Questões de Concurso
Comentadas para assistente em administração
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Considere os seguintes textos utilizados como entrada de pesquisas no Google:
I. site:br noel rosa
II. site:org noel rosa
Dentre as afirmativas abaixo, assinale a INCORRETA:
Considere as afirmativas abaixo sobre o programa Thunderbird:
I. Por padrão, o sistema de identificação de SPAM desse programa é desativado.
II. Os destinatários de um e-mail não veem endereços eletrônicos adicionados no campo “Bcc”.
III. Esse programa pode ser configurado para baixar apenas as primeiras linhas de um e-mail que exceder o limite de 600 kbytes.
Está CORRETO o que se afirma em:
Considere as afirmativas abaixo relacionadas ao uso de tabelas do editor de textos LibreOffice:
I. Ao criar uma nova tabela é necessário definir o número de linhas e de colunas.
II. Todas as células de uma mesma coluna devem ter o mesmo tipo de formatação.
III. É possível utilizar a opção de ordenação (classificação) a uma ou mais colunas.
IV. A função de mesclar só pode ser aplicada a células contíguas
Está CORRETO o que se afirma em:
Assinale a afirmativa INCORRETA sobre o aplicativo de gerenciamento de e-mails Thunderbird:
No que se refere às funcionalidades do editor de textos LibreOffice, na opção “Arquivo”, assinale a afirmativa INCORRETA:
Considere as afirmativas abaixo relacionadas à instalação de programas aplicativos no sistema operacional Ubuntu Linux:
I. A instalação de novos programas só pode ser feita usando a central de programas.
II. A senha de administrador é necessária para a instalação e/ou remoção de programas.
III. A instalação de programas só pode ser feita se o computador estiver conectado à Internet.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
Considere as afirmativas abaixo relacionadas ao gerenciador de arquivo Nautilus, utilizado no sistema operacional Ubuntu Linux:
I. Permite habilitar ou desabilitar a visualização de arquivos cujos nomes começam com “.” (arquivos ocultos).
II. Possui uma ferramenta de busca para localizar arquivo fornecendo seu nome (ou parte do nome).
III. Exibe por padrão, no modo de exibição de ícones, detalhes dos arquivos como tamanho em bytes.
Está CORRETO o que se afirma em:
Considerando a Lei n°. 8.112/1990, NÃO corresponde a um resultado do processo de Sindicância:
Um servidor público federal, em efetivo exercício, solicita afastamento para participar de curso de capacitação. Considerando que a administração tem interesse na capacitação desse servidor, é CORRETO afirmar que ele só poderá se afastar quando cumprir:
O caput do art. 37 da Constituição Federal de 1988 e o caput do art. 2° da Lei n°. 9784/1999 (que regula o processo administrativo) elencam os princípios que a Administração Pública deve obedecer. Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE os princípios elencados unicamente no art. 2° da Lei n°. 9784/1999:
O Decreto n°. 1.171/1994 aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. De acordo com essa legislação, assinale a afirmativa INCORRETA:
De acordo com os incisos do § 1° do art. 41 da Constituição Federal de 1988, é INCORRETO afirmar que o servidor público estável só perderá o cargo:
De acordo com a Constituição Federal de 1988, mais especificamente no § 1° do art. 5°, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação:
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que a pontuação do trecho NÃO está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa:
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
“Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura.” (§ 10)
No trecho acima, as palavras sublinhadas estabelecem, respectivamente, as noções de:
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
“Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças.” (§ 2)
No trecho acima, o termo sublinhado evidencia:
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
“Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.” (§ 6)
No fragmento acima, os travessões foram utilizados com a intenção de:
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
Em relação às informações sublinhadas nas passagens abaixo, assinale aquela que NÃO indica uma circunstância de lugar:
Leia o texto a seguir e, com base nele, responda às questões de 01 a 20.
É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate
§ 1 A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate. E como o coelho escolheu as crianças para serem, com ele, protagonistas desta data, recontarei aqui uma historieta.
