Questões de Concurso Comentadas para analista judiciário - oficial de justiça avaliador

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Q1999158 Raciocínio Lógico
Os sete quadradinhos da figura abaixo formam três linhas sendo uma horizontal e duas verticais. Os números de 1 a 7 devem ser escritos, um em cada quadradinho, de forma que as somas dos três números de cada linha sejam iguais.
Imagem associada para resolução da questão


Os números 3 e 4 já foram escritos. O número que deve ser colocado no quadradinho cinza é
Alternativas
Q1999157 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Retrato de um amigo

   A cidade que era amada por nosso amigo continua a mesma: há algumas mudanças, mas coisa pouca. Nossa cidade se parece – só agora nos damos conta disso – com o amigo que perdemos e que a amava; ela é, assim como ele era, intratável em sua operosidade febril e obstinada; e é ao mesmo tempo desinteressada e disposta ao ócio e ao sonho.
   Na cidade que se parece com ele, sentimos nosso amigo reviver por todos os lados: em cada esquina e em cada canto achamos que de repente possa aparecer sua alta figura de capote escuro cintado, o rosto escondido na gola, o chapéu enterrado nos olhos. O amigo media a cidade com seu longo passo, obstinado e solitário. Ele entocava nos cafés mais apertados e fumarentos, enchia folhas e folhas com sua caligrafia larga e rápida, e celebrava a cidade em seus versos.
   Seus versos ressoam em nossos ouvidos quando retornamos à cidade ou quando pensamos nela. Nosso amigo vivia na cidade como um adolescente e até o final viveu assim. Seus dias eram longuíssimos como os dos adolescentes, e cheios de tempo; sabia achar espaço para estudar e escrever, para ganhar a vida e vadiar; e nós, que resfolegávamos divididos entre preguiça e produtividade, perdíamos horas na incerteza de decidirmos se éramos preguiçosos ou produtivos. Mesmo sua tristeza nos parecia meio juvenil, como a melancolia voluptuosa e distraída do rapaz que ainda não tocou a terra e se move no mundo árido e solitário dos sonhos.

(Adaptado de GINZBURG, Natalia. As pequenas virtudes. Trad. Maurício Santana Dias. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p. 24-26) 
Seus versos ressoam em nossos ouvidos quando retornamos à cidade ou quando pensamos nela.
A frase acima ganhará uma nova e correta articulação temporal caso se substituam as formas sublinhadas por
Alternativas
Q1999155 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Retrato de um amigo

   A cidade que era amada por nosso amigo continua a mesma: há algumas mudanças, mas coisa pouca. Nossa cidade se parece – só agora nos damos conta disso – com o amigo que perdemos e que a amava; ela é, assim como ele era, intratável em sua operosidade febril e obstinada; e é ao mesmo tempo desinteressada e disposta ao ócio e ao sonho.
   Na cidade que se parece com ele, sentimos nosso amigo reviver por todos os lados: em cada esquina e em cada canto achamos que de repente possa aparecer sua alta figura de capote escuro cintado, o rosto escondido na gola, o chapéu enterrado nos olhos. O amigo media a cidade com seu longo passo, obstinado e solitário. Ele entocava nos cafés mais apertados e fumarentos, enchia folhas e folhas com sua caligrafia larga e rápida, e celebrava a cidade em seus versos.
   Seus versos ressoam em nossos ouvidos quando retornamos à cidade ou quando pensamos nela. Nosso amigo vivia na cidade como um adolescente e até o final viveu assim. Seus dias eram longuíssimos como os dos adolescentes, e cheios de tempo; sabia achar espaço para estudar e escrever, para ganhar a vida e vadiar; e nós, que resfolegávamos divididos entre preguiça e produtividade, perdíamos horas na incerteza de decidirmos se éramos preguiçosos ou produtivos. Mesmo sua tristeza nos parecia meio juvenil, como a melancolia voluptuosa e distraída do rapaz que ainda não tocou a terra e se move no mundo árido e solitário dos sonhos.

(Adaptado de GINZBURG, Natalia. As pequenas virtudes. Trad. Maurício Santana Dias. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p. 24-26) 
Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:
Alternativas
Q1999154 Português
Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.

Retrato de um amigo

   A cidade que era amada por nosso amigo continua a mesma: há algumas mudanças, mas coisa pouca. Nossa cidade se parece – só agora nos damos conta disso – com o amigo que perdemos e que a amava; ela é, assim como ele era, intratável em sua operosidade febril e obstinada; e é ao mesmo tempo desinteressada e disposta ao ócio e ao sonho.
   Na cidade que se parece com ele, sentimos nosso amigo reviver por todos os lados: em cada esquina e em cada canto achamos que de repente possa aparecer sua alta figura de capote escuro cintado, o rosto escondido na gola, o chapéu enterrado nos olhos. O amigo media a cidade com seu longo passo, obstinado e solitário. Ele entocava nos cafés mais apertados e fumarentos, enchia folhas e folhas com sua caligrafia larga e rápida, e celebrava a cidade em seus versos.
   Seus versos ressoam em nossos ouvidos quando retornamos à cidade ou quando pensamos nela. Nosso amigo vivia na cidade como um adolescente e até o final viveu assim. Seus dias eram longuíssimos como os dos adolescentes, e cheios de tempo; sabia achar espaço para estudar e escrever, para ganhar a vida e vadiar; e nós, que resfolegávamos divididos entre preguiça e produtividade, perdíamos horas na incerteza de decidirmos se éramos preguiçosos ou produtivos. Mesmo sua tristeza nos parecia meio juvenil, como a melancolia voluptuosa e distraída do rapaz que ainda não tocou a terra e se move no mundo árido e solitário dos sonhos.

(Adaptado de GINZBURG, Natalia. As pequenas virtudes. Trad. Maurício Santana Dias. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p. 24-26) 
Entre modos ou gêneros textuais representados no texto, este segmento caracteriza-se predominantemente como
Alternativas
Q1999150 Português

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo. 


Em torno da pena de morte

  Numa crônica anterior, comentei um crime bárbaro e evoquei figuras de criminosos repugnantes. Alguns leitores observaram que, de qualquer forma, explicações sociológicas ou psicológicas não valem como desculpas para crimes atrozes. E perguntaram: “Você é contra ou a favor da pena de morte?”

   Imagine que um deus, um poder absoluto ou um texto sagrado declarem que quem roubar ou assaltar será enforcado, ou terá a mão cortada. Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca ou assistir à execução seria simples, pois a responsabilidade moral do veredito não estaria conosco. Nas sociedades tradicionais em que a punição é decidida por uma autoridade superior a todos, as execuções podem ser públicas: a coletividade festeja o soberano que se encarregou da justiça – que alívio!

   A coisa é mais complicada na modernidade, em que os cidadãos comuns (como você e eu) são a fonte de toda a autoridade jurídica e moral. Hoje, no mundo ocidental, se alguém é executado, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos – o nosso. Mesmo que o condenado seja indiscutivelmente culpado, pairam mil dúvidas. Matar um condenado à morte não é mais uma festa, pois é difícil celebrar o triunfo de uma moral tecida de perplexidades. As execuções acontecem em lugares fechados, diante de poucas testemunhas: há uma espécie de vergonha. Essa discrição é apresentada como um progresso: os povos civilizados não executam seus condenados nas praças. Mas o dito progresso é, de fato, um corolário das incertezas éticas da nossa cultura.

   São questões a considerar, creio, antes de responder à pergunta inicial, que me fizeram alguns leitores.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 94-95)

É inteiramente regular a pontuação da frase:
Alternativas
Respostas
216: A
217: D
218: D
219: E
220: E