Questões de Concurso Comentadas para uerj

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Ano: 2015 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: CEPUERJ - 2015 - UERJ - Produtor Cultural |
Q854714 Sociologia
De acordo com o pensamento de Teixeira Coelho (2011), considera-se que ações culturais têm seu campo na produção simbólica de uma pessoa ou grupo e suas relações, sendo a arte uma das dimensões que a constituem. O autor faz também um contraponto do que seria "ação cultural" e do que chamou de "fabricação cultural". Segundo ele, essa diferenciação pode ser compreendida da seguinte maneira:
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Ano: 2015 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: CEPUERJ - 2015 - UERJ - Produtor Cultural |
Q854713 Sociologia

Com base no livro “Era dos Extremos: o breve século XX” (Hobsbawn, 2011), responda à questão.


O autor aponta dois problemas centrais que o mundo enfrentava no final do milênio, que são, em resumo, consequências das transformações tecnológicas, sociais e culturais do século XX, e que seriam decisivos para o milênio seguinte. Esses problemas centrais são:

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Ano: 2015 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: CEPUERJ - 2015 - UERJ - Produtor Cultural |
Q854712 Sociologia

Com base no livro “Era dos Extremos: o breve século XX” (Hobsbawn, 2011), responda à questão.


Grandes transformações culturais aconteceram no decorrer do “breve século XX”, tanto no campo dos comportamentos quanto no do consumo cultural. NÃO corresponde a uma dessas transformações:

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Ano: 2015 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: CEPUERJ - 2015 - UERJ - Produtor Cultural |
Q854711 Sociologia
Segundo Yúdice (2006), ocorreu uma grande transformação do papel da arte e da cultura na sociedade no final do século XX, que consistiu na:
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Ano: 2015 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: CEPUERJ - 2015 - UERJ - Produtor Cultural |
Q854710 Sociologia
A noção de cultura como recurso, que surgiu no âmbito do debate cultural na última década, é um entendimento que pressupõe:
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Ano: 2015 Banca: CEPUERJ Órgão: UERJ Prova: CEPUERJ - 2015 - UERJ - Produtor Cultural |
Q854709 Português

                                                   Ciao

      Há 64 anos, um adolescente fascinado por papel impresso notou que, no andar térreo do prédio onde morava, um placar exibia a cada manhã a primeira página de um jornal modestíssimo, porém jornal. Não teve dúvida. Entrou e ofereceu os seus serviços ao diretor, que era, sozinho, todo o pessoal da redação. O homem olhou-o cético e perguntou:

      – Sobre o que pretende escrever?

      – Sobre tudo. Cinema, literatura, vida urbana, moral, coisas deste mundo e de qualquer outro possível.

      O diretor, ao perceber que alguém, mesmo inepto, se dispunha a fazer o jornal para ele, praticamente de graça, topou. Nasceu aí, na velha Belo Horizonte dos anos 20, um cronista que ainda hoje, com a graça de Deus e com ou sem assunto, comete as suas croniquices.

      Comete é tempo errado de verbo. Melhor dizer: cometia. Pois chegou o momento deste contumaz rabiscador de letras pendurar as chuteiras (que na prática jamais calçou) e dizer aos leitores um ciao-adeus sem melancolia, mas oportuno.

      Creio que ele pode gabar-se de possuir um título não disputado por ninguém: o de mais velho cronista brasileiro. Assistiu, sentado e escrevendo, ao desfile de 11 presidentes da República, mais ou menos eleitos (sendo um bisado), sem contar as altas patentes militares que se atribuíram a esse título. Viu de longe, mas de coração arfante, a Segunda Guerra Mundial, acompanhou a industrialização do Brasil, os movimentos populares frustrados, mas renascidos, os ismos de vanguarda que ambicionavam reformular para sempre o conceito universal de poesia; anotou as catástrofes, a Lua visitada, as mulheres lutando a braço para serem entendidas pelos homens; as pequenas alegrias do cotidiano, abertas a qualquer um, que são certamente as melhores.

      Viu tudo isso, ora sorrindo, ora zangado, pois a zanga tem seu lugar mesmo nos temperamentos mais aguados. Procurou extrair de cada coisa não uma lição, mas um traço que comovesse ou distraísse o leitor, fazendo-o sorrir, se não do acontecimento, pelo menos do próprio cronista, que às vezes se torna cronista do seu umbigo, ironizando-se a si mesmo antes que outros o façam.

      Crônica tem essa vantagem: não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante dos grandes problemas; não exige de quem a faz o nervosismo saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia, finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o mais que imaginar se possa. Sei bem que existem o cronista político, o esportivo, o religioso, o econômico etc., mas a crônica de que estou falando é aquela que não precisa entender de nada ao falar de tudo. Não se exige do cronista geral a informação ou comentários precisos que cobramos dos outros. O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo e não trivial e desperte em nós a inclinação para o jogo da fantasia, o absurdo e a vadiação de espírito. Claro que ele deve ser um cara confiável, ainda na divagação. Não se compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que sirva a interesse pessoal ou de grupo, porque a crônica é território livre da imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos do dia, sem procurar influir neles. Fazer mais do que isso seria pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de atuação é limitado: minutos no café da manhã ou à espera do coletivo.

      Com esse espírito, a tarefa do croniqueiro estreado no tempo de Epitácio Pessoa (algum de vocês já teria nascido nos anos a.C. de 1920? Duvido.). Não foi penosa e valeu-lhe algumas doçuras. Uma delas ter aliviado a amargura de mãe que perdera a filha jovem. Em compensação, alguns anônimos e inominados o desancaram, como a lhe dizerem: “É para você não ficar metido a besta, julgando que seus comentários passarão à História”. Ele sabe que não passarão. E daí? Melhor aceitar as louvações e esquecer as descalçadeiras.

      Foi o que esse outrora-rapaz fez ou tentou fazer em mais de seis décadas. Em certo período, consagrou mais tempo a tarefas burocráticas do que ao jornalismo, porém jamais deixou de ser homem de jornal, leitor implacável de jornais, interessado em seguir não apenas o desdobrar das notícias como as diferentes maneiras de apresentá-las ao público. Uma página bem diagramada causava-lhe prazer estético; a charge, a foto, a reportagem, a legenda bem feitas, o estilo particular de cada diário ou revista eram para ele (e são) motivos de alegria profissional. As duas grandes casas do jornalismo brasileiro ele se orgulha de ter pertencido – o extinto Correio da Manhã, de valente memória, e o Jornal do Brasil, por seu conceito humanístico da função da Imprensa no mundo. Quinze anos de atividade no primeiro e mais 15, atuais, no segundo, alimentarão as melhores lembranças do velho jornalista.

      E é por admitir esta noção de velho, consciente e alegremente, que ele hoje se despede da crônica, sem se despedir do gosto de manejar a palavra escrita, sob outras modalidades, pois escrever é sua doença vital, já agora sem periodicidade e com suave preguiça. Ceda espaço aos mais novos e vá cultivar o seu jardim, pelo menos imaginário.

      Aos leitores, gratidão, essa palavra-tudo.

                                               Carlos Drummond de Andrade

(Jornal do Brasil, 29/09/1984)

“Aos leitores, gratidão, essa palavra-tudo.” O vocábulo sublinhado foi criado pelo cronista com o intuito de dar mais expressividade ao que ele próprio desejava transmitir ao leitor. Em termos linguísticos, esse recurso de criação de palavras é conhecido por:
Alternativas
Q627283 Direito Processual do Trabalho
Em relação aos recursos no Processo do Trabalho é correto afirmar que:
Alternativas
Q627280 Direito Processual do Trabalho
Levando-se em consideração o entendimento Sumulado do TST, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q627278 Direito Processual do Trabalho
Sobre a proposta de conciliação no processo do trabalho é correto afirmar que:
Alternativas
Q627274 Direito Processual do Trabalho
Em relação à Reclamação Trabalhista, é correto afirmar que:
Alternativas
Q627270 Direito Processual do Trabalho
É cediço que as decisões interlocutórias são irrecorríveis de plano na justiça do trabalho. A despeito disso, o Tribunal Superior do Trabalho sumulou a questão, estabelecendo algumas EXCEÇÕES, tais como:
Alternativas
Q627263 Direito do Trabalho
Em relação ao trabalho do estagiário, é correto afirmar que:
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Q627262 Direito do Trabalho
Acerca do percentual máximo permitido para remunerar as horas extraordinárias, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q627260 Direito do Trabalho
Quando da resilição de um contrato de trabalho de 14 meses, em relação ao aviso prévio, pode-se afirmar que a jornada de trabalho:
Alternativas
Q627255 Direito do Trabalho
A respeito da Convenção Coletiva de Trabalho, é correto afirmar que:
Alternativas
Q627252 Direito do Trabalho
A respeito das férias, é correto afirmar que:
Alternativas
Q627251 Direito do Trabalho
Quanto ao contrato de trabalho, é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: SRH Órgão: UERJ Prova: SRH - 2015 - UERJ - Médico anestesiologista |
Q499683 Medicina
A regulação da temperatura é feita primariamente no Sistema Nervoso Central (SNC) pelo (a):
Alternativas
Q499554 Nutrição
Uma das atribuições de um técnico em nutrição e dietética é orientar o uso correto de uniformes e EPIs pelos funcionários do lactário.

Sendo assim, um funcionário paramentado adequadamente para o preparo de mamadeiras deve utilizar, dentre outros, os seguintes itens:
Alternativas
Q499548 Nutrição
No preparo de churrasco na brasa, o processo de cocção e o método utilizado, respectivamente, são:
Alternativas
Respostas
821: B
822: A
823: B
824: A
825: C
826: B
827: C
828: C
829: A
830: D
831: C
832: A
833: A
834: A
835: C
836: B
837: D
838: B
839: C
840: C