Questões de Concurso Comentadas para unifai

Foram encontradas 374 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1051519 Noções de Informática

A imagem a seguir mostra o conteúdo de uma pasta por meio do Windows Explorer do MS-Windows 7, em sua configuração padrão. Nela, pode-se verificar que existem várias pastas e que cada uma possui um ou mais arquivos.


Imagem associada para resolução da questão


Assinale a alternativa que apresenta o nome da pasta exibida na imagem que possui apenas arquivo(s) cujo tipo é de aplicativo acessório padrão do MS-Windows 7.

Alternativas
Q1051518 Matemática

Os pontos E e F pertencem aos lados de um retângulo ABCD, de maneira que BF = 4 cm e FC = 5 cm, conforme a figura.


Imagem associada para resolução da questão


Sabendo-se que as áreas dos triângulos BEF e CDF são, respectivamente, 6 cm2 e 30 cm2 , o perímetro, em cm, do quadrilátero ADFE é

Alternativas
Q1051512 Português
    Acabo de levantar-me; logo serão cinco horas da manhã; procuro não fazer barulho, vou até a cozinha e preparo uma xícara de chá enquanto tento resgatar fragmentos de meus entressonhos, esses entressonhos que, aos 86 anos, aparecem-me atemporais, misturados com lembranças da infância. Nunca tive boa memória, sempre sofri essa desvantagem; mas talvez seja um modo de recordar apenas o que se deve, talvez a maior coisa que nos aconteceu na vida, a que tem algum significado profundo, a que foi decisiva – para o bem e para o mal – nesta complexa, contraditória e inexplicável viagem rumo à morte que é a vida de toda pessoa. Por isso minha cultura é tão irregular, repleta de enormes lacunas, como que construída com restos de belíssimos templos cujos pedaços se encontram entre detritos e plantas selvagens. Os livros que li, as teorias que frequentei, deveram-se a meus próprios tropeços com a realidade.
      Quando me param na rua, numa praça ou no trem, para perguntar-me que livros é preciso ler, respondo sempre: “Leiam o que os apaixone, apenas isso os ajudará a suportar a existência”.

(Ernesto Sabato. Antes do fim. Trad. Sérgio Molina. São Paulo: Companhia das Letras, 2000)
Na passagem “Nunca tive boa memória, sempre sofri essa desvantagem; mas talvez seja um modo de recordar apenas o que se deve, talvez a maior coisa que nos aconteceu na vida, a que tem algum significado profundo, a que foi decisiva...”, os termos destacados introduzem no contexto, respectivamente, as ideias de
Alternativas
Q1051511 Português
    Acabo de levantar-me; logo serão cinco horas da manhã; procuro não fazer barulho, vou até a cozinha e preparo uma xícara de chá enquanto tento resgatar fragmentos de meus entressonhos, esses entressonhos que, aos 86 anos, aparecem-me atemporais, misturados com lembranças da infância. Nunca tive boa memória, sempre sofri essa desvantagem; mas talvez seja um modo de recordar apenas o que se deve, talvez a maior coisa que nos aconteceu na vida, a que tem algum significado profundo, a que foi decisiva – para o bem e para o mal – nesta complexa, contraditória e inexplicável viagem rumo à morte que é a vida de toda pessoa. Por isso minha cultura é tão irregular, repleta de enormes lacunas, como que construída com restos de belíssimos templos cujos pedaços se encontram entre detritos e plantas selvagens. Os livros que li, as teorias que frequentei, deveram-se a meus próprios tropeços com a realidade.
      Quando me param na rua, numa praça ou no trem, para perguntar-me que livros é preciso ler, respondo sempre: “Leiam o que os apaixone, apenas isso os ajudará a suportar a existência”.

(Ernesto Sabato. Antes do fim. Trad. Sérgio Molina. São Paulo: Companhia das Letras, 2000)

Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, sinônimos adequados ao contexto para os termos destacados a seguir.


•  ... entressonhos que, aos 86 anos, aparecem-me atemporais, misturados com lembranças da infância.