§ 2 Uma ação de fiscalização de trabalhadores do governo federal libertou, há alguns anos, 150 pessoas em Placas (PA), dentre elas mais de 30 crianças. Atuavam na colheita do cacau.
§ 3 O grupo estava sujeito a condições humilhantes de habitação, alimentação e higiene. De acordo com o Ministério do Trabalho no estado, a maior parte das crianças estava doente, com leishmaniose ou úlcera de Bauru. Elas eram levadas ao trabalho para aumentar a remuneração, se sujeitando a todo tipo de situação.
§ 4 Uma das crianças havia perdido a visão ao cair de cara em um toco de árvore.
§ 5 Eles já começavam o serviço devendo aos empregadores por terem que pagar equipamentos de trabalho e bens de necessidade básica. De acordo com as informações colhidas pelos fiscais, quem não cumpria as determinações dos patrões era ameaçado de morte.
§ 6 Parte da indústria de alimentação – que ajuda o Coelho na sua tarefa pascal e compra não só cacau, mas também outras matérias-primas de setores que vêm sendo envolvidos em trabalho escravo e trabalho infantil contemporâneo – não demonstra lá muita energia para garantir o controle e a transparência de suas cadeias produtivas. Dentro e fora do Brasil.
§ 7 Há muitas formas de se controlar a qualidade da própria cadeia produtiva, tanto que em alguns setores isso já acontece. Tivemos avanços consideráveis na produção de soja, de algodão, de frutas até da pecuária bovina – recordista histórica em número de casos de trabalho escravo. Mas adotar esse comportamento significa investir uma boa grana para mudar processos. E quem quer investir grana em algo que quase ninguém se importa?
§ 8 Afinal de contas, o que é realmente fundamental para você: que uma criança não tenha perdido um olho na colheita de cacau para fazer um ovo de chocolate ou que o ovo não venha com um brinquedinho repetido?
§ 9 O consumidor não pode ser culpado porque ele não tem informação, claro. Mas, convenhamos: para que sair da ignorância? É um lugar tão quentinho, não é mesmo?
§ 10 Mudança é possível até porque ninguém quer ficar sem chocolate, que é bom. E ninguém quer gerar desemprego na indústria ou na agricultura. Tanto que temos experiências de cultivo inclusivo de cacau orgânico, feito por pequenos produtores, como aqueles do Projeto de Desenvolvimento Sustentável “Esperança'', em Anapu – pelo qual viveu e morreu a irmã Dorothy Stang.
§ 11 Mas mudança mata. Dorothy, como sabemos, suicidou-se com seis tiros, no corpo e na cabeça, em um local ermo, apenas para incriminar honestos fazendeiros da região avessos à mudança.
§ 12 Não me lembro quando deixei de ter fé no divino. Mas ainda guardo um pouco de fé no mundano, talvez por teimosia de gostar de gente, talvez só de birra com o meteoro que um dia virá dar reset no planeta. Então, me pergunto: se houvesse valores morais envolvidos na Páscoa, como liberdade e renascimento, a reflexão sobre o mundo estaria no centro do dia de hoje? Reflexão, não culpa – pois culpa é algo pegajoso e fedorento que não leva a lugar algum.
§13 Mas como não há, então viva o coelho.
(SAKAMOTO, Leonardo. É Páscoa! Conheça a história de escravos que penaram pelo chocolate. Disponível em: <http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/03/27/e-pascoa-conheca-a-historia-de-escravos-que-penaram-pelo-chocolate>. Acesso em: 04 abr. 2016. Adaptado.)
“A Páscoa, como todos sabemos, é o dia em que celebramos o surgimento do primeiro espécime ovíparo de coelho que metaboliza cenoura em chocolate.” (§ 1)
Sobre a palavra sublinhada na passagem acima, é CORRETO afirmar que ela introduz:
O comando Imprimir Títulos , da guia Layout da Página, da Faixa de Opções do Microsoft Excel 2016, permite: