Questões de Concurso Comentadas para diretor de unidade escolar

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Q1073164 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder à questão.

    Ao longo de quase quatro séculos, articularam-se, no processo histórico da formação da sociedade brasileira, elementos étnico-culturais, caracterizados por rica diversidade, com relações político-econômicas de natureza colonial, marcadas pela desigualdade. Em novembro de 2016, o Brasil completará 127 anos de regime republicano, conturbados por dois períodos de ditadura, a de Vargas (1930-45) e a militar (1964-83/84), os quais somam 35 anos, deixando o país com apenas 82 anos de funcionamento regular das instituições republicanas.
    No decorrer do século XX, o Brasil avançou bastante no terreno dos direitos individuais e sociais e no combate à desigualdade. Esta, contudo, ainda é profunda e desafia os brasileiros, agravando problemas em todas as áreas. Na educacional, área de grande complexidade e que se articula com todas as demais, a desigualdade participa da produção do fracasso escolar e dele se alimenta.
O reexame do Parecer que institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos – EJA incidiu em aspectos relativos à duração dos seus cursos, à idade mínima para ingresso neles e para certificação nos exames que lhe são específicos, como também no desenvolvimento de EJA por meio da Educação à Distância. Para analisá-los, adentrou às questões sociais, políticas e éticas envolvidas, tomando por base o direito de todo cidadão à Educação Básica. Esse reexame afirma o apoio a marcos legais, desde que sirvam para assegurar condições concretas de acesso à educação com um leque de possibilidades “a serviço da cidadania, ancorado no princípio da qualidade”, e conclui, indicando que
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Q1073163 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder à questão.

    Ao longo de quase quatro séculos, articularam-se, no processo histórico da formação da sociedade brasileira, elementos étnico-culturais, caracterizados por rica diversidade, com relações político-econômicas de natureza colonial, marcadas pela desigualdade. Em novembro de 2016, o Brasil completará 127 anos de regime republicano, conturbados por dois períodos de ditadura, a de Vargas (1930-45) e a militar (1964-83/84), os quais somam 35 anos, deixando o país com apenas 82 anos de funcionamento regular das instituições republicanas.
    No decorrer do século XX, o Brasil avançou bastante no terreno dos direitos individuais e sociais e no combate à desigualdade. Esta, contudo, ainda é profunda e desafia os brasileiros, agravando problemas em todas as áreas. Na educacional, área de grande complexidade e que se articula com todas as demais, a desigualdade participa da produção do fracasso escolar e dele se alimenta.
Um exemplo de política curricular para construir relações de igualdade e valorizar a diversidade são as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Étnico-Racial e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, definidas pela Resolução CNE/CP 01/2004. Elas visam à divulgação e produção de conhecimentos, com objetivo de promover o reconhecimento, o respeito e a valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas, bem como de capacitar o cidadão de uma nação plural para interagir e negociar objetivos comuns, na busca de consolidar a democracia brasileira. Para isso, o projeto político-pedagógico da escola, como um todo, deve expressar esse ideal democrático, porém, de acordo com o parágrafo 3º do artigo 3º da citada Resolução, o ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica refere-se, em especial, apenas ao(s) componente(s) curricular(es):
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Q1073162 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder à questão.

    Ao longo de quase quatro séculos, articularam-se, no processo histórico da formação da sociedade brasileira, elementos étnico-culturais, caracterizados por rica diversidade, com relações político-econômicas de natureza colonial, marcadas pela desigualdade. Em novembro de 2016, o Brasil completará 127 anos de regime republicano, conturbados por dois períodos de ditadura, a de Vargas (1930-45) e a militar (1964-83/84), os quais somam 35 anos, deixando o país com apenas 82 anos de funcionamento regular das instituições republicanas.
    No decorrer do século XX, o Brasil avançou bastante no terreno dos direitos individuais e sociais e no combate à desigualdade. Esta, contudo, ainda é profunda e desafia os brasileiros, agravando problemas em todas as áreas. Na educacional, área de grande complexidade e que se articula com todas as demais, a desigualdade participa da produção do fracasso escolar e dele se alimenta.
No artigo “O desafio da educação para a cidadania”, Benevides (em Aquino, 1998) denuncia o quanto tem de ilusória uma certa unanimidade nos discursos de “direita” e de “esquerda” sobre democracia e direitos do cidadão, pois as raízes autoritárias e elitistas de nossa formação social estão sólidas. Analisa a formação dos conceitos de cidadania e de democracia na história do ocidente, trabalhando a compreensão da cidadania democrática e a de sua relação intrínseca com a educação. Argumenta que, no Brasil, educar para a cidadania democrática envolve, no ponto de partida, duas prioridades que se complementam:
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Q1073161 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder à questão.

    Ao longo de quase quatro séculos, articularam-se, no processo histórico da formação da sociedade brasileira, elementos étnico-culturais, caracterizados por rica diversidade, com relações político-econômicas de natureza colonial, marcadas pela desigualdade. Em novembro de 2016, o Brasil completará 127 anos de regime republicano, conturbados por dois períodos de ditadura, a de Vargas (1930-45) e a militar (1964-83/84), os quais somam 35 anos, deixando o país com apenas 82 anos de funcionamento regular das instituições republicanas.
    No decorrer do século XX, o Brasil avançou bastante no terreno dos direitos individuais e sociais e no combate à desigualdade. Esta, contudo, ainda é profunda e desafia os brasileiros, agravando problemas em todas as áreas. Na educacional, área de grande complexidade e que se articula com todas as demais, a desigualdade participa da produção do fracasso escolar e dele se alimenta.
Em Aquino (1998), alguns autores destacam que o significado de igualdade, contido na proposta de cidadania democrática, não se confunde com “uniformidade” de todos os seres humanos, com suas óbvias diferenças de raça, etnia, sexo, ocupação, talentos específicos e cultura no sentido mais amplo, que compõem e enriquecem a “igualdade em dignidade” do ser humano, a qual convive com elas. Ao contrário, a desigualdade distorce aquelas diferenças ao aplicar-lhes uma valoração superior/inferior que gera discriminação, preconceito, constrangimentos, exclusão, podendo lesar direitos e ser crime. Enfatiza-se, em artigos dessa coletânea, que a construção da cidadania democrática é um fenômeno complexo de natureza histórico-cultural que envolve, necessariamente, a escola e seus profissionais, pois o processo educacional
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Q1073156 Direito Constitucional
Nos contextos urbano-industriais, a educação escolar tornou-se imprescindível tanto para os indivíduos quanto para a sociedade. Devido a isso, em nosso país, como em tantos outros, a educação básica reveste-se de grande importância e aparece como direito público subjetivo, devendo, nos termos dos artigos 208, 211 e 214 da Constituição Federal de 1988, ser oferecida
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Q1073134 Português
Leia o texto Acabar em pizza, de João Pereira Coutinho, para responder à questão.

    Tenho um amigo de infância que ainda vive na casa dos pais. Estranho? Talvez, se tivermos em conta que ele tem 40 anos.
    E, antes que o leitor imagine o personagem como uma triste figura – um rapaz que só vive para os estudos e sem atrativos físicos, por favor, não se iluda.
    O rapaz está em excelente forma. A vida sentimental sempre foi como a cabeça de Carmen Miranda – colorida e suculenta. E, economicamente falando, o desgraçado é mais rico do que eu.
    Mas o pior não são estas evidências. É escutá-lo sobre a situação doméstica, que ele relata com uma serenidade oriental. A questão é bastante simples – e razoável. Os pais sempre insistiram para que ele “voasse para fora do ninho”. Mas ele, mais inteligente que os pais, começou a fazer contas. E ficou no ninho.
    Um apartamento custa dinheiro. Uma empregada para tratar da roupa e da limpeza da casa também não é grátis. Os cozinhados da mãe suplantam qualquer produto congelado. E, quando existem encontros românticos, nada se compara a um bom hotel com um bom room service. Além disso, as poupanças de viver com os pais permitem-lhe trabalhar a meio-termo.
    “E se um dia surgir uma mulher permanente?”, pergunto eu, desesperado. A resposta é lógica: “A casa é suficientemente grande para todos”.
    Escuto tudo com uma mistura de pasmo e inveja. E depois penso: a sorte dele é não viver na Itália.
    Alguns números: na pátria do “dolce far niente”, 65% dos italianos entre os 18 e os 34 anos ainda vivem na casa dos pais (uma enormidade em termos europeus). São os chamados “mammone” – uma palavra que expressa a ligação umbilical dos filhos adultos às respectivas mães.
    E esses meninos da mamãe se parecem com meu amigo. Mas com uma diferença: no caso dos italianos, a trilogia cama-mesa-roupa lavada não basta. É preciso acrescentar também uma mesada.
    Felizmente, os pais italianos começam a reagir contra os abusos da descendência. E todos os anos há milhares – repito: milhares – de processos em tribunal com os pais a implorar ao juiz para que o filho seja expulso de casa.
    Nem sempre conseguem. Relata o Daily Telegraph que, em Modena (uma simpática cidade da região italiana de Emília-Romanha), um pai foi judicialmente obrigado pelo filho a continuar a sustentar os seus “estudos”. O filho tem 28 anos. E só em Modena há 8000 processos anuais de filhos contra pais por motivos de mesadas.
(Folha de S. Paulo, 03.05.2016. Adaptado) 
Leia os trechos do texto em que as expressões destacadas apresentam, respectivamente, circunstância de intensidade e de modo.
E, economicamente falando, o desgraçado é mais rico do que eu. (3º parágrafo)
… um pai foi judicialmente obrigado pelo filho a continuar a sustentar os seus “estudos”. (último parágrafo)
Assinale a alternativa em que as expressões destacadas também apresentam, respectivamente, as circunstâncias de intensidade e modo. 
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Q1073133 Português
Leia o texto Acabar em pizza, de João Pereira Coutinho, para responder à questão.

    Tenho um amigo de infância que ainda vive na casa dos pais. Estranho? Talvez, se tivermos em conta que ele tem 40 anos.
    E, antes que o leitor imagine o personagem como uma triste figura – um rapaz que só vive para os estudos e sem atrativos físicos, por favor, não se iluda.
    O rapaz está em excelente forma. A vida sentimental sempre foi como a cabeça de Carmen Miranda – colorida e suculenta. E, economicamente falando, o desgraçado é mais rico do que eu.
    Mas o pior não são estas evidências. É escutá-lo sobre a situação doméstica, que ele relata com uma serenidade oriental. A questão é bastante simples – e razoável. Os pais sempre insistiram para que ele “voasse para fora do ninho”. Mas ele, mais inteligente que os pais, começou a fazer contas. E ficou no ninho.
    Um apartamento custa dinheiro. Uma empregada para tratar da roupa e da limpeza da casa também não é grátis. Os cozinhados da mãe suplantam qualquer produto congelado. E, quando existem encontros românticos, nada se compara a um bom hotel com um bom room service. Além disso, as poupanças de viver com os pais permitem-lhe trabalhar a meio-termo.
    “E se um dia surgir uma mulher permanente?”, pergunto eu, desesperado. A resposta é lógica: “A casa é suficientemente grande para todos”.
    Escuto tudo com uma mistura de pasmo e inveja. E depois penso: a sorte dele é não viver na Itália.
    Alguns números: na pátria do “dolce far niente”, 65% dos italianos entre os 18 e os 34 anos ainda vivem na casa dos pais (uma enormidade em termos europeus). São os chamados “mammone” – uma palavra que expressa a ligação umbilical dos filhos adultos às respectivas mães.
    E esses meninos da mamãe se parecem com meu amigo. Mas com uma diferença: no caso dos italianos, a trilogia cama-mesa-roupa lavada não basta. É preciso acrescentar também uma mesada.
    Felizmente, os pais italianos começam a reagir contra os abusos da descendência. E todos os anos há milhares – repito: milhares – de processos em tribunal com os pais a implorar ao juiz para que o filho seja expulso de casa.
    Nem sempre conseguem. Relata o Daily Telegraph que, em Modena (uma simpática cidade da região italiana de Emília-Romanha), um pai foi judicialmente obrigado pelo filho a continuar a sustentar os seus “estudos”. O filho tem 28 anos. E só em Modena há 8000 processos anuais de filhos contra pais por motivos de mesadas.
(Folha de S. Paulo, 03.05.2016. Adaptado) 
Considere a charge.
Imagem associada para resolução da questão

(Lederly. Folha de S.Paulo, 06.05.2016)
Comparando a situação das personagens da charge à situação das famílias italianas descritas no texto Acabar em pizza, é correto afirmar que a charge
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Q1046049 Português
Leia o texto, para responder a questão.

… E Graham Bell virou outra coisa
 
            É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso, é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.
         Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”. Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.
      A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que, em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.
(Mariana Amaro. Veja, 18.07.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa que emprega adequadamente os verbos, dando sequência à frase seguinte. Talvez…
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Q1046037 Português
Leia o texto, para responder a questão.

… E Graham Bell virou outra coisa
 
            É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso, é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.
         Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”. Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.
      A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que, em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.
(Mariana Amaro. Veja, 18.07.2018. Adaptado)
A pergunta da autora na passagem “Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia?” equivale à
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Q1043752 Noções de Informática
No MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, o usuário pode utilizar guias de desenho ajustáveis como referência para alinhar objetos em um slide. Ao clicar no item Guias, do grupo Mostrar, da guia Exibição pela primeira vez,
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Q1043729 Português
… E Graham Bell virou outra coisa
 
        É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso, é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.
       Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”. Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.
    A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que, em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.
(Mariana Amaro. Veja, 18.07.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa que emprega e coloca os pronomes de acordo com a norma-padrão, completando o enunciado a seguir. Quanto a …
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Q1043727 Pedagogia
Laura, candidata ao cargo de Diretor de Escola de Ensino Fundamental, participou de uma oficina sobre a elaboração de documentos escolares. Nessa ocasião, o coordenador dos trabalhos mencionou um desses documentos, o qual “trata da natureza e da finalidade da instituição, da relação da gestão democrática com os órgãos colegiados, das atribuições de seus órgãos e sujeitos, das suas normas pedagógicas, incluindo os critérios de acesso, promoção, mobilidade do estudante, dos direitos e deveres dos seus sujeitos: estudantes, professores, técnicos e funcionários, gestores, famílias, representação estudantil e função das suas instâncias colegiadas.”
De acordo com o Parágrafo único do Art. 45 da Resolução CNE/CEB nº 04/2010, esse documento ao qual o coordenador se referiu é
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Q1043725 Pedagogia
Segundo Moran (2000), “O vídeo está umbilicalmente ligado à televisão e a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não “aula”, o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Precisamos aproveitar essa expectativa positiva a fim de atrair o aluno para os assuntos do nosso planejamento pedagógico. Mas ao mesmo tempo, saber que necessitamos prestar atenção para estabelecer novas pontes entre o vídeo e as outras dinâmicas da aula.” Nesse sentido, Moran (2001) desenvolve diversas propostas de utilização do vídeo em sala de aula, sendo uma delas a de “sensibilização”, isto é, aquela em que o vídeo se destina a
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Q1043722 Pedagogia
Maurício, almejando mudar a concepção de avaliação do rendimento escolar predominante na escola que dirige, propôs aos docentes sessões de estudos baseados nas ideias de Hoffmann (2001). Segundo essa autora, “Os estudos [atuais] em avaliação deixam para trás o caminho das verdades absolutas, dos critérios objetivos, das medidas padronizadas e das estatísticas, para alertar sobre o sentido essencial dos atos avaliativos de interpretação de valor sobre o objeto da avaliação, de um agir consciente e reflexivo frente às situações avaliadas e de exercício do diálogo entre os envolvidos.” Analisando-se a escolha feita pelo diretor Maurício, é correto afirmar que a pretensão dele é a de adotar essa concepção de Hoffmann, a qual se contrapõe à concepção classificatória de avaliação e de julgamento de resultados e que se denomina avaliação
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Q1043721 Pedagogia
Qual a importância das intervenções do professor no processo de construção de conhecimento pelos alunos? Conforme Vasconcellos (2002), “Para a elaboração efetiva do conhecimento, deve-se possibilitar o confronto entre o sujeito e o objeto, onde o educando possa penetrar no objeto, apreendê-lo em suas relações internas e externas, captar-lhe a essência. Trata-se de um segundo nível de interação, onde o sujeito deve construir, pela sua ação, o conhecimento através da elaboração de relações cada vez mais totalizantes. Conhecer é estabelecer relações; quanto mais abrangentes e complexas forem as relações, melhor o sujeito estará conhecendo.” Nessa concepção, o educador deve colaborar com o educando na decifração e na “construção da representação _________________ do objeto em estudo.”
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto acima.
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Q1043719 Pedagogia
Na obra Teorias Psicogenéticas em Discussão (La Taille; Oliveira; Dantas, 1992), La Taille comenta que “É interessante notar uma peculiaridade da teoria de Piaget no que se refere às influências da interação social no desenvolvimento cognitivo. Em geral, quando se pensa em tais influências, aborda-se a questão da cultura: determinadas ideologias, religiões, classes sociais, sistema econômico, presença ou ausência de escolarização, características da linguagem, riqueza ou pobreza do meio etc. Piaget pouco se remete a fatores dessa ordem, o que certamente limita sua teoria. (…), a alternativa determinante por ele assinalada é aquela que opõe a coação à cooperação.” Para La Taille, isso significa que Piaget pensa o social e suas influências sobre os indivíduos pela perspectiva da
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Q1043718 Pedagogia
Em Moreira e outros (2007), constata-se que o currículo escolar compreende: as experiências de aprendizagens propostas pelas instituições escolares e que deverão ser vivenciadas pelos estudantes; os conteúdos que deverão ser abordados; e a metodologia a ser utilizada. Pela sua natureza, o currículo contribui para a construção da identidade dos alunos. Gomes (in Moreira e outros, 2007), levando em consideração essas questões, destaca a importância da inclusão da diversidade nos currículos. Segundo essa autora, “(…), a inserção da diversidade nos currículos implica compreender as causas políticas, econômicas e sociais de fenômenos como etnocentrismo, racismo, sexismo, homofobia e xenofobia. Falar sobre diversidade e diferença implica posicionar-se
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Q1043717 Pedagogia
A formação docente é alvo de trabalho de vários estudiosos da área. Weisz (2000) ressalta que, na atualidade, são muitas as demandas do trabalho docente, exigindo um desenvolvimento profissional permanente e, nesse sentido, defende a tematização da prática para pensar sobre ela. Também para Libâneo, Oliveira & Toschi (2010), o eixo da formação docente é o desenvolvimento profissional que precisa articular-se, ao mesmo tempo, com o desenvolvimento pessoal e com o desenvolvimento organizacional, sendo que o desenvolvimento pessoal refere-se ao seu próprio processo de formação, por meio do trabalho crítico-reflexivo sobre sua práxis e da reconstrução de sua identidade pessoal, resultando nos saberes da experiência. Esse pensamento é coerente com o de Paulo Freire (2011) ao destacar que “na formação permanente dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode
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Q1043716 Pedagogia
Conforme Libâneo (2004), o projeto pedagógico, numa perspectiva progressista, é o meio pelo qual os agentes diretos da escola tornam-se sujeitos históricos, capazes de intervir consciente e coletivamente nos objetivos e práticas de sua escola, na produção social do futuro (da escola, da comunidade, da sociedade). Analisando a construção do projeto político-pedagógico, Veiga, in Veiga (org. 1995), afirma: para que ela “seja possível, é necessário
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Q1043715 Pedagogia
Gadotti, in Gadotti e Romão (orgs. 2001) argumenta que não deve existir um padrão único que oriente a elaboração do projeto de nossas escolas. “Não se entende (…) uma escola sem autonomia, autonomia para estabelecer o seu projeto e autonomia para executá-lo e avaliá-lo. A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico.” Libâneo (2004), buscando superar os problemas em torno da autonomia, afirma que ela precisa ser
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Respostas
401: C
402: E
403: D
404: B
405: B
406: A
407: E
408: A
409: D
410: C
411: B
412: D
413: A
414: C
415: B
416: A
417: B
418: C
419: B
420: E