Questões de Concurso Comentadas para professor - educação especial

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Q2293803 Física
O aprendizado das funções matemáticas é fundamental por ter várias aplicações em nosso cotidiano. Como exemplo pode-se citar o seguinte experimento realizado: conforme a figura, um bloco B deslocou-se da posição inicial xi = 0,05 metro até a posição final xf = 0,02 metro, devido à ação de uma força elástica dada por Fel = Kx. A variável x foi medida a partir do ponto O, onde neste ponto a mola encontrava-se em seu comprimento natural (sem deformação). A mola é considerada ideal e de constante elástica K igual a 20.000 newtons/metro.
Imagem associada para resolução da questão

Sabe-se que na disciplina de física o trabalho da força elástica, cuja unidade é o joule, pode ser encontrado a partir da área entre o gráfico da função Fel(x) e o eixo horizontal x. Tendo em vista apenas o intervalo 0,02 m ≤ x ≤ 0,05 m para encontrar a área, assinale a alternativa que corresponde corretamente ao trabalho realizado pela força elástica neste intervalo. 
Alternativas
Q2293799 Português
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização

        No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento. Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
       “Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
        Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
      O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode ter convivido antes de entrar na escola.”
        Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
        No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser considerado no processo de ensino e aprendizagem.
        “Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão textual, mas ir além e interpretar também.”
        Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
        “A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
         As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar, já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”

(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
“Outro ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, [...]” (4º§) Assinale a alternativa em que o trecho sublinhado exerce a mesma função sintática de “as escolas”.
Alternativas
Q2289809 Pedagogia
“A expressão deficiência visual se refere a um amplo espectro de possibilidades. Nós todos temos diversos ‘sistemas-guia’, formas muito pessoais que usamos para nos orientar no espaço, em geral sem tomar consciência disso. Por exemplo: para aprender um caminho, há quem se oriente por uma casa diferente, um prédio, ou outro marco de referência. Outros têm uma boa noção dos pontos cardeais (norte, sul), usando-a como orientação. A visão constitui um desses sistemas-guia, assim, as pessoas com deficiência visual precisam recorrer a outros tipos de sistemaguia.”
Adaptado de GIL, Marta (Org.). Deficiência visual. Cadernos da TV Escola. 1. Brasília: MEC, 2000, p. 7 e 8. 

A respeito do espectro de possibilidades da deficiência visual, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) Baixa visão é a alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados que interferem no desempenho visual. Cegueira é a perda total da visão, até a ausência de projeção de luz.
( ) Tanto para pessoas com baixa visão quanto para pessoas cegas, o processo educativo se desenvolverá priorizando os sentidos remanescentes tato, audição, olfato, paladar em vez do sentido da visão.
( ) O conteúdo de escrita cursiva, que tem com um de seus objetivos permitir ao indivíduo escrever seu próprio nome, deve ser ofertado somente para as pessoas com baixa visão, enquanto o Braile deverá ser ofertado somente para as pessoas cegas.

As afirmativas são, respectivamente,
Alternativas
Q2289808 Pedagogia
De acordo com a resolução CEE nº 460, de 12 de dezembro de 2013, o Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) é a instituição pública ou privada organizada para ofertar
Alternativas
Q2289807 Pedagogia
“Apesar do crescente reconhecimento da importância de se criar condições favoráveis ao desenvolvimento do potencial de indivíduos com altas habilidades/superdotação, observa-se que pouco se conhece acerca das suas necessidades e características. Por exemplo, uma ideia predominante em nossa sociedade é a de que o aluno superdotado tem recursos suficientes para desenvolver suas habilidades por si só, não sendo necessária a intervenção do ambiente, ou seja, os fatores genéticos são supervalorizados em detrimento do ambiente, que ocupa um papel secundário no desenvolvimento de habilidades e competências. Assim, fundamentados nos princípios de atenção à diversidade e direito de todos à educação de qualidade, chamamos a atenção para a necessidade de se criar um ambiente educacional que acolha e estimule o potencial promissor de alunos com altas habilidades/superdotação como Desenvolvimento do Autoconceito, Modelo de Enriquecimento Escolar, Desenvolvimento de Projetos de Pesquisa, Grupo de Enriquecimento.” 
Adaptado de MEC, Secretaria de Educação Especial. A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades / superdotação. Denise de Souza Fleith (Org.) Brasília: Ministério da Educação, 2007.

A respeito das praticas educacionais que acolhem e estimulam alunos com altas habilidades / superdotação, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
506: C
507: C
508: A
509: D
510: C