Questões de Concurso Comentadas para agente de organização escolar

Foram encontradas 76 questões

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Q1811830 Conhecimentos Gerais
A Caixa Econômica Federal informou que 56,3 milhões dos 96 milhões de trabalhadores fizeram os saques imediatos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 500,00. Foram pagos R$ 24,7 bilhões do total de R$ 40 bilhões liberados. Isto é 59% dos trabalhadores sacaram 62% dos recursos. (Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/01/02/ saques-do-fgts-de-ate-r-500-foram-feitos-59percent-dostrabalhadores.ghtml.)
Em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, está INCORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q1811829 Conhecimentos Gerais
Ao abordar o tema da cultura brasileira e permitir que aspectos relacionados à história e à identidade ganhem relevo, é importante se atentar para algumas questões. O que denominamos “cultura brasileira” é um amálgama, uma trama de fios os mais diversos, cuja dinâmica é tanto mais rica quanto menos escondamos suas variações, suas contradições, suas linhas de força divergentes. (Disponível em: https://www.sescsp.org.br/. Adaptado.)
Em relação à identidade cultural brasileira, analise as afirmativas a seguir. I. É a consequência da miscigenação de diversos grupos étnicos. II. Os povos fundamentais que constituíram a cultura brasileira foram os portugueses, os africanos e os índios. III. A identidade cultural é o conjunto de características que o indivíduo herda ou aprende em seu convívio social, com sua família e os demais indivíduos que fazem parte do seu dia a dia. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q1811827 Conhecimentos Gerais
O químico sueco Alfred Bernhard Nobel (1833-1896), que ficou milionário com a invenção da dinamite, pediu em testamento que a renda de sua fortuna fosse usada para premiar ‘aqueles que, no ano anterior, tivessem conferido maior benefício à humanidade’. (Disponível em: Museu Nobel (www.nobel.se); ‘The Nobel Prize: The First 100 Years’, de A.W. Levinovitz e N. Ringertz.)
Vencedor do 100º Nobel da Paz contribuiu, decisivamente, para colocar fim ao conflito de 20 anos do seu país com a Eritreia, no leste da África. Tal fato se refere ao:
Alternativas
Q1811822 Matemática
Seja uma progressão aritmética crescente, cuja soma dos três primeiros termos é igual a 15. Considerando que a diferença entre o terceiro termo e o primeiro termo é igual a 2, pode-se afirmar que o seu primeiro termo vale:
Alternativas
Q1811821 Português

Epidemia homicida


    Os últimos números de violência contra a mulher deixam claro que a sociedade brasileira sofre de uma séria enfermidade. Há algo muito errado acontecendo com os homens, e atos sexistas, em que eles se impõem pela força, estão sendo cometidos em proporções alarmantes. Uma epidemia de agressões e de assassinatos passionais acomete o país. Dados do Mapa da Desigualdade Social 2019 divulgados terça-feira 5, pela Rede Nossa São Paulo, uma ONG que acolhe vítimas, mostram que os casos de feminicídio na capital paulista aumentaram 167% no ano passado. [...]
    “A maior parte dos casos de feminicídio ocorre depois da ruptura de um relacionamento, quando a mulher termina uma relação abusiva. Os homens não aceitam a nova situação e matam”, diz a psicóloga Vanessa Molina, porta- -voz da Associação Fala Mulher, que oferece assistência e proteção para vítimas de violência doméstica e atendeu oito mil mulheres em 2018. “Os abusos começam antes da violência física, com manifestações de ciúmes, xingamentos e com o afastamento da mulher de familiares e amigos. É como se o homem achasse que a mulher pertence a ele, que não se conforma com a perda do controle sobre sua ‘posse’”. Para Vanessa há uma necessidade urgente de mudar a cultura machista que está por trás dos crimes de ódio, que acontecem em famílias de todas as classes sociais e, frequentemente, são cometidos dentro de casa, no lugar em que a mulher deveria se sentir mais segura. [...]
    Apesar do endurecimento das leis que penalizam esse tipo de violência, a epidemia de crimes passionais não arrefece. A Lei Maria da Penha, que estabelece cinco formas de agressão machista (física, psicológica, moral, patrimonial e sexual) e a Lei do Feminicídio, que caracterizou o homicídio de gênero, deram proteção legal para as mulheres, aumentaram o rigor da pena para agressores e assassinos, mas não inibiram os atos extremos.
    Na semana passada, em mais uma demonstração de que a sociedade tenta reagir à doença social, o Senado aprovou em primeiro e segundo turno Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que modifica o inciso 42 do artigo 5º da Constituição e torna inafiançável e imprescritível o crime de feminicídio. A PEC segue agora para a Câmara e tornará a cadeia inevitável para os assassinos de mulheres. O que se vê, porém, é que o feminicida, na maioria dos casos, não está preocupado com as consequências de seu ato. Age enlouquecidamente e acha que está com a razão. O ódio e o desejo de vingança são maiores do que o medo da pena. Ele mata a mulher no meio da rua ou em lugares públicos e depois foge ou se suicida. No fim de semana, quando as famílias se reúnem, há uma incidência maior desses crimes. [...]
    É preciso reeducar a sociedade, é um processo evolutivo, afirma Larissa Schmillevitch, gerente do Mapa do Acolhimento, ONG que cuida de mulheres ameaçadas e agredidas. “Outra questão é achar que a violência contra a mulher é algo privado em que ninguém se mete. A sociedade precisa entender que se trata de algo público, que pode ser evitado.” O Mapa do Acolhimento é uma rede de solidariedade coordenada pela ONG Nossas, um laboratório de ativismo feminista. Para Larissa, o aumento das denúncias tem relação direta com o crescimento da violência, e também com o fato das mulheres terem mais acesso às informações e estarem menos caladas e conseguindo identificar com clareza as situações abusivas de seu relacionamento. Isso permite que se tomem medidas para impedir atitudes violentas de maridos e namorados transtornados.
    A medida principal que as ativistas dos direitos da mulher defendem para conter a onda de feminicídios é a prevenção. Segundo ela, esse crime pode ser inibido com uma atuação assistencial no início do ciclo da violência, quando começam os abusos. Mas mulheres que denunciam seus algozes precocemente se expõem a um risco maior e necessitam de proteção. “A lei é muito boa, mas precisa ser aplicada de forma adequada”, afirma Larissa. “A gente enfrenta problemas nas delegacias da mulher por falta de profissionais qualificados e percebe um sucateamento nos serviços públicos de atendimento”.

(VILARDAGA, Vicente; OLIVEIRA, Caroline. Epidemia homicida. Texto adaptado. Disponível em: https://istoe.com.br/epidemia-homicida/. Acesso em: 20/01/2020.)

Ao longo do texto, existem alguns nomes que necessitam de um termo que lhe complete o sentido. A palavra destacada refere-se a um complemento nominal em:
Alternativas
Respostas
26: D
27: A
28: D
29: C
30: C