Questões de Concurso Comentadas para assistente técnico - administrativa

Foram encontradas 481 questões

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Q837281 Administração Geral

A organização é uma das mais complexas funções administrativas, já que diz respeito a decisões cujos alcances e consequências são difíceis de antecipar. A seguir, estão elencados os elementos do processo de organização numerados de 1 a 6. Depois, são apresentados aspectos desses elementos. Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.


1. Especialização do trabalho.

2. Cadeia de comando.

3. Amplitude de controle.

4. Departamentalização.

5. Centralização e descentralização.

6. Formalização.


( ) Decorre da distância de autoridade e responsabilidade e mede o número de pessoas subordinadas a um administrador.

( ) Referem-se ao nível hierárquico no qual são tomadas as decisões.

( ) Grau em que as tarefas são divididas e padronizadas para que possam ser aprendidas e realizadas de forma relativamente rápida por um único indivíduo em dada organização.

( ) Especifica que a autoridade deve passar do topo até o último elemento da hierarquia organizacional por uma linha clara e ininterrupta, identificando quem deve responder a quem.

( ) Dimensão que se refere ao grau de controle da organização sobre o indivíduo.

( ) Permite simplificar o trabalho do administrador, aumentando a eficácia e a eficiência da administração, pois contribui para um aproveitamento mais racional dos recursos disponíveis nas organizações.

Alternativas
Q837280 Administração Geral
A função de controle, vista em sua totalidade, pode ser conceituada como um processo, uma vez que se refere a uma série de etapas que buscam assegurar que a organização alcance seus objetivos. Assinale a alternativa que apresenta as etapas do processo de controle.
Alternativas
Q837279 Administração Geral
A departamentalização decorre da diferenciação de atividades dentro da empresa. Assinale a alternativa que apresenta o critério de departamentalização que é definido conforme a especialização, com base nos contatos entre pessoas localizadas em diferentes fluxos de trabalho.
Alternativas
Q837270 Legislação do Ministério Público
As decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais e ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado, têm
Alternativas
Q837269 Direito Constitucional

Preencha as lacunas a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


“O Ministério Público é instituição ________________, ___________________ à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem _________________, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais ______________________.”

Alternativas
Q837266 Administração Pública
Quanto à fiscalização das atividades da Administração Pública e respectiva prestação de contas aos cidadãos, assinale a alternativa INCORRETA.
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Q837261 Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 enuncia que
Alternativas
Q837258 Segurança da Informação

O Backup e Restauração criam cópias de segurança dos arquivos pessoais mais importantes, para que o usuário esteja preparado para o pior. Assinale a alternativa correta.


Obs: Considere o Sistema Operacional Windows 7 (instalação padrão português – Brasil)

Alternativas
Q837255 Noções de Informática
Nos Acessórios do Sistema Operacional Windows 7 Professional (instalação padrão português – Brasil), NÃO encontra-se disponível em Ferramenta do Sistema a seguinte opção
Alternativas
Q837254 Noções de Informática
É um elemento do modelo de design que armazena informações sobre o modelo, inclusive os estilos de fontes, tamanhos e posições de espaços reservados, design do plano de fundo e esquemas de cores. Tal definição no programa de apresentações Power Point 2010 (instalação padrão português – Brasil) corresponde
Alternativas
Q837253 Noções de Informática
No Processador de texto Microsoft Word 2010 (instalação padrão versão Português/Brasil), a opção Inserir Citação, que tem como definição: “Citar um livro, artigo de jornal ou outro periódico como fonte das informações do documento”, está presente na guia
Alternativas
Q837252 Noções de Informática
Assinale a alternativa que apresenta o programa reprodutor de mídia digital (áudio e vídeo) em computadores, produzido pela Microsoft e disponível no Sistema Operacional Windows. Considere o Sistema Operacional Windows 7 Professional.
Alternativas
Q837251 Noções de Informática

Um usuário do Sistema Operacional Windows 7 tem várias janelas abertas em seu computador. Para alternar entre as janelas abertas, o usuário poderá utilizar as seguintes teclas de atalho:


Obs.: A utilização do caracter “+” é apenas para interpretação.

Alternativas
Q837250 Noções de Informática

Em uma planilha eletrônica Microsoft Excel 2010 (instalação padrão português – Brasil), um usuário inseriu nas células A1, B1, C1, D1 e E1 os valores 2, 2, 4, 5 e 6 respectivamente. Após, o referido usuário inseriu na célula F1 a seguinte fórmula


=SE(MAIOR(A1:E1;2)>C1; CONT.SE(A1:E1;2); SOMA(A1:E1))


O valor obtido em F1 foi

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Q837249 Arquitetura de Computadores
Unidade Central do Processador (CPU), que realiza as operações matemáticas requisitadas por um determinado programa. Esta é a definição do/da
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Q837238 Português

       O que acontece quando se divide a casa com quem não cumpre suas tarefas domésticas

                                                                                      Ana Carolina Prado


     Quem mora ou já morou em república sabe que, ainda que você e seus companheiros de casa se gostem, a coisa não é sempre uma maravilha. Na verdade, pode ser meio infernal às vezes. E isso se deve, em grande parte, a diferenças na forma como cada um encara o trabalho doméstico. Quer ver uma receita infalível para brigas? Você, neurótico por limpeza, resolve morar com alguém que costuma deixar um rastro de farelos por onde passa e largar pratos e embalagens sujos em cima da pia por dias.

      Essa diferença de limites do que é aceitável ou não na convivência diária foi objeto de estudo dos pesquisadores Sarah Riforgiate, da Universidade Estadual do Kansas, e Jess Alberts e Paul Mongeau, da Universidade Estadual do Arizona. Diferente do que se possa imaginar, não foi nenhuma experiência pessoal que os inspirou: tudo começou depois de Alberts ler um estudo dizendo que abelhas e formigas têm diferentes níveis de tolerância para as tarefas não concluídas. Sim, até elas. Se abelhas com níveis muito díspares são colocadas juntas, a mais perturbada com o baixo nível de mel produzido acaba trabalhando mais – muitas vezes, até a morte. Isso fez com que se perguntassem se os humanos apresentam um comportamento parecido (claro, nada que chegue perto de precisar esfregar o chão do banheiro até morrer, esperamos).

      Então, os pesquisadores analisaram pares de pessoas do mesmo sexo com idades entre 19 e 20 anos que dividiam apartamentos ou quartos. A conclusão foi que, de fato, essas diferenças realmente são prejudiciais para os relacionamentos e resultam em menor satisfação na amizade e maior propensão a conflitos. Nenhuma surpresa até aí. Mas olha só as outras implicações:

      “Diferentes limites impactam negativamente a ideia de gratidão”, diz Riforgiate. Segundo ela, tanto no caso de um casal que mora junto ou no de companheiros de moradia, a pessoa com o menor nível de tolerância à bagunça muitas vezes sente-se incomodada e acaba fazendo todo o trabalho. A repetição desse comportamento pode fazer com que o companheiro deixe de considerar tais tarefas como problema seu e os deixe sempre para a outra pessoa. “Assim, acabamos achando que não precisamos mais ser gratos pelo trabalho do nosso parceiro nem tentar compensá-lo, pois passamos a pensar que ele não fez nada além de sua obrigação”, completa. E aí entramos na mesma questão daquele estudo sobre casais fazerem pequenos sacrifícios diários: um dos lados trabalha e se cansa mais e o outro nem percebe o que foi feito. Frustração na certa.

      O que fazer para evitar problemas, então? Segundo os autores, conversar muito – especialmente antes de se mudar – para identificar possíveis diferenças na forma de encarar as responsabilidades e estabelecer uma divisão de tarefas.

      Além disso, Riforgiate destaca que uma falha em completar uma tarefa específica nem sempre é pura preguiça ou falta de consideração. Pode ser que ela apenas não tenha percebido ainda que isso é um problema para o outro. “Nós realmente damos atributos negativos para as pessoas com quem vivemos – sejam companheiros de quarto ou parceiros românticos – que não são úteis para a nossa relação e que podem, na verdade, não ter nada a ver com a realidade”, diz Riforgiate.

      O próximo passo do grupo de pesquisadores é estudar duplas mistas de roommates e achar uma forma de usar os resultados das pesquisas para ajudar as pessoas a escolherem bem seus companheiros de casa, além de desenvolver estratégias de comunicação para melhorar os relacionamentos entre eles.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/ page/2/

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO retoma algo citado anteriormente no texto
Alternativas
Q837237 Português

       O que acontece quando se divide a casa com quem não cumpre suas tarefas domésticas

                                                                                      Ana Carolina Prado


     Quem mora ou já morou em república sabe que, ainda que você e seus companheiros de casa se gostem, a coisa não é sempre uma maravilha. Na verdade, pode ser meio infernal às vezes. E isso se deve, em grande parte, a diferenças na forma como cada um encara o trabalho doméstico. Quer ver uma receita infalível para brigas? Você, neurótico por limpeza, resolve morar com alguém que costuma deixar um rastro de farelos por onde passa e largar pratos e embalagens sujos em cima da pia por dias.

      Essa diferença de limites do que é aceitável ou não na convivência diária foi objeto de estudo dos pesquisadores Sarah Riforgiate, da Universidade Estadual do Kansas, e Jess Alberts e Paul Mongeau, da Universidade Estadual do Arizona. Diferente do que se possa imaginar, não foi nenhuma experiência pessoal que os inspirou: tudo começou depois de Alberts ler um estudo dizendo que abelhas e formigas têm diferentes níveis de tolerância para as tarefas não concluídas. Sim, até elas. Se abelhas com níveis muito díspares são colocadas juntas, a mais perturbada com o baixo nível de mel produzido acaba trabalhando mais – muitas vezes, até a morte. Isso fez com que se perguntassem se os humanos apresentam um comportamento parecido (claro, nada que chegue perto de precisar esfregar o chão do banheiro até morrer, esperamos).

      Então, os pesquisadores analisaram pares de pessoas do mesmo sexo com idades entre 19 e 20 anos que dividiam apartamentos ou quartos. A conclusão foi que, de fato, essas diferenças realmente são prejudiciais para os relacionamentos e resultam em menor satisfação na amizade e maior propensão a conflitos. Nenhuma surpresa até aí. Mas olha só as outras implicações:

      “Diferentes limites impactam negativamente a ideia de gratidão”, diz Riforgiate. Segundo ela, tanto no caso de um casal que mora junto ou no de companheiros de moradia, a pessoa com o menor nível de tolerância à bagunça muitas vezes sente-se incomodada e acaba fazendo todo o trabalho. A repetição desse comportamento pode fazer com que o companheiro deixe de considerar tais tarefas como problema seu e os deixe sempre para a outra pessoa. “Assim, acabamos achando que não precisamos mais ser gratos pelo trabalho do nosso parceiro nem tentar compensá-lo, pois passamos a pensar que ele não fez nada além de sua obrigação”, completa. E aí entramos na mesma questão daquele estudo sobre casais fazerem pequenos sacrifícios diários: um dos lados trabalha e se cansa mais e o outro nem percebe o que foi feito. Frustração na certa.

      O que fazer para evitar problemas, então? Segundo os autores, conversar muito – especialmente antes de se mudar – para identificar possíveis diferenças na forma de encarar as responsabilidades e estabelecer uma divisão de tarefas.

      Além disso, Riforgiate destaca que uma falha em completar uma tarefa específica nem sempre é pura preguiça ou falta de consideração. Pode ser que ela apenas não tenha percebido ainda que isso é um problema para o outro. “Nós realmente damos atributos negativos para as pessoas com quem vivemos – sejam companheiros de quarto ou parceiros românticos – que não são úteis para a nossa relação e que podem, na verdade, não ter nada a ver com a realidade”, diz Riforgiate.

      O próximo passo do grupo de pesquisadores é estudar duplas mistas de roommates e achar uma forma de usar os resultados das pesquisas para ajudar as pessoas a escolherem bem seus companheiros de casa, além de desenvolver estratégias de comunicação para melhorar os relacionamentos entre eles.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/ page/2/

Em “Quem mora ou já morou em república sabe que, ainda que você e seus companheiros de casa se gostem, a coisa não é sempre uma maravilha.”, as vírgulas utilizadas foram empregadas para separar
Alternativas
Q837236 Português

       O que acontece quando se divide a casa com quem não cumpre suas tarefas domésticas

                                                                                      Ana Carolina Prado


     Quem mora ou já morou em república sabe que, ainda que você e seus companheiros de casa se gostem, a coisa não é sempre uma maravilha. Na verdade, pode ser meio infernal às vezes. E isso se deve, em grande parte, a diferenças na forma como cada um encara o trabalho doméstico. Quer ver uma receita infalível para brigas? Você, neurótico por limpeza, resolve morar com alguém que costuma deixar um rastro de farelos por onde passa e largar pratos e embalagens sujos em cima da pia por dias.

      Essa diferença de limites do que é aceitável ou não na convivência diária foi objeto de estudo dos pesquisadores Sarah Riforgiate, da Universidade Estadual do Kansas, e Jess Alberts e Paul Mongeau, da Universidade Estadual do Arizona. Diferente do que se possa imaginar, não foi nenhuma experiência pessoal que os inspirou: tudo começou depois de Alberts ler um estudo dizendo que abelhas e formigas têm diferentes níveis de tolerância para as tarefas não concluídas. Sim, até elas. Se abelhas com níveis muito díspares são colocadas juntas, a mais perturbada com o baixo nível de mel produzido acaba trabalhando mais – muitas vezes, até a morte. Isso fez com que se perguntassem se os humanos apresentam um comportamento parecido (claro, nada que chegue perto de precisar esfregar o chão do banheiro até morrer, esperamos).

      Então, os pesquisadores analisaram pares de pessoas do mesmo sexo com idades entre 19 e 20 anos que dividiam apartamentos ou quartos. A conclusão foi que, de fato, essas diferenças realmente são prejudiciais para os relacionamentos e resultam em menor satisfação na amizade e maior propensão a conflitos. Nenhuma surpresa até aí. Mas olha só as outras implicações:

      “Diferentes limites impactam negativamente a ideia de gratidão”, diz Riforgiate. Segundo ela, tanto no caso de um casal que mora junto ou no de companheiros de moradia, a pessoa com o menor nível de tolerância à bagunça muitas vezes sente-se incomodada e acaba fazendo todo o trabalho. A repetição desse comportamento pode fazer com que o companheiro deixe de considerar tais tarefas como problema seu e os deixe sempre para a outra pessoa. “Assim, acabamos achando que não precisamos mais ser gratos pelo trabalho do nosso parceiro nem tentar compensá-lo, pois passamos a pensar que ele não fez nada além de sua obrigação”, completa. E aí entramos na mesma questão daquele estudo sobre casais fazerem pequenos sacrifícios diários: um dos lados trabalha e se cansa mais e o outro nem percebe o que foi feito. Frustração na certa.

      O que fazer para evitar problemas, então? Segundo os autores, conversar muito – especialmente antes de se mudar – para identificar possíveis diferenças na forma de encarar as responsabilidades e estabelecer uma divisão de tarefas.

      Além disso, Riforgiate destaca que uma falha em completar uma tarefa específica nem sempre é pura preguiça ou falta de consideração. Pode ser que ela apenas não tenha percebido ainda que isso é um problema para o outro. “Nós realmente damos atributos negativos para as pessoas com quem vivemos – sejam companheiros de quarto ou parceiros românticos – que não são úteis para a nossa relação e que podem, na verdade, não ter nada a ver com a realidade”, diz Riforgiate.

      O próximo passo do grupo de pesquisadores é estudar duplas mistas de roommates e achar uma forma de usar os resultados das pesquisas para ajudar as pessoas a escolherem bem seus companheiros de casa, além de desenvolver estratégias de comunicação para melhorar os relacionamentos entre eles.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/ page/2/

Assinale a alternativa correta em relação à acentuação dos pares.
Alternativas
Q837235 Português

       O que acontece quando se divide a casa com quem não cumpre suas tarefas domésticas

                                                                                      Ana Carolina Prado


     Quem mora ou já morou em república sabe que, ainda que você e seus companheiros de casa se gostem, a coisa não é sempre uma maravilha. Na verdade, pode ser meio infernal às vezes. E isso se deve, em grande parte, a diferenças na forma como cada um encara o trabalho doméstico. Quer ver uma receita infalível para brigas? Você, neurótico por limpeza, resolve morar com alguém que costuma deixar um rastro de farelos por onde passa e largar pratos e embalagens sujos em cima da pia por dias.

      Essa diferença de limites do que é aceitável ou não na convivência diária foi objeto de estudo dos pesquisadores Sarah Riforgiate, da Universidade Estadual do Kansas, e Jess Alberts e Paul Mongeau, da Universidade Estadual do Arizona. Diferente do que se possa imaginar, não foi nenhuma experiência pessoal que os inspirou: tudo começou depois de Alberts ler um estudo dizendo que abelhas e formigas têm diferentes níveis de tolerância para as tarefas não concluídas. Sim, até elas. Se abelhas com níveis muito díspares são colocadas juntas, a mais perturbada com o baixo nível de mel produzido acaba trabalhando mais – muitas vezes, até a morte. Isso fez com que se perguntassem se os humanos apresentam um comportamento parecido (claro, nada que chegue perto de precisar esfregar o chão do banheiro até morrer, esperamos).

      Então, os pesquisadores analisaram pares de pessoas do mesmo sexo com idades entre 19 e 20 anos que dividiam apartamentos ou quartos. A conclusão foi que, de fato, essas diferenças realmente são prejudiciais para os relacionamentos e resultam em menor satisfação na amizade e maior propensão a conflitos. Nenhuma surpresa até aí. Mas olha só as outras implicações:

      “Diferentes limites impactam negativamente a ideia de gratidão”, diz Riforgiate. Segundo ela, tanto no caso de um casal que mora junto ou no de companheiros de moradia, a pessoa com o menor nível de tolerância à bagunça muitas vezes sente-se incomodada e acaba fazendo todo o trabalho. A repetição desse comportamento pode fazer com que o companheiro deixe de considerar tais tarefas como problema seu e os deixe sempre para a outra pessoa. “Assim, acabamos achando que não precisamos mais ser gratos pelo trabalho do nosso parceiro nem tentar compensá-lo, pois passamos a pensar que ele não fez nada além de sua obrigação”, completa. E aí entramos na mesma questão daquele estudo sobre casais fazerem pequenos sacrifícios diários: um dos lados trabalha e se cansa mais e o outro nem percebe o que foi feito. Frustração na certa.

      O que fazer para evitar problemas, então? Segundo os autores, conversar muito – especialmente antes de se mudar – para identificar possíveis diferenças na forma de encarar as responsabilidades e estabelecer uma divisão de tarefas.

      Além disso, Riforgiate destaca que uma falha em completar uma tarefa específica nem sempre é pura preguiça ou falta de consideração. Pode ser que ela apenas não tenha percebido ainda que isso é um problema para o outro. “Nós realmente damos atributos negativos para as pessoas com quem vivemos – sejam companheiros de quarto ou parceiros românticos – que não são úteis para a nossa relação e que podem, na verdade, não ter nada a ver com a realidade”, diz Riforgiate.

      O próximo passo do grupo de pesquisadores é estudar duplas mistas de roommates e achar uma forma de usar os resultados das pesquisas para ajudar as pessoas a escolherem bem seus companheiros de casa, além de desenvolver estratégias de comunicação para melhorar os relacionamentos entre eles.

