja feliz com meu novo status de consumidor, não deve ser isso. (Agora mesmo escrevo em um notebook, minha TV tem cem canais de esporte e minha mãe prepara a comida num fogão novo; se isso não for felicidade, do que se trata, então?)
O problema é que me esforço, juro, mas o ceticismo ainda é minha perdição: levo 2h30 para chegar ao trabalho porque o trem quebra todos os dias, meu plano de saúde não cobre minha doença no intestino e morro de medo das enchentes do bairro.
Ou seja, ao mesmo tempo em que todos querem me atingir por meu razoável poder de consumo, passo por perrengues do século passado. Eu e mais de 30 milhões de pessoas – não somos pobres, mas classe C.
Deixa eu terminar por aqui o texto, porque daqui a pouco vão me chamar de chato ou, pior, de comunista. Logo eu, que só li Marx na versão resumida em quadrinhos. Fazer o quê, se eu gosto é de autoajuda? Leandro Machado, 23, é estudante de letras na Universidade Federal de São Paulo, mora em Ferraz de Vasconcelos (SP) e escreve no blog Mural, da Folha. Fonte: Folha de S. Paulo, domingo, 15 de julho de 2012 – Opinião A3.
Assinale a alternativa que apresenta o porquê de a locução adverbial “de repente” ser utilizada no título do texto.