Questões de Concurso Comentadas para atendente social

Foram encontradas 62 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1269955 Conhecimentos Gerais
No cenário cultural brasileiro, Deborah Colker é grande destaque na(s):
Alternativas
Q1269951 Noções de Informática
Assinale a alternativa que contenha a combinação de teclas de atalhos utilizado no Bloco de Notas do Sistema Operacional Windows XP que execute a função “Substituir”:
Alternativas
Q1269950 Noções de Informática
Assinale a alternativa que contenha as portas padrão dos protocolos POP3 (Post Office Protocol Version 3) e STMP (Simple Mail Transfer Protocol) utilizados no Correio Eletrônico Outlook, respectivamente:
Alternativas
Q1269948 Noções de Informática
Assinale a alternativa que contenha a combinação de teclas de atalho do Microsoft Windows XP que exibe as propriedades do objeto selecionado:
Alternativas
Q1269941 Português

NÓS, OS LINCHADORES

Paulo Roberto Pires

Jornalista e professor de Comunicação da UFRJ


      De Curitiba às mais longínquas periferias, grassa entre nós a ideia de que a vingança é mais rápida e eficiente do que a Justiça — e, por isso, deve substituí-la para salvar a pátria, o patrimônio ou a honra. Porteira aberta para a barbárie, esse princípio muitas vezes prevalece por meio de ardis perfeitamente legais, mas é mais frequente que se faça valer com paus e pedras. Tradição subterrânea do país abençoado por Deus e bonito por natureza, a cultura do linchamento é examinada em incômodos detalhes em A primeira pedra, documentário de Vladimir Seixas disponível no Futura Play.

      O assunto é complexo e desconcertante. O ódio que aflora num linchamento certamente tem origem nos abismos sociais que se aprofundam sob a perversa orientação demofóbica que há muito define os que mandam. É fato que, quanto mais desassistido, mais vulnerável o cidadão está à ideia de fazer justiça com as próprias mãos — e, é claro, também de sofrê-la. Mas o horror não se explica apenas por conjunturas históricas e sociais: é no fator humano que está o busílis. Quando se instala a lei de talião, do olho por olho, a distância da palavra ao ato é menor do que se pode imaginar, como demonstram sobreviventes, parentes de vítimas, intelectuais e anônimos “cidadãos de bem” ouvidos no documentário.

      “Se eu fosse atingida por uma violência, assassinassem um filho meu, eu ia ter vontade de fazer justiça com as próprias mãos”, diz uma mulher, em off, num depoimento que abre o filme. “Eu sou uma cidadã de bem. Eu sou inclusive da área da saúde, então eu deveria zelar sempre pela vida. Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo.” Tem-se aí a medida da profundidade do buraco: cidadãos partem para o crime acreditando-se perfeitamente conformes à lei e à ordem.

      José de Souza Martins, sociólogo da USP que há 30 anos estuda o tema e é consultor de A primeira pedra, calcula que cerca de 1 milhão de brasileiros tenham se envolvido em algum linchamento — hoje se acredita que uma pessoa por dia seja emboscada dessa forma. Trata-se de um ritual que vai além da explosão vingativa: não basta exterminar, é preciso supliciar a vítima. E, tão importante quanto sua imolação, é expor esse sofrimento de modo ritual, como se fundamentasse o exemplo.

      Cleidenilson Pereira não tinha antecedentes criminais quando, aos 29 anos, tentou assaltar um botequim na periferia de São Luís, no Maranhão. Pego pela vizinhança, foi despido, amarrado a um poste e espancado até a morte. Mais sorte teve André Luiz Ribeiro. Confundido com o assaltante de um outro bar, este em São Paulo, foi preso por pai e filho, donos do estabelecimento, e apanhou até ser salvo por bombeiros — que resolveram dar crédito a seus apelos de inocência quando provou, numa inusitada aula sobre Revolução Francesa, que ganhava a vida como professor de história.

      A popularização das redes sociais e a onipresença de câmeras em qualquer tempo e lugar só potencializaram a cultura do linchamento. Foi uma notícia falsa, a princípio postada no Facebook, que sentenciou Fabiane Maria de Jesus, que tinha 33 anos. Confundida com uma sequestradora de crianças, a dona de casa foi massacrada num bairro pobre do balneário paulista do Guarujá. De um grupo de WhatsApp veio o veredicto sobre Luiz Aurélio de Paula e sua mulher, também acusados de sequestrar menores. A mensagem trazia o áudio do pai de uma criança supostamente abordada e a foto do casal. Encurralados por centenas de pessoas em Araruama, no litoral fluminense, foram salvos por guardas civis. O carro deles foi incendiado.

      O caldo em que fervem notícias falsas, afrontas aos direitos humanos e incitação à violência alimenta as turbas de linchadores que clamam por justiça.

      E, não por acaso, nutre as propostas de governo do inominável candidato à Presidência. A primeira pedra faz ver melhor o presente e projeta uma distopia tenebrosa, que deve ser combatida sem relativismos. “Cidadãos de bem”, um número significativo deles, parecem dispostos a referendar como política de Estado o que nesse documentário essencial é mostrado como o que de fato é: um crime bárbaro e sem atenuantes.

Adaptação: https://epoca.globo.com/pauloroberto-pires/nos-os-linchadores-22855210, acesso em 12 de jul. de 2018. 

Marque a alternativa em que as palavras sublinhadas, no período “Mas, se fosse atingida, teria um espírito vingativo”, estão corretamente classificadas quanto às classes de palavras, na ordem em que aparecem:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Araucária - PR
Q1226206 Enfermagem
A campanha de vacinação contra a gripe H1N1, realizada pela primeira vez em 2010, não foi disponibilizada para a totalidade da população. O critério adotado para definir os grupos populacionais que foram incluídos na campanha foi: 
Alternativas
Ano: 2010 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Araucária - PR
Q1197539 Pedagogia
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2004): 
A obrigatoriedade de inclusão da disciplina História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para os negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. 
A partir desse texto, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).
(  ) A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros. 
(  ) A inclusão dessa disciplina na Educação Básica significa tão somente o acrescentamento de novos conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e africana aos demais conteúdos já existentes nesse nível de ensino, bastando para isso que sejam ajustados os planos de ensino das escolas. 
(  ) Os projetos pedagógicos das escolas deverão articular, além dos conteúdos, também vivências, relações comunitárias e a participação de estudiosos e representantes do Movimento Negro.
(  ) A introdução da disciplina História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica é obrigatória como oferta para o sistema educacional e para a escola, e optativa para os educandos, cabendo aos pais ou responsáveis autorizarem seus filhos ou dependentes a efetuar matrícula nessa disciplina. 

(  ) Todo professor que se interesse pelo assunto estará qualificado para ministrar essa disciplina. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q1168957 Serviço Social
De acordo com BAPTISTA, sobre o Planejamento Social, as intervenções que propõem ações de fortalecimento de programas existentes envolvem redução de alternativas inovadoras, sendo uma delas:
Alternativas
Q1168946 Direito Processual Penal

Conforme o disposto na Lei nº 11.340/2006 - Lei Maria da Penha, assinalar a alternativa que preenche a l acuna abaixo CORRETAMENTE:


Os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher que vierem a ser criados poderão contar com uma equipe de atendimento multidisciplinar, a ser integrada por profissionais especializados nas áreas ________, jurídica e de saúde.

Alternativas
Q1168925 Direito Constitucional

Considerando-se a Constituição Federal, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:


Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de _________________, e do Congresso Nacional, por Lei Complementar.

Alternativas
Q1168924 Direito do Trabalho
Considerando-se a Constituição Federal, sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, assinalar a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q348333 Raciocínio Lógico
Dois candidatos A e B disputaram um cargo numa empresa. Os funcionários da empresa poderiam votar nos dois ou em apenas um deles ou em nenhum deles. O resultado foi o seguinte: 55% dos funcionários escolheram o candidato A, 75% escolheram o candidato B, 10% dos votos foram em branco. Pode-se afirmar então que o total de funcionários que escolheram somente um dentre os dois candidatos foi de:

Alternativas
Q348332 Raciocínio Lógico
Marcia recebeu seu salário e gastou Imagem 002.jpg no mercado e um quinto do restante com vestuário, e ainda lhe sobrou do salário R$ 1400,00. O salário que Marcia recebeu é igual a:

Alternativas
Q348331 Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

I. Espera-se que o rapaz tenha bom ________.

II. O paciente corre risco __________.

Alternativas
Q348328 Português
As raízes do racismo
Drauzio Varella

       Somos seres tribais que dividem o mundo em dois grupos: o "nosso" e o "deles". Esse é o início de um artigo sobre racismo publicado na revista "Science", como parte de uma seção sobre conflitos humanos, leitura que recomendo a todos.
      Tensões e suspeições intergrupais são responsáveis pela violência entre muçulmanos e hindus, católicos e protestantes, palestinos e judeus, brancos e negros, heterossexuais e homossexuais, corintianos e palmeirenses.
      Num experimento clássico dos anos 1950, psicólogos americanos levaram para um acampamento adolescentes que não se conheciam.
      Ao descer do ônibus, cada participante recebeu aleatoriamente uma camiseta de cor azul ou vermelha. A partir desse momento, azuis e vermelhos faziam refeições em horários diferentes, dormiam em alojamentos separados e formavam equipes adversárias em todas as brincadeiras e práticas esportivas.
      A observação precisou ser interrompida antes da data prevista, por causa da violência na disputa de jogos e das brigas que irrompiam entre azuis e vermelhos.
Nos anos que se seguiram, diversas experiências semelhantes, organizadas com desconhecidos reunidos de forma arbitrária, demonstraram que consideramos os membros de nosso grupo mais espertos, justos, inteligentes e honestos do que os "outros".
      Parte desse prejulgamento que fazemos "deles" é inconsciente. Você se assusta quando um adolescente negro se aproxima da janela do carro, antes de tomar consciência de que ele é jovem e tem pele escura, porque o preconceito contra homens negros tem raízes profundas.
      Nos últimos 40 anos, surgiu vasta literatura científica para explicar por que razão somos tão tribais. Que fatores em nosso passado evolutivo condicionaram a necessidade de armar coligações que não encontram justificativa na civilização moderna? Por que tanta violência religiosa? Qual o sentido de corintianos se amarem e odiarem palmeirenses?
      Seres humanos são capazes de colaborar uns com os outros numa escala desconhecida no reino animal, porque viver em grupo foi essencial à adaptação de nossa espécie. Agruparse foi a necessidade mais premente para escapar de predadores, obter alimentos e construir abrigos seguros para criar os filhos.
      A própria complexidade do cérebro humano evoluiu, pelo menos em parte, em resposta às solicitações da vida comunitária.
      Pertencer a um agrupamento social, no entanto, muitas vezes significou destruir outros. Quando grupos antagônicos competem por território e bens materiais, a habilidade para formar coalizões confere vantagens logísticas capazes de assegurar maior probabilidade de sobrevivência aos descendentes dos vencedores.
      A contrapartida do altruísmo em relação aos "nossos" é a crueldade dirigida contra os "outros".
      Na violência intergrupal do passado remoto estão fincadas as raízes dos preconceitos atuais. As interações negativas entre nossos antepassados deram origem aos comportamentos preconceituosos de hoje, porque no tempo deles o contato com outros povos era tormentoso e limitado.
      Foi com as navegações e a descoberta das Américas que indivíduos de etnias diversificadas foram obrigados a conviver, embora de forma nem sempre pacífica. Estaria nesse estranhamento a origem das idiossincrasias contra negros e índios, por exemplo, povos fisicamente diferentes dos colonizadores brancos.
      Preconceito racial não é questão restrita ao racismo, faz parte de um fenômeno muito mais abrangente que varia de uma cultura para outra e que se modifica com o passar do tempo. Em apenas uma geração, o apartheid norte-americano foi combatido a ponto de um negro chegar à Presidência do país.
      O preconceito contra "eles" cai mais pesado sobre os homens, porque eram do sexo masculino os guerreiros que atacavam nossos ancestrais. Na literatura, essa constatação recebeu o nome de hipótese do guerreiro masculino.
      A evolução moldou nosso medo de homens que pertencem a outros grupos. Para nos defendermos deles, criamos fronteiras que agrupam alguns e separam outros em obediência a critérios de cor da pele, religião, nacionalidade, convicções políticas, dialetos e até times de futebol.
     Demarcada a linha divisória entre "nós" e "eles", discriminamos os que estão do lado de lá. Às vezes com violência.
Considere o período e as afirmações abaixo.

Os estudantes que praticam atividades físicas sempre sentem- se mais dispostos.

I. Se a oração subordinada fosse colocada entre vírgulas, não haveria qualquer alteração de sentido.

II. Deveria ter sido usada a próclise.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Q348327 Português
Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta.

I. O rápido garoto terminou o exercício.

II. O garoto anda muito rápido.

Alternativas
Q348325 Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

I. O médico atende _____ cinco anos naquela clínica.

II. Devemos obedecer _____ regras do hospital.

Alternativas
Q70704 Serviço Social
Eunice Fávero (2009) afirma que "a instrução social faz parte da instrução processual, ou seja, conhecimentos da área de Serviço Social, registrados em um informe, um relatório, um laudo ou um parecer, servem de referência ou prova documental que vai contribuir para formar o processo, para informar a ação sobre a qual o magistrado decide." Para a realização dessa atividade, o assistente social procura analisar o contexto histórico, o cenário institucional, os sujeitos envolvidos, as relações primárias; ou seja, um conjunto de mediações que determinam a realidade analisada, mas que não estão aparentemente dadas; enfim, o assistente social elabora um estudo social. O resultado do estudo social é um documento escrito, em geral, apensado ao processo. Conforme o disposto e o conhecimento acerca desse tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q70697 Serviço Social
Segundo o ECA, na sua designação de competência do Ministério Público, é correto afirmar que o Ministério Público
Alternativas
Respostas
41: E
42: D
43: E
44: C
45: E
46: D
47: B
48: D
49: A
50: C
51: B
52: E
53: A
54: B
55: D
56: B
57: D
58: C
59: E
60: D