•  Os livros que li, as teorias que frequentei, deveram-se a meus próprios tropeços com a realidade.

•  “Leiam o que os apaixone, apenas isso os ajudará a suportar a existência”.

Alternativas
Q1051509 Português

Uma invenção humana

       Vejo a literatura como um instrumento excepcional da nossa civilização. Ela ajuda a esclarecer o mundo. Quem nós somos? Quem nós fomos? Lendo a Ilíada, você pode imaginar quais foram os sentimentos de Aquiles ou de Príamo. Você se pergunta: “Por que esse fervor pela narrativa?”. Porque o ser humano precisou narrar, para que os fatos da vida, da poética do cotidiano, não desaparecessem. Enquanto o ser humano forjava a sua civilização, dava combate aos deuses e procurava entender em que caos estava imerso, ele contava histórias. Para que nada se perdesse. Não havia bibliotecas. No caso de Homero, os aedos – e quase podíamos intitulá-los os poetas da memória – memorizavam tudo para que os fatos humanos não se perdessem. E, assim, a angústia em relação à apreensão da vida real, o real humano, visível, intangível, esteve presente em todas as civilizações. Nas nossas Américas, por exemplo, houve entre os incas uma categoria social, a dos amautas, que tinha por finalidade única memorizar. Memorizar para que os povos não se esquecessem das suas próprias histórias. Quer dizer, a literatura não foi uma invenção dos escritores, gosto muito de enfatizar isso. Foi uma invenção humana.

       Milhões de pessoas já leram Dom Quixote. Milhões, em diferentes línguas. Mas é o mesmo livro para diferentes leitores. Isso prova que a literatura dá visibilidade a quem somos, a nossos sentimentos mais secretos, mais obscuros, mais desesperados, às esperanças mais condicionais do ser humano. E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos, dessa nossa complexidade extraordinária. Porque somos seres fundamentalmente singulares. E, por isso, a literatura é singular.


(Nélida PIÑON. Uma invenção humana – depoimento ao escritor e jornalista José Castello. Rascunho n° 110. Curitiba: 2009. In http://rascunho.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ Book_Rascunho_110.pdf. Acesso em 15.11.18. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho apresentado emprega palavra em sentido figurado.
Alternativas
Q1051508 Português

Uma invenção humana

       Vejo a literatura como um instrumento excepcional da nossa civilização. Ela ajuda a esclarecer o mundo. Quem nós somos? Quem nós fomos? Lendo a Ilíada, você pode imaginar quais foram os sentimentos de Aquiles ou de Príamo. Você se pergunta: “Por que esse fervor pela narrativa?”. Porque o ser humano precisou narrar, para que os fatos da vida, da poética do cotidiano, não desaparecessem. Enquanto o ser humano forjava a sua civilização, dava combate aos deuses e procurava entender em que caos estava imerso, ele contava histórias. Para que nada se perdesse. Não havia bibliotecas. No caso de Homero, os aedos – e quase podíamos intitulá-los os poetas da memória – memorizavam tudo para que os fatos humanos não se perdessem. E, assim, a angústia em relação à apreensão da vida real, o real humano, visível, intangível, esteve presente em todas as civilizações. Nas nossas Américas, por exemplo, houve entre os incas uma categoria social, a dos amautas, que tinha por finalidade única memorizar. Memorizar para que os povos não se esquecessem das suas próprias histórias. Quer dizer, a literatura não foi uma invenção dos escritores, gosto muito de enfatizar isso. Foi uma invenção humana.

       Milhões de pessoas já leram Dom Quixote. Milhões, em diferentes línguas. Mas é o mesmo livro para diferentes leitores. Isso prova que a literatura dá visibilidade a quem somos, a nossos sentimentos mais secretos, mais obscuros, mais desesperados, às esperanças mais condicionais do ser humano. E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos, dessa nossa complexidade extraordinária. Porque somos seres fundamentalmente singulares. E, por isso, a literatura é singular.


(Nélida PIÑON. Uma invenção humana – depoimento ao escritor e jornalista José Castello. Rascunho n° 110. Curitiba: 2009. In http://rascunho.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ Book_Rascunho_110.pdf. Acesso em 15.11.18. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve livremente passagem do texto original, de acordo com a norma-padrão de regência e de concordância.
Alternativas
Q1051507 Português

Uma invenção humana

       Vejo a literatura como um instrumento excepcional da nossa civilização. Ela ajuda a esclarecer o mundo. Quem nós somos? Quem nós fomos? Lendo a Ilíada, você pode imaginar quais foram os sentimentos de Aquiles ou de Príamo. Você se pergunta: “Por que esse fervor pela narrativa?”. Porque o ser humano precisou narrar, para que os fatos da vida, da poética do cotidiano, não desaparecessem. Enquanto o ser humano forjava a sua civilização, dava combate aos deuses e procurava entender em que caos estava imerso, ele contava histórias. Para que nada se perdesse. Não havia bibliotecas. No caso de Homero, os aedos – e quase podíamos intitulá-los os poetas da memória – memorizavam tudo para que os fatos humanos não se perdessem. E, assim, a angústia em relação à apreensão da vida real, o real humano, visível, intangível, esteve presente em todas as civilizações. Nas nossas Américas, por exemplo, houve entre os incas uma categoria social, a dos amautas, que tinha por finalidade única memorizar. Memorizar para que os povos não se esquecessem das suas próprias histórias. Quer dizer, a literatura não foi uma invenção dos escritores, gosto muito de enfatizar isso. Foi uma invenção humana.

       Milhões de pessoas já leram Dom Quixote. Milhões, em diferentes línguas. Mas é o mesmo livro para diferentes leitores. Isso prova que a literatura dá visibilidade a quem somos, a nossos sentimentos mais secretos, mais obscuros, mais desesperados, às esperanças mais condicionais do ser humano. E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos, dessa nossa complexidade extraordinária. Porque somos seres fundamentalmente singulares. E, por isso, a literatura é singular.


(Nélida PIÑON. Uma invenção humana – depoimento ao escritor e jornalista José Castello. Rascunho n° 110. Curitiba: 2009. In http://rascunho.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ Book_Rascunho_110.pdf. Acesso em 15.11.18. Adaptado)

Em uma interpretação adequada do trecho “E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos...”, a palavra que se repete, em destaque, está corretamente substituída, sem prejuízo de sentido e mantendo o respeito à norma-padrão, na seguinte redação:
Alternativas
Q1051506 Português

Uma invenção humana

       Vejo a literatura como um instrumento excepcional da nossa civilização. Ela ajuda a esclarecer o mundo. Quem nós somos? Quem nós fomos? Lendo a Ilíada, você pode imaginar quais foram os sentimentos de Aquiles ou de Príamo. Você se pergunta: “Por que esse fervor pela narrativa?”. Porque o ser humano precisou narrar, para que os fatos da vida, da poética do cotidiano, não desaparecessem. Enquanto o ser humano forjava a sua civilização, dava combate aos deuses e procurava entender em que caos estava imerso, ele contava histórias. Para que nada se perdesse. Não havia bibliotecas. No caso de Homero, os aedos – e quase podíamos intitulá-los os poetas da memória – memorizavam tudo para que os fatos humanos não se perdessem. E, assim, a angústia em relação à apreensão da vida real, o real humano, visível, intangível, esteve presente em todas as civilizações. Nas nossas Américas, por exemplo, houve entre os incas uma categoria social, a dos amautas, que tinha por finalidade única memorizar. Memorizar para que os povos não se esquecessem das suas próprias histórias. Quer dizer, a literatura não foi uma invenção dos escritores, gosto muito de enfatizar isso. Foi uma invenção humana.

       Milhões de pessoas já leram Dom Quixote. Milhões, em diferentes línguas. Mas é o mesmo livro para diferentes leitores. Isso prova que a literatura dá visibilidade a quem somos, a nossos sentimentos mais secretos, mais obscuros, mais desesperados, às esperanças mais condicionais do ser humano. E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos, dessa nossa complexidade extraordinária. Porque somos seres fundamentalmente singulares. E, por isso, a literatura é singular.


(Nélida PIÑON. Uma invenção humana – depoimento ao escritor e jornalista José Castello. Rascunho n° 110. Curitiba: 2009. In http://rascunho.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ Book_Rascunho_110.pdf. Acesso em 15.11.18. Adaptado)

A alternativa que reescreve trecho do depoimento preservando tanto o sentido das reflexões apresentadas como o respeito à norma-padrão de emprego da pontuação é:
Alternativas
Q1051504 Português

Uma invenção humana

       Vejo a literatura como um instrumento excepcional da nossa civilização. Ela ajuda a esclarecer o mundo. Quem nós somos? Quem nós fomos? Lendo a Ilíada, você pode imaginar quais foram os sentimentos de Aquiles ou de Príamo. Você se pergunta: “Por que esse fervor pela narrativa?”. Porque o ser humano precisou narrar, para que os fatos da vida, da poética do cotidiano, não desaparecessem. Enquanto o ser humano forjava a sua civilização, dava combate aos deuses e procurava entender em que caos estava imerso, ele contava histórias. Para que nada se perdesse. Não havia bibliotecas. No caso de Homero, os aedos – e quase podíamos intitulá-los os poetas da memória – memorizavam tudo para que os fatos humanos não se perdessem. E, assim, a angústia em relação à apreensão da vida real, o real humano, visível, intangível, esteve presente em todas as civilizações. Nas nossas Américas, por exemplo, houve entre os incas uma categoria social, a dos amautas, que tinha por finalidade única memorizar. Memorizar para que os povos não se esquecessem das suas próprias histórias. Quer dizer, a literatura não foi uma invenção dos escritores, gosto muito de enfatizar isso. Foi uma invenção humana.

       Milhões de pessoas já leram Dom Quixote. Milhões, em diferentes línguas. Mas é o mesmo livro para diferentes leitores. Isso prova que a literatura dá visibilidade a quem somos, a nossos sentimentos mais secretos, mais obscuros, mais desesperados, às esperanças mais condicionais do ser humano. E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos, dessa nossa complexidade extraordinária. Porque somos seres fundamentalmente singulares. E, por isso, a literatura é singular.


(Nélida PIÑON. Uma invenção humana – depoimento ao escritor e jornalista José Castello. Rascunho n° 110. Curitiba: 2009. In http://rascunho.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ Book_Rascunho_110.pdf. Acesso em 15.11.18. Adaptado)

O depoimento de Nélida Piñon permite afirmar que, para a escritora,
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Farmacêutico |
Q1051499 Farmácia
No ano de 1998, foi publicada a Política Nacional de Medicamentos, por meio da Portaria GM/MS nº 3.916, tendo como uma das finalidades principais
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Farmacêutico |
Q1051497 Farmácia
Assinale a alternativa que apresenta apenas doenças para as quais se destinam os medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Farmacêutico |
Q1051494 Farmácia
Ao fiscal farmacêutico é
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Farmacêutico |
Q1051489 Farmácia
Na Resolução nº 585 de 2013, o CFF estabelece as atribuições clínicas do farmacêutico. De acordo com essa Resolução, o farmacêutico
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNIFAI Prova: VUNESP - 2019 - UNIFAI - Farmacêutico |
Q1051478 Farmácia

      A paciente S.M.B., de 45 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) próximo de sua casa, e a anamnese indicou sobrepeso, histórico familiar de diabetes e sedentarismo. Após realização de exames laboratoriais, foram obtidos os seguintes resultados: glicemia de jejum 150 mg/dL; hemoglobina glicada 8,5%.

     Durante a consulta, foram estabelecidas as metas glicêmicas, mudanças de estilo de vida (alimentação e exercícios físicos) e acompanhamento com equipe multiprofissional do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), além de terapia medicamentosa.

Como terapia medicamentosa inicial para S.M.B., de acordo com as diretrizes do SUS, a indicação terapêutica inicial deve ser
Alternativas
Q1051471 Noções de Informática

Um recurso muito útil do MS-Word 2010, em sua configuração padrão, é o de Gerenciar Fontes Bibliográficas, que facilita bastante a edição de textos com muitas citações bibliográficas.


Assinale a alternativa que apresenta a guia em que se localiza o recurso Gerenciar Fontes Bibliográficas.

Alternativas
Q1051467 Matemática
Uma editora possui um grupo de 15 pessoas responsáveis pelas vendas de assinaturas. No mês de outubro, a média aritmética dos números de assinaturas vendidas por esse grupo foi igual a 9. Em novembro, um terço dessas pessoas vendeu 11 assinaturas cada e as demais pessoas venderam, juntas, um total de 95 assinaturas. Considerando o total de assinaturas vendidas nesses dois meses, a média aritmética dos números de assinaturas vendidas por esse grupo foi
Alternativas
Q1051459 Português
Uma invenção humana
    Vejo a literatura como um instrumento excepcional da nossa civilização. Ela ajuda a esclarecer o mundo. Quem nós somos? Quem nós fomos? Lendo a Ilíada, você pode imaginar quais foram os sentimentos de Aquiles ou de Príamo. Você se pergunta: “Por que esse fervor pela narrativa?”. Porque o ser humano precisou narrar, para que os fatos da vida, da poética do cotidiano, não desaparecessem. Enquanto o ser humano forjava a sua civilização, dava combate aos deuses e procurava entender em que caos estava imerso, ele contava histórias. Para que nada se perdesse. Não havia bibliotecas. No caso de Homero, os aedos – e quase podíamos intitulá-los os poetas da memória – memorizavam tudo para que os fatos humanos não se perdessem. E, assim, a angústia em relação à apreensão da vida real, o real humano, visível, intangível, esteve presente em todas as civilizações. Nas nossas Américas, por exemplo, houve entre os incas uma categoria social, a dos amautas, que tinha por finalidade única memorizar. Memorizar para que os povos não se esquecessem das suas próprias histórias. Quer dizer, a literatura não foi uma invenção dos escritores, gosto muito de enfatizar isso. Foi uma invenção humana.
     Milhões de pessoas já leram Dom Quixote. Milhões, em diferentes línguas. Mas é o mesmo livro para diferentes leitores. Isso prova que a literatura dá visibilidade a quem somos, a nossos sentimentos mais secretos, mais obscuros, mais desesperados, às esperanças mais condicionais do ser humano. E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos, dessa nossa complexidade extraordinária. Porque somos seres fundamentalmente singulares. E, por isso, a literatura é singular.

(Nélida PIÑON. Uma invenção humana – depoimento ao escritor e jornalista José Castello. Rascunho nº 110. Curitiba: 2009. In http://rascunho.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ Book_Rascunho_110.pdf. Acesso em 15.11.18. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o trecho apresentado emprega palavra em sentido figurado.
Alternativas
Q1051456 Português
Uma invenção humana
    Vejo a literatura como um instrumento excepcional da nossa civilização. Ela ajuda a esclarecer o mundo. Quem nós somos? Quem nós fomos? Lendo a Ilíada, você pode imaginar quais foram os sentimentos de Aquiles ou de Príamo. Você se pergunta: “Por que esse fervor pela narrativa?”. Porque o ser humano precisou narrar, para que os fatos da vida, da poética do cotidiano, não desaparecessem. Enquanto o ser humano forjava a sua civilização, dava combate aos deuses e procurava entender em que caos estava imerso, ele contava histórias. Para que nada se perdesse. Não havia bibliotecas. No caso de Homero, os aedos – e quase podíamos intitulá-los os poetas da memória – memorizavam tudo para que os fatos humanos não se perdessem. E, assim, a angústia em relação à apreensão da vida real, o real humano, visível, intangível, esteve presente em todas as civilizações. Nas nossas Américas, por exemplo, houve entre os incas uma categoria social, a dos amautas, que tinha por finalidade única memorizar. Memorizar para que os povos não se esquecessem das suas próprias histórias. Quer dizer, a literatura não foi uma invenção dos escritores, gosto muito de enfatizar isso. Foi uma invenção humana.
     Milhões de pessoas já leram Dom Quixote. Milhões, em diferentes línguas. Mas é o mesmo livro para diferentes leitores. Isso prova que a literatura dá visibilidade a quem somos, a nossos sentimentos mais secretos, mais obscuros, mais desesperados, às esperanças mais condicionais do ser humano. E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos, dessa nossa complexidade extraordinária. Porque somos seres fundamentalmente singulares. E, por isso, a literatura é singular.

(Nélida PIÑON. Uma invenção humana – depoimento ao escritor e jornalista José Castello. Rascunho nº 110. Curitiba: 2009. In http://rascunho.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ Book_Rascunho_110.pdf. Acesso em 15.11.18. Adaptado)
A alternativa que reescreve trecho do depoimento preservando tanto o sentido das reflexões apresentadas como o respeito à norma-padrão de emprego da pontuação é:
Alternativas
Q1051454 Português
Uma invenção humana
    Vejo a literatura como um instrumento excepcional da nossa civilização. Ela ajuda a esclarecer o mundo. Quem nós somos? Quem nós fomos? Lendo a Ilíada, você pode imaginar quais foram os sentimentos de Aquiles ou de Príamo. Você se pergunta: “Por que esse fervor pela narrativa?”. Porque o ser humano precisou narrar, para que os fatos da vida, da poética do cotidiano, não desaparecessem. Enquanto o ser humano forjava a sua civilização, dava combate aos deuses e procurava entender em que caos estava imerso, ele contava histórias. Para que nada se perdesse. Não havia bibliotecas. No caso de Homero, os aedos – e quase podíamos intitulá-los os poetas da memória – memorizavam tudo para que os fatos humanos não se perdessem. E, assim, a angústia em relação à apreensão da vida real, o real humano, visível, intangível, esteve presente em todas as civilizações. Nas nossas Américas, por exemplo, houve entre os incas uma categoria social, a dos amautas, que tinha por finalidade única memorizar. Memorizar para que os povos não se esquecessem das suas próprias histórias. Quer dizer, a literatura não foi uma invenção dos escritores, gosto muito de enfatizar isso. Foi uma invenção humana.
     Milhões de pessoas já leram Dom Quixote. Milhões, em diferentes línguas. Mas é o mesmo livro para diferentes leitores. Isso prova que a literatura dá visibilidade a quem somos, a nossos sentimentos mais secretos, mais obscuros, mais desesperados, às esperanças mais condicionais do ser humano. E a literatura conta histórias porque os sentimentos precisam de uma história para que você se dê conta deles. Então, a literatura pensou em dar conta de quem somos, dessa nossa complexidade extraordinária. Porque somos seres fundamentalmente singulares. E, por isso, a literatura é singular.

(Nélida PIÑON. Uma invenção humana – depoimento ao escritor e jornalista José Castello. Rascunho nº 110. Curitiba: 2009. In http://rascunho.com.br/wp-content/uploads/2012/02/ Book_Rascunho_110.pdf. Acesso em 15.11.18. Adaptado)
O depoimento de Nélida Piñon permite afirmar que, para a escritora,
Alternativas
Q1051423 Banco de Dados
Considere a seguinte tabela inserida em um banco de dados, gerenciado pelo sistema gerenciador de banco de dados Microsoft SQL Server 2016:
Disciplina (ID, Nome, Professor, Status)
O comando do Microsoft SQL Server 2016 para atualizar todos os registros dessa tabela, de forma que o atributo Status receba o valor ‘Inativa’, é:
Alternativas
Respostas
241: C
242: D
243: E
244: A
245: C
246: B
247: A
248: C
249: D
250: A
251: A
252: E
253: D
254: A
255: D
256: C
257: C
258: C
259: D
260: D