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Em “...a coisa não é sempre uma maravilha...”, tem a função de
Alternativas
Q837234 Português

       O que acontece quando se divide a casa com quem não cumpre suas tarefas domésticas

                                                                                      Ana Carolina Prado


     Quem mora ou já morou em república sabe que, ainda que você e seus companheiros de casa se gostem, a coisa não é sempre uma maravilha. Na verdade, pode ser meio infernal às vezes. E isso se deve, em grande parte, a diferenças na forma como cada um encara o trabalho doméstico. Quer ver uma receita infalível para brigas? Você, neurótico por limpeza, resolve morar com alguém que costuma deixar um rastro de farelos por onde passa e largar pratos e embalagens sujos em cima da pia por dias.

      Essa diferença de limites do que é aceitável ou não na convivência diária foi objeto de estudo dos pesquisadores Sarah Riforgiate, da Universidade Estadual do Kansas, e Jess Alberts e Paul Mongeau, da Universidade Estadual do Arizona. Diferente do que se possa imaginar, não foi nenhuma experiência pessoal que os inspirou: tudo começou depois de Alberts ler um estudo dizendo que abelhas e formigas têm diferentes níveis de tolerância para as tarefas não concluídas. Sim, até elas. Se abelhas com níveis muito díspares são colocadas juntas, a mais perturbada com o baixo nível de mel produzido acaba trabalhando mais – muitas vezes, até a morte. Isso fez com que se perguntassem se os humanos apresentam um comportamento parecido (claro, nada que chegue perto de precisar esfregar o chão do banheiro até morrer, esperamos).

      Então, os pesquisadores analisaram pares de pessoas do mesmo sexo com idades entre 19 e 20 anos que dividiam apartamentos ou quartos. A conclusão foi que, de fato, essas diferenças realmente são prejudiciais para os relacionamentos e resultam em menor satisfação na amizade e maior propensão a conflitos. Nenhuma surpresa até aí. Mas olha só as outras implicações:

      “Diferentes limites impactam negativamente a ideia de gratidão”, diz Riforgiate. Segundo ela, tanto no caso de um casal que mora junto ou no de companheiros de moradia, a pessoa com o menor nível de tolerância à bagunça muitas vezes sente-se incomodada e acaba fazendo todo o trabalho. A repetição desse comportamento pode fazer com que o companheiro deixe de considerar tais tarefas como problema seu e os deixe sempre para a outra pessoa. “Assim, acabamos achando que não precisamos mais ser gratos pelo trabalho do nosso parceiro nem tentar compensá-lo, pois passamos a pensar que ele não fez nada além de sua obrigação”, completa. E aí entramos na mesma questão daquele estudo sobre casais fazerem pequenos sacrifícios diários: um dos lados trabalha e se cansa mais e o outro nem percebe o que foi feito. Frustração na certa.

      O que fazer para evitar problemas, então? Segundo os autores, conversar muito – especialmente antes de se mudar – para identificar possíveis diferenças na forma de encarar as responsabilidades e estabelecer uma divisão de tarefas.

      Além disso, Riforgiate destaca que uma falha em completar uma tarefa específica nem sempre é pura preguiça ou falta de consideração. Pode ser que ela apenas não tenha percebido ainda que isso é um problema para o outro. “Nós realmente damos atributos negativos para as pessoas com quem vivemos – sejam companheiros de quarto ou parceiros românticos – que não são úteis para a nossa relação e que podem, na verdade, não ter nada a ver com a realidade”, diz Riforgiate.

      O próximo passo do grupo de pesquisadores é estudar duplas mistas de roommates e achar uma forma de usar os resultados das pesquisas para ajudar as pessoas a escolherem bem seus companheiros de casa, além de desenvolver estratégias de comunicação para melhorar os relacionamentos entre eles.

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Em “... por mais que você e seus companheiros de casa se gostem...”, o termo destacado exerce função de
Alternativas
Respostas
401: E
402: A
403: B
404: E
405: D
406: D
407: A
408: A
409: B
410: D
411: C
412: E
413: A
414: E
415: B
416: E
417: A
418: D
419: B
420: D