Questões de Concurso
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I. A regulamentação das relações de trabalho. II. A intensificação da substituição do trabalho vivo pelo trabalho morto. III. O aumento exponencial do exército industrial de reserva. IV. A precarização do mundo do trabalho.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
Para Guerra (2013), o processo formativo profissional vai além da transmissão de conhecimento, da apreensão das teorias sociais, pois incorpora saberes interventivos, procedimentais e valores. Sobre a temática, assinale a alternativa correta.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
I. Os conflitos urbanos revelam que o acesso à moradia aos que necessitam de um local para viver fica cada vez mais fácil, devido as políticas de habitação nacional.
II. A tomada de consciência dos/as trabalhadores/as em relação aos problemas urbanos é um elemento importante para impulsionar lutas pelo direito à cidade e para a materialização de ações dos movimentos sociais que poderão se chocar com as estruturas para a sua transformação.
III. Em um contexto de democracia burguesa, em que o Estado representa os interesses capitalistas e viola os direitos da maioria da população para garantir a dominação do capital, pode-se afirmar que não há Constituição Federal, Estatuto da Cidade e programas sociais que consigam empalmar um processo de acesso universal ao direito de moradia.
IV. A intensificação da situação de desemprego desencadeada por essa crise coloca muitos trabalhadores endividados a interromper o pagamento dos imóveis, passando então da condição da chamada “insegurança da posse” para a condição de “sem teto”.
Quais estão corretas?
A flecha da memória
A leitura da trajetória do Ypiranga dos Guaranys nos traz ao momento em que vivemos hoje. Os Guarani costumam usar a metáfora do arco e flecha da memória para retomar o controle de seu destino: “Agora, no tempo presente, é preciso recuar a corda do arco ao passado, para de lá impulsionar a flecha ao futuro”. Num certo sentido, a biografia do primeiro índio universitário no Brasil é uma flecha para o futuro, que abre o debate sobre a participação indígena na construção da nação brasileira. O que Joênia Wapixana e Eloy Amado Terena diriam hoje ao José dos Guaranys? Num evento na UFF, há alguns anos, Taily Terena perguntou a Davi Yanomami o que ele diria aos universitários indígenas que vieram estudar nas cidades. – Eu perguntaria: a tua comunidade te autorizou a fazer o curso? É um projeto individual ou coletivo? – respondeu Davi, que avaliou a escola dos Napé (os brancos) como muito boa, capaz de ajudar os indígenas a apreender o mundo do branco, como aconteceu com Joênia Wapixana e Eloy Terena. Mas Davi acrescentou o mesmo tipo de exigência da CAPES e do CNPq aos seus bolsistas que vão estudar no exterior: – A comunidade espera que quem se formou advogado, médico, dentista, professor, volte para ajudar. Mas têm alguns que não voltam. A minhoca come a alma dessas pessoas que se vendem. É assim que funciona o mundo dos brancos. Tem que ter cuidado com aquelas pessoas que querem usar a escola para enganar a gente.
A minhoca comeu a alma do índio José Guaranys? Trecho extraído do jornal TAQUIPRATI por José Ribamar Bessa Freire. 26 de Março de 2023.
A respeito das políticas afirmativas e inclusivas em cultura, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo.
( ) As políticas afirmativas e inclusivas em cultura visam promover uma reparação histórica e cultural a sujeitos, coletivos, grupos sociais e povos que sofreram e ainda sofrem violências decorrentes do racismo, da discriminação e das desigualdades sociais.
( ) Os povos indígenas e as populações negra e quilombola compõem uma parcela importante dos sujeitos e coletivos incluídos nas políticas afirmativas no Brasil e vêm atuando ativamente na luta contra a desigualdade e a discriminação cultural, racial e econômica.
( ) As ações afirmativas e inclusivas são baseadas exclusivamente nas concessões de cotas para negros e quilombolas para promover maior igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.
( ) Os museus de arqueologia e etnologia brasileiros não atuam diretamente com políticas de ações afirmativas, já que não estão inseridos no sistema de cotas destinados aos departamentos de ensino.
“Diferenciar grupos humanos ou pessoas por atributos classificatórios que permitam separar o ‘eu’ do ‘outro’ e o ‘nós’ do ‘eles’ é constitutivo das culturas humanas, permitindo a construção das identidades culturais. A história ocidental poderia ser narrada da ótica da diferenciação de povos, de segmentos sociais, de grupos religiosos, de pessoas. Como a identidade e a diferença não são dados da natureza, mas criações do mundo cultural e social, usamos, muitas vezes, marcadores para __________ grupos sociais – sexo, idade, cor da pele, língua, configuração do corpo, entre outros – que são, também, construções sociais e históricas. Portanto, não sendo um dado da __________ e não sendo uma palavra nova, o termo [diversidade] carrega uma polissemia que permite sentidos, valências, usos e propostas políticas variadas. Ou seja, a polissemia não é neutra: aos sentidos se associam posições que tanto valorizam quanto desqualificam o enfoque da diferença humana, nacional, racial, sexual, cultural, etária, física”. (ROSEMBERG, 2014, p. 747).
ROSEMBERG, Fúlvia. Educação infantil e relações raciais: a tensão entre igualdade e diversidade. Cadernos de Pesquisa. [online]. 2014, v. 44, n.153, p.742-759. ISSN 0100-1574. https://doi.org/10.1590/198053142856.