Questões de Concurso
Comentadas para atividade téc. de complexidade intelectual - saúde
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Analise as afirmativas sobre as formas pelas quais as avaliações econômicas em saúde são realizadas.
I. Um estudo prospectivo tem a vantagem de coletar dados necessários para a realização de uma avaliação econômica, incorporar e ser capaz de captar de forma mais rápida, do que em estudos retrospectivos de mesmo porte, as incertezas inerentes à observação de fenômenos biológicos.
II. Um estudo retrospectivo, utiliza dados disponíveis da literatura e estimativas de uso de recursos normalmente obtidos em bancos de dados. Em geral, é menos custoso que o estudo prospectivo de mesmo porte.
III. No caso de falta de dados ou informação em um estudo retrospectivo, não é recomendado lançar mão de estudo prospectivo complementar para a coleta de dados ou informações faltantes.
Assinale a alternativa que apresenta somente afirmação(ões) pertinente(s).
I. Assimetria de informações: os resultados das ações praticadas por um determinado agente sobre o bem-estar de outros agentes não captados pelo mecanismo de preço, gerando fatores de confusão.
II. Mercados imperfeitos: as situações que caracterizam pouca ou nenhuma concorrência, a exemplo do oligopólio, do duopólio e do monopólio.
III. Bens Públicos: o provimento de bens públicos, tendo como principal dificuldade encontrada pelo mercado o problema do free rider (carona).
Assinale a alternativa que apresenta somente afirmação(ões) pertinente(s).
Leia o texto abaixo e responda à questão propostas
Temos, sem dúvida, sérios problemas de discriminação e exclusão na sociedade brasileira, que se refletem também nas universidades. Mas frequentemente parece que eles são abordados de forma desfocada.
A composição racial da sociedade brasileira tem forte presença de negros, pardos e minorias. Diz-se que esse perfil não se repete na universidade. Mas porque razão a composição geral da sociedade deve se repetir em seus contextos e recortes específicos? Ela se repete em times de futebol ou na seleção brasileira?
Se acreditarmos que o perfil étnico ou econômico do conjunto da população seja, ou deva ser, uma “invariante social”, repetindo-se em qualquer recorte ou subgrupo, a consequência óbvia disso é a generalização da prática de cotas.
Além de cotas no vestibular, em breve teremos propostas de cotas de formatura, para compensar injustiças e discriminações ocorridas ao longo do curso. Em seguida, cotas para times de futebol, cotas para funcionários das empresas, cotas para sócios de clubes, cotas para academias de ginástica, cotas para fieis de cada religião e culto e por aí vai.
A grande injustiça é ver a quantidade de pessoas, especialmente os jovens inteligentes e esforçados, sendo impedidas de se desenvolver. Não é dada a elas a oportunidade de aprender a crescer, por causa de uma educação pública básica e média medíocres. Esse é o problema real.
O contrário do racismo e da discriminação social não é uma “discriminação positiva”, mas sim a ausência dessas classificações. Qualquer solução que envolva critérios de raça ou pobreza não contribui para eliminar a discriminação. Pelo contrário, reafirma, reforça e pereniza esses conceitos básicos dos mecanismos de exclusão.
Nesse cenário de sequestro de oportunidades, há um grupo de jovens mais velhos que já foi prejudicado pelas péssimas escolas públicas. E há outro grupo, bem maior, das crianças que ainda enfrentarão o problema. Para as pessoas já prejudicadas, as cotas são um mecanismo compensatório, que pode reduzir, mas não eliminar, o prejuízo.
Se houver uma proposta cujo cerne seja a melhoria efetiva do atual ensino público de primeiro e segundo grau, com parâmetros objetivos e seguindo modelos que comprovadamente já deram excelentes resultados em várias partes do mundo, e que parte dessa proposta seja um sistema de cotas, emergencial e provisório (com prazo limitado), visando apenas aquela população que já foi prejudicada, essa proposta merece não apenas a nossa aprovação, mas também o nosso aplauso
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Já uma proposta que contemple apenas a questão das cotas de forma isolada ou é ingênua ou é demagógica.Anestesia as consciências, acomoda as queixas, reduz as pressões – é a solução mais fácil e barata para os governantes. Mas mantém a condenação de milhões de crianças a precisar de cotas no futuro, sempre em ciclos sem fim, sequestrando suas oportunidades e seus sonhos. […]
SALVAGNI, Ronaldo de Breyne. Folha de São Paulo, 07/ 04 /2013.
“Nesse cenário de sequestro de oportunidades, há um grupo de jovens mais velhos que já foi prejudicado pelas péssimas escolas públicas. E há outro grupo, bem maior, das crianças que ainda enfrentarão o problema. [...]" (parágrafo 7)
É INACEITÁVEL, do ponto de vista da gramática da língua portuguesa ou da semântica do texto: