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O texto abaixo exemplifica o trabalho desempenhado pelo(a) pedagogo(a) em um hospital.
"A pedagoga Carolina Domingues de Mattos, 32 anos, chega às 8 horas ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sua primeira tarefa no setor de Educação e Cultura - que acaba de completar 10 anos - é encher um carrinho com livros, lápis, tintas, pincéis, notebook e até um globo terrestre. Com todo esse aparato, ela sai pelos corredores para ensinar as crianças internadas. "Aqui, o tempo e o espaço são diferentes. Nosso objetivo é o que podemos fazer hoje", explica.
Fonte: NOVA ESCOLA, Edição 253, 01 de junho/2012.
Considere as quatro afirmações abaixo sobre o trabalho do pedagogo(a) hospitalar:
I. “Sua primeira tarefa no setor é encher um carrinho com livros” porque a diversidade dos materiais deve contemplar as características diversas das crianças hospitalizadas: as histórias de vida; as etapas de desenvolvimento; o tipo de comprometimento provocado pela doença, pela internação, pela medicação e a relação de cada uma com a escola;
II. “Nosso objetivo é o que podemos fazer hoje” porque no hospital, o atendimento individual ou em grupo deve desconsiderar as exigências da escola: não é necessário mapear interesses ou considerar o que é indicado para faixas etárias diversas, de acordo com diretrizes e referenciais curriculares;
III. "Aqui, o tempo e o espaço são diferentes” porque as condições físicas e psíquicas da criança, as vicissitudes do tratamento clínico e as dinâmicas características da instituição hospitalar devem ser compreendidas como condições definidoras do atendimento pedagógico;
IV. "Nosso objetivo é o que podemos fazer hoje” porque a condição física e psíquica dos estudantes hospitalizados pode impor limites ao atendimento, que não deve ser imposto, mas conduzido com objetivos redefinidos dia a dia na interação com a própria criança, com a equipe clínica, com a escola e com a família.
Assinale a única alternativa correta:
Freitas (2009) explica que “embora a avaliação da aprendizagem em sala de aula seja o lado mais conhecido da avaliação educacional, este não pode ser tomado como o único nível existente de avaliação. A desarticulação ou o desconhecimento da existência dos demais níveis e a desconsideração da semelhança entre suas lógicas e suas formas de manifestação acabam por dificultar a superação dos problemas atribuídos à avaliação da aprendizagem (p. 9)”.
Fonte: FREITAS, L. C. et al. Avaliação Educacional: caminhando pela contramão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
Considerando a assertiva do autor os diversos níveis que compõem o campo da avaliação educacional são:
De acordo com Guimarães (2015, p. 90), “a rede de serviços de saúde agrega e sintetiza múltiplas escalas. Ela contribui para a produção da escala do urbano e, também, está envolvida na produção da escala do corpo, da nação, do espaço mundial, dentre outras que tornam a política pública cada vez mais disputada por diversos agentes sociais”
Fonte: GUIMARÃES, R. B. Geografia da saúde: categorias, conceitos e escalas. In: Saúde: fundamentos de Geografia humana [online]. São Paulo: Editora UNESP, 2015, pp. 79-97. ISBN 978-85-68334-938-6. http://books.scielo.org/id/4xpyq/pdf/guimaraes-9788568334386- 05.pdf(Acesso: 30/03/2018).
Diante do texto acima, pode-se aferir que:
Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, a elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP) ganha destaque, em função de sua centralidade na organização do currículo e do trabalho pedagógico nas escolas. Afirma-se caber à escola elaborar o PPP coletivamente, a partir de sua identidade, considerando o contexto em que se situa e a particularidade dos estudantes, articulando-o aos planos de educação nacional, estadual, municipal. Sobre o PPP, pode-se afirmar que:
I. É documento que prevê a definição das ações educativas relacionadas às etapas da educação básica assumidas pela unidade escolar, considerando o estudante como sujeito de suas aprendizagens, de modo a favorecer o desenvolvimento humano na sua plenitude;
II. O documento deve levar em conta a identidade da escola e dos estudantes, considerando o contexto em que se situa, de modo a potencializar a identidade do PPP, desobrigando-o em relação aos planos de educação nacional, estadual, municipal;
III. É documento responsável por debater a natureza e a finalidade da unidade escolar, estabelecendo a organização e a Gestão do currículo, aspecto central que organiza as demais partes integrantes do projeto político-pedagógico;
IV. A elaboração do documento deve partir de um diagnóstico da realidade concreta estudantes, entendendo-os contextualizados no espaço e no tempo, a fim de garantir sua permanência dos estudantes na escola e o acesso a uma formação de qualidade.
A oficialização do atendimento educacional para crianças hospitalizadas pela legislação brasileira, tem início nos anos 1990. Assinale abaixo, a alternativa que relaciona corretamente os marcos legais apontados às respectivas determinações sobre esse atendimento:
1) Política Nacional de Educação Especial. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 1994.
2) Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
3) Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC; SEESP, 2002.
a) Define princípios, fundamentos, objetivos e formas de funcionamento administrativo e pedagógico do atendimento escolar hospitalar e estabelece estratégias e orientações sobre a classe hospitalar e o atendimento pedagógico domiciliar.
b) Regulamentou o atendimento de crianças impedidas de frequentar a escola por motivo de saúde, apresentando diretrizes para subsidiar a organização de atividades pedagógicas em classe hospitalar e no ambiente domiciliar e para fundamentar a ação do professor.
c) Define, entre os educandos com necessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades de acompanhamento das atividades curriculares por condições e limitações específicas de saúde. Estabelece que os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio.