Questões de Concurso Comentadas para sanasa campinas

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Q1034724 Administração Geral
A conhecida pirâmide de Maslow, das necessidades humanas, norteia parte das teorias motivacionais direcionadas às organizações. Na base dessa pirâmide, figura a necessidade humana
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Q1034723 Administração Geral
A Missão da organização raramente é elaborada de maneira clara e direta pelos seus principais tomadores de decisão. Em linhas gerais, a Missão representa
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Q1034722 Administração Geral
O Departamento de Pessoas de uma empresa prestadora de serviços públicos possui como orientação tratar seus funcionários como importantes recursos organizacionais. Contudo, o supervisor deste departamento percebeu que ocorria um gradativo distanciamento e distração das pessoas em relação às tarefas desempenhadas, uma vez que esse tipo de tratamento não levava em consideração as
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Q1034721 Gestão de Pessoas
Devido ao tamanho e à complexidade das operações, as organizações requerem um aparato de pessoas estratificadas em diversos níveis hierárquicos, que exigem uma condução racional de todas as atividades desempenhadas. Para que o desempenho administrativo da organização seja bem-sucedido, são necessárias habilidades técnicas, humanas e
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Q1034705 Português

      De cedo, aprendi a subir ladeira e a pegar bonde andando. Posso dizer, com humildade orgulhosa, que tive morros e bondes no meu tempo de menino.

      Nossa pobreza não era envergonhada. Ainda não fora substituída pela miséria nos morros pobres, como o da Geada. Que tinha esse nome a propósito: lá pelos altos do Jaguaré, quando fazia muito frio, no morro costumava gear. Tínhamos um par de sapatos para o domingo. Só. A semana tocada de tamancos ou de pés no chão.

      Não há lembrança que me chegue sem os gostos. Será difícil esquecer, lá no morro, o gosto de fel de chá para os rins, chá de carqueja empurrado goela abaixo pelas mãos de minha bisavó Júlia. Havia pobreza, marcada. Mas se o chá de carqueja me descia brabo pela goela, como me é difícil esquecer o gosto bom do leite quente na caneca esmaltada estirada, amorosamente, também no morro da Geada, pelas mãos de minha avó Nair.

      A miséria não substituíra a pobreza. E lá no morro da Geada, além do futebol e do jogo de malha, a gente criava de um tudo. Havia galinha, cabrito, porco, marreco, passarinho, e a natureza criava rolinha, corruíra, papa-capim, andorinha, quanto. Tudo ali nos Jaguarés, no morro da Geada, sem água encanada, com luz só recente, sem televisão, sem aparelho de som e sem inflação.

      Nenhum de nós sabia dizer a palavra solidariedade. Mas, na casa do tio Otacílio, criavam-se até filhos dos outros, e estou certo que o nosso coração era simples, espichado e melhor. Não desandávamos a reclamar da vida, não nos hostilizávamos feito possessos, tocávamos a pé pra baixo e pra cima e, quando um se encontrava com o outro, a gente não dizia: “Oi!”. A gente se saudava, largo e profundo: − Ô, batuta*!

*batuta: amigo, camarada.

(Texto adaptado. João Antônio. Meus tempos de menino. In: WERNEK, Humberto (org.). Boa companhia: crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 2005, p. 141-143) 

Os verbos e o sinal indicativo de crase estão empregados corretamente na seguinte frase, redigida a partir do texto:
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Respostas
266: C
267: E
268: B
269: A
270: C