Questões de Concurso
Comentadas para técnico de nível superior
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I- Interação e construção do conhecimento.
II- Submissão do plano pedagógico ao administrativo.
III- Parcelamento do trabalho, com especialização das funções.
IV-Experiência e descobertas para o desenvolvimento autônomo.
V- Planejamento e organização racional da atividade pedagógica.
Está CORRETO o que se afirma em:
Essa teoria está representada na concepção:
TEXTO IV
Ouça um bom conselho...
Uma das formas mais comuns e contraditórias de buscar transmitir experiência e proferir conselhos conclusivos a partir de uma vivência presumidamente autorizada e consistente é aquela expressa nas máximas e aforismos. Todos -desde pequenosouvimos dos mais idosos do que nós, independentemente da faixa etária, muitos provérbios e sentenças presentes nas fábulas, nos livros religiosos ou até nos parachoques de caminhões. Passamos a vida em contato com ditados e definições que carregam um conceito moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir, seja pela sabedoria acumulada ou, especialmente, pela carga de repreensão e impacto contidos.
Há uma forte suposição por trás do ensinamento ou da admoestação apoiados nas máximas: a eficácia da transmissão de uma experiência alheia já testada, degustada e corroborada, estando, assim, próxima do indiscutível. Caberia ao presenteado com o conselho proverbial apenas aquiescer e seguir obsequiosamente, louvando a sabedoria milenar à qual foi apresentado e salvo de ter de dolorosamente provar por si mesmo.
Para evitar um dogmatismo que, muitas vezes, cumpre uma função doutrinadora e indutora de fragilidade mental, é preciso ir colocando incômodos pontos de interrogação ao final de muitas das máximas. De fato, quem espera sempre alcança? A pressa é inimiga da perfeição? A vingança tarda, mas não falha? Cada um sabe onde aperta o sapato? Deus ajuda quem cedo madruga? O silêncio é de ouro? Quem não deve não teme? Vaso ruim nunca quebra? Cão que ladra não morde? Tal pai, tal filho? Quem viver verá? O hábito faz o monge? Quem parte e reparte fica com a melhor parte? Perdido por um, perdido por cem? Duvidemos um pouco...
Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um "eu, se fosse você..." ou "olha, no seu lugar eu faria..." ou ainda "se eu estivesse na sua situação". É por isso que o dramaturgo espanhol Jacinto Benavente, não por acaso um especial usuário das ideias de Freud no teatro e na literatura da Espanha das décadas iniciais do século 20, foi tão enfático ao dizer que "ninguém aprende a viver pela experiência alheia; a vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes".
Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino na convicção de que tais verdades são fruto de uma reflexão e vivência sobre as quais mulheres teriam um alcance limitado. Se "lugar de mulher é na cozinha" e "cada macaco no seu galho", a produção de máximas ou sentenças foi quase sempre privilégio de escritores ou políticos. Raríssimas foram as mulheres que se arvoraram a adentrar em um terreno que se supôs fora das fronteiras da vacuidade ou indigência cruelmente atribuídas à mente feminina.
Uma das raras audaciosas a publicar um livro com aforismos foi a austríaca Marie von EbnerEschenbac, pertencente à nobreza do século 19 (e, por isso, com obras de cunho social censuradas pelo governo do imperador Francisco José). Essa mulher, a primeira na história a receber um doutorado honoris causa da Universidade de Viena, em 1900, teve reconhecida sua capacidade em um ambiente homocêntrico e não perdeu a chance de dizer que "ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência".
Alguns, em nome da profusão de coisas sofregamente vividas, são reféns de muitas e exageradas certezas! Mais vale um pássaro na mão do que dois voando? Melhor ficar livre, leve e solto com o iluminado Mário Quintana que, no seu "Poeminha do Contra", ensinou: "Todos esses que aí estão / atravancando meu caminho, / eles passarão... / eu passarinho!".
(CORTELLA, Mario Sergio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0602200320.htm>. Acesso em: 12 dez. 2016)
Distintas classes de risco podem exigir a aplicação de diferentes critérios de risco.
Assinale a alternativa que mostra a resposta com o olhar crítico em relação ao apoio pedagógico em uma sala específica.
Constituem-se como ambiente de ensino e aprendizagem:
I - A prestação alternativa deverá observar os parâmetros curriculares e o plano de aula do dia da ausência do aluno. (§ 1º). II - O cumprimento das formas de prestação alternativa de que trata este artigo substituirá a obrigação original para todos os efeitos, inclusive regularização do registro de frequência. (§ 2º). III - As instituições de ensino implementarão progressivamente, no prazo de 2 (dois) anos, as providências e adaptações necessárias à adequação de seu funcionamento às medidas previstas neste artigo(§ 3º). IV - O disposto neste artigo também se aplicará ao ensino militar a que se refere o art. 83 desta Lei (§ 4º).
Está (ão) correta(s)
Escola e Família são contextos educacionais do desenvolvimento. Sobre estes contextos, segundo Bronfenbrenner, os pressupostos são:
I – em contextos de desenvolvimento primário, a menina e o menino podem observar e assimilar padrões de atividade em uso, progressivamente mais complexos, juntamente com ou sob a orientação de pessoas que têm conhecimentos ou habilidades ainda não adquiridos e com os quais se estabeleceu uma relação emocional positiva.
II – um contexto de desenvolvimento secundário é aquele que oferece aos pequenos oportunidades, recursos e estímulos para envolvê-los nas atividades que aprenderam nos contextos primários, mas agora se a intervenção direta ou a orientação de outras pessoas.
III – o desenvolvimento potencial de um ambiente depende do grau em que terceiros presentes nele apoiem ou destruam as atividades daqueles atualmente envolvidos na interação com a criança.
IV – o desenvolvimento potencial de um ambiente educacional é incrementado em função dos vínculos que podem se estabelecer com outros ambientes.
V – a aprendizagem somente ocorre de forma individual independente do tipo de contexto no qual os meninos e meninas estejam inseridos, porque depende do empenho e da vontade de cada um.
Estão corretas:
Os rituais têm a função antropológica de canalizar, de regular e de afastar paixões. A política, a justiça, o comércio, o esporte, utilizam-nos amplamente, e os alunos não parecem questioná-los nesses âmbitos.
Por que, então, os mesmos adolescentes que se obrigam a respeitar rituais muito antigos, que poderiam até fazê-los sorrir sobre um tatame de judô, por exemplo, não querem compreender que a escola também pode impor-lhes seus próprios rituais?
Sob o olhar da mediação de conflitos em escolas a resposta é a de que os adolescentes:
Um dos primeiros registros que se tem sobre Orientação Profissional refere-se à criação:
Existem no mínimo três modelos baseados na racionalidade crítica:
1) o modelo _________________, o qual concebe o ensino e a aprendizagem como veículos para a promoção de uma maior igualdade, humanidade e justiça social na sala de aula, na escola e na sociedade;
2) o modelo _________________, o qual concebe a educação como expressão de um ativismo político e imagina a sala de aula como um local de possibilidades, permitindo ao professor construir modos coletivos para ir além dos limites, para transgredir;
3) o modelo _________________, no qual a pesquisaação é concebida como um meio para desnudar, interromper e interpretar desigualdades dentro da sociedade e, principalmente, para facilitar o processo de transformação social.
Assinale a alternativa que complete, sequencialmente, as lacunas do texto.
Esses pressupostos têm como fundamento epistemológico a teoria crítica que pode ser sintetizada em três proposições: I - posição clara diante da ação humana visando esclarecimento das pessoas que a assumem, fazendo-as capazes de descobrir quais seus interesses e levando esses agentes à libertação das coerções, às vezes autoimpostas e sempre autofrustrantes. II - a processo que estrutura uma forma de conhecimento com o distanciamento que se faz necessário para que não haja envolvimento e não permita que a subjetividade afete a objetividade das avaliações. III - constructo epistemológico com adesão às teorias críticas, reflexivas, em que o autor se conhece ao conhecer, diferentemente do paradigma “objetificante” das ciências naturais.
Está(ão) corretas:
A construção de indicadores de qualidade é um processo complexo que envolve muitas variáveis que não podem ser ignoradas. Mais do que uma contabilização de dados, diante dos resultados é preciso que a equipe de educadores da escola analise criticamente o que foi solicitado nas provas e os resultados obtidos por seus alunos, como o objetivo de produzir uma proposta pedagógica necessária à escola. Se não houver uma discussão das comunidades educativas sobre os resultados da avaliação externa e dos índices alcançados, ela passa a ter apenas as funções classificatória e seletiva, caracterizando-se como controle administrativo do Estado.
O mote do MEC na era Fernando Henrique Cardoso é a ênfase dada para: