Questões de Concurso
Para fepam - rs
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A mãe de Matheus saiu de casa e pediu para que ele lavasse todos os talheres da pia enquanto ela estivesse fora. Porém, ao invés de lavar todos os talheres de uma só vez, Matheus decidiu assistir ao seu programa de TV favorito e, durante os intervalos comerciais, iria lavar parte dos talheres. Durante o primeiro intervalo, Matheus lavou 1/4 dos talheres mais uma unidade. No segundo intervalo, lavou 1/5 dos talheres restantes mais uma unidade e, no terceiro intervalo, lavou 1/3 dos talheres restantes mais uma unidade. Ao chegar em casa, a mãe de Matheus ficou muito irritada e brigou com ele, pois ainda restavam na pia 9 talheres. De acordo com essas informações, pode-se concluir que o máximo de talheres que Matheus lavou em um dos intervalos foi:
● Sempre que chove ela assa biscoitos de gengibre; ● Ela só prepara chá gelado quando volta da academia.
Certo dia, Rafael saiu mais cedo do trabalho informando aos colegas que sua esposa havia ligado para dizer que teriam chá gelado com biscoitos de gengibre para o café da tarde. Ao revelar essa informação, dois colegas de trabalho fizeram as seguintes observações:
• André: Hoje a esposa de Rafael foi à academia. • Bernardo: Está chovendo onde Rafael mora.
Com base nessas observações pode-se concluir, com certeza, que:
Observe a imagem a seguir:
As figuras geométricas entre os algarismos devem ser substituídas por sinais que representem as operações matemáticas
básicas (soma, subtração, multiplicação e divisão), a fim de
montar uma expressão matemática sem que haja mudança
da posição dos números. Como as figuras não se repetem, as
operações também não devem se repetir. Neste caso, o maior
resultado possível para essa expressão matemática será:
Observando a sequência podemos identificar duas formas geométricas, um círculo e uma estrela, que se movem em relação aos pentágonos.
Analisando a sequência e o seu padrão de posições, é possível
concluir que a próxima posição em que a estrela e o círculo se
encontrarão novamente está representada conforme a figura
seguinte:
Palavras inventadas
Se fosse no tempo do professor Castro Lopes e se dependesse de sua vontade, lobismo e lobista jamais teriam licença de entrar na nossa língua. E muito menos no dicionário. Castro Lopes combatia sem trégua os partidários dos barbarismos. Em particular os galiciparlas recorriam ao francês, língua da moda. Caricaturado na peça O carioca, em 1886, o professor morreu em 1901.
História antiga, do tempo em que Adão jogava pião. Mas Castro Lopes testemunhou a chegada do automóvel ao Brasil. Com a novidade, veio a palavra chauffeur. O professor trepou nas tamancas e parou o trânsito, o que na época era fácil. Abaixo o galicismo! Patriota que nem um Policarpo Quaresma avant lalettre, atirou-se à luta.
Hoje, chauffeur virou chofer. Todo mundo já esqueceu que vem de chauffer, esquentar. E também se diz motorista, brasileirismo que se deve a Medeiros e Albuquerque. Mas o professor Castro Lopes deu tratos à bola e criou a palavra cinesíforo, a partir do grego. Não pegou, mas ficou no ar, envolto na aura de pilhéria que até hoje cerca o nome do seu criador. Melhor sorte teve com outros neologismos também saídos da caturrice de seu bestunto. Menu por exemplo, virou cardápio.
Em Portugal e em parte aqui também, se diz lista. Mas cardápio fez carreira. Já convescote, para substituir pic-nic, depois aportuguesado em piquenique, é um preciosismo que traz uma nota galhofeira. Cyro dos Anjos o emprega no Abdias com intenção humorística. Mas o fato é que o professor Castro Lopes entrou no dicionário e no dia a dia da conversa. É o obscuro herói do vitorioso cardápio. Hoje, se se metesse a combater os angliciparlas, acabaria louco.
Outro inventor de palavras foi o professor Ramiz Galvão. Quando foi construído o edifício do Cais da Lapa, o governo entendeu que devia lhe dar um nome nobre. Sede de instituições culturais, até da Academia, Cais da Lapa soava mal. O governo apelou para o professor. Ele veio com uma lista de palavras rebarbativas. Vejam só: polilógio; logotério; sinergatério; polimátio; panetário; logossinédrio; e, quejandos. Todos com adequado sentido etimológico a partir do grego. Afinal, o nome que pegou foi Silogeu. Uma gracinha, não? Ali onde é hoje o Instituto Histórico, o prédio foi há alguns anos demolido. Mas a palavra sobrevive.
(RESENDE, Otto Lara. Palavras inventadas. Disponível em: https://
cronicabrasileira.org.br/cronicas/6778/palavras-inventadas. Acesso
em: 05/03/2023. Adaptado.)
Palavras inventadas
Se fosse no tempo do professor Castro Lopes e se dependesse de sua vontade, lobismo e lobista jamais teriam licença de entrar na nossa língua. E muito menos no dicionário. Castro Lopes combatia sem trégua os partidários dos barbarismos. Em particular os galiciparlas recorriam ao francês, língua da moda. Caricaturado na peça O carioca, em 1886, o professor morreu em 1901.
História antiga, do tempo em que Adão jogava pião. Mas Castro Lopes testemunhou a chegada do automóvel ao Brasil. Com a novidade, veio a palavra chauffeur. O professor trepou nas tamancas e parou o trânsito, o que na época era fácil. Abaixo o galicismo! Patriota que nem um Policarpo Quaresma avant lalettre, atirou-se à luta.
Hoje, chauffeur virou chofer. Todo mundo já esqueceu que vem de chauffer, esquentar. E também se diz motorista, brasileirismo que se deve a Medeiros e Albuquerque. Mas o professor Castro Lopes deu tratos à bola e criou a palavra cinesíforo, a partir do grego. Não pegou, mas ficou no ar, envolto na aura de pilhéria que até hoje cerca o nome do seu criador. Melhor sorte teve com outros neologismos também saídos da caturrice de seu bestunto. Menu por exemplo, virou cardápio.
Em Portugal e em parte aqui também, se diz lista. Mas cardápio fez carreira. Já convescote, para substituir pic-nic, depois aportuguesado em piquenique, é um preciosismo que traz uma nota galhofeira. Cyro dos Anjos o emprega no Abdias com intenção humorística. Mas o fato é que o professor Castro Lopes entrou no dicionário e no dia a dia da conversa. É o obscuro herói do vitorioso cardápio. Hoje, se se metesse a combater os angliciparlas, acabaria louco.
Outro inventor de palavras foi o professor Ramiz Galvão. Quando foi construído o edifício do Cais da Lapa, o governo entendeu que devia lhe dar um nome nobre. Sede de instituições culturais, até da Academia, Cais da Lapa soava mal. O governo apelou para o professor. Ele veio com uma lista de palavras rebarbativas. Vejam só: polilógio; logotério; sinergatério; polimátio; panetário; logossinédrio; e, quejandos. Todos com adequado sentido etimológico a partir do grego. Afinal, o nome que pegou foi Silogeu. Uma gracinha, não? Ali onde é hoje o Instituto Histórico, o prédio foi há alguns anos demolido. Mas a palavra sobrevive.
(RESENDE, Otto Lara. Palavras inventadas. Disponível em: https://
cronicabrasileira.org.br/cronicas/6778/palavras-inventadas. Acesso
em: 05/03/2023. Adaptado.)