Questões de Concurso
Comentadas para assistente legislativo
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A Barra de tarefas é um aplicativo usado na área de trabalho do gerenciador de janelas para iniciar e monitorar aplicações. Ela pode ser personalizada conforme as necessidades do usuário. Embora, por definição, esteja localizada na parte inferior do ambiente de trabalho, pode ser arrastada para qualquer lado da tela, e fixada nessa posição.
O botão "Iniciar" é o componente central da Barra de tarefas. Ao clicar nele, você abre o menu Iniciar, que oferece acesso a vários outros menus para abrir programas do Windows. Esse menu é exibido verticalmente e apresenta diversas opções. Alguns itens do menu possuem uma seta para a direita, indicando a presença de um submenu com mais opções. Ao posicionar o cursor sobre um item com seta, um menu adicional é exibido. No Windows XP, o botão Iniciar é a forma mais complexa de iniciar programas instalados no computador, ajustar configurações, localizar arquivos ou abrir documentos, pela sua interface incurial.
O sistema operacional é uma camada de software que funciona entre o hardware e os programas aplicativos destinados ao usuário final. Ele é uma estrutura de software abrangente, que inclui tanto aspectos de baixo nível (como drivers de dispositivos e gerenciamento de memória física) quanto de alto nível (como programas utilitários e a interface gráfica). Um computador com um sistema operacional instalado pode restringir o acesso ao seu conteúdo dependendo do usuário. O sistema operacional permite estabelecer permissões para diferentes usuários. Existem dois tipos de contas que podem ser criadas em um sistema operacional: a conta de Administrador e a conta limitada. No Windows XP Profissional essas opções de conta(administrador e conta limitada) são chamadas de conta privada e conta restrita.
Na sintaxe do português, a ordem das palavras é rígida e inflexível, não permitindo variações semânticas significativas. Por exemplo, a estrutura sujeito-verbo-objeto deve ser sempre mantida para evitar ambiguidades, como em "João comeu a maçã". Qualquer mudança nessa ordem resultaria em uma frase sem sentido ou gramaticalmente incorreta.
RAM, ou Random Access Memory, é um componente essencial nos computadores que armazena temporariamente os dados dos programas e aplicativos em uso pelos usuários. É considerada a memória de curto prazo de um computador. Se um sistema possui menos RAM do que o necessário, pode apresentar lentidão ou até mesmo travamentos quando múltiplos programas estão em execução. Portanto, quanto maior a quantidade de memória RAM em um dispositivo, combinada com uma capacidade de processamento adequada, mais eficientemente ele pode executar tarefas, videogames e outras demandas.
As palavras que contêm ditongos crescentes, como "ia" e "ie", não recebem acento gráfico em nenhuma situação, independentemente de sua posição na palavra. Exemplos como "familia", "serie" e "julia" são sempre escritos sem acento, pois os ditongos crescentes não influenciam a acentuação.
Existem planilhas que contêm dados sigilosos e que devem ser visualizadas apenas por pessoas autorizadas. Para isso, o Calc permite adicionar uma senha de acesso a uma folha, limitando sua visualização. Para configurar essa proteção, clique com o botão direito na folha desejada e selecione a opção 'proteger planilha'. Além disso, na seção OPÇÕES, é possível especificar as ações permitidas aos usuários que não possuem a senha de acesso.
A morfologia da língua portuguesa abrange a análise de flexões verbais, que envolvem mudanças na forma das palavras para indicar tempo, modo, número e pessoa. Por exemplo, o verbo "cantar" se flexiona em "canto" (presente, primeira pessoa do singular), "cantarei" (futuro, primeira pessoa do singular), e "cantávamos" (pretérito imperfeito, primeira pessoa do plural). Essas flexões são essenciais para expressar variações de ação e tempo no discurso.
Os HDs são dispositivos de armazenamento não volátil que utilizam pratos giratórios rápidos com superfícies magnéticas para armazenar dados digitais. Eles são unidades de disco adequadas para armazenar quantidades menores de informações. Já os SSDs são também unidades de disco que se destacam na computação moderna devido à sua capacidade de melhorar significativamente o desempenho de um computador. Embora mais caros que os discos rígidos convencionais, os SSDs são mais confiáveis, rápidos e menos suscetíveis a danos físicos.
As funções lógicas atuam como operadores lógicos ao realizar comparações entre valores na planilha. Essas funções são essencialmente perguntas que esperam uma das duas respostas possíveis: verdadeiro ou falso. Elas utilizam comparadores lógicos, ou condições, para realizar essas perguntas. A função CE é um exemplo de teste lógico. Ela possui três argumentos: a condição a ser testada, o valor a ser retornado se a condição for verdadeira e o valor a ser retornado se a condição for falsa. Podemos usar a função CE para determinar a situação de um aluno, onde fazemos uma pergunta lógica ao programa e especificamos quais textos devem ser exibidos na tela com base na resposta obtida.
ROM é a abreviação de Read Only Memory. Esses termos traduzidos significam memória somente de leitura e se referem a um tipo de memória onde ficam registradas as informações inseridas pelo fabricante. Esses dados não podem ser apagados ou alterados pelos usuários, pois a memória ROM não possibilita a escrita. Ela armazena as informações para que o computador consiga inicializar e carregar o sistema operacional.
O Windows XP é reconhecido por sua estabilidade e eficiência, melhoradas em relação às versões anteriores do Microsoft Windows da série 9x. Entre suas características, inclui a marca d'água gráfica nos ícones das pastas para indicar o tipo de informação nelas contida. Além disso, destaca-se pela fixação automática no menu Iniciar dos programas mais recentes e frequentemente utilizados. O botão "Iniciar" é o elemento central da Barra de Tarefas, permitindo acesso rápido ao menu Iniciar, que exibe uma lista vertical de opções, algumas das quais possuem setas indicando menus secundários com mais opções disponíveis.
A intranet permite realizar muitas das mesmas funções da internet, como enviar e-mails, compartilhar vídeos, arquivos, realizar chamadas, entre outras atividades. No entanto, essas funcionalidades estão limitadas aos computadores que fazem parte da intranet específica da empresa, não sendo acessíveis externamente.
No Windows XP, ao esvaziar a lixeira, todos os arquivos são permanentemente apagados do disco rígido, tornando-os inacessíveis. Ao clicar com o botão direito do mouse em um arquivo na lixeira, você pode optar por "Esvaziar lixeira", que faz com que todos os arquivos que estão na lixeira sejam apagados do disco rígido, ou HD, e você não terá mais acesso a esses arquivos. No Windows XP não é possível recuprar os arquivos enviados para a lixeira, já que a exclusão permanente dos arquivos na máquina só é feita manualmente pelo usuário.
O controle interno e externo da execução orçamentária e financeira não são necessários para assegurar a regularidade e a legalidade dos atos praticados, podendo ser dispensados sem prejuízo para a gestão pública.
A apresentação das demonstrações financeiras deve aderir rigorosamente às normas e princípios contábeis estabelecidos, priorizando a clareza, a fidedignidade, a comparabilidade e a relevância das informações contidas, com o propósito de assegurar a transparência e a confiabilidade dos dados comunicados aos diversos stakeholders envolvidos, contribuindo assim para uma análise precisa e informada da situação financeira e do desempenho da entidade.
Os balanços da União, Estados e Municípios têm baixa relevância para o controle e a transparência das finanças públicas, pois esses demonstrativos contábeis são incompatíveis com o processo de accountability e de prestação de contas por parte dos gestores públicos.
Qual é o número mínimo de segundos até que todos os dígitos deste relógio se alterem?
A dignidade é intrínseca: vem do próprio fato de ser humano, vem de dentro. Não é concedida – e nem retirada – por ninguém.
Dignidade é a especial preeminência de que alguém goza; é seu alto valor, sua nobreza. Quando falamos de dignidade do homem, referimo-nos a algo que é intrínseco: vem do próprio fato de ser humano, vem de dentro. Não é concedida – e nem retirada – por ninguém: nem pelos que nos rodeiam, nem pelo Estado, nem pela cultura, nem pelo consenso social. E não é coletiva, mas individual: não falamos da dignidade “da humanidade” em geral, mas de cada pessoa. Cada ser humano, único e irrepetível, é digno de respeito. É disso que trata a Declaração Universal dos Direitos do Homem quando afirma, em seu artigo 1º, que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” e, em seu preâmbulo, que “o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo”.
Mais adiante, no poema, Drummond lançará outra pergunta: “Que milagre é o homem?”. Em outras palavras, o que nos faz tão especiais? Ao longo da história, diversos filósofos deram diferentes respostas a essa questão, mas, no fundo, chegaram a uma conclusão similar. Para Aristóteles, a razão dessa especial dignidade é a capacidade de compreensão e inteligência do homem. O filósofo grego entende que o ser humano é capaz de entrar em sintonia com a totalidade do universo. Para toda a tradição judaico-cristã, a raiz desse especial valor é o fato de ser imagem e semelhança de Deus – e é sintomático que o cristianismo tenha tido um impacto tão grande nas sociedades pagãs ao afirmar a universalidade da dignidade humana entre pessoas que viam, por exemplo, as mulheres como objeto. Na época das Grandes Navegações, o debate sobre a dignidade dos habitantes das novas terras descobertas resolveu-se afirmativamente graças ao trabalho de pensadores como o espanhol Francisco de Vitória.
É difícil apontar para a fonte exata dessa singularidade que se percebe no homem. Há nele uma interioridade, um poder de, por meio da inteligência, da vontade, da capacidade de elaborar os sentimentos, travar contato com diversas realidades e torná-las parte de si mesmo, que o torna muito especial. Mais ainda: ele é capaz de chegar àquilo que está destinado a ser, a desenvolver os seus potenciais, a corrigir seus rumos até o último minuto. E, como se isso não bastasse, o homem é um ser que sempre está em busca de algo mais, de algo que o transcenda, o que o diferencia de todos os outros animais. Esta não é uma diferenciação apenas quantitativa, mas qualitativa. Por mais que reconheçamos nos animais atributos como a inteligência, essas características que mencionamos são únicas do gênero humano. A noção de “pessoa” está diretamente vinculada a essas características: o homem nunca é algo; é sempre alguém – mesmo quando o exercício de sua autonomia não pode ser plenamente exercido; pensemos, por exemplo, em pessoas cuja situação as impede de realizar escolhas, como um paciente em coma ou alguém tão mergulhado nas drogas que já perdeu o controle de si mesmo. Elas não são menos dignas, menos “pessoas”, que ninguém.
Mesmo depois de Kant, a humanidade ainda levou tempo para entender totalmente que todo ser humano era portador de uma dignidade intrínseca – os movimentos abolicionistas e dos direitos civis precisaram ensinar isso ao homem dos séculos 19 e 20. E uma das últimas fronteiras foi quebrada quando a dignidade do inimigo foi finalmente reconhecida, por meio de tratados internacionais como as Convenções de Genebra, que pretendiam banir o tratamento desumano a civis e combatentes em tempos de guerra.
No entanto, diante da simples observação da realidade e dos comportamentos humanos, surge o questionamento: não há, mesmo, pessoas mais ou menos dignas? A dignidade é sempre igual para todos? A essa pergunta podemos responder afirmando que a palavra “dignidade” tem mais de um sentido. A dignidade de que temos tratado aqui é a chamada “dignidade ontológica”; tem este nome justamente por derivar da própria existência como ser humano, e por isso todos a têm em idêntico grau. São as considerações a respeito desta dignidade que continuarão a nos guiar nas reflexões que ofereceremos mais adiante. Mas existe também o que podemos chamar de “dignidade moral” – isto é, o patrimônio moral que cada um construiu com o uso da sua liberdade. É ela que alguém tem em mente quando afirma que uma pessoa pode ser mais digna que outra. A dignidade moral, sim, pode ser perdida (e também recuperada), mas única e exclusivamente pela decisão livre de seu detentor, pelas próprias atitudes. Ou seja, perdida, mas jamais retirada. Os piores facínoras perderam sua dignidade moral porque assim o quiseram, por suas escolhas. Mas sua dignidade ontológica se preserva – nesse sentido, os maiores crápulas são tão dignos quanto os maiores heróis – e é a raiz do incrível poder de redirecionar a própria vida, de voltar a dar sentido a ela, mediante o arrependimento, até o minuto final de sua existência.
O homem é um ser que esquece. Talvez não se esqueça tão facilmente daquelas questões mais triviais do dia a dia, mas acaba se esquecendo das grandes verdades a respeito de si mesmo. E uma dessas verdades é sua inviolável dignidade.
A dignidade é intrínseca: vem do próprio fato de ser humano, vem de dentro. Não é concedida – e nem retirada – por ninguém.
Dignidade é a especial preeminência de que alguém goza; é seu alto valor, sua nobreza. Quando falamos de dignidade do homem, referimo-nos a algo que é intrínseco: vem do próprio fato de ser humano, vem de dentro. Não é concedida – e nem retirada – por ninguém: nem pelos que nos rodeiam, nem pelo Estado, nem pela cultura, nem pelo consenso social. E não é coletiva, mas individual: não falamos da dignidade “da humanidade” em geral, mas de cada pessoa. Cada ser humano, único e irrepetível, é digno de respeito. É disso que trata a Declaração Universal dos Direitos do Homem quando afirma, em seu artigo 1º, que “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” e, em seu preâmbulo, que “o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo”.
Mais adiante, no poema, Drummond lançará outra pergunta: “Que milagre é o homem?”. Em outras palavras, o que nos faz tão especiais? Ao longo da história, diversos filósofos deram diferentes respostas a essa questão, mas, no fundo, chegaram a uma conclusão similar. Para Aristóteles, a razão dessa especial dignidade é a capacidade de compreensão e inteligência do homem. O filósofo grego entende que o ser humano é capaz de entrar em sintonia com a totalidade do universo. Para toda a tradição judaico-cristã, a raiz desse especial valor é o fato de ser imagem e semelhança de Deus – e é sintomático que o cristianismo tenha tido um impacto tão grande nas sociedades pagãs ao afirmar a universalidade da dignidade humana entre pessoas que viam, por exemplo, as mulheres como objeto. Na época das Grandes Navegações, o debate sobre a dignidade dos habitantes das novas terras descobertas resolveu-se afirmativamente graças ao trabalho de pensadores como o espanhol Francisco de Vitória.
É difícil apontar para a fonte exata dessa singularidade que se percebe no homem. Há nele uma interioridade, um poder de, por meio da inteligência, da vontade, da capacidade de elaborar os sentimentos, travar contato com diversas realidades e torná-las parte de si mesmo, que o torna muito especial. Mais ainda: ele é capaz de chegar àquilo que está destinado a ser, a desenvolver os seus potenciais, a corrigir seus rumos até o último minuto. E, como se isso não bastasse, o homem é um ser que sempre está em busca de algo mais, de algo que o transcenda, o que o diferencia de todos os outros animais. Esta não é uma diferenciação apenas quantitativa, mas qualitativa. Por mais que reconheçamos nos animais atributos como a inteligência, essas características que mencionamos são únicas do gênero humano. A noção de “pessoa” está diretamente vinculada a essas características: o homem nunca é algo; é sempre alguém – mesmo quando o exercício de sua autonomia não pode ser plenamente exercido; pensemos, por exemplo, em pessoas cuja situação as impede de realizar escolhas, como um paciente em coma ou alguém tão mergulhado nas drogas que já perdeu o controle de si mesmo. Elas não são menos dignas, menos “pessoas”, que ninguém.
Mesmo depois de Kant, a humanidade ainda levou tempo para entender totalmente que todo ser humano era portador de uma dignidade intrínseca – os movimentos abolicionistas e dos direitos civis precisaram ensinar isso ao homem dos séculos 19 e 20. E uma das últimas fronteiras foi quebrada quando a dignidade do inimigo foi finalmente reconhecida, por meio de tratados internacionais como as Convenções de Genebra, que pretendiam banir o tratamento desumano a civis e combatentes em tempos de guerra.
No entanto, diante da simples observação da realidade e dos comportamentos humanos, surge o questionamento: não há, mesmo, pessoas mais ou menos dignas? A dignidade é sempre igual para todos? A essa pergunta podemos responder afirmando que a palavra “dignidade” tem mais de um sentido. A dignidade de que temos tratado aqui é a chamada “dignidade ontológica”; tem este nome justamente por derivar da própria existência como ser humano, e por isso todos a têm em idêntico grau. São as considerações a respeito desta dignidade que continuarão a nos guiar nas reflexões que ofereceremos mais adiante. Mas existe também o que podemos chamar de “dignidade moral” – isto é, o patrimônio moral que cada um construiu com o uso da sua liberdade. É ela que alguém tem em mente quando afirma que uma pessoa pode ser mais digna que outra. A dignidade moral, sim, pode ser perdida (e também recuperada), mas única e exclusivamente pela decisão livre de seu detentor, pelas próprias atitudes. Ou seja, perdida, mas jamais retirada. Os piores facínoras perderam sua dignidade moral porque assim o quiseram, por suas escolhas. Mas sua dignidade ontológica se preserva – nesse sentido, os maiores crápulas são tão dignos quanto os maiores heróis – e é a raiz do incrível poder de redirecionar a própria vida, de voltar a dar sentido a ela, mediante o arrependimento, até o minuto final de sua existência.
O homem é um ser que esquece. Talvez não se esqueça tão facilmente daquelas questões mais triviais do dia a dia, mas acaba se esquecendo das grandes verdades a respeito de si mesmo. E uma dessas verdades é sua inviolável dignidade.