Questões de Concurso Comentadas para guarda municipal

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Q1834788 Segurança da Informação

Atualmente tem crescido a preocupação com a segurança relacionada à navegação na internet, tendo a criptografia se tornado um recurso no sentido de evitar fraudes. Por definição, a criptografia constitui o processo de transformar dados usando um algoritmo criptográfico e uma chave e, neste contexto, dois tipos são caracterizados a seguir. 


I. Também conhecido como criptografia de chave s e c r e t a , representa um modo no qual a criptografia e a decriptografia usam a mesma chave.

II. Também conhecido como criptografia de chave pública, representa um modo no qual a criptografia e a decriptografia usam uma chave diferente, porém matematicamente relacionada.


Os tipos descritos em I e II são denominados, respectivamente, criptografia de chave:

Alternativas
Q1834787 Noções de Informática

No contexto da segurança da informação, três afirmativas são listadas a seguir.


I. É a capacidade que garante a um usuário ser de fato quem alega ser.

II. É a capacidade de uma informação estar correta, ser verdadeira e não estar corrompida.

III. É a capacidade de um sistema de permitir que usuários acessem determinadas informações ao mesmo tempo em que impede que outros, não autorizados, o vejam.


As afirmativas listadas em I, II e III representam as definições, respectivamente, dos seguintes termos:

Alternativas
Q1834786 Noções de Informática

Na navegação em sites na internet por meio do Google Chrome, a execução de dois atalhos de teclado gera como resultado:


I. a abertura da página de downloads em uma nova guia;

II. o fechamento da janela atual.


Os atalhos de teclado caracterizados em I e II são, respectivamente:

Alternativas
Q1834785 Noções de Informática
As redes de computadores cabeadas atuais são implementadas por meio de cabos UTP, não blindados, que usam um conector específico, em conformidade com os padrões Fast Ethernet e Gigabit Ethernet. Aimagem e sigla utilizadas para referenciar esse conector estão indicadas na seguinte alternativa:
Alternativas
Q1834784 Noções de Informática

No software Impress da suíte 7.03.1 (x64), versão em português, para exibir uma apresentação de slides existem dois modos:


I. a partir do começo por meio do acionamento de uma tecla de função e

II. a partir do slide atual em edição por meio da execução de um atalho de teclado.


A tecla de função e o atalho de teclado são, respectivamente: 

Alternativas
Q1834783 Noções de Informática

A planilha da figura a seguir foi criada no software Calc da suíte 7.03.1 (x64), versão em português. Nela foram realizados os procedimentos descritos a seguir.


I. Em F9 foi inserida a expressão =SE(MOD(D7;3)=0;"AQUIDAUANA";"DOURADOS").

II. Em F11 foi inserida uma expressão para determinar o segundo maior número dentre todos nas células B7, C7, D7, E7 e F7.

III. Em F13 foi inserida a expressão =MÉDIA(B7;F7).


Imagem associada para resolução da questão


Nessas condições, o conteúdo mostrado em F9, a expressão inserida na célula F11 e o valor mostrado em F13 são, respectivamente:

Alternativas
Q1834782 Noções de Informática

Um funcionário da Guarda Civil Metropolitana lotado na Prefeitura de Campo Grande - MS digitou um texto no Word 2019 BR. No decorrer desta atividade, executou três procedimentos, descritos a seguir.


I. Acionou um ícone para inserir uma quebra de página, entre as páginas 1 e 2 do documento.

II. Inseriu a referência 2.png (143×35) no título do documento, por meio do uso de um recurso deste editor, que tem por função possibilitar a criação de artes gráficas pela inserção de toques artísticos como efeitos especiais.

III. Para finalizar, salvou o texto em um arquivo com um novo nome, pressionou uma tecla de função como um atalho, com o significado de “Salvar como”.


Nessas condições, o ícone, a denominação para o recurso utilizado, e a tecla de função são, respectivamente:

Alternativas
Q1834780 Noções de Informática
No que diz respeito ao hardware dos microcomputadores atuais, são utilizados dispositivos que operam exclusivamente na entrada de dados a serem processados. Dois exemplos desses dispositivos são: 
Alternativas
Q1834771 Raciocínio Lógico
Em um grupo de 54 guardas civis, 26 são casados, 32 são do sexo masculino e 15 são mulheres solteiras. O número de homens casados desse grupo é:
Alternativas
Q1834770 Raciocínio Lógico

Um candidato ao cargo de guarda civil metropolitano, em seu treinamento físico, planeja correr diariamente uma determinada distância. Atabela a seguir expõe a distância que esse candidato correrá nos oito primeiros dias do treinamento:


Imagem associada para resolução da questão


Analisando essa tabela, é possível perceber que existe um padrão que determina a distância percorrida a cada dia. Segundo esse padrão, a distância de 970 metros será corrida no dia: 

Alternativas
Q1834768 Português

TEXTO I


    Cheio de gargalhadas. Coisa de um ano atrás. Impossível não notar. Ele estava no jardim do clube, os antebraços fincados na grama bem tratada, e as pernas atléticas, eretas, apontando para o céu azul, sem nenhuma nuvem, “uma posição invertida de ioga”, conforme explicou quando se juntou a mim na piscina. “O sangue faz uma espécie de roto-rooter nos nossos vasos sanguíneos”, disse ele, entre dois breves mergulhos, “... bota fora um montão de coisas podres”.

     Meu trabalho era lidar com afiadas lanças de ódio e imensos volumes de ignorância. Se eu me virasse de cabeça para baixo, pensei, vomitaria arsenais nucleares e arame farpado.

    – Do que você está rindo? – perguntou ele.

    Eu não estava rindo. Minha fotofobia, aumentada pela falta de óculos de sol, me deixava com aquele simulacro de sorriso pregado no rosto.

    Ele se chamava Amir e vivia no meu mundo, era advogado como eu, mais velho que eu, divorciado, e agora eu descobria que éramos sócios do mesmo clube recreativo do bairro de Pinheiros.

    No fórum, muitas vezes eu assistira ao seu desempenho na acusação de criminosos anônimos, com uma oratória sólida, impactante. Notável.

    Ali na água, sem o terno nem os assassinos que destruía e apesar dos dentes que poderiam ser melhores, ele me pareceu ainda mais sedutor. Na verdade sob aquela luz radiante, o que eu via era um tipo bem insólito: promotor iogue, com tese de doutorado em Wittgenstein, e capacidade para plantar bananeira semelhante à de um acrobata de circo.

    Meia hora de conversa, e eu já me sentia à vontade.

    Depois de nadarmos, continuamos nosso papo, falamos sobre seus criminosos, e a filosofia que o interessava especialmente. Contei sobre minha tentativa de ler Investigações lógicas.

     – Desisti bem rápido – expliquei –, logo depois de topar com uma divagação sobre o que seria a representação de um não-gato sobre a mesa. Ou de um gato que esteve na mesa.

    – Isso deve ser Husserl – afirmou ele, rindo.

    Logo fomos envolvidos por uma atmosfera bem-humorada. Rir juntos é um afrodisíaco poderoso. Eu disse:

    – Fico pensando se essa sua paixão por esse tipo de filósofo não foi o que acabou enfiando a promotoria pública na sua vida. Você parece gostar de coisas complicadas.

     – Tenho que tomar cuidado com você – respondeu ele. – Mulher inteligente não é fácil.

    O que ele estava me dizendo, naquele momento, é que de forma geral as mulheres são burras. Mas claro que, sob o efeito da sedução e envenenada pelos meus próprios hormônios, não me dei conta disso. Pior: inverti os sinais, transformei o negativo em positivo. Ele tinha uma tática eficiente de se transformar em protagonista, que consistia em usar a própria língua como um martelo para botar abaixo tudo ao redor.

Patrícia Melo

(Adaptado de Mulheres empilhadas. São Paulo: LeYa, 2019.)

Um hiato está presente no seguinte verbo:
Alternativas
Q1834767 Português

TEXTO I


    Cheio de gargalhadas. Coisa de um ano atrás. Impossível não notar. Ele estava no jardim do clube, os antebraços fincados na grama bem tratada, e as pernas atléticas, eretas, apontando para o céu azul, sem nenhuma nuvem, “uma posição invertida de ioga”, conforme explicou quando se juntou a mim na piscina. “O sangue faz uma espécie de roto-rooter nos nossos vasos sanguíneos”, disse ele, entre dois breves mergulhos, “... bota fora um montão de coisas podres”.

     Meu trabalho era lidar com afiadas lanças de ódio e imensos volumes de ignorância. Se eu me virasse de cabeça para baixo, pensei, vomitaria arsenais nucleares e arame farpado.

    – Do que você está rindo? – perguntou ele.

    Eu não estava rindo. Minha fotofobia, aumentada pela falta de óculos de sol, me deixava com aquele simulacro de sorriso pregado no rosto.

    Ele se chamava Amir e vivia no meu mundo, era advogado como eu, mais velho que eu, divorciado, e agora eu descobria que éramos sócios do mesmo clube recreativo do bairro de Pinheiros.

    No fórum, muitas vezes eu assistira ao seu desempenho na acusação de criminosos anônimos, com uma oratória sólida, impactante. Notável.

    Ali na água, sem o terno nem os assassinos que destruía e apesar dos dentes que poderiam ser melhores, ele me pareceu ainda mais sedutor. Na verdade sob aquela luz radiante, o que eu via era um tipo bem insólito: promotor iogue, com tese de doutorado em Wittgenstein, e capacidade para plantar bananeira semelhante à de um acrobata de circo.

    Meia hora de conversa, e eu já me sentia à vontade.

    Depois de nadarmos, continuamos nosso papo, falamos sobre seus criminosos, e a filosofia que o interessava especialmente. Contei sobre minha tentativa de ler Investigações lógicas.

     – Desisti bem rápido – expliquei –, logo depois de topar com uma divagação sobre o que seria a representação de um não-gato sobre a mesa. Ou de um gato que esteve na mesa.

    – Isso deve ser Husserl – afirmou ele, rindo.

    Logo fomos envolvidos por uma atmosfera bem-humorada. Rir juntos é um afrodisíaco poderoso. Eu disse:

    – Fico pensando se essa sua paixão por esse tipo de filósofo não foi o que acabou enfiando a promotoria pública na sua vida. Você parece gostar de coisas complicadas.

     – Tenho que tomar cuidado com você – respondeu ele. – Mulher inteligente não é fácil.

    O que ele estava me dizendo, naquele momento, é que de forma geral as mulheres são burras. Mas claro que, sob o efeito da sedução e envenenada pelos meus próprios hormônios, não me dei conta disso. Pior: inverti os sinais, transformei o negativo em positivo. Ele tinha uma tática eficiente de se transformar em protagonista, que consistia em usar a própria língua como um martelo para botar abaixo tudo ao redor.

Patrícia Melo

(Adaptado de Mulheres empilhadas. São Paulo: LeYa, 2019.)

A palavra “mesmo” é considerada invariável em:
Alternativas
Q1834766 Português

TEXTO I


    Cheio de gargalhadas. Coisa de um ano atrás. Impossível não notar. Ele estava no jardim do clube, os antebraços fincados na grama bem tratada, e as pernas atléticas, eretas, apontando para o céu azul, sem nenhuma nuvem, “uma posição invertida de ioga”, conforme explicou quando se juntou a mim na piscina. “O sangue faz uma espécie de roto-rooter nos nossos vasos sanguíneos”, disse ele, entre dois breves mergulhos, “... bota fora um montão de coisas podres”.

     Meu trabalho era lidar com afiadas lanças de ódio e imensos volumes de ignorância. Se eu me virasse de cabeça para baixo, pensei, vomitaria arsenais nucleares e arame farpado.

    – Do que você está rindo? – perguntou ele.

    Eu não estava rindo. Minha fotofobia, aumentada pela falta de óculos de sol, me deixava com aquele simulacro de sorriso pregado no rosto.

    Ele se chamava Amir e vivia no meu mundo, era advogado como eu, mais velho que eu, divorciado, e agora eu descobria que éramos sócios do mesmo clube recreativo do bairro de Pinheiros.

    No fórum, muitas vezes eu assistira ao seu desempenho na acusação de criminosos anônimos, com uma oratória sólida, impactante. Notável.

    Ali na água, sem o terno nem os assassinos que destruía e apesar dos dentes que poderiam ser melhores, ele me pareceu ainda mais sedutor. Na verdade sob aquela luz radiante, o que eu via era um tipo bem insólito: promotor iogue, com tese de doutorado em Wittgenstein, e capacidade para plantar bananeira semelhante à de um acrobata de circo.

    Meia hora de conversa, e eu já me sentia à vontade.

    Depois de nadarmos, continuamos nosso papo, falamos sobre seus criminosos, e a filosofia que o interessava especialmente. Contei sobre minha tentativa de ler Investigações lógicas.

     – Desisti bem rápido – expliquei –, logo depois de topar com uma divagação sobre o que seria a representação de um não-gato sobre a mesa. Ou de um gato que esteve na mesa.

    – Isso deve ser Husserl – afirmou ele, rindo.

    Logo fomos envolvidos por uma atmosfera bem-humorada. Rir juntos é um afrodisíaco poderoso. Eu disse:

    – Fico pensando se essa sua paixão por esse tipo de filósofo não foi o que acabou enfiando a promotoria pública na sua vida. Você parece gostar de coisas complicadas.

     – Tenho que tomar cuidado com você – respondeu ele. – Mulher inteligente não é fácil.

    O que ele estava me dizendo, naquele momento, é que de forma geral as mulheres são burras. Mas claro que, sob o efeito da sedução e envenenada pelos meus próprios hormônios, não me dei conta disso. Pior: inverti os sinais, transformei o negativo em positivo. Ele tinha uma tática eficiente de se transformar em protagonista, que consistia em usar a própria língua como um martelo para botar abaixo tudo ao redor.

Patrícia Melo

(Adaptado de Mulheres empilhadas. São Paulo: LeYa, 2019.)

“Se eu me virasse de cabeça para baixo, pensei, vomitaria arsenais nucleares e arame farpado” (2º parágrafo). A primeira oração do período em destaque tem o valor de:
Alternativas
Q1834765 Português

TEXTO I


    Cheio de gargalhadas. Coisa de um ano atrás. Impossível não notar. Ele estava no jardim do clube, os antebraços fincados na grama bem tratada, e as pernas atléticas, eretas, apontando para o céu azul, sem nenhuma nuvem, “uma posição invertida de ioga”, conforme explicou quando se juntou a mim na piscina. “O sangue faz uma espécie de roto-rooter nos nossos vasos sanguíneos”, disse ele, entre dois breves mergulhos, “... bota fora um montão de coisas podres”.

     Meu trabalho era lidar com afiadas lanças de ódio e imensos volumes de ignorância. Se eu me virasse de cabeça para baixo, pensei, vomitaria arsenais nucleares e arame farpado.

    – Do que você está rindo? – perguntou ele.

    Eu não estava rindo. Minha fotofobia, aumentada pela falta de óculos de sol, me deixava com aquele simulacro de sorriso pregado no rosto.

    Ele se chamava Amir e vivia no meu mundo, era advogado como eu, mais velho que eu, divorciado, e agora eu descobria que éramos sócios do mesmo clube recreativo do bairro de Pinheiros.

    No fórum, muitas vezes eu assistira ao seu desempenho na acusação de criminosos anônimos, com uma oratória sólida, impactante. Notável.

    Ali na água, sem o terno nem os assassinos que destruía e apesar dos dentes que poderiam ser melhores, ele me pareceu ainda mais sedutor. Na verdade sob aquela luz radiante, o que eu via era um tipo bem insólito: promotor iogue, com tese de doutorado em Wittgenstein, e capacidade para plantar bananeira semelhante à de um acrobata de circo.

    Meia hora de conversa, e eu já me sentia à vontade.

    Depois de nadarmos, continuamos nosso papo, falamos sobre seus criminosos, e a filosofia que o interessava especialmente. Contei sobre minha tentativa de ler Investigações lógicas.

     – Desisti bem rápido – expliquei –, logo depois de topar com uma divagação sobre o que seria a representação de um não-gato sobre a mesa. Ou de um gato que esteve na mesa.

    – Isso deve ser Husserl – afirmou ele, rindo.

    Logo fomos envolvidos por uma atmosfera bem-humorada. Rir juntos é um afrodisíaco poderoso. Eu disse:

    – Fico pensando se essa sua paixão por esse tipo de filósofo não foi o que acabou enfiando a promotoria pública na sua vida. Você parece gostar de coisas complicadas.

     – Tenho que tomar cuidado com você – respondeu ele. – Mulher inteligente não é fácil.

    O que ele estava me dizendo, naquele momento, é que de forma geral as mulheres são burras. Mas claro que, sob o efeito da sedução e envenenada pelos meus próprios hormônios, não me dei conta disso. Pior: inverti os sinais, transformei o negativo em positivo. Ele tinha uma tática eficiente de se transformar em protagonista, que consistia em usar a própria língua como um martelo para botar abaixo tudo ao redor.

Patrícia Melo

(Adaptado de Mulheres empilhadas. São Paulo: LeYa, 2019.)

“o que eu via era um tipo bem insólito: promotor iogue, com tese de doutorado em Wittgenstein, e capacidade para plantar bananeira semelhante à de um acrobata de circo” (7º parágrafo). O emprego dos dois-pontos introduz expressão com o propósito de: 
Alternativas
Q1834761 Português

TEXTO I


    Cheio de gargalhadas. Coisa de um ano atrás. Impossível não notar. Ele estava no jardim do clube, os antebraços fincados na grama bem tratada, e as pernas atléticas, eretas, apontando para o céu azul, sem nenhuma nuvem, “uma posição invertida de ioga”, conforme explicou quando se juntou a mim na piscina. “O sangue faz uma espécie de roto-rooter nos nossos vasos sanguíneos”, disse ele, entre dois breves mergulhos, “... bota fora um montão de coisas podres”.

     Meu trabalho era lidar com afiadas lanças de ódio e imensos volumes de ignorância. Se eu me virasse de cabeça para baixo, pensei, vomitaria arsenais nucleares e arame farpado.

    – Do que você está rindo? – perguntou ele.

    Eu não estava rindo. Minha fotofobia, aumentada pela falta de óculos de sol, me deixava com aquele simulacro de sorriso pregado no rosto.

    Ele se chamava Amir e vivia no meu mundo, era advogado como eu, mais velho que eu, divorciado, e agora eu descobria que éramos sócios do mesmo clube recreativo do bairro de Pinheiros.

    No fórum, muitas vezes eu assistira ao seu desempenho na acusação de criminosos anônimos, com uma oratória sólida, impactante. Notável.

    Ali na água, sem o terno nem os assassinos que destruía e apesar dos dentes que poderiam ser melhores, ele me pareceu ainda mais sedutor. Na verdade sob aquela luz radiante, o que eu via era um tipo bem insólito: promotor iogue, com tese de doutorado em Wittgenstein, e capacidade para plantar bananeira semelhante à de um acrobata de circo.

    Meia hora de conversa, e eu já me sentia à vontade.

    Depois de nadarmos, continuamos nosso papo, falamos sobre seus criminosos, e a filosofia que o interessava especialmente. Contei sobre minha tentativa de ler Investigações lógicas.

     – Desisti bem rápido – expliquei –, logo depois de topar com uma divagação sobre o que seria a representação de um não-gato sobre a mesa. Ou de um gato que esteve na mesa.

    – Isso deve ser Husserl – afirmou ele, rindo.

    Logo fomos envolvidos por uma atmosfera bem-humorada. Rir juntos é um afrodisíaco poderoso. Eu disse:

    – Fico pensando se essa sua paixão por esse tipo de filósofo não foi o que acabou enfiando a promotoria pública na sua vida. Você parece gostar de coisas complicadas.

     – Tenho que tomar cuidado com você – respondeu ele. – Mulher inteligente não é fácil.

    O que ele estava me dizendo, naquele momento, é que de forma geral as mulheres são burras. Mas claro que, sob o efeito da sedução e envenenada pelos meus próprios hormônios, não me dei conta disso. Pior: inverti os sinais, transformei o negativo em positivo. Ele tinha uma tática eficiente de se transformar em protagonista, que consistia em usar a própria língua como um martelo para botar abaixo tudo ao redor.

Patrícia Melo

(Adaptado de Mulheres empilhadas. São Paulo: LeYa, 2019.)

“Mas claro que, sob o efeito da sedução e envenenada pelos meus próprios hormônios, não me dei conta disso” (15º parágrafo). A expressão entre vírgula assume, na frase, o valor de:
Alternativas
Q1830664 Legislação de Trânsito
A sinalização de trânsito A13-B adverte o condutor do veículo para a existência de
Alternativas
Q1830663 Legislação de Trânsito
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro – CTB –, o veículo será identificado externamente por meio de placas dianteira e traseira, sendo esta lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN. É correto afirmar que
Alternativas
Q1830662 Legislação de Trânsito
No caso em que, sem permissão da autoridade de trânsito, uma via foi fechada para um evento organizado de exibição e demonstração de perícia em manobra de veículo, é correto afirmar que 
Alternativas
Q1830661 Legislação de Trânsito
Sobre a condução de moto-frete, prevista no Código de Trânsito Brasileiro – CTB –, considere as afirmações a seguir. I. É permitido o transporte do gás de cozinha e de galões contendo água mineral, desde que com o auxílio de sidecar. II. É proibido o transporte de combustíveis, produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões nos veículos, sem exceções. ; III. É excluída a competência municipal ou estadual de aplicar as exigências previstas em seus regulamentos para as atividades de moto-frete. Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q1830660 Legislação de Trânsito
Um dos requisitos exigidos para conduzir veículo de transporte de produto perigoso é
Alternativas
Respostas
2961: C
2962: B
2963: C
2964: A
2965: D
2966: A
2967: B
2968: C
2969: D
2970: C
2971: B
2972: C
2973: A
2974: A
2975: B
2976: B
2977: A
2978: D
2979: A
2980: C