Questões de Concurso Comentadas para diretor de unidade escolar

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Q2105817 Português
Leia o texto para responder a questão.

Educação superior: para a sociedade e para o mercado

        Lideranças empresariais apontam que a educação superior tem atendido insatisfatoriamente às necessidades do mercado de trabalho. A publicidade do comércio educacional replica essa crítica como forma de atrair estudantes com a promessa da formação ideal.
     Nesse contexto, ganham expressão os cursos de graduação das “employer universities” (“universidades de empregadores”, em tradução livre), que privilegiam o contexto profissional e enfatizam habilidades e competências técnicas e pragmáticas demandadas circunstancialmente pelo mercado de trabalho.
        As universidades brasileiras foram constituídas e constitucionalmente consolidadas sob forte influência do modelo oitocentista alemão de universidades de pesquisa proposto por Alexander von Humboldt. Nestas, ensino e pesquisa são indissociáveis e ocorrem em um ambiente de liberdade do que se pesquisa e do que se aprende.
           A universidade humboldtiana baseia-se em uma comunidade acadêmica ampla e diversa, na qual as pesquisas básicas e teóricas são valorizadas pelos conhecimentos que produzem, coexistindo com as pesquisas aplicadas que geram tecnologias e inovações à sociedade.
        Atenta ao mercado de trabalho, mas sem o compromisso de acompanhá-lo no mesmo passo, a universidade de pesquisa acolhe e desenvolve uma multiplicidade de habilidades e competências que enriquecem a diversidade intelectual dos estudantes. O resultado é que os campos tecnológicos interagem com as ciências humanas; as ciências da vida incorporam as exatas; as ciências seguem permanentemente em busca de novas intersecções.
        Se as “employer universities” objetivam formar para o mercado de trabalho, as universidades de pesquisa o fazem para as realidades do todo da sociedade. Estes dois modelos de educação superior exercem papéis distintos, não necessariamente excludentes, mas complementares. Ambos têm (ou teriam) funções a desempenhar como propulsores do desenvolvimento artístico, cultural, econômico e social do país.
(Gerson Yukio Tomanari. Folha de S.Paulo. 13.11.2022. Adaptado)
De acordo com o texto,
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Q1916179 Pedagogia
Moran, in Moran, Masetto e Behrens (2000), reflete sobre os “novos desafios pedagógicos” que “a Internet e as modernas tecnologias estão trazendo para as universidades e escolas”. Ele entende que os professores, “em qualquer curso presencial, precisam aprender a gerenciar vários espaços e a integrá-los de forma aberta, equilibrada e inovadora”. Almeida, em Vieira, Almeida e Alonso (2003), concorda com Moran, assim como com outros autores, e traduz esses desafios, em relação à gestão da educação escolar, indagando: como “transformar a escola de hoje em um espaço articulador e produtor de conhecimento, aberto à comunidade e integrado ao mundo?” A autora adverte que, embora se tenha compreendido as enormes possibilidades abertas pelas TICs, não se pode esperar que estas funcionem como “catalisadores” de mudanças, “uma vez que não basta o rápido acesso a informações atualizadas continuamente nem a simples adoção de novos métodos e estratégias de ensino ou de gestão”. Nesse sentido, Moran afirma que, do ponto de vista metodológico, os professores “precisam aprender a
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Q1916178 Pedagogia
No decorrer do século XX, Piaget, Vygotsky e Wallon desenvolveram estudos psicogenéticos sobre o desenvolvimento humano e a aprendizagem que tiveram continuidade com seus respectivos seguidores e que permitiram uma maior compreensão desses processos, os quais estão na base da relação pedagógica e de todo trabalho educativo. Com apoio nas obras de Castorina e outros (2005) e de La Taille, Oliveira e Dantas (1992), pode-se afirmar corretamente que as contribuições desses teóricos
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Q1916177 Pedagogia
A educação em sentido amplo é congênita à própria humanidade que tem a cultura como sua segunda natureza, mas a escola para pessoas comuns, nem nobres, nem clérigos, surge no contexto histórico da modernidade, da cidade, da indústria, a partir da incorporação do conhecimento sistematizado nas práticas produtivas e nas práticas sociais em geral, o que tornou necessários, àquelas pessoas, a leitura, a escrita, o cálculo. O debate sobre a função social da escola nessa sociedade evidencia diferentes visões de homem e de mundo, anseios por diferentes projetos de sociedade. De acordo com Cortella (2011), as posições nesse debate estão “na dependência da compreensão política” que se tem da “finalidade do trabalho pedagógico, isto é, da concepção sobre a relação entre Sociedade e Escola” que se adote. Ele apresenta três concepções sobre essa relação, as quais representam “posturas predominantes em vários momentos de nossa Educação e que, de alguma maneira, convivem (...) nas escolas e, muitas vezes, em cada educador.” O autor é adepto da concepção que reconhece o movimento dialético, de interdependência, entre escola e sociedade para a transformação social, ou seja,
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Q1916176 Pedagogia
A Constituição Federal de 1988 definiu a educação básica como direito subjetivo de todo brasileiro, pois dela depende a conquista dos demais direitos. Em 1996, a Lei n° 9394, fixa as diretrizes da educação nacional e, em seu Art. 1° e parágrafos, conceitua a educação como um processo amplo que se desenvolve em todas as formas de convivência e esclarece que cabe a ela, lei, disciplinar “a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.” Analogamente, Rios (2011) analisa que “a educação, definida como transmissão de cultura, está presente em todas as instituições”, mas que, em sociedades como a nossa, há uma instituição, a escola, que se caracteriza como espaço de transmissão sistemática
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Respostas
101: D
102: B
103: D
104: A
105: B