Questões de Concurso
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O mecanismo fisiopatológico responsável pela ocorrência do edema pulmonar pode estar relacionado a fatores que levam à alteração do estado de permeabilidade da membrana alvéolo-capilar, que dentre eles estão, EXCETO:
São fios de sutura não-absorvíveis, EXCETO:
Dentre as alternativas listadas abaixo, assinale a que apresenta o correto antibiótico utilizado para a profilaxia no pré-operatório em cirurgia torácica.
Dentre os fármacos vasoativos relatados como terapêuticos no choque em adultos, assinale a alternativa que apresenta um exemplo de fármaco vasodilatador:
O diagnóstico precoce das imunodeficiência primárias é recomendado para redução da morbidade e mortalidade associadas a estas doenças. Os quadros clínicos abaixo, sugerem investigação de imunodeficiência, exceto.
Independente da apresentação clínica, os sintomas da alergia alimentar podem ser exclusivamente mediados por IgE, parcialmente mediados por ela ou exclusivamente, devido à reação celular. Assim, assinale a alternativa correta.
Homenagem ao fracasso
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Marcelo Gleiser
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Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte.
Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.
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http://www1.folha.uol.com.br/colunas /marcelogleiser/2013/12/1388789- homenagem-ao-fracasso.shtml
Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das expressões destacadas.
Homenagem ao fracasso
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Marcelo Gleiser
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Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte.
Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.
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http://www1.folha.uol.com.br/colunas /marcelogleiser/2013/12/1388789- homenagem-ao-fracasso.shtml
Todas as expressões destacadas a seguir funcionam como artigo definido, EXCETO
A medicina vem fazendo grandes avanços, em quadros anteriormente considerados de possível evolução progressiva, como a Esclerose Múltipla. São possibilidades terapêuticas atuais ou já consagradas, EXCETO:
Em pacientes com alteração da consciência, o neurologista deve estar atento a sinais e sintomas que possam localizar a disfunção do Sistema Nervoso Central (SNC). A afirmativa INCORRETA a este respeito é:
Um colega ginecologista encaminha ao neurologista uma paciente com lesões vesiculares dolorosas em região genital, que evoluiu com cefaleia de forte intensidade, de início súbito. O líquor demonstrou pleiocitose linfocítica. O quadro clínico é sugestivo de:
Em relação aos quadros demenciais, a associação correta entre colunas é:
I. Demência vascular.
II. Doença de Alzheimer.
III. Demência fronto-temporal.
IV. Demência da Doença de Parkinson.
A. Doença de Pick.
B. Os sintomas mais comuns são caracterizados por acinesia, rigidez, tremor e instabilidade postural.
C. A alteração neuroquímica mais difusa é a diminuição na atividade da acetiltransferase.
D. Doença de Binswanger.
Epilépticos com crises mioclônicas, costumam ter melhor controle das crises com o uso de:
Atualmente os distúrbios do sono têm gerado pesquisas e preocupação dos neurologistas. Em relação a estes distúrbios, é INCORRETO afirmar que:
Em pacientes com quadro de cefaleia, para que o diagnóstico se encaixe em Migrânea sem aura, são necessários ao raciocínio neurológico os dados abaixo, EXCETO: