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“O Paleolítico é o primeiro período da Pré-História. Os primeiros grupos humanos procuravam adaptar-se ao ambiente em que viviam e buscavam a sobrevivência por meio da caça de animais, pesca de peixes nos rios e colheita de vegetais e frutos disponíveis por onde passavam.”
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/paleolitico.htm.)
A chamada Pré-História tem três grandes períodos de transformação da humanidade, o Paleolítico, o Neolítico e a Idade dos Metais. Apesar de ser questionada hoje pela historiografia por causa de o conceito de História abranger todos os vestígios de vida humana, as divisões ajudam-nos a perceber as mudanças da humanidade. Assim como diz a citação acima, podemos dizer que o Período Paleolítico:
Doze países votaram por ativar um tratado de defesa mútua do continente americano para tratar da crise venezuelana.
O conselho permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) decidiu, nesta quarta-feira (11), aprovar uma resolução proposta pela Colômbia para ativar o Tratado de Interamericano Assistência Recíproca (TIAR) contra a Venezuela. Como resultado, uma reunião com os ministros do Exterior dos países-membros será convocada para a segunda quinzena de setembro para deliberar sobre possíveis medidas.
(Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2019/09/11/oea-resgata-tratado-da-guerra-fria-para-aumentar-pressao-contra-maduro-na-venezuela.)
No início de 2019, a Venezuela chegou ao ápice de uma crise político-econômica que já vinha se estendendo desde 2017, com o governo de Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez, e, agora, com um governo paralelo deflagrado pelo presidente da Assembleia Juan Guaidó. Tal acontecimento levou os países vizinhos a ativar a OEA e mais ainda o TIAR conhecido também como Tratado do Rio, pois foi firmado no Rio de Janeiro em 1947 como forma de proteção mútua dos países. Sobre a OEA e o TIAR, podemos considerar que:
A nossa identidade enquanto estado-nação formou-se na mistura de três raças: branca, indígena e negra. A miscigenação é pauta da historiografia desde a nossa Independência quando se tornou a nação brasileira. D. Pedro II, na busca de uma identidade nacional, foi o primeiro a criar os símbolos da nação, tendo o índio nativo como marco. Na Proclamação da República, em 1889, podemos considerar que as mudanças foram:
I- Na República, a maior discussão foi distinguir quem era o “brasileiro”, considerando que, no Império, não estavam incluídos os indígenas e nem os negros escravizados como cidadãos de direito. O brasileiro era o filho de português nascido no Brasil.
II- A primeira Constituição republicana foi elaborada nos moldes dos Estados Unidos, marcando uma tradição liberal de organização federativa e de individualismo político e econômico, não fez menção às mulheres e reduziu o direito do voto da população.
III- A República reconheceu a miscigenação e incluiu, nos direitos dos cidadãos, todos os outros grupos étnicos excluídos no Império, ou seja, ex-escravos e indígenas foram elevados a símbolo da nova nação brasileira como heróis nacionais.
IV- Não houve uma inclusão dos ex-escravos e dos indígenas na República, pois, apesar do fim do voto censitário e da criação do sufrágio universal, só homens letrados tinham o direito ao voto, ficando excluídos os analfabetos, os mendigos e os militares de baixa patente.
V- Os símbolos do Império foram mantidos por devoção a Portugal, não houve nenhuma mudança radical a não ser a instalação de um Estado laico e do Presidencialismo que tiraria a relação Estado e Igreja e ainda um poder descentralizado.
Estão CORRETAS:
“A fim de garantir o desenvolvimento pacífico das nações, sem exercer pressão, os Estados Unidos assumiram a maior parte na criação das Nações Unidas. Mas só concretizaremos nossas metas se estivermos dispostos a ajudar povos soberanos na manutenção de suas instituições livres e de sua integridade nacional contra imposições de regimes autoritários.”
Harry Truman, presidente dos Estados Unidos, em 12 de março de 1947. (Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/1947-divulgada-a-doutrina-truman/.)
O discurso de Truman acima marca a entrada dos Estados Unidos na chamada Guerra Fria na qual há uma disputa de territórios entre a União Soviética, a atual Rússia, e os EUA. Surge, então, a política externa americana para a América Latina que, por meio do discurso de liberdade e contra o autoritarismo, vai financiar ditaduras militares em nome do combate ao Comunismo. Mesmo já no século XXI, as conhecidas Mães da Praça de Maio ainda estão à procura de seus filhos e de seus netos. Estamos falando da ditadura de qual país?
Artigo 1º: Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na utilidade comum.
Artigo 2º: O fim de toda a associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses Direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
Artigo 3º: O princípio de toda a soberania reside essencialmente em a Nação. Nenhuma corporação, nenhum indivíduo podem exercer autoridade que aquela não emane expressamente.
Artigo 4º: A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique outrem: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão os que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela Lei.
(Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/direito/a-declaracao-dos-direitos-homem-e-do-cidadao-de-1789.htm.)
Os artigos acima são da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que foi declarada em uma revolta contra o sistema de corte que deixava a grande parte da população na pobreza e na miséria. A Declaração marca a ascensão da burguesia ao poder, a consolidação do Capitalismo e a instauração do bem-estar social. Estamos falando da:
Tese 31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
Tese 32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
Tese 33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
Tese 34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
Tese 35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
(Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-sao-as-95-teses-lutero.htm.)
No final da Idade Média, a Europa se vê em grande mudança político-religiosa com o movimento político-religioso que mudou definitivamente os rumos do ocidente, abrindo caminhos para a Idade Moderna. A chamada Reforma Protestante feita pelo monge Martinho Lutero sob as suas 35 teses questionou a conduta da Igreja Católica. Sobre a Reforma, pode dizer que:
I- Revolucionou a leitura, pois, ao traduzir a Bíblia e torná-la pública, incentivou aos fiéis e a toda a Europa a buscar o letramento para ter acesso às escrituras bíblicas, facilitando o comércio e a urbanização das cidades.
II- O Protestantismo tinha o interesse de rompimento com a Igreja Católica, mas não se associar a nenhum outro grupo político ou econômico, suas teses foram puramente teológicas e questionadoras da hegemonia católica.
III- A corrupção da Igreja não foi o fator inicial para se dar o movimento protestante, pois Lutero vê a necessidade de acumulação de dinheiro e de bens adquiridos pela Igreja como forma de se manter hegemonicamente no poder.
IV- A Reforma Protestante foi um evento que favoreceu à ascensão do Capitalismo porque estava mais próxima da urbanidade científica do Iluminismo e do Renascimento. O Protestantismo estava aliado à ciência.
V- O sucesso da Reforma Protestante deveu-se, dentre outros aspectos, ao apoio dos reis em romper com o poder secular da Igreja que detinha o poder religioso e o poder político nas mãos, os poderes dos reis dependiam da Igreja.
Estão CORRETAS:
“África para os africanos, em casa e no exterior”, havia bradado o intelectual jamaicano Marcus Garvey, alguns anos antes. Agora, com o trauma da guerra ainda latente e as nações da Europa enfraquecida e cheia de dívidas, era o momento ideal para virar a página do colonialismo e deixar os africanos governar a si mesmos.
(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/africa-para-os-africanos/.)
Após a II Guerra Mundial, em outubro de 1945, a Inglaterra foi palco de um movimento de representantes africanos de diversos países para decidir o futuro do continente africano nas perspectivas de crescimento econômico e sociocultural. Como diz a citação acima, estamos nos referindo ao (à):
(...) mesmo quando os portugueses começaram a traficar escravos, estes se destinavam privilegiadamente à Europa para o cumprimento de tarefas domésticas. Mas com a introdução da cultura do açúcar, a história seria outra: os cativos tornaram-se indispensáveis na produção agrícola e o interesse se voltou da pimenta para o tráfico de viventes.
A chegada dos portugueses à costa atlântica subsaariana em meados do XV alteraria radicalmente as modalidades de comércio, tanto no que se referia à escala como no que se referia ao recurso crescente à violência. A nova conquista alteraria também modalidades internas de guerra e de redes de relacionamento no interior de Estados africanos.
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Brasil: Uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 80-81.)
As citações acima nos remetem ao processo do sistema escravista que levou milhares de africano à diáspora para todo o continente, principalmente a América onde se concentrou sua maioria devido ao modo de produção agrícola na contramão do capitalismo comercial. Nesse sentido, com relação à escravidão africana, podemos considerar que:
I- A escravidão estava também presente na África, mas se desenvolveram sistemas de linhagens e de parentescos que ditavam regras de como poderia ser tratado o escravo, destacando quem poderia ser escravizado ou não a partir da linhagem.
II- O uso de escravos é anterior à descoberta da América, no entanto, os escravos africanos na Europa eram utilizados nos serviços domésticos, já que estavam na transição do Feudalismo para o Capitalismo Comercial.
III- O comércio de escravos não era lucrativo, mas necessário para o abastecimento das colônias do Novo Mundo. Sem o uso da mão de obra escrava, não teria sido possível o desenvolvimento das colônias portuguesas.
IV- Os escravos na Europa tiveram outro tratamento, sendo enaltecida a sua importância nos serviços domésticos das famílias abastadas capitalistas que estavam em ascensão. A cultura africana sempre valorizada.
V- Foi a cultura da cana-de-açúcar que tornou o tráfico de viventes em um grande negócio, traçando rotas diretamente da África para a América sem intermediários, sem regras de linhagem ou parentesco, todos eram passíveis.
Estão CORRETAS:
A França foi o primeiro país europeu a proibir o uso em público da burca e do niqab. A proibição está em vigor desde abril de 2011. Para evitar acusações de discriminação, o texto deliberadamente não se refere explicitamente a vestimentas religiosas e, portanto, foi redigido de forma mais aberta:
'Ninguém tem permissão de usar uma peça de vestuário no espaço público que sirva para encobrir o rosto'.
"Nas escolas, o uso de vestimentas religiosas está proibido desde 2004 – inclusive o véu que cobre a cabeça, mas deixa o rosto descoberto. O número de pessoas afetadas pelo banimento do niqab ou burca também é pequeno na França, onde se estima que existam apenas cerca de 2 mil usuárias dessas vestimentas de corpo inteiro entre os cinco milhões de muçulmanos no país.
(Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/onde-%C3%A9-proibido-ocultar-o-rosto-na-europa/.)
A matéria acima mostra a intervenção política por meio de leis que proíbem o uso de símbolos religiosos como forma de conter, ao menos, a visibilidade nos espaços públicos. A França de tradição católica foi a pioneira nas medidas mesmo com críticas em relação à liberdade de expressão. Atualmente, vários países europeus, como Bélgica, Bulgária, Holanda e Dinamarca, proíbem o uso da burca e do niqab que são símbolos do:
“A Peste, em Florença, não teve o mesmo comportamento que no Oriente. Neste, quando o sangue saía pelo nariz, fosse de quem fosse, era sinal evidente de morte inevitável. Em Florença, apareciam no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou na axila, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs; outras, como um ovo; cresciam umas mais, outras menos, chamava-as o populacho de bubões. Dessas duas referidas partes do corpo logo o tal tumor mortal passava a repontar e a surgir por toda parte.”
(BOCCACCIO, Giovanni. Decameron. São Paulo: Abril Cultural.) (Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/peste-negra.htm.)
No século XIV, a partir de 1348, surgiu uma doença que grassou
mais da metade da Europa em consequência da falta de
saneamento que as cidades ignoravam. Os fiéis católicos
pensavam que era o fim do mundo, que a ira de Deus pelos
hereges teria chegado a todos. Uma doença muito contagiosa
que os médicos não sabiam como curar. O trecho acima
descreve a doença que ficou conhecida na Idade Média